terça-feira, 27 de março de 2012

Aplicativos: Senha ainda é o melhor meio de prevenção no celular


Internet Móvel 3G - Convergência Digital 



A massificação de uso de aplicativos requer que o usuário tenha noção que neles estão, sim, dados pessoais. 

E neste caso, diz Marcio Pissardo, diretor da Livetouch, empresa desenvolvedora de aplicativos, usar senha no smartphone ou no tablet é, sim, uma alternativa concreta de proteção. "Mas infelizmente essa prática não é utilizada em larga escala aqui no Brasil".


Pissardo, que participou no último dia 21/03, do seminário Aplicativos x Privacidade, realizado pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), também falou sobre a questão do termo de uso - única forma de proteção que, hoje, o usuário tem na relação com o desenvolvedor do aplicativo. 

Ele critica as empresas que insistem nos termos longos e apenas em inglês. 

"É um erro das empresas ter termos de uso somente em inglês, porque é possível invalidar o contrato alegando que se desconhece o idioma", diz. Pissardo enfatizou ainda que há uma diferença entre privacidade e Segurança da Informação e, isso, precisa ser esclarecido para usuários e desenvolvedores. 

O executivo lembra também que, hoje, a localização é o ponto mais polêmico com relação à privacidade de dados pessoais no celular. 

Mas lembra: o uso de redes sociais abriu frentes no debate sobre proteção de dados. Assista a participação de Marcio Pissardo, da Livetouch, no seminário Aplicativos x Privacidade, realizado pela Fecomércio/SP.



segunda-feira, 26 de março de 2012

Mark Zuckerberg não está triste com o comportamento dos brasileiros

É verdade que alguns usuários têm abusado da paciência dos amigos. Mas sinto desapontar os que acreditam que Zuckerberg está triste com isso. Na verdade, ele deve estar pulando de alegria por causa dessa turma


Já há algum tempo, muita gente vem levando a sério e compartilhando uma notícia sobre um suposto descontentamento do fundador do Facebook, Mark Zuckerberg, com os usuários brasileiros de sua rede. A humorada notícia, reproduzida em diversos sites de notícias falsas, como o G17, diz, entre outras coisas, que o empresário pretende criar um manual de estilo para a turma do Brasil.


É verdade que alguns usuários têm abusado da paciência dos amigos. Mas sinto desapontar os que acreditam que Zuckerberg está triste com isso. Na verdade, ele deve estar pulando de alegria por causa dessa turma. O Brasil é o país onde o Facebook mais cresce, segundo análise do site SocialBakers. 

O número de usuários cadastrados na rede aumenta numa velocidade tão grande que a expectativa é de que em um mês superemos Índia (45 milhões de usuários) e Indonésia (43,3 milhões) e nos tornemos o segundo maior cliente do jovem empresário de Palo Alto.

Para se ter uma ideia, enquanto 1,5 milhão de indianos e 460 mil indonésios entraram no Facebook em fevereiro, os brasileiros foram 4,2 milhões. 

Com isso, somos agora 42,1 milhões. Se continuarmos crescendo no mesmo ritmo, começaremos abril à frente da Índia, ficando atrás apenas dos EUA, que hoje têm 176 milhões de usuários.

Imagem: Thinkstock

Em 2011, de acordo com dados da consultoria eMarketer, o Facebook teve uma receita global, só com publicidade, de algo em torno de US$ 3,8 bilhões. E pode ter certeza de que uma boa fatia desse bolo se deve aos brasileiros. 

Tanto é que, quando abriu seu primeiro escritório no Brasil, no começo de 2011, a empresa se registrou na Junta Comercial de São Paulo como uma "consultoria de publicidade", iniciando já com um capital de R$ 1 milhão.

Podem acreditar: Mark Zuckerberg deve andar tão feliz com o público brasileiro que será capaz até de liberar gifs animados só para publicar um em sua timeline, dizendo: "Thanks, Brazil!".

quarta-feira, 14 de março de 2012

5 indicadores do ROI em Mídias Sociais

ROI (retorno sobre investimento) em mídia social é algo que muitas vezes não se pode comprovar claramente. 

No entanto, existem alguns indicadores que nos fazem ver qual é a nossa presença em redes sociais, se estamos no caminho certo e que importância devemos dar a cada uma das áreas em que trabalhamos.



Medir ROI em mídia social não é fácil, especialmente se considerarmos que muitas vezes é voltada para aspectos intangíveis, como imagem de marca. Estudos mostram o benefício que os mecanismos de busca fazem com o retorno do investimento, sendo as redes sociais prejudicial a este fator.

Em qualquer caso, conhecer o ROI que produzem os recursos destinados as mídias sociais é algo que as empresas precisam saber. Uma maneira de entrar em sintonia com este campo é avaliar a nossa presença online. 

Embora seja difícil obter exatidão nessa área, a especialista em marketing, Heidi Thompson escreveu um post para Media Today Social, com  cinco indicadores apontando para este fator:

1 – Os sites de referência: Saber de onde o tráfego de um site é importante para poder recursos de outro site. Se mais da metade do tráfego vem do Facebook, enquanto apenas 15% vêm do Twitter, o foco deve ser na primeira rede social. Ela virá mais cliques e, portanto, contribui mais para promover o nosso website.

2 – Comentários: Prestar atenção aos comentários que os usuários fazem em determinadas publicações é essencial. Com base neste conhecimento, temos ideia de quais itens os usuários tem mais interesse.

3 – Influência: Uma das aspirações mais comum entre as empresas com forte presença nas redes sociais é medir a sua influência sobre eles. Thompson propõe o uso do Klout para medir a força que um usuário de mídia social pode desencadear sobre os outros. Klout usa dados do Twitter, Facebook, LinkedIn, Google + e Foursquare para realizar essas medições. 

4 – Análise dos sentimentos: Este item é avaliar e quantificar em estatísticas a opinião de usuários em uma determinada marca, empresa ou entidade. Existem ferramentas que monitoram os comentários ou determinadas palavras. De lá, você pode automaticamente saber se o que eles dizem é positivo ou negativo.

5 – Menções: Controle em que sites uma marca é mencionada, isto é importante, pois pode prevenir crises online. Ouvir o buzz em torno de uma determinada marca não só é importante do ponto de vista da gestão de reputação, mas também porque ela serve como uma maneira de compreender e aperfeiçoar as formas de se trabalhar com uma marca. 

Como afirmam Dambrós e Reis “já não se trata de fazer os consumidores comprarem a marca, mas de incentivar que eles se organizem ao seu redor”.

Redes como Blogs, Fóruns, Twitter, Facebook, Orkut, FlickR, Youtube e várias outros ambientes sociais são um poço de informações sobre o que os usuários da web estão interessados e quais são as suas opiniões sobre um assunto qualquer. 

Apesar dos desafios, a realidade cada vez mais, mostra que as empresas que já aceitaram o monitoramento como uma realidade estão conseguindo minimizar danos ao mesmo tempo em que auxilia empresas nas diversas tomadas de decisão do cotidiano.


Pressionado pela rede social, autor do 'Sopa brasileiro' retira projeto no Congresso

:: Luís Osvaldo Grossmann:: Convergência Digital

 
Assim como a repercussão negativa levou o Congresso dos Estados Unidos a adiar indefinidamente a votação do projeto anti-pirataria na Internet, o deputado brasileiro Walter Feldman (PSDB-SP) também se rendeu às críticas e apresentou nesta terça-feira, 13/3, um requerimento retirando o projeto 3336/2012, já batizado de Sopa brasileira.

Cobrado também pelo twitter, Feldman justificou, em inglês, o recuo: “Estou respeitando a opinião mundial. Estou retirando o projeto da agenda do Congresso”. Ou ainda, em português, emendou que “já retirei e manifestei meu equívoco”.

O requerimento em si não revela a mudança de opinião, mas como explica a assessoria do parlamentar, uma semana de críticas, desde que a proposta foi apresentada em 6 de março, levou Feldman a abortar o projeto. Oficialmente, “não ficou específico que se tratava de um projeto contra a pirataria e não de censura”.

Pela proposta, sites alvos de denúncias de violação de direitos autorais ou de propriedade poderiam ser bloqueados por uma determinação administrativa, de ofício, do administrador brasileiro de endereços na rede – provavelmente o Ponto.BR, ligado ao Comitê Gestor da Internet.

terça-feira, 13 de março de 2012

Coca-Cola, Petrobras e Unimed engajam colaborador em sustentabilidade

Empresas enfrentam o desafio de fortalecer o conceito internamente com conteúdo corporativo e até programas de doação financeira. Conheça os cases
 
Por Fernanda Salem, do Mundo do Marketing
fernanda@mundodomarketing.com.br


A responsabilidade social é cada vez mais uma exigência do mercado do que um fator de competição com a concorrência. Para passar a preocupação sustentável da empresa para o exterior, é preciso que a cultura esteja incorporada internamente pelos colaboradores. Marcas como Unimed-Rio, Petrobras e Coca-Cola adotam métodos de incentivo para que os funcionários estejam engajados com o assunto.

Pequenos atos podem ajudar a implementar a ideia. Na Editora Globo, há ações para chamar a atenção dos funcionários para a preocupação ambiental e engajá-los. Foi feita, por exemplo, uma pesquisa para entender a maior dificuldade dos colaboradores em relação à questão ambiental. Foi descoberto que a maioria não sabia o que fazer com a sobra de óleo, como jogar fora da maneira correta.

Como consequência, foram montados latões para a coleta do material dentro da empresa e o valor ainda era revertido para uma instituição beneficente, fazendo os participantes verem a ação dando resultados. 
 
“O desafio é de todos. Os colaboradores devem acreditar na ação social e nós vivemos de entusiasmo e inspiração. Por isso, buscamos na empresa gerar valor por meio de ideias aplicadas no âmbito profissional. A transformação se dá de dentro”, diz Cláudia Fernandes, Diretora de Marketing da Editora Globo, em fórum da ABA Rio.

 
 
Conteúdo que incentiva
A Coca-Cola Brasil, com seus 60 mil funcionários, tem o desafio de fazer cada um eles realmente comprar a ideia de sustentabilidade, valor fortemente trabalhado pela empresa nos últimos anos. 
 
O ambiente de trabalho é um dos sete caminhos pincelados pela companhia para montar uma missão de responsabilidade social, junto com redução do uso de água, o uso de embalagens ecológicas, economia de energia, benefício do produto, incentivo a uma vida saudável e ações sociais em comunidades.

O objetivo com este ponto é que as pessoas que trabalham na Coca-Cola internalizem a questão sustentável e se sintam confortáveis com ela para que mostrem para fora. A meta é ser para depois falar. Para isso, a empresa cria conteúdo interno, como vídeos, para reforçar o princípio. 
 
Um deles, sob o slogan Viva Positivamente, argumenta que a responsabilidade de uma empresa com a sociedade deve ser proporcional a seu tamanho e incentiva os funcionários a reciclarem não só produtos, como conceitos, entre eles sorrir mais e praticar esportes.

“É preciso doutrinar o funcionário com um pensamento holístico e empurrá-lo para fora da zona de conforto. A mensagem é que precisamos fazer a diferença e temos que começar dentro de casa. Hoje vemos que o conceito já está sendo levado para outras áreas, outros executivos já estão implementando a sustentabilidade em seus discursos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A expectativa é que possamos parar de falar sobre isso, que a organização incorpore”, diz Marco Simões (foto), Vice-Presidente de Comunicação e Sustentabilidade da Coca-Cola Brasil.

 
 
Ajuda financeira
Na Unimed Rio, o programa de incentivo com seus cooperados foi mais longe. O Receita do Bem tinha como objetivo primário fazer os médicos estarem engajados e mostrar que eles influenciam no resultado. 
 
Mas como captar incentivos financeiros? 
 
A iniciativa consiste em mobilizar o associado a doar 6% de seu Imposto de Renda para a Unimed gerir e, com o orçamento total, selecionar e apoiar projetos de saúde, educação e geração de renda. A empresa envia os recibos para que os colaboradores sejam ressarcidos. Outra contrapartida para os doadores é ganhar ingressos para peças e exposições apoiadas pelo programa.

Em 2010, no primeiro ano, a adesão foi de 392 entre os dois mil médicos. O valor arrecadado, de R$ 722 mil, foi o suficiente para apoiar quatro projetos. Em 2011, o total de contribuintes subiu para 436, causando uma alta de 43% nos recursos, que chegaram a R$ 1 milhão. 
 
Mais seis programas foram beneficiados, entre eles a Escola de Música e Cidadania da Cidade de Deus, comunidade da Zona Oeste do Rio de Janeiro.

Com o apoio, as vagas na instituição subiram de 20 em 2010 para 200 atualmente. Para aumentar a participação, a Unimed cria vídeos mostrando os médicos que participaram, chamando todos a se engajarem, e os resultados, com depoimentos de beneficiados.

A Petrobras também realiza programas de capacitação da força de trabalho com um programa interno, o Programa de Desenvolvimento de Recursos Humanos com ênfase em Responsabilidade Social, em parceria com a Globally Responsible Leadership Initiative (GRLI). 
 
A Petrobras também publica anualmente seu Relatório de Sustentabilidade, com informações sobre o desempenho da companhia no quesito, elaborado por uma rede de 400 colaboradores que levantam informações de todas as áreas e subsidiárias da empresa.
 

segunda-feira, 12 de março de 2012

Pesquisa revela o horário nobre do Twitter

Escrito por Leandro Reianaux

Saber do horário nobre do Twitter é uma importante ferramenta para atingir uma maior audiência possível, no caso de uma empresa ou se comunicar com um maior número de pessoas. 
O pessoal do Scup coletou durante todo o ano de 2011 milhões de twits para ter uma amostra confiável para chegar nos horários nobres brasileiros. Confira a pesquisa no infográfico abaixo:

horário nobre do twitter no Brasil

Fonte: Inovação e Negócios

quinta-feira, 8 de março de 2012

Por que você deve encarar o Google como maior ativo da sua empresa

Sites de busca, assim como as mídias sociais, estão moldando a nova forma das pessoas conhecerem, escolherem e comprarem

A última versão do estudo "O Raio-X do e-Commerce - Quem é quem na mente do consumidor" divulgada recentemente revelou que mais de 93% dos 3.854 participantes faz suas pesquisas de produtos e preços através do Google, enquanto a preferência por Yahoo!, Bing, Buscapé e outros não chega a completar os restantes 7%. 
 
O percentual fica próximo ao estudo da Serasa Experian Hitwise, que também coloca o Google como principal search engine utilizado no pais, com cerca de 90% de participação de mercado.

Se levarmos em conta que 50% dos R$ 3 bilhões investidos em marketing digital no Brasil em 2011 (dados do IAB Brasil) foram direcionados aos sites de busca, podemos projetar que a participação do Google nesse bolo chegou a aproximadamente R$ 1,35 bilhão.

Não bastassem esses números avassaladores para mostrar a importância do Google tanto como serviço quanto como mídia, um novo livro demonstra o impacto que o costume de fazer pesquisas na internet provocou em nossa decisão de compra e de como esse novo comportamento está exigindo mudanças na forma de pensar, executar e mensurar ações de marketing.

Para a indústria e o varejo, a hora em que o consumidor para diante da prateleira da loja para decidir se vai levar o produto da marca A ou B é de extrema importância. 
 
Embora seja uma atitude cotidiana e até banal para o consumidor, seu ato de escolher um item da prateleira do supermercado (em detrimento de inúmeros outros) ou o clique do botão "comprar" em um site concretiza e justifica (ou não) todos os investimentos realizados em branding, propaganda em revistas, jornais e TV e promoções em pontos de venda, todos meticulosamente planejados pelas empresas. 
 
Não há toa, é chamado de "primeiro momento da verdade", ou First Moment of Truth (FMOT). Mas com a internet, descobriu-se que existe um momento ainda mais importante.


Imagem: reprodução

Em seu e-book ZMOT - Zero Moment Of Truth, Jim Lecinski, diretor de vendas e serviços do Google nos EUA, demonstra como o impacto da utilização massiva dos sites de busca (e agora também as redes e midias sociais) está moldando um novo comportamento mental nas pessoas em relação à forma como pesquisam, analisam e tomam decisões sobre a compra de produtos, serviços e marcas. 
 
O grande momento da verdade, o momento zero, acontece quando entramos no Google ou Facebook em busca de informações, avaliações e opiniões sobre os produtos que estamos interessados. 
 
Ao contrário do que ocorria na era da TV, deixamos de ser expectadores passivos para tomar a iniciativa, extraindo as informações que queremos. O livro está disponível para download gratuito e possui versão em português.

Para embasar sua tese, Lecinsky apresenta os resultados do estudo realizado pela Shopper Sciences, demonstrando que 84% dos pesquisados nos EUA usaram recursos online para se orientar e que 54% fizeram compras tendo como base a comparação de produtos online.

"Não é só a disponibilidade de informações sobre o produto que mudou, mas a maneira com que os compradores pensam nele. Os profissionais de marketing estão acostumados a falar sobre o processo de compra como um funil: os consumidores são estimulados a passar por uma abertura larga através de anúncios e outros estímulos, reduzem suas opções e depois caem pelo fundo estreito com uma compra. 
 
É um modo de pensar bastante linear", revela o autor em um trecho do livro. "Mas fale com os compradores de hoje sobre o caminho deles até a compra, como eu faço, e você terá respostas surpreendentemente não lineares. 
 
Como esses dados novos da Shopper Sciences indicam, o comportamento dos compradores individuais agora é repetitivo e não linear. Eles nem sempre passam por um funil, reduzindo o número de opções; no ZMOT, eles realmente podem aumentar o número de opções. 
 
Quanto mais eles se informam, mais opções consideram. O funil agora se parece mais com um neurônio, com ramos que permitem que os compradores sigam em frente e retornem através do processo até que estejam prontos para tomar uma decisão."

Em maior ou menor grau, o momento zero da verdade exerce influência na compra de qualquer produto, independente do seu preço ou categoria. O livro mostra, por exemplo, que 97% das pessoas interessadas em um carro novo são influenciados pelo ZMOT. No caso de viagens, esse número chega a 99%, enquanto nos restaurantes a média é de 72%.

Embora haja críticas de que o livro seja tendencioso, os dados da pesquisa e outros estudos apresentados ao longo do trabalho são inegáveis. O Google e os demais buscadores, assim como as redes e mídias sociais estão provocando uma profunda e irreversível mudança não só na forma como compramos mas também de como nos relacionamos com as empresas e as marcas. 
 
E o processo deve se acentuar cada vez mais com a popularização da banda larga e o uso de smartphones e tablets.

Diante dessa nova realidade, as empresas não podem mais se limitar a manter apenas um site institucional na web. É preciso expandir a presença na internet de forma marcante, atuando em diversas frentes de maneira dinâmica. Também nessa questão o autor do Momento Zero da Verdade ensina a como dar esses primeiros passos:

1. Defina alguém como responsável pelo desenvolvimento do ZMOT em sua empresa.

2. Encontre seus "momentos zero".

3. Responda às perguntas que as pessoas estão fazendo.

4. Estruture-se para o ZMOT investindo em marketing digital, sobretudo a otimização dos sites da empresa (SEO) e campanhas de links patrocinados.

5. Seja rápido

6. Não se esqueça dos vídeos

7. Apareça!

Também vale uma oitava regra: lembre-se dos principais benefícios que o consumidor busca na internet: economizar dinheiro, economizar dinheiro, melhorar sua qualidade de vida.

Silvio Tanabe (silvio.sp@magoweb.com.br) é consultor de marketing digital da Magoweb, autor do blog Clínica Marketing Digital (www.magoweb.com/clinicadigital) e um dos autores do e-book Caia na Rede – 12 Maneiras de Planejar e Fazer Sucesso nas Redes Sociais
 

quarta-feira, 7 de março de 2012

Setor de sustentabilidade ganha representatividade no Brasil











Criação de associação que reúne profissionais da área traz força para segmento

O crescimento da sustentabilidade no Brasil vem fazendo com que mais profissionais se dediquem a esse segmento, buscando garantir que ações diferenciadas sejam colocadas em prática em prol de um mundo com mais responsabilidade e cuidado com o meio ambiente. 
Por isso, é importante que os profissionais que se dedicam a essa área tenham representatividade não só para defender sua atuação, mas também para mostrar a força e a importância do investimento em sustentabilidade e em quem possa colocá-la em prática.

A Abraps (Associação Brasileira dos Profissionais de Sustentabilidade) nasceu da união desses profissionais que vêm se dedicando ao processo de sustentabilidade no país. De acordo com Daniella Mac Dowell, coordenadora de Expansão da ABRAPS e representante do Grupo Sul, a entidade vem conectar e fortalecer a atuação do profissional da sustentabilidade no país. 
“De acordo com sua visão, a associação busca ser referência como movimento de profissionais que atuam decisivamente em processos e iniciativas com foco na sustentabilidade para a preservação da vida.

Entre seus objetivos estão representar formalmente os profissionais de sustentabilidade na defesa de seus interesses, tornando a atividade legítima e reconhecida na sociedade. Além disso, busca articular e mobilizar profissionais dedicados ao assunto na sociedade, compartilhando, fomentando e construindo o conhecimento”, define.

Para atuar na esfera da defesa de interesses, reivindicações e anseios desses profissionais, a Abraps está investindo na criação de espaços de articulação e mobilização, com o intuito de integrar seus associados, a sociedade e as entidades representativas. 
“Na prática, a Abraps promove e participa de eventos, encontros e cursos de capacitação e formação, além de realizar diversas pesquisas, gerar publicações e desenvolver e alimentar interfaces on-line (portal/blog/redes sociais), sempre com o fim de representar, conectar e fortalecer a atuação do profissional da sustentabilidade”, explica Daniella.

Inovadora dentro do mercado brasileiro, a Abraps vem ocupar uma lacuna existente no mercado brasileiro relacionado à sustentabilidade. “Até o nascimento da ABRAPS, não havia no Brasil nenhum fórum ou espaço onde os profissionais pudessem se encontrar e trocar informações e conhecimentos como pessoa física, e não jurídica.

Todos os espaços dedicados à discussão de temas relacionados à sustentabilidade até então tinham um foco organizacional, sendo empresarial, governamental ou do terceiro setor. O profissional trazia nesses espaços sua atuação, mas somente sob a ótica da organização que representava, dainstituição onde estava inserido”, relembra Daniella.

A proposta é que sejam discutidos abertamente desafios, soluções e necessidades que são comuns aos profissionais de sustentabilidade, não importando em qual organização ou instituição eles atuem.

Uma das características da Abraps é ser focada no profissional como pessoa física, ou seja, não está atrelada a partidos, organizações ou instituições que atuam dentro da associação. Assim, com o foco no profissional, é possível identificar as necessidades e dificuldades da classe dentro do sai a dia de sua atuação. 
“Estamos percebendo que, além de necessidades comuns, existem necessidades diferentes dependendo do setor ou até mesmo da região do Brasil onde esse profissional atua, e nosso desafio é definir quais as prioridades dentro das necessidades mapeadas em cada setor ou região”, comenta.

Desde que o trabalho da associação começou, em setembro de 2011, já foram feitos mapeamentos dos profissionais de sustentabilidade, definindo perfil, local de atuação, formação, necessidades, pisos salariais e as diferenças entre os profissionais das diversas regiões do país. 
“Com esse mapeamento resultando em ações práticas de fortalecimento, conexão e troca de conhecimento entre profissionais, seremos capazes de contribuir para um salto significativo de qualidade na atuação desses profissionais, proporcionando um desenvolvimento sustentável consistente em diversos setores e em todo o país. Assim, além do próprio profissional, toda a sociedade se beneficia”, salienta Daniella.


Missão

Representar, conectar e fortalecer a atuação do profissional da sustentabilidade

Visão

Ser referência como movimento de profissionais que atuam decisivamente em processos e iniciativas com foco na sustentabilidade para a preservação da vida

Valores

Ética
Respeito
Coerência
Comprometimento
Equilíbrio

Objetivos

Promover ações que busquem o desenvolvimento sustentável;
Representar formalmente os profissionais de sustentabilidade na defesa de seus interesses, tornando a atividade legítima e reconhecida na sociedade;
Articular e mobilizar profissionais dedicados ao assunto na sociedade;
Compartilhar, fomentar e construir conhecimento.

Benefícios Potenciais

Participação na rede;

Ferramenta online: acesso à área restrita com indicação de vagas no mercado e banco de CVs;

Recebimento prioritário dos resultados das pesquisas realizados e/ou apoiados ela ABRAPS;

Descontos em eventos, palestras, seminários e cursos;
Descontos em espaços, restaurantes, livrarias e serviços conveniados;
Criação e participação em Câmaras Temáticas;
Recebimento de newsletter.

Contatos

contato@abraps.org.br

www.abraps.blogspot.com

http://twitter.com/abraps

http://verd.in/jzo

http://www.facebook.com/abraps

Fonte: Revista Geração Sustentável

Pinclout ferramenta de Análise e Monitoramento para o Pinterest

Há algumas semanas escrevi um post falando a importância de ter uma ferramenta para de monitoramento de dados quantitativos para o Pinterest. Um desafio do Pinterest era a falta de análise / acompanhamento / insight ferramentas para o site. 

Se pudéssemos estalar os dedos e ter um conjunto de ferramentas para apoiar o nosso trabalho de Marketing Pinterest.

Mas agora Pinclout está disponível. É uma ferramenta que eu estou gostando muito. Eu estou usando-a por 2 razões legais:
  1. Monitoramento de suas próprias estatísticas, (repins, comentários, curtir, etc.) Além de usar o seu próprio Google Analytics para monitorar links de referência, esta é realmente a única maneira boa para entender o viral de seus pinos. (Ou os pinos de seus fãs / clientes / seguidores que apontam para seu site.)
  2. Espionar seus concorrentes. Quem não quer saber a sua pontuação do seu concorrente. Basta colocar seu nome de usuário Pinterest e bam. Você começa a ver as suas estatísticas. Fantástico!
A ferramenta ainda tem um grande caminho a percorrer. Mas por enquanto a ferramenta é fantástica.

terça-feira, 6 de março de 2012

Serviço de texto no celular para pessoas com deficiência auditiva pode ficar mais barato

Pode ser votado nesta semana projeto que determina a cobrança de tarifas mais baixas nos serviços de mensagem de texto utilizados por usuários com deficiência auditiva ou de fala. O texto (PLS 238/08) deve ser votado na próxima reunião da Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática do Senado (CCT), marcado para esta quarta-feira (7), às 9h.





O projeto obriga as empresas de telecomunicação a criarem planos específicos, e com preços reduzidos, para esse público. Segundo o autor da proposta, o ex-senador Flávio Arns (PSDB-PR), é possível observar o aumento da participação das pessoas com deficiência nas atividades sociais e setores produtivos, muitas vezes graças a maior oferta de recursos tecnológicos capazes de reduzir as limitações dessas pessoas. Arns menciona, em particular, a evolução da telefonia celular, que permitiu à pessoa com deficiência auditiva ou da fala comunicar-se com desenvoltura, especialmente por mensagens de texto.

O autor observava, à época, que o benefício proposto pelo projeto está previsto na legislação de acessibilidade, mas "tal norma não é cumprida pelas operadoras, o que justifica o tratamento da questão por via legislativa, em norma de maior poder coercitivo". O projeto foi tema de audiência pública ocorrida na semana passada, modifica a Lei Geral de Telecomunicações (Lei 9.472/97) e recebe decisão terminativa na CCT.

Também está na pauta o PLC 176/09, que determina a indicação da data de postagem e da data de entrega na residência do consumidor das correspondências que encaminham documentos de cobrança.

De acordo com o relator na CCT, senador Aloysio Nunes (PSDB-SP), são cada vez mais frequentes as ocorrências de prejuízos causados por atrasos em encaminhamentos e recebimentos de documentos de cobrança, decorrentes da degradação dos serviços postais no país. Dessa maneira, a especificação da data de postagem e de entrega nesse tipo de documento pode servir como prova na hipótese de litígio em âmbito administrativo ou judicial para reparação por eventuais danos aos consumidores.

Outro projeto que pode ser analisado pelos senadores é o PLC 141/10, que estabelece regras para o encerramento das atividades de instalações radiativas. O texto diz que, após o fim das atividades de instalações que operam com material radiativo, a dose efetiva de sua radiação residual não poderá superar o limite da dose efetiva anual de radiação fixado pela autoridade federal competente para a exposição de indivíduos do público, devendo essa dose não ser superior a um milisievert (mSv) por ano. Milisievert é a unidade que mede os efeitos biológicos da radiação.

A matéria recebe decisão terminativa na CCT.

Requerimentos


Há dois requerimentos para realizações de audiências públicas a ser aprovados pelos parlamentares. O primeiro pretende incluir o nome do presidente da Eletronorte, Josias Matos de Araujo, para o debate sobre o Plano Nacional de Banda Larga e as deficiências na transmissão de dados via internet, especialmente na região Norte do país, e é de autoria da senadora Ângela Portela (PT-RR). O outro pretende convidar o ministro da Ciência e Tecnologia, Marco Antonio Raupp, para debater a estratégia de ciência, tecnologia e inovação da pasta para 2012 e é de autoria do senador Eduardo Braga (PMDB-AM), presidente da CCT.

Elina Rodrigues Pozzebom / Agência Senado