quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Os profissionais precisam saber quando dizer não

No mercado atual, acelerado e repleto de modismos, nem sempre é fácil negar. Mas, é preciso postura firme, centrada e com credibilidade.

Atraídas pelo canto da sereia de sucesso instantâneo, organizações de todos os tipos têm aderido em massa ao fascinante e ardiloso mundo virtual. 
O despreparo aliado às peculiaridades do digimundo torna a empreitada muito arriscada. Com isso, os profissionais de comunicação se deparam com um dos mais difíceis desafios da carreira: dizer “não”. 
No caso, aos seus empregadores, em relação a tornar-se uma empresa 2.0.

A adesão às mídias sociais por modismo tem sido o combustível atiçador de graves problemas e deixado os profissionais de comunicação numa situação muito delicada. 
Pressionados pelos empregadores, muitos estão tendo que, de uma hora para outra, assumir os desafios de gerir uma complexa rede de comunicação por meio das mídias sociais. O pior: em muitos casos, sem a mínima estrutura para isso.

Uma das conclusões mais espantosas de um levantamento sobre mídias sociais nas empresas foi que 35% das organizações afirmaram utilizar as mídias sociais devido à repercussão dada pela imprensa ao assunto.

O levantamento nacional feito pela consultoria Deloitte “Mídias Sociais nas Empresas” no segundo semestre de 2010, com organizações de vários portes apontou que 70% das empresas estão nas mídias sociais, porém os números hoje devem ser bem maiores.

Outro ponto preocupante da pesquisa foi: o marketing e a divulgação de produtos representam 83% das iniciativas em mídias sociais. Isso significa que as empresas continuam equivocadas ao achar que atuar nas mídias sociais é praticar uma comunicação de mão única. 
Os especialistas na área afirmam, mídias sociais não são somente canais de publicações de mensagens promocionais. A essência para o sucesso delas está na interatividade de qualidade.

Esses erros, aliados à ansiedade e ao despreparo, fazem muitas empresas se lançar nesse meio sem qualquer tipo de planejamento. O jornalista e editor do Blog Mídia8!, Cleyton Torres, alerta: “muito pior do que não estar visível para centenas de milhares de possíveis clientes é estar extremamente exposto a essas centenas de milhares de pessoas de forma errônea e negativa”.

Sobre essa situação, ele faz uma analogia com a história daquele rapaz, não muito popular, que tenta realizar uma festa em sua casa e ninguém vai. Isso apenas reforça como ele é impopular, gera um desconforto extremamente desnecessário. 
Cleyton acrescenta que a opção de estar presente ou não nas redes sociais não cabe mais às empresas, pois elas já estão, seja de forma planejada ou na forma de comentários negativos, feitos por clientes insatisfeitos. A grande diferença se dá justamente no modo como ela adentrará no digimundo com – planejamento ou amadoristicamente.

Nesse panorama, os assessores de comunicação veem-se numa encruzilhada: aceitar a empreitada, mesmo sem as mínimas condições, arcando sozinhos com a responsabilidade, caso a iniciativa fracasso ou dizer ‘não’ e assumir as consequências pela negativa. Quem já sentiu na pele tal situação sabe muito bem, a segunda opção é a mais difícil.

Eu já passei por algo assim e os resultados foram nada bons. Durante consultoria para uma entidade ligada a um órgão do Governo Federal, em 2008, avaliei que não tínhamos sequer a estrutura para manter um blog. 
Entretanto, um dos secretários, entusiasta das mídias sociais, mas sem a mínima noção das dificuldades de geri-las, insistia em estar presente no Twitter, participar do Facebook, ter canal no Youtube e produzir um boletim virtual, além de editar um site, já existente, que não atendia aos preceitos básicos para sequer estar no ar.

Minha postura foi: dada a falta de recursos, deveríamos centrar todos os esforços na reformulação e consolidação do site, deixando de lado as outras atividades. Valia mais ter um único canal de comunicação eficiente a ter vários deficientes. 
Essa ideia foi voto vencido e os resultados, no geral, foram muito ruins, sobretudo, com o Twitter – uma mídia de dedicação quase exclusiva, dada sua característica de intensa interatividade. No final das contas, fui responsabilizado pelo fracasso.

Os especialistas em recursos humanos explicam que é preciso coragem para falar “não”, especialmente em ambientes corporativos, onde as relações são frágeis e complexas. Segundo o presidente da Arbache Consultoria, Fernando Arbache, dizer “sim” é mais seguro e menos constrangedor, porém há um ônus nisso. Ao dizer sim, é possível que o profissional não entregue o prometido e torne a situação mais desconfortável ainda e, pior, perca credibilidade.

Arbache explica: a cultura de dizer sim é algo inerente ao brasileiro, pois as pessoas entendem um não como uma ação pessoal e não profissional. No mundo corporativo em outros países, dizer não estabelece um laço de confiança maior, pois mostra que a pessoa é séria e responsável. No Brasil julga-se o “não” como algo pessoal, direcionado.

Nas situações de pressão, os especialistas ensinam que o “não” deve ser usado sem parcimônia. Arbache reconhece que a relação de forças entre chefes e funcionários é desigual. Entretanto, o funcionário deve se preservar. E a melhor maneira é ir aos escalões superiores, dar ciência sobre a execução de tal demanda, mas deixar claro que a possibilidade de sucesso será baixa. 
Ele acrescenta que nesses casos existe a probabilidade de demissão. Por outro lado, se a demanda fracassar o funcionário pode ser igualmente demitido. A escolha aí é pessoal, ou seja, correr risco de ser demitido por ser honesto ou por ser incompetente

Fernando Arbache também esclarece: dizer não é algo difícil, porém ao praticar isso, o profissional passa a ser visto de forma mais confiável e todos saberão que aquela negativa tem foco profissional. 
O aprendizado é complexo, pois ao iniciar este procedimento, o indivíduo quebrará a expectativa de muitas pessoas, possibilitando que muitos se afastem de quem negou em um primeiro momento. Em um segundo momento as pessoas voltam a se aproximar, pois sabem que o “sim” daquele profissional é algo real e isso o torna confiável.

Por fim, os especialistas afirmam que a melhor maneira de lidar com dirigentes aventureiros e dispostos a encarar o complicado mundo das mídias sociais sem planejamento e preparo é agir de modo transparente e ter sempre a coragem de dizer “não”.

Fonte: [Webinsider]

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Muppets e Queen embalam comercial do Google+


Imbuído de sentimentalismo, o Google+ tem espalhado na internet um comercial simpático para atrair seguidores.

O site escalou os Muppets como atores e apresenta o filme de um minuto ao som de "Under Pressure", do Queen.

A ideia central é divulgar o "Hangouts", ferramenta que permite ao usuário juntar até nove pessoas numa espécie de vídeoconferência.


Fonte: www.adnews.com.br

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Por que deletamos amigos das redes sociais?



 
 
Basta surgir uma nova rede social para as pessoas começarem a adicionar contatos aos montes: no começo os amigos mais próximos, depois a família, os colegas de trabalho, os amigos de amigos, aquele cara que você meio que acha que estudou contigo na terceira série…

O resultado é que os usuários do Facebook têm 130 contatos, em média. Um monte de gente possui centenas a mais. Mas acontece que, com frequentes mudanças no Facebook, as atualizações dos amigos ganharam mais evidência. E não sei quanto a vocês, leitores, mas a gente aqui do blog se depara de vez em quando com umas coisas desagradáveis em nossa página.

Quero fazer uma pausa na entrevista que estou transcrevendo, abro o Facebook e PAM, lá está a foto de uma pessoa morta em um acidente de carro. A Letícia decide procurar por um contato entre seus amigos e se depara com a foto de algum animal de estimação morto. 
 
Ou criança doente. As causas podem ser nobres, como conscientizar as pessoas sobre acidentes no trânsito ou maus tratos aos animais. Só que muitos não querem ter esse tipo de imagem na tela de seus computadores. 
 
A solução? Para 55% dos usuários, a saída é deletar. Pelo menos isso é o que diz uma pesquisa recente da Nielsen.

Depois dos comentários ofensivos, o principal motivo para tirar alguém de seus contatos é não conhecer aquela pessoa tão bem. Sabe quando você começa a seguir cada passo do fulano: o aniversário da sobrinha, as fotos na piscina, os comentários alegres ou tristes, e em um momento pensa “por que estou vendo isso, nem sei direito quem é esse cara?” 
 
Acho que é isso que acontece com os 41% dos usuários que excluem os amigos não tão amigos assim. A falta de interação entre o dono da conta e o ex-amigo também ocupa 20% dos “delete” na pesquisa.

Em seguida na pesquisa, o principal motivo para excluir alguém é “ele tentou me vender alguma coisa”, com 39%. Acho que o meu poder de compra deve ser baixo, porque ninguém nunca tentou me vender nada. (Ok, leitores, não tentem. Juro que excluo vocês! Rá!)

E aquelas pessoas que postam coisas como “hoje o dia não poderia ser pior”, “solidão, minha grande companheira”, “acaba 2011, ano insuportável”?! Pois os comentários depressivos são motivos para 23% dos amigos deletados. Então tente superar a tristeza – ou pelo menos não espalhe a melancolia para todo o Facebook.

Em sequência na pesquisa, temos duas coisas complicadas. Os fins de relacionamentos (com 11%) e os comentários políticos (com 14%). 
 
Aposto que épocas de eleições são épocas de exclusões de amigos. Quanto aos fins de namoros, não excluí ninguém quando terminei o meu último, mas já deletei uma pessoa por amor à amiga que levou o fora. Irmandade é isso!

A última coisa interessante da pesquisa é que 6% das pessoas deletam quem atualiza muito o perfil. Facebook não é Twitter, né?

E você, por que limou seus últimos amigos? Conte pra gente. E por falar nisso, adicione o Mulher 7X7 no Facebook, hein?
Margarida Telles é repórter de ÉPOCA em São Paulo.
Fonte: Época-Globo.com
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terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Timeline do Facebook: dicas e truques de como usar os novos recursos do site

Vídeo - Introducing Timeline -- a New Kind of Profile




Tem dificuldades com a nova interface do Facebook? Separamos algumas dicas que vão te ajudar a se familiarizar com a Timeline
 Caio Carvalho

Há alguns meses, Mark Zuckerberg e sua equipe mostraram a nova cara do Facebook durante uma apresentação no F8, evento que reuniu cerca de 2 mil pessoas em São Francisco (EUA). A plateia, que contou com desenvolvedores e também membros da imprensa local e internacional, acompanhou o lançamento do novo formato, que representou uma das maiores alterações do serviço desde o seu início. Nascia assim a "Linha do Tempo", ou no inglês, "Timeline".

A novidade, de acordo com a empresa, veio para que os usuários sejam capazes de recuperar, com muito mais facilidade, experiências passadas. Pela nova interface, cuja inspiração veio das antigas caixas de fotografias e documentos guardados em sótãos ou porões, as pessoas podem acrescentar itens do presente e até mesmo do passado. Tudo isso para expressar quem você é.

Mas essa não foi a única mudança notável da Timeline, que foi disponibilizada para todos os usuários na última quinta-feira (15/12). 

Se você ainda tinha dúvidas sobre como utilizar os novos recursos e ferramentas, não precisa se preocupar! Montamos um tutorial que mostra como tirar vantagem de tudo o que passou a ser oferecido.

 Novos recursos

As novas ferramentas são bem diferentes das versões anteriores do Facebook. A Timeline apresenta uma forma digital de todo o conteúdo da sua vida, do nascimento até o presente, através de posts no mural, fotos, anúncios e eventos.

Talvez a característica mais visível seja a possibilidade de adicionar uma foto no topo da página, como se o seu perfil fosse o template de um blog ou diário virtual. Com isso, todos os avatares adotam uma forma padrão de tamanho, nesse caso a quadrada. Se você quiser personalizar a sua página, aproveite para conhecer alguns sites feitos especialmente para quem busca imagens bem legais para sua Timeline.

A Linha do Tempo também está dividida e mais organizada: duas colunas mostram os vídeos, fotos, amigos e atualizações mais recentes para facilitar a visualização dos demais usuários. Além disso, outra função adicionada ao novo Facebook são os mapas, onde é possível marcar os lugares que você já visitou, em todo o mundo.

Quem quiser acompanhar as últimas atualizações na Timeline, pode optar pela ferramenta "Registro de Atividades", que funciona como uma espécie de banco de dados de todo o conteúdo visto, postado, comentado e utilizado pelo usuário e seus amigos.

O novo profile do Facebook: Timeline.  

O que eu posso fazer na nova Timeline?

Você ativou sua Linha do Tempo. E agora, o que exatamente fazer com ela?

A forma mais rápida e fácil de você acessar todas as informações já postadas na sua Linha do Tempo é através da divisão dos assuntos pelos meses do ano, desde a sua entrada na rede social. Ela fica à sua direita, no topo da tela.

Já a barra de menu, que fica logo abaixo da sua foto, tem diversos recursos. Na opção "Evento Cotidiano", que fica localizada tanto no topo da página ao passar o mouse quanto no início dos posts no seu mural, você verá algumas categorias. A primeira envolve trabalho e educação, onde é possível adicionar experiências profissionais, estudos, trabalho voluntário e até o serviço militar (no caso dos homens) realizados no passado.

Já em "Família e Relacionamentos", além das atualizações de status amorosos, agora é possível acrescentar eventos como o nascimento do seu filho, adoção de algum bicho de estimação ou escrever opiniões sobre a perda de um ente querido.

Em "Evento Cotidiano" existe a categoria "Saúde e Bem-Estar", que oferece a oportunidade de contar a amigos sobre cirurgias, doenças que você tem ou já teve, uso de óculos ou lentes de contato e até se você quebrou algum osso na infância.

Em "Habitação", você pode marcar se comprou ou se mudou de uma casa, se mora com algum amigo ou companheiro, entre outras opções. Por fim, em "Viagens e Experiências", como o próprio título sugere, é onde você vai contar todos os pontos, rotas e lugares de viagem já feitos em sua vida. Além disso, há a opção para adicionar hobbies, novas línguas, conquistas ou se você possui piercings e tatuagens.

Caso alguma situação não se encaixe em nenhum dos tópicos citados, o Facebook permite a criação de um novo evento, a fim de que você possa contar detalhes do que aconteceu. Ao adicionar um novo evento, o pop-up de uma janela vai aparecer para que você complete com fotos e informações sobre acontecimentos passados.

Se quiser manter os seus eventos privados para seus amigos, clique no menu drop-down na parte inferior da janela para definir o seu nível de privacidade preferido, bem como selecionar apenas os seus amigos. Nessa ferramenta você também pode incluir grupos relevantes ou configurar uma opção personalizada.

Para adicionar eventos diretamente da Timeline, basta que você posicione o cursor sobre a linha azul que separa as duas colunas do seu perfil, e clique no botão "+" para adicionar os fatos que desejar. Já para minimizar ou destacar algum evento na sua Linha do Tempo, clique em uma estrelinha no topo de cada postagem e personalize suas publicações. O mesmo acontece com a exclusão ou edição de posts, localizados num botão, também na parte superior de cada janela.

Menu interativo separa todo o conteúdo por data, para facilitar busca.   


Privacidade

 Algumas pessoas criticaram o recurso Timeline já que, ao encorajar os usuários a preencher seus respectivos perfis com o máximo de dados possível, a empresa vai capturar mais informações do internauta. Outras pessoas expressam preocupações de que agora é mais fácil descobrir mais sobre uma determinada pessoa. Há ainda quem vai mais além: os recursos adicionais sobre dados pessoais dos membros podem incentivar o roubo de identidade.

De fato, nunca esteve tão fácil "xeretar" e saber da vida de alguém com a nova Timeline. Algumas informações, que antes poderiam ser facilmente bloqueadas pelos usuários e não ficavam visíveis para todos, hoje já não estão mais tão escondidas assim.

Basicamente, as ferramentas de privacidade do Facebook continuam as mesmas, e você pode acessá-las (e alterá-las) clicando na opção "Configurações de Privacidade", no topo da página. Se ainda assim você não se sente tão confortável com a nova Timeline, nós do Olhar Digital organizamos algumas dicas de segurança que podem te ajudar a ter mais privacidade na Linha do Tempo. Para acessá-las, clique aqui.

E se eu ainda não possuo a Linha do Tempo?

A Timeline enfrentou uma série de contratempos desde seu anúncio. A princípio, seria lançada em setembro, mas grande parte dos internautas tiveram de aguardar até agora para obter a atualização dos recursos que, segundo a empresa, estará disponível em breve para todos os usuários - mesmo com o lançamento oficial, alguns membros ainda não possuem as novas ferramentas instaladas.

Mas se você não quiser esperar, já existe um pequeno atalho que ativa instantaneamente a Linha do Tempo no seu perfil. 

Quer saber mais sobre isso? 

Clique aqui para acessar um rápido tutorial e então deixar o Facebook com a sua cara!

Fonte: Olhar Digital - Uol

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

A Linha do Tempo do Facebook chegou. E agora?


Por PC World/US
Em breve todos os usuários terão de migrar para a nova interface. Veja dicas para editar seu perfil e não mostre mais de sua vida do que gostaria.

Prepare-se, seu passado virá à tona. A Linha do Tempo do Facebook, aos poucos, chegará a todos os usuários e, se você quiser, já pode habilitá-la. A nova interface é basicamente um caderno que exibe suas ações mais recentes até as mais antigas, remendo às primeiras coisas que compartilhou pela rede social.

Isso significa que você e seus amigos poderão visualizar a história dos membros do site com poucos cliques. Antes, não havia forma fácil de resgatar atividades concretizadas há muito tempo na plataforma.

Se isso te deixa receoso quanto ao que aparecerá, saiba que é possível esconder o que achar que precisa ser omitido. Vale destacar, porém, que você só terá sete dias para fazer as mudanças antes que a nova interface seja habilitada.

A rigor, há três maneiras de trazer os recursos para o sei Facebook. Você pode habilitá-los a partir desta página, esperar que o site o avise que tudo já está pronto, ou, se preferir, resistir até o final. Saiba, porém, que em algum momento todos os usuários serão obrigados a migrar, portanto, por que não providenciar a mudança por conta própria?

A seguir, veja algumas dicas de como proceder, e evite possíveis transtornos. Sete dias são mais do que o suficiente para preparar o terreno antes que ele seja exibido a todos os seus amigos.

Esconda seus posts
Se quiser se livrar de uma antiga atualização de status, foto ou link compartilhado, vá até o post e leve o mouse ao canto superior direito. Clique no pequeno lápis e selecione “Esconder da Linha do Tempo”. No caso de atividade de aplicativos, embora as opções sejam um pouco diferentes, o processo é bastante parecido.

Se estiver difícil para encontrar uma ação específica, preste atenção nos links de navegação à direita, que lista o conteúdo por ano. Clique em um deles e provavelmente você achará o que procura – também é possível selecionar o mês desejado.

Cheque seu histórico
Se você quiser que uma ação permaneça visível, mas só para algumas pessoas, você pode alterar as configurações de privacidade, clicando em “Registro de Atividades”, abaixo de sua foto de exibição. Uma janela com todos os tipos de ações de seu perfil, organizadas por ano, aparecerá.

Algumas ações, como mensagens na mural de um amigo, podem ser também apagadas a partir desta janela. Atualizações de status ou links compartilhado podem, no máximo, ser restringidos.  Clique na opção de atividade que queira alterar; você verá uma lista semelhante aos controles de privacidade do Facebook. Escolha se prefere deixar o post aberto apenas para amigos ou fechado para colegas do trabalho, por exemplo.

Destaque posts antigos
Se você tem um post antigo que gostaria de destacar, vá novamente até o canto superior direito da atualização. Em vez do pequeno lápis, clique na estrela desta vez, e a foto, por exemplo, será exibida na coluna principal da Linha do Tempo.

O Facebook automaticamente elege algumas atividades que considera mais importante, como o começo de um trabalho ou o fim de universidade. Se você preferir deixa-los como uma ação convenciona – escondida em meio a todas as outras – basta clicar na estrela que eles deixarão a posição de destaque.

Escolha uma foto de capa
No topo do perfil haverá uma foto grande, que será a primeira coisa que as pessoas verão quando visitarem sua página. Você terá de selecionar uma, sendo que, ao lado, uma imagem menor será exibida – a miniatura que aparece no char. Pare um pouco e escolha a foto, lembrando-se, sempre, que ela será pública e todos da rede poderão vê-la.

Veja como os outros te veem
Por fim, depois de editar a Linha do Tempo, é melhor checar como ela ficará aos olhos dos outros. Para fazer isso, vá até o ícone abaixo de sua foto de capa, selecione-o e clique em “Ver como”. Isso mostrará como o seu perfil é visto por pessoas que não são seus amigos ou para seus assinantes, se você os tiver.

Você pode, também, preencher a caixa de texto como o nome de algum amigo para saber como exatamente ele vê o seu perfil. Uma vez terminado, clique em “Voltar para a Linha do Tempo”.
(Ian Paul)

Fonte IDGNow.Uol


sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Tecnologia e Educação: Falta interatividade

por Redação Carta Escola

 
Para sociólogo Marco Silva, redes pública e 
privada falham em não pensar a tecnologia 
dentro das práticas docentes. Foto: Marcelo Carnaval

A notícia de que o Ministério da Educação vai distribuir tablets, computadores pessoais portáteis do tipo prancheta, reacendeu a discussão a respeito da invasão das novas tecnologias no ambiente educacional brasileiro.

O objetivo do novo programa, que deve entrar em vigor em 2012, segundo o ministro Fernando Haddad, é universalizar o acesso dos alunos à tecnologia. Em paralelo aos esforços do MEC, persiste um abismo entre a chegada dos aparelhos às escolas e a sua efetiva utilização pelos docentes.

Uma recente pesquisa, realizada pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil com 1.541 professores de 497 escolas de todas as regiões do país, revelou que 64% dos professores sentem que os alunos dominam melhor as ferramentas do que eles. Outros 24% afirmam que não sabem o suficiente para usar a máquina na aula. Sociólogo e doutor em Educação, o professor da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj), Marco Silva, 56 anos, discute com Carta na Escola a presença dos computadores e tablets nas escolas.

Nesta entrevista, o autor do livro Sala de Aula Interativa critica políticas governamentais como o programa Um Computador por Aluno e questiona a inexistência de uma “injeção de ânimo financeiro” para o docente aprender a utilizar novas tecnologias. Silva também elenca outros entraves: a baixa velocidade da banda larga, a falta de formação efetiva dos docentes e a inexistência de um profissional capacitado para fazê-la.

Carta na Escola: Levantamento do Comitê Gestor da Internet do Brasil revelou que os computadores estão em praticamente todas as escolas públicas brasileiras, com 90% deles conectados à internet. Entretanto, a mesma pesquisa revelou que o professor ainda não se sente preparado para utilizar a tecnologia em sala de aula. Quais são as razões desta contradição?

Marco Silva: A resposta é muito simples. Há uma política de inclusão de computadores nas escolas, mas não há política de formação de professores para seu uso. Os programas de inclusão dos computadores das escolas do governo cometem esse grande erro. 
Nas particulares ocorre o mesmo. As pessoas acreditam que basta colocar o computador na escola para que ele imediatamente passe a interferir na mudança curricular. Não é suficiente colocar o computador num laboratório para que o professor possa incluí-lo em sua prática docente. O computador pode interferir profundamente no conceito de currículo, que está muito centrado no professor. 
Com o computador, a postura docente se tornará mais flexível, no sentido de os alunos ganharem mais participação e importância no processo docência-aprendizagem. Se o professor não tem uma formação adequada para o uso do computador, ele ficará alheio a essa possibilidade e o computador ficará, lamentavelmente, como já está, no laboratório, separado da prática docente.

CE: Como se deu a implementação do programa Um Computador por Aluno? Os resultados foram condizentes com a expectativa do lançamento?

MS: Não. Esse projeto nunca foi adiante. Ele aconteceu em um ou outro lugar. Primeiro, houve grande expectativa em relação ao computador custar R$ 500. As empresas que negociavam o computador nunca conseguiram efetivar esse valor. A segunda impossibilidade foi de que o computador chegou à escola, mas ela não sabia muito bem o que fazer com ele. Isso foi constatado em uma pesquisa na Uerj realizada pela professora Edneia Santos. Quando os computadores chegaram às escolas cariocas, uma das docentes disse: 
“O que eu vou fazer com essa caixa vazia?”. A professora imaginava que o computador chegaria como um livro ou apostila, cheio de conteúdo para ser aplicado e de informações para o aluno trabalhar. Na verdade, ela teria de incluir conteúdos diversos. Essa foi outra falha do governo: deveria oferecer o computador, formar o professor para seu uso integrado ao currículo escolar e, ao mesmo tempo, ensiná-lo a “encher” aquela máquina com conteúdos importantes.

CE: O ministro da Educação, Fernando Haddad, anunciou que vai distribuir tablets em escolas públicas. Estes equipamentos vão ajudar no processo educacional ou são mais um produto tecnológico da moda, como foi o notebook?


MS: O tablet é muito mais prático, barato e fácil de ser utilizado do que o computador. Ele rompe com o laboratório de informática, que fica separado da sala de aula, o que, às vezes, impede os professores de se deslocarem com uma turma de 40 alunos. A presença do tablet pode superar essas dificuldades. Mas continuo insistindo no mesmo problema inicial: não adianta chegar o tablet se permanecer o erro de não preparar o professor para usá-lo.

CE: Quais os desafios para o professor formado no modelo em que ele era praticamente o único detentor do saber diante de alunos que dominam ferramentas de busca como o Google ou a Wikipedia?


MS: O conceito de docência será o primeiro a ser questionado, uma vez que o computador, por distinção, é uma máquina interativa, ainda mais quando vinculado à web e às redes sociais. Ele é uma máquina de colaboração, uma máquina de autoria, uma máquina de inteligência coletiva. E o professor não está acostumado a trabalhar com essas posturas. 
O currículo é muito centrado em sua autoria: docente é o detentor do saber e transmite esse pacote de informação. Esta lógica está estruturada em concordância com a lógica dos meios (de comunicação) de massa, ou seja, a televisão, os impressos, o quadro-negro e até mesmo o PowerPoint. O computador tem uma lógica diferenciada, que supõe a autoria dos seus usuários. Isto tudo quebra ou questiona uma postura professoral tradicional.

CE: Que tipo de planejamento e formação o professor pode buscar, enquanto espera por essa formação do governo?

MS: É muito difícil o sujeito solitariamente correr atrás do prejuízo. É preciso que haja um projeto de formação continuada, bem estruturado, para que ocorra de fato. Porque, muitas vezes, o projeto se inicia, mas não continua. Para mudar mentalidades e práticas, não basta uma palestrazinha de fim de semana ou levar o professor uma vez por semana para o laboratório: é preciso adotar posturas interativas, colaborativas. 
O mais curioso dessa história é que os clássicos teóricos da educação, Paulo Freire, Anísio Teixeira, Vigotski, todos já acionavam o professor para posturas democráticas, participativas, dialógicas. Estas posturas é que precisam ser desenvolvidas com o computador. 
É necessário mudar essa prática milenar de ensino unidirecional, pela qual o professor não pode ser responsabilizado. O livro, a tevê e o rádio são unidirecionais – o professor respirou essa lógica durante décadas, por isso a formação terá de ser profunda e significativa. Será preciso um engajamento continuado, com professores bem preparados, para formá-los, e não treiná-los.

CE: Isto não onera ainda mais a carga horária do professor?

MS: Com certeza. Você não consegue tirar o professor para a formação dentro do cotidiano sufocante em que ele está. O professor muitas vezes trabalha em três turnos porque com um só ele não sobrevive. Vive nos engarrafamentos, estressado, com muitos alunos por sala, então é preciso que haja um plus no seu contracheque, uma injeção de ânimo financeiro. 
Por outro lado, é preciso uma tabela de opções de horários para que ele possa, de fato, ter flexibilidade na carga horária e atue em sua formação no cotidiano. Esses encontros de formação também precisam ser na escola – não adianta convidar o professor para grandes deslocamentos.

CE: Que tipo de profissional pode realizar essa formação?

MS: Esse formador raramente existe. Aqui você de fato vai bater com a cabeça em uma grande parede, porque não existem os formadores de formadores. O formador, em geral, não passa de um técnico de informática. Não basta chamar um rapazinho que entenda de tablets para fazer a formação. O grande desafio é articular o tablet e o computador com a mudança curricular e comunicacional em sala de aula. 
Os formadores são técnicos, não sabem discutir modificações curriculares, não sabem discutir teoria da comunicação, necessária para questionar a unidirecionalidade. Raros são aqueles formadores com capacidade para mexer com isso.

CE: É preciso formar o formador?

MS: É preciso formar o formador. O desafio é grande. Comprar o computador é fácil, o governo tem dinheiro para fazer isso. Mas é a parte mais simples do processo. O mais difícil é formar o formador e o formador formar o professor. E é exatamente aí que nada ou muito pouco se faz. Quando se faz, é malfeito.

CE: A posse de equipamentos de alto valor agregado, como o próprio tablet, pode elevar a autoestima do aluno de escola pública? Isto pode ter efeito positivo no rendimento em sala de aula?

MS: Sem dúvidas. O lamentável é que o aluno fica operando o tablet nos seus interesses, nas redes sociais, nos jogos online, nas suas curiosidades particulares. O desafio é motivá-lo para as coisas próprias do currículo escolar.

CE: Não basta apenas entregar o tablet para o aluno.

MS: Sim, se você entregar o tablet, para onde ele vai? Para o Facebook, para o Orkut e para os games. O aluno não tem outro atrativo agregado à máquina. É preciso também fazer educação com o tablet, não só diversão.

CE: O novo Plano Nacional de Educação aposta na educação a distância para expandir matrículas, especialmente no ensino técnico e na pós-graduação. A baixa velocidade da banda larga no país pode ser um entrave à expansão efetiva da educação a distância?

MS: Temos outro problema enorme. Primeiro, a nossa internet é muito cara, talvez a mais cara do mundo. Não é de hoje que se diz que as escolas têm banda larga, e é uma mentira, elas não têm. Quando há internet, ela é muito lenta, perto da conexão discada. Se no seu computador não tem internet, você experimenta um desânimo profundo – é “brochante”, como dizem meus alunos. É exatamente isso. 
O computador sem internet fica muito próximo de uma máquina de escrever. Não há motivação quando a banda larga não funciona, quando a conexão não funciona. Aqui nós temos outra falha enorme do governo brasileiro. Há uma espécie de promessa, a sociedade fica aguardando a efetivação disso tudo, que nunca acontece. É uma questão para ser resolvida ontem: internet funcionando com banda larga nas escolas. Mas a política pública não funciona, lamentavelmente.

* Publicado originalmente na Carta Escola. 
(Carta Escola)

Utilizando o LinkedIn para promover seu negócios ou carreira

O Linkedin é uma rede social para profissionais e pessoas de carreira com um potencial de mercado enorme. É um grande recurso para gerar mais tráfego para seu site e ganhar mais visibilidade para si e para o seu negócio, ganhando autoridade em seu setor. 

Por Bruno


Mas às vezes, esta rede não é bem compreendida. É concebida como um lugar para deixar o nosso CV (a rede é amplamente utilizada por head hunters) ou ponto de encontro de pessoas que trabalham principalmente nas finanças.

Como resultado, muitas vezes, criamos uma conta no Linkedin e depois a deixamos inativa por meses. Pelo menos é isso é o que tenho observado. Mas o Linkedin tem um grande potencial e uma característica que se destaca de outras redes sociais: a excelência do seu alvo, os contatos são geralmente excelentes.

O Linkedin tem muita autoridade no Google. Se você escrever seu nome na caixa de pesquisa Google (o famoso Google) é muito provável que o primeiro resultado da pesquisa seja seu perfil LinkedIn, mesmo se você tiver uma página de perfil no Google.

As estratégias de marketing abaixo foram escritas por Lewis Howes  e quero compartilha-las com vocês:

10 Estratégias de Marketing no Linkedin

  1. Complete seu perfil
  2. Personalizar os links para seu site / blog
  3. Promova o seu Blog no feed
  4. Aumente seus contatos
  5. Use o recurso de Eventos
  6. Integre grupos específicos
  7. Forneça recomendações
  8. Responda às perguntas
  9. Atualizar seu status
  10.  Criar campanhas publicitárias
As estratégias listadas neste artigo os ajudarão a fazer um nome, para aumentar as oportunidades comerciais e de carreira, a dominar o mercado e gerar mais tráfego de qualidade a partir do Linkedin para seu site ou blog

O importante é tentar aprender com o que fazem outras pessoas e incorporar o que achar interessante. Este é um processo, não uma obra acabada.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Ogilvy ensina como criar anúncios que vendem

A Ogilvy e Mather já criou um valor de mais de $1.480.000.000 em anúncios e gastou $4.900.000 monitorando os resultados das publicidades criadas. 

 
 
O Resultado disso tudo foi a criação de uma cartilha com 38 dicas entitulada How to create advertising that sells, que foi publicado no Update or Die.
Trago aqui 5 dos 38 pontos que são importantes para as empresas pensarem quando for fazer algo de publicidade:
  1. A mais importante decisão
    Posicionamento é a mais importante decisão pois irá definir como os clientes irão perceber o seu produto/serviço ou empresa e também seus concorrentes. O exemplo dado na pesquisa é quanto a Dove, perguntando se ela deve se posicionar como um produto para peles secas ou que realmente deixa sua mão limpa?
  2. Quais são os benefícios?
    Na hora de decidir comprar algo sempre se leva em conta os benefícios que essa comprar irá trazer em geral ou em relação aos concorrentes. Então deixe bem claro os benefícios pois esse será um dos fatores decisivos de compra. Na pesquisa é falado no que você deve prometer ao cliente. Não gosto da palavra prometer pois parece que você pode não cumprir, prefiro a ideia de qual valor você irá entregar para o cliente.
  3. Anúncio feio não vende
    A qualidade do seu anúncio será totalmente relacionada a qualidade do seu produto/serviço ou empresa. Faça um bom investimento para render o retorno esperado, economizar demais e acabar saindo algo amador irá acabar prejudicando a sua imagem e só irá trazer prejuízo. Encare como um investimento, dependendo de quanto e como você invista terá o seu retorno, e não como um custo.
  4. Segmentação psicológica
    Um erro que é comum cometer é segmentar  seu público alvo por idade ou geografia. A Ogilvy mostra que o ideal é segmentar por perfis psicológicos. O exemplo colocado é o da Mercedes, com o seguinte perfil: “não-conformistas, que zombam do “símbolo de status” e rejeitam apelos para enganar o esnobismo”. Encontramos vários exemplos de pessoas com idades e localização bem diferentes que possuem o mesmo perfil psicológico, segmentar pelos atributos errados poderá gerar um anúncio com um foco errado.
  5. Inove
    Cada dia vemos que esse ponto é mais importante em qualquer setor dos negócios e nesse não poderia ser diferente. Temo acesso a tantos anúncios e informações por conta da Internet, Smartphone, além da própria TV, Rádio e impresso, que precisamos cada vez mais criar anúncios notáveis para se destacar e prender a atenção do consumidor. Quem fala muito bem sobre criar coisas notáveis é o livro A Vaca Roxa do Seth Godin, uma boa dica de leitura.
Fonte: Inovação e Negócios   Por

Quatro tendências do marketing digital para 2012 que você precisa saber

A que as empresas precisam ficar atentas para aumentar seus resultados na internet no ano que vem


Fazer previsões é tão tradicional em finais de ano quanto amigo secreto, árvore de Natal, panetone, ceia e troca de presentes. Então para não fugir à regra também vou fazer o meu exercício de futurologia para 2012 em relação ao marketing digital.

Minhas previsões têm um grau de certeza muito maior que a de outros palpites por aí. Infelizmente, não porque a minha bola de cristal seja melhor (quem dera, estaria vendendo cada uma por alguns milhões de dólares!), mas porque não se tratam de conjecturas e sim de realidade. A verdadeira previsão na verdade é que as quatro tendências mencionadas aqui devem se tornar ainda mais importantes para as empresas em 2012 e nos próximos anos. Vamos a elas.

1. Vídeo é rei: Muitos especialistas estão dizendo que até 2015 cerca de 90% do conteúdo da internet será em vídeo, e não é difícil de acreditar. Mensalmente são postados no YouTube cerca de 900 mil horas de imagens, e à medida que câmeras e filmadoras se tornam cada vez mais acessíveis (já é possível fazer material de qualidade inclusive nos celulares mais simples), esse volume deve realmente aumentar.

Por outro lado, a popularização da banda larga e a integração com a TV (já existem aparelhos que permitem o acesso direto) começa a despontar, cresce também a audiência por esse tipo de conteúdo, criando oportunidades também para sua empresa. É o momento para investir ou atualizar o vídeo institucional, gravar depoimentos de clientes, divulgar produtos e serviços e colocar tudo à disposição no YouTube, com compartilhamento no site, blog e redes sociais.
Se você atua em alguma área de especialidade, estética por exemplo, é importante gravar vídeos de orientação sobre como se cuidar no verão, etc. Esse conteúdo serve não só para gerar referências como também mais credibilidade.

2. Marketing digital na nuvem: Pouco a pouco o conceito de cloud (nuvem), já bastante difundido nos EUA, começa a chegar no Brasil. Sites como UOL e Terra já oferecem a opção de se assistir a filmes e ouvir música sem a necessidade de mídias físicas, bastando baixá-las da "nuvem". Fornecedores de tecnologia como a Locaweb possibilitam às empresas armazenar todos os seus dados na "nuvem", acabando com a necessidade de possuir e manter dispendiosos servidores.

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Imagem: ThinkStock

Da mesma forma, os serviços de marketing digital tendem também a ser realizados na "nuvem", e nada mais natural. Qual a diferença do trabalho de otimização do seu site, por exemplo, ser realizado por um técnico em São Paulo, Rio de Janeiro, Campo Grande ou Manaus se o trabalho garantir resultados e for orientado por profissionais locais?

Ao contrário de ser um risco, os serviços de marketing digital em nuvem significam uma vantagem. Tanto os clientes quanto as próprias agências podem contar com profissionais de qualidade, independente de onde estiverem e vão se tornar cada vez mais comuns.

3. Internet dentro da internet: Mark Zuckerberg, dono do Facebook, um dos sites que mais cresce no mundo em número de usuários (ultrapassou a marca dos 700 milhões este ano) já declarou que seu objetivo é transformar o Facebook em uma "internet dentro da internet". Isso siginfica que tudo o que é importante na web terá uma versão "facebookeada". Pode parecer megalomania, mas o fato é que já está acontecendo.

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Imagem: reprodução

Empresas estão substituindo seus sites por fan pages; novos aplicativos como o Like Store permitem que lojas de e-commerce abram "filiais" no Facebook; há inclusive ferramentas dentro do Facebook que substituem o MSN e Twitter, tudo para que o usuário encontrar tudo o que precisa sem sair do site.

É muito cedo para dizer se o Facebook vai se tornar sinônimo de internet, mas por via das dúvidas é melhor você se preparar. Comece a fazer testes. Se ainda não possui, crie uma fan page da sua empresa. Tem um e-commerce? Monte um loja também na rede social. Integre tudo com seu site e outras mídias sociais e monitore o desempenho. Você pode descobrir novos e melhores canais de relacionamento com seus clientes e consumidores.

4. Fim do improviso no marketing digital: Há um pouco de otimismo nesta afirmação, mas à medida que aumenta a importância do marketing digital, igualmente aumenta a exigência por profissionais mais qualificados. E à medida que as ações se tornam mais complexas, ele também precisa planejar, coordenar e integrar as diferentes iniciativas (otimização, links patrocinados, e-mail marketing, redes sociais, mídias sociais). Além de técnicos, os profissionais e agências precisam ser estratégicos para garantir que o marketing digital realmente faça diferença.

Exemplo dessa nova tendência é o surgimento de metodologias como os "8Ps" do marketing digital, cuja finalidade é fazer com que as empresas aumentem os resultados dos seus investimentos na internet através de ações estruturadas.
Dessa forma, além de acompanhar as previsões, aproveite também para estudar métodos para aumentar os resultados com marketing digital em seu planejamento para 2012.

O Vendedor

Existe uma revolução avassaladora varrendo a profissão de vendedor nesse momento. A prospecção tradicional não funciona, o cliente é que define quando o vendedor pode abrir a boca ou não; a apresentação tradicional também não funciona, o cliente é que define o que ele precisa saber; a negociação tradicional também não funciona, o cliente é que define o que ele vai negociar com você.

O cliente está no poder, com a informação e as cartas marcadas.

Entretanto, o poder é solitário, e por mais que o cliente diga que não precisa da figura do vendedor, ele precisa.

Cabe então ao vendedor trabalhar duro todos os dias para transformar a sua figura de simples atravessador do mundo dos negócios em uma figura indispensável para as coisas acontecerem.

Aqui vão 12 Idéias para você colocar em prática em 2012 para se diferenciar como vendedor, ou diferenciar toda a sua equipe de vendas frente a tanto vendedor-pangaré que tem por ai.

1. O Vendedor tem que aprender a fazer apresentações virtuais. Chega de pedir ajuda para o suporte técnico da sua empresa para fazer uma simples apresentação de produtos. Chega de torrar dinheiro com pãozinho de queijo em hotel de luxo.

O Vendedor tem que aprender a fazer palestras virtuais usando ferramentas de web conferências.

Ao invés de sair correndo para visitar um cliente para apresentar a empresa ou produtos, o vendedor tem que ser capaz de ligar a sala virtual, chamar o cliente para dentro do ambiente virtual, e apresentar o seu produto ou serviço em 5, 10, 15 ou 30 minutos.

Ou aprende a fazer isso ou rua!

Está mais do que na hora do próprio vendedor ser capaz de fazer apresentações técnicas comerciais empolgantes e vendedoras.

Parte do trabalho de um verdadeiro vendedor é palestrar sobre os produtos e serviços que vende. Só vende quem faz apresentações de vendas. Quanto maior o número de apresentações de vendas que o próprio vendedor fizer, maiores serão as suas vendas.

Chegou a hora de você ser capaz de transferir uma ligação comercial para uma sala virtual e continuar a conversa com o cliente com slides de powerpoint de fundo.

Essa hora é 2012.

2. Almoço com Aprendizado. Eu estou cansado de ouvir desculpas sobre a falta de tempo para estudar. Vá para o inferno! É a desculpa típica de um país que paga mil reais de salário para professor de matemática e português. Chega de desvalorizar a educação! Vamos mudar esse cenário!

Ninguém, absolutamente ninguém, fica rico nessa vida trabalhando duro. Você tem que interromper o trabalho que faz de vez em quando para refletir sobre o que está fazendo de certo ou errado, e aprender novas técnicas sobre o que você faz.

Ok, o tempo durante a semana é apertado, então eu recomendo o "Almoço com Aprendizado".

O Almoço com Aprendizado é um programa semanal que rolaria toda terça e quinta-feira, onde das 12:00 as 14:00 hs, a equipe de vendas é submetida a treinamentos de produtos, treinamentos de técnicas de vendas, ou mesmo treinamento sobre como a própria empresa funciona.

O almoço rola dentro da própria sala de reunião com sanduíches naturebas e sucos naturais enquanto os vendedores escutam a lição do dia. No final uma provinha de avaliação escrita ou oral, individual ou em grupo, avalia o que a turma realmente aprendeu.

É Fato, acredite, se você triplicar o número de horas de treinamento dos seus vendedores, os seus resultados de vendas vão crescer 5x.

Enquanto você fica ai pensando na próxima redução de preços, o líder do seu mercado está estudando.

Então, o que vai ser? Almoço com aprendizado, ou happy hour com os pangarés?

3. RPGs e Simulares de Vendas. RPGs ou Role-playing Games são "jogos de interpretação de personagens" onde os jogadores assumem papéis e criam narrativas colaborativamente. Simulares são jogos que tem como objetivo simular o mundo real.

Eu imploro a você que durante o "Almoço com Aprendizado" ou durante as "Reuniões Semanais ou Mensais de Vendas" você estimule os seus vendedores a pensar sobre as situações que eles vivem no mercado através da criação colaborativa de problemas reais onde cada um assume um papel diferente e simula soluções.

Faça um vendedor assumir o papel do comprador, e tente vender para ele. Faça um vendedor simular conversas telefônicas ou reuniões reais com outros vendedores para que toda a equipe possa aprender as melhores práticas.

Simular a realidade não resolve todos os problemas, mas reduz o risco de quebrarmos a cara na frente do cliente.

4. CRM como ERP da empresa! Apesar de ser uma idéia que tem mais de 20 anos, o vendedor brasileiro continua ignorando a importância de usar um software de CRM (Customer Relationship Management) para gerenciar o relacionamento com os seus clientes.

Enquanto o vendedor fica fazendo "doce" para usar um software de CRM, o CRM vem para tomar conta da empresa e se posicionar como o software principal da gestão dos negócios. O CRM de 2012 integra a visão de Vendas, Marketing, Serviços, Produtos e Clientes (através do Social CRM) em um único console fácil de usar.

O CRM vai deixar de ser apenas um software para cadastro de clientes ou registro de oportunidades de uso exclusivo do vendedor, e vai ocupar o espaço que merece no centro de toda a operação das empresas que acreditam que o cliente é o centro de tudo.

Vendedor, ACORDA!!!

5. O Vendedor precisa ensinar o cliente a comprar. Vendedor pangaré acha que o cliente não está comprando por causa do preço. Vendedor inteligente sabe que o cliente não está comprando porque ele não sabe como comprar, e consequentemente, vender o peixe internamente.

Olhe para você mesmo. Quanto tempo levou para você comprar o seu último apartamento? Pense sobre as razões que o levaram a demorar para fechar o negócio. Além de disponibilidade de caixa, é claro, eu imagino que você tenha demorado para fechar o negócio porque precisava de diferentes informações para fechar.

Na grande maioria dos casos, os clientes estão buscando essas informações sozinhos. O vendedor raramente ajuda em alguma coisa.

Em 99% das compras, o seu cliente deixa de comprar ou atrasa o fechamento do negócio porque ele não sabe como comprar. Ele não sabe como montar um "case" para mostrar para os colegas e o chefe. Ele não sabe o que vai fazer com a base instalada. Ele não sabe como vai treinar os funcionários para tirar o melhor proveito da novidade que você está vendendo.

Em 2012, os vendedores precisam educar os clientes sobre como comprar. Caso contrário, o vendedor vai ficar esperando 12 meses até o cliente aprender a vender o peixe internamente.

6. Vendedor importa, e muito! Diferentes pesquisas mostram que a "Experiência de se Relacionar com o Vendedor" corresponde a 53% da razão porque o cliente é fiel a uma empresa, um índice muito superior a própria marca da empresa, a qualidade do serviço, a entrega etc. Em outras palavras, como você vende é muito mais importante do que aquilo que você vende.

Entretanto, o próprio vendedor - apesar de se achar importante, na prática não pratica isso. Ele ainda acha que o preço, a entrega, o atendimento, a marca, a propaganda e o escambau são mais importantes do que o trabalho que ele faz.

Em 2012, ACREDITE que os maneirismos do vendedor, a sua maneira de falar, a sua maneira de andar, a sua maneira de apertar uma mão, a sua maneira de fazer follow-up em uma reunião, a sua maneira de tomar notas em uma reunião, a sua maneira de dizer bom dia, a sua maneira de apontar tendências e indicar direções pode fechar uma venda, ou pode matar uma venda.

Vendedor importa, e muito!

7. A Revolução das Redes Sociais. Nesse momento eu tenho 3.153 contatos de primeiro grau na Linkedin, e 850 mil contatos de segundo grau! Os contatos de segundo grau são as pessoas que conhecem as pessoas que me conhecem. Sabe o que isso quer dizer? Que eu tenho milhares de oportunidades de negócios com pessoas que poderiam me conhecer a partir de uma apresentação de um amigo.

Linkedin, Facebook, Twitter são incríveis armas de vendas para prospecção de novos negócios.

Tá precisando ser apresentado para alguém na Petrobrás? Te asseguro que alguém que conhece alguém que conhece você sabe te indicar os caminhos.

Se você tem presença nas redes sociais, você não precisa perder o seu tempo ligando para pessoas que nunca ouviram falar de você.

Em 2012, utilize de verdade a sua rede de relacionamentos para alcançar pessoas e fazer negócios.

Não ignore as redes sociais. Um dia elas vão ignorar você e ai será tarde demais.

8. Negociação é para quem tem nove seguidores no Twitter. "Como negociar" e "Como marcar reuniões com o cliente para falar da empresa" são conceitos obsoletos que não fazem mais sentido no Século 21.

Curiosamente, as mesmas pessoas que se preocupam em dominar uma negociação de vendas são as mesmas pessoas que tem nove seguidores no Twitter - se tiver algum.

Em 2012 a abordagem do vendedor tem que ser completamente diferente dessas abordagens-pilantras.

Ao invés de se preocupar em interromper o cliente, o vendedor tem que fazer o cliente tropeçar nele quando estiver procurando por informações para tomar decisão.

Em 2012, levante um blog. Um blog onde você compartilha a sua filosofia de vendas sobre como tratar os clientes. Um blog onde você acrescenta vídeos-testemunhais com os clientes. Um blog onde você publica posts sobre questões relevantes para o cliente. Um blog onde você publica artigos sobre experiências pessoais vividas por você. Convide os clientes a visitar o blog, e interaja com eles durante as visitas.

9.Faça alguma coisa de impacto pela sua indústria. Eu conheço trocentos vendedores que trabalham há décadas na mesma indústria, e nunca fizeram nada de impacto por ela. O cara trabalha há décadas vendendo serviços gráficos e nunca foi capaz de participar de uma reunião sequer dentro da associação de empresas gráficas para brigar por alguma mudança que considera importante.

Vá além do trabalho café com leite de todos os dias, e provoque algum impacto social na sua indústria!

Qual é a opinião de pessoas influentes na sua indústria sobre você? Qual é a opinião de jornalistas influentes na sua indústria sobre você? Qual é a opinião do chefe do seu chefe sobre você? Qual é a opinião dos seus colegas-vendedores sobre você? Qual é a opinião de mil pessoas sobre você?

Em 2012 faça alguma coisa de relevante com todo o conhecimento que você adquiriu trabalhando no seu mercado. Monte um curso, ajude os novatos a se capacitar, ajude a criar empregos, mude alguma legislação, participe e provoque conversas que podem mudar para sempre o seu mercado.

10. Compre um iPad! O Tablet é o computador oficial do Vendedor. Joga fora o netbook e compre um iPad! Agora!

Nenhum cliente que eu conheço topa assistir presentation de produto via notebook, mas via iPad todos assistem.

Com o iPad o cliente não tem que esperar o netbook dar o boot, o vendedor se encontrar no windows, blá blá blá; apertando dois botões, o vendedor tem a presentation pronta para rodar.

Com o iPad, o vendedor - mesmo voando de classe econômica e no meio de dois Jô Soares, consegue trabalhar tranquilo editando e-mails, lendo planilhas, documentos e muito mais.

Além do mais, existem dezenas de aplicativos fantásticos para turbinar a produtividade de um vendedor. Os apps de CRM são incríveis, os apps de web palestras são animais, os apps de redes sociais são simplesmente maravilhosos, enfim, a vida do vendedor vai se transformar ao usar um iPad.

2012 é o ano dos tablets, adote um, agora!

11. Toda a inovação do mundo não substitui os fundamentos! Existem cinco atividades fundamentais que todo vendedor deve fazer independente de qualquer mudança de mercado:

(1) Prospecção, se você não quiser passar por picos e vales, tem que prospectar clientes todos os dias. Todos os santos dias!

(2) Faça perguntas incríveis, perguntas provocativas, perguntas reflexivas, perguntas objetivas, perguntas novas, domine a arte da entrevista, seja um questionador por natureza.

(3) Crie Planos, planos diários de trabalho, semanais, mensais, trimestrais e anuais, com números, nomes de clientes, quantidades de produtos que você tem que vender, visitas que você tem que fazer, apresentações que você tem que realizar, cursos que você tem que fazer.

(4) Faça Networking, compareça aos eventos do seu mercado, aos eventos da sua empresa, aos eventos do seu condomínio, compareça a todos os eventos que você puder, vende quem aparece.

(5) Estude os produtos e os clientes, quanto tempo você investe estudando sobre os produtos e os clientes? Quais são as necessidades reais dos clientes? Como cada produto pode beneficiar de verdade os clientes?

12. Curve-se perante os Deuses das Vendas! Digas com quem andas que direis quem és! Quantas vezes você foi almoçar com o cara que bate todas as metas na sua empresa? Você segue os seus vendedores preferidos no twitter e facebook para saber o que eles fazem para ser quem eles são?

Todos nascemos vendedores, vendas é uma habilidade humana. Entretanto, evolui mais rápido quem continua estudando e afiando essa habilidade natural que todos nós temos. Evolui ainda mais rápido aqueles que seguem os passos dos caras que comprovadamente atingem grandes resultados.

Quer se tornar O cara? Cola no CARA!


2012 promete ser um grande ano para o Brasil. Um cheio de desafios e oportunidades para quem trabalha duro. Um ano em que continuaremos a viver um período de grandes transformações econômicas, sociais e tecnológicas. Abra os seus olhos, o coração e a mente. Deixe as mudanças tomarem conta de você!

NADA MENOS QUE ISSO INTERESSA!