segunda-feira, 30 de abril de 2012

Curso de Redes Sociais e Mídias Digitais



As Redes Sociais nasceram para integrar membros com interesses e 


ideologias ligados pela relevância de um determinado assunto e ou 


negócio. 


E para proporcionar integração e interatividade através de comunicação e 


compartilhamento de conteúdo.


Para mais informações e inscrições: Clique aqui!



Social Media Revolution - A Revolução das Mídias Sociais Legendado Português






Vale a pena ter uma loja no Facebook?

Grandes players montam modelo de revenda com os usuários, enquanto pequenas e médias empresas encontram na ferramenta um modelo prático de comércio virtual

Por Letícia Alasse, do Mundo do Marketing 
leticia@mundodomarketing.com.br

O comércio virtual e as redes sociais vivem um momento de expansão no Brasil. O Facebook já se tornou uma plataforma de relacionamento das marcas com os consumidores, mas aparece também como um ambiente com potencial para vendas. Por meio de ferramentas como LikeStore e beeSocial, o F-Commerce, como é chamado o modelo de negócio, ganha popularidade e é adotado por empresas de variados portes, desde pequenos empreendedores até grandes varejistas.


Players como Magazine Luiza e Submarino aderiram ao ambiente com plataformas próprias e metodologia de revenda. Outro varejista que entrou no canal este mês foi o Compra Fácil, por meio do beeSocial, desenvolvido pela agência Frog. Com a iniciativa, a empresa pretende aumentar em 5% o seu faturamento. 

A LikeStore, no entanto, é a plataforma mais conhecida no mercado. Lançada no início de 2011, a startup possui 4.800 lojas cadastradas e recebeu mais de 100 mil visitas no período de um ano, com lojas que chegam a faturar, em média, R$ 30 mil por mês.

“O interessante da ferramenta é que, na maioria dos casos, as pequenas empresas que tinham vendas inexpressivas no seu e-commerce aumentaram de 100% a 200% por mês. Estamos próximos de uma estrutura que se paga com apenas oito meses da primeira loja ter sido lançada”, Ricardo Grandinetti, Gerente de Produto da LikeStore, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Dificuldades do F-Commerce
O desempenho positivo, no entanto, não impede que haja obstáculos. A estrutura atual da LikeStore é totalmente manual e esse é um dos principais inconvenientes da ferramenta. Pequenas e médias empresas, que lidam com baixos volumes e estoques, conseguem gerenciar melhor o trabalho. Para solucionar esta barreira de adesão por parte das companhias de grande porte, a startup está investindo na construção de uma API, que permitirá a integração do canal com o e-commerce das marcas.

“Vamos oferecer esta possibilidade porque há muitas lojas que gostariam de estar no Facebook, mas não conseguem fazer esta integração. Para isto, elas gastariam, em média, de R$ 3 mil a R$ 6 mil para tê-la. Dentro da nossa plataforma, a API será praticamente gratuita. O vendedor subirá o produto no e-commerce e logo chegará ao Facebook. A venda na rede social também acusará uma baixa no estoque”, conta Grandinetti.

Outros varejistas criaram sua própria integração com a rede social e conseguem gerenciar bem a relação entre os canais, entretanto, empresas que entraram no F-Commerce por meio da LikeStore, como o Hotel Urbano, não obtiveram o mesmo êxito. Após quatro meses na plataforma, o site decidiu investir apenas em promoções mais direcionadas para os seus mais de dois milhões de fãs no Facebook.

“O Hotel Urbano cresce muito por mês e temos um volume de vendas alto. A loja do Facebook era muito manual para nós, já que não era integrada ao nosso sistema. Tínhamos que criar outro controle de estoque fora do nosso administrativo e pelo tamanho da empresa começou a ser inviável”, destaca Roberta Antunes, Diretora de Marketing do Hotel Urbano, em entrevista ao Mundo do Marketing. 


Cases de sucesso
No Brasil, o maior player no F-commerce é o Magazine Você, do Magazine Luiza, que desde março conta com mais de 20 mil lojas cadastradas. O modelo também abrange o Orkut e trabalha por meio de comissões aos revendedores de 2,5% ou 4,5%, dependo do produto. Assim como a varejista, o Submarino também disponibilizou uma metodologia simples de revenda com os consumidores. Em ambas as plataformas, os usuários podem escolher o nome da sua loja, como “Loja da Fátima” e “Loucos Por Descontos”.

Já na plataforma do LikeStore, a DellaSanta tem se destacado pela movimentação que a loja gerou em um mês no sistema, faturando quase R$ 30 mil. A marca de acessórios femininos começou em janeiro com um e-commerce próprio, mas o servidor do site não suportava a quantidade de acessos e caía frequentemente. A saída para a sobrevivência foi o Facebook.

“O segredo do nosso sucesso é que estamos constantemente online, respondendo às dúvidas das consumidoras e mostramos variados produtos que agradam as mulheres. Quando elas estão satisfeitas nos divulgam na rede e ajudam a aumentar o nosso público. Anteriormente, pensávamos na loja como uma grana extra, mas a adesão está sendo muito grande e já estamos administrando como um negócio da família”, ressalta Arthur Moraes, Diretor de Tecnologia da DellaSanta Brasil, em entrevista ao portal.

Novidades para a plataforma
Com um aplicativo sem custo de adesão e apenas taxas sobre vendas, a LikeStore hoje se apresenta como o principal canal brasileiro para se afiliar ao F-Commerce. A Fashionera, por exemplo, lançou esta semana uma loja na plataforma para impactar diretamente os seus fãs e planeja abrir a possibilidade para os internautas revenderem seus produtos.

Para atrair mais empresas, além de conectar a API do aplicativo ao e-commerce das empresas, a LikeStore criou a ferramenta de recarga de créditos para celular por meio do Facebook. Com o modelo, a startup pretende brincar com as questões sociais, em que o usuário pode dar créditos aos amigos e também pedir quando estiver sem.

Já o Compra Fácil entrou no setor com um modelo diferente de loja, produzido pela Agência Frog. O design da loja do varejista no Facebook é mais trabalhado do que o dos concorrentes e os produtores da ferramenta apostam no aplicativo “Buzz” como diferencial. A ferramenta é um termômetro que simula a experiência do shopping, isto é, todos os produtos que o usuário visualiza e coloca no carrinho serão vistos pelos seus amigos dentro do ambiente de compra. O internauta também pode postar qualquer item na sua timeline e pedir a opinião dos amigos para ajudar na sua escolha.




“Queríamos juntar todo o nosso conhecimento das redes sociais com o e-commerce, que é uma atividade fria, ou seja, a pessoa entra para comprar e está sozinha naquele espaço virtual. Nosso objetivo era trazer o diálogo e opiniões de amigos para esta atividade. Montamos, então, uma plataforma com novo visual e que poderia ser usado em outra rede, como por exemplo, o Google +, caso venha a aderir ao modelo”, declara Brunno Gens, Sócio Diretor de Criação e Operações da Agência Frog, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Depois da primeira fase, em que muito se falou sobre o Facebook como plataforma de vendas, agora, o F-Commerce vive um novo momento e pode caminhar para a consolidação. “O brasileiro é o povo que passa mais tempo no Facebook e que tem mais amigos. Existe um número grande de pessoas que usam esse canal excessivamente, por isso o F-Commerce é uma consequência natural do mercado. 

Existiu uma primeira onda, em que os consumidores conheceram a plataforma e isso gerou muito barulho, mas não trouxe resultados. Estamos numa segundo etapa, em que as pessoas estão começando a usar a plataforma e tornando-a realmente um modelo de negócios. Daqui a cinco anos, o modelo estará mais substancial”, acredita Grandinetti da LikeStore.

terça-feira, 24 de abril de 2012

Internet supera jornal e se torna 2ª mídia no Brasil em 2012


Na frente














A internet assumirá a segunda posição entre as mídias ainda em 2012, deixando o meio jornal para trás em volume de investimentos. 

De acordo com estimativa apresentada pelo IAB Brasil nesta terça-feira, 24, o digital crescerá 39%, fechando o ano com 13,7% de participação e faturamento na casa dos R$ 4,7 bilhões. 

Em 2011, a web representava 11% do polo publicitário.

O crescimento do mercado de buscas será de 50% e o de display (banner) terá incremento de 25%, informou o presidente da instituição, Fabio Coelho - que também preside o Google Brasil.

De acordo com com o IAB, a internet cresce, em média, quatro vezes mais do que o mercado de publicidade, em geral - e esses números não contabilizam redes sociais. 

Em breve será divulgada uma estimativa de faturamento para este ano, em que sites como Facebook e Twitter estarão envolvidos.

As 100 maiores empresas do país investem 13,4% de suas verbas publicitárias no meio digital, segundo Coelho, que considerou a web um mercado "pujante".

Para chegar aos resultados apresentados hoje, o IAB considerou os 80 milhões de internautas no país maiores de 16 anos, dos quais 49% pertencem às classes C, D e E e 51%, às A e B.

Por Marcelo Gripa

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Redes sociais: quais e quando usar? Confira dicas nesse infográfico


Redes sociais: quais e quando usar? Confira dicas nesse infográfico
As redes sociais  já são canais mais do que consolidados para grande parte das empresas. 

Porém criar estratégias nesses ambientes pode ser um pouco mais complicado, já que é necessário ter grande conhecimento do seu público-alvo e o público que frequenta essas mídias. 

O Facebook, por exemplo, permite que sua empresa reúna diversas informação na fanpage, já o Twitter  é uma ótima ferramenta para monitorar o que falam da sua marca. Cada rede tem sua característica própria.

No infográfico abaixo, a Zintro detalhou um pouco da principais redes sociais, como Facebook, Twitter, LinkedIn e Google Plus, oferecendo informações que podem auxiliá-lo na hora de montar uma estratégia em mídias sociais. Confira:

Source: Uploaded by user via Blog on Pinterest


Por Cleyton Carlos Torres, jornalista e blogueiro.

Acesse o Artigo Original: http://www.blogmidia8.com/2012/04/redes-sociais-quais-e-quando-usar.html#ixzz1sbOcVkZU

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Redes sociais como valor estratégico

Por Léia Machado 


De acordo com uma pesquisa do IBOPE, o número de internautas brasileiros chegou a 79,9 milhões no quarto trimestre de 2011. Segundo os dados do Gartner, as vendas mundiais de tablets para usuários finais devem chegar a 118,9 milhões de unidades em 2012. 



Esses números trazem outro componente responsável por grande impacto nos ambientes de TI da empresas: o acesso às redes sociais no trabalho.

Esse cenário de interatividade junto ao efeito da consumerização (BYOD – traga seu próprio dispositivo, na sigla em inglês) traz mais oportunidades do que desafios, mas a maioria das empresas ainda não consegue usufruir dos benefícios que as mídias sociais podem trazer. Muitas companhias acabam atuando de forma reativa, basicamente voltada para o monitoramento.

A empresa que souber encontrar a linguagem certa nessas redes e um modelo certeiro de atuação alinhado ao modelo de negócio terá vantagem competitiva. 

“As novas mídias são fenômenos que surgiram no mercado de pessoa física com objetivos de compartilhamento de emoções e diversas formas de se expressar. Nunca será um fenômeno corporativo”, afirma Bruno Rossi, diretor de consultoria da ASM, durante o painel de debate promovido pela TV Decision, que aconteceu na semana passada em São Paulo.

Riscos

Segundo o analista, o desafio das empresas será a adaptação nessa nova rede, principalmente no que tange ao conteúdo postado. “Não é um ambiente de autopromoção, aquele que entrar nessa linha será mal visto pelos usuários”, aponta e acrescenta, entretanto, mesmo com os desafios, o risco maior para as companhias é estar fora dessas mídias. 

“Muitas empresas não entram nas redes sociais por medo dos comentários negativos e impacto na imagem da marca. Não estar nas mídias também impacta o negócio porque o concorrente está e as pessoas estão falando de você. Ou seja, é válido estar dentro, mesmo correndo algum risco”, acrescenta.

Porém, Rossi deixa bem claro que não adianta apensas criar perfis nessas mídias e não cuidar, atualizar e responder as questões dos clientes. A etiqueta na rede social é ter resposta e para isso é preciso de monitoramento adequado. 

“Tudo tem que ser feito com muita estratégia e elas são diferentes das tradicionais, pois não é um canal de venda, mas de interação, feedback e relacionamento com o cliente”, completa o analista.

Sob a visão da tecnologia, Tales Viegas, coordenador de Tecnologia Comunidades/Social Media do Terra LA & USA, afirma a importância do acompanhamento da equipe de TI em termos de queda na conexão e integração com a infraestrutura corporativa. 

 “Os riscos fazem parte das estratégias de negócio e vai existir sempre. Nós temos uma preocupação muito grande com essa área e procuramos estar muito bem informados com o cenário do mercado e, ao mesmo tempo, acompanhando a nossa rede para estarmos prontos em caso de algum problema”, diz.

Conteúdo

Segundo uma pesquisa da ASM feita com empresas brasileiras, especialmente as de grande porte, 67% das entrevistadas afirmaram presença nas mídias sociais. 

Quando questionadas se o perfil era ativo (interatividade com os clientes) ou passivo (quando a página é apenas informativa) 45% se julgam ativas nas suas estratégias de mídias sociais. No total, 78% das companhias acreditam que terão presença mais ativa nos próximos 12 meses.

Por ser um canal voltado para a pessoa física, a atuação das empresas nessas redes sociais exige uma definição de planejamento estratégico com equipe formada e estruturada para monitorar as mensagens e as trocas de informações. 

Em termos de conteúdo, o estudo da ASM apontou que 80% das empresas presentes nas mídias oferecem serviços como os de SAC e 65% delas postam vídeos com informações corporativos ou de novos lançamentos.

Na experiência de Eduardo de Oliveira, coordenador Editorial de Redes Sociais do Terra, o maior desafio hoje é entender a forma como as novas mídias podem servir de plataforma de interatividade, informação e relacionamento com o cliente da marca. 

“O conteúdo postado nessas redes precisam ser agradáveis, interessantes e informativos como um estímulo à troca de informações, que despertem a curiosidade e o desejo de compartilhamento das pessoas”, explica o editor.

Como fazer?

Para que essas novas ferramentas possam efetivamente estar alinhadas ao modelo de negócios da empresa, integrada aos vários níveis de atuação e com resultados positivos para o business das companhias, Tales Viegas acredita que a equipe atuante nessa área precisa ter um perfil multidisciplinar com trabalho em conjunto com outras áreas da organização. 

“Toda informação precisa ser tratada com integração. No terra, trabalhamos com pessoas de tecnologia, equipe de comunicação e analistas de mídias sociais, aqueles que pensam nas estratégias de atuação nas redes”, aponta.

No total, segundo Oliveira, são aproximadamente 35 pessoas trabalhando nas áreas de Tecnologia da Informação, marketing, editorial e publicidade. “É uma equipe grande com atuação integrada com outras áreas”, diz. 

Viegas acrescenta que para ter presença nas redes sociais não é preciso criar um departamento com tantas pessoas, pois “o mais importante é estabelecer a estratégia de cada organização e o seu objetivo nas novas mídias, de acordo com sua realidade.”

Independente do tamanho da equipe, na visão de Bruno Rossi, o profissional atuante nessa área precisa ter experiência e domínio da marca e entender o seu posicionamento nas redes sociais. “Com isso, a empresa pode operar na mídia, direcionar chamados e manter um bom relacionamento com o seu cliente. 

O perfil desse profissional, que fala muito internamente e fora da empresa, precisa estar ligado ao marketing, ele traduz a mensagem da mídia em negócio para companhia”, diz e acrescenta que o capital humano relacionado ao desconhecimento do perfil do profissional é o motivo de 60% das empresas não estarem nas novas mídias.

Para Carlos Vargas, diretor executivo da Softtek, a principal pergunta das empresas é: qual é a importância das redes sociais para minha estratégia? 

“As companhias precisam analisar o que pode auxiliar seus trabalhos, pois esse cenário é de novas formas de comunicação e precisamos entender como isso se insere no nosso cotidiano”, diz. “Já a equipe de TI fará o que sempre fez: ser a base do negócio em conjunto com as áreas envolvidas na empresa”, completa.

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Desafios e soluções do atendimento online



Kraft Foods, Oi, Hotel Urbano e Giuliana Flores usam o conhecimento sobre o consumidor para otimizar o canal, evitar a insatisfação e informa melhor os clientes

Por Cláudio Martins, do Mundo do Marketing
claudio@mundodomarketing.com.br


O atendimento online é hoje um elemento que não pode faltar na estrutura de Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) de qualquer empresa. Ao disponibilizar esse canal de contato, as marcas devem ter em mente informações sobre o perfil de quem acessa o serviço e saber responder com clareza as solicitações dos clientes. O tempo de resposta e a capacidade de dar conta da demanda, no entanto, têm sido os maiores desafios para as companhias ao utilizarem a ferramenta para solucionar problemas dos consumidores.

Um dos motivos que levam as empresas a adotarem esse sistema em suas plataformas de SAC é a redução de custos. Enquanto por telefone apenas um atendente pode solucionar os problemas de um consumidor, na web, o mesmo profissional é capaz de lidar com até quatro clientes ao mesmo tempo. Mas, ainda assim, muitas companhias não são capazes de atender a todas as solicitações enviadas.

Existem maneiras para evitar esse congestionamento a partir de medidas simples. “O atendimento começa no momento em que o consumidor visita o site da marca para tirar alguma dúvida ou fazer uma reclamação. Criar uma sessão dedicada aos questionamentos mais frequentes e dispor mais informações são iniciativas que podem colaborar para reduzir o acesso de muitos consumidores ao canal online e evitar insatisfação com o tempo de espera”, explica Mauricio Salvador, Fundador da E-Commerce School, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Agilizando o atendimento
O levantamento de dados sobre os assuntos mais buscados pelos consumidores ao acessarem o canal online também pode ajudar a melhorar o atendimento. Foi o que fez a Kraft Foods para os sites de suas marcas na América Latina, ao adotar um Sistema Inteligente de Atendimento. A partir do conhecimento das dúvidas mais comuns dos internautas, a empresa criou respostas automáticas. A medida, além de estabelecer um primeiro contato mais ágil, tinha a proposta de ser interativa e aprimorar a captação de informações sobre os consumidores.

“O movimento da Kraft Foods segue uma tendência. Quando surgiu no Brasil, o atendimento online era uma ferramenta mais empregada por sites de vendas. Nos últimos cinco anos temos observado uma procura mais intensa das companhias tradicionalmente offline em abrir canais para atender o consumidor enquanto ele navega na internet”, afirma Albert Dweik,Diretor de Vendas da NeoAssist, empresa responsável por implementar o sistema de atendimento online para a Kraft Foods, em entrevista ao portal.

Estratégia semelhante foi emprega pela Giuliana Flores para reduzir o número de telefonemas. A floricultura virtual adotou um sistema de chating para atender às dúvidas e reclamações dos consumidores. “Hoje, realizamos em média 200 atendimentos por dia, dos quais quase 50% vêm dos canais de chating, e-mail e redes sociais”, diz Juliano Souza, Gerente de Marketing da Giuliana Flores, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Contato pode ser revertido em vendas
Não apenas esclarecer dúvidas ou ouvir reclamações, o antendimento online é também uma forma de entender qual é a necessidade real do consumidor e pode ajudar a aumentar as vendas. Por isso é importante treinar a equipe que será responsável pelo contato com os clientes, como tem experimentado o site Hotel Urbano, que nasceu há um ano com o atendimento via chating integrado ao seu negócio.

“Do total de solicitações que recebemos, a maior parte é voltada para o suporte às vendas. Em geral, a maioria dos consumidores que acessam o canal são mulheres entre 35 e 40 anos, iniciantes em compras na internet, buscando mais informações sobre as ofertas disponíveis no portal. Conseguimos reverter 70% desses atendimentos em vendas, disponibilizando aos atendentes cartilhas com dados específicos para cada promoção”, afirma Roberta Oliveira, Diretora de Marketing do Hotel Urbano, em entrevista ao portal.

Uma das razões para o sucesso na estratégia da empresa é a premissa de manter o diálogo em um mesmo canal. Há um ano, quatro pessoas eram responsáveis pelo atendimento via chating. Hoje, o canal ganhou importância e tem 40 profissionais trabalhando na área para que toda a conversa seja mantida em um mesmo local.

“Muitas companhias erram ao iniciar um diálogo em um canal e depois pedir que o consumidor procure outro para finalizar aquele atendimento. É importante munir as equipes com todas as informações possíveis para evitar troca, um dos principais motivos de aborrecimento para os consumidores” ressalta Mauricio Salvador.


Cuidados nas redes sociais
Com o crescimento do acesso às redes sociais no Brasil, as marcas têm aprendido a se preparar para receber solicitações dos consumidores não apenas em seus portais, mas também em sites como Twitter e Facebook. Foi com esse objetivo que a Oi criou os perfis Oi Responde e Diga Oi. A iniciativa pretende desviar as solicitações dos consumidores das páginas principais da operadora de telefonia, mantendo os espaços livres para investir no relacionamento com os internautas.

O domínio que os profissionais têm sobre o assunto é um dos fatores que mais colabora para gerar credibilidade no atendimento. “Nas redes sociais também é importante que a pessoa responsável pelo atendimento saiba como responder às dúvidas e reclamações dos consumidores. É preciso também identificar o perfil de quem gerou a solicitação, pois nas internet existem muitas pessoas interessadas em derrubar as empresas com falsas acusações, usando o potencial de viralização da web”, esclarece o Fundador da E-Commerce School.

Apesar de as empresas estarem investindo no aperfeiçoamento desses canais, ainda há consumidores que preferem esclarecer suas dúvidas e fazer reclamações tendo certeza de que estão falando com uma pessoa. “Mesmo com a migração do atendimento para os meio online, e, sobretudo, as redes sociais, as pessoas ainda utilizarão o telefone para situações que envolvam dados pessoais, como informações bancárias”, acredita o Diretor de Vendas da NeoAssist.

terça-feira, 3 de abril de 2012

Guia de Estilo para as novas páginas do Facebook

Uma das características principais das alterações é que a Linha do Tempo permite que você retorne para o nascimento da empresa, o que torna possível colocar os momentos mais interessantes da marca, o que poderia ser atraentes para o público, além de links, vídeos e fotografias e quaisquer outros itens que torne o seu perfil mais atraente.


Para ajudar as empresas a fazer uma mudança no design de sua página, o Facebook disponibilizou um documento em PDF e um Tutorial gratuito para explicar em profundidade as opções para a nova funcionalidade. Mas as mudanças no perfil não são as únicas inovações que ele oferece.

Para ajudar na transição para as novas páginas da popular rede social, o pessoal da iFrameApps publicou um infográfico interessante na forma de um guia para personalizar sua página..


Fonte: www.brunodesouza.com.br

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Advogados migram mensageria para a nuvem



Convergência Digital - Hotsite Cloud Computing
:: Da redação

O escritório Dantas, Lee, Brock & Camargo Advogados (DLBCA), com uma carteira de clientes que abrange grandes corporações, multinacionais e instituições bancárias, acaba de concluir a migração de seus serviços de mensageria para o Google Apps. 

Desenvolvido pela Dedalus, o projeto foi idealizado para garantir o monitoramento do uso das ferramentas e o maior controle do atendimento ao cliente interno, usuário dos serviços na rede corporativa.

O projeto envolveu desde a implantação da solução Google Apps, plano de comunicação com os colaboradores, treinamento com a equipe técnica e usuários, até a migração de aproximadamente 450 contas de e-mail. “Nossa maior preocupação era a transferência de dados, mas a Dedalus se mostrou bastante experiente e, após reuniões de trabalho com nossa equipe, conseguiu diagnosticar as necessidades e apresentar um plano de projeto eficiente e seguro, envolvendo a migração de um grande volume de dados para o ambiente em nuvem”, observa Carlos Eduardo Minghini, diretor da área de Tecnologia do escritório.

Com a mudança para o novo ambiente em nuvem, o escritório sanou a dificuldade quanto ao espaço de armazenamento de e-mails, ampliando a capacidade de hospedagem de mensagens de 2GB para 25GB por usuário e eliminando a necessidade de realizar a liberação de espaço constantemente.

“Para este projeto buscamos no mercado o que existia de mais moderno no quesito ‘Colaboração’ e o Google Apps nos surpreendeu pela qualidade e custo benefício, e com um pacote de ferramentas com as mais variadas aplicações de comunicação, que tínhamos dificuldade em suporte”, analisa Minghini, ao observar que o novo projeto possibilitou maior flexibilidade em relação ao monitoramento dos usuários, reduzindo as horas de suporte para instalação e configuração de ferramenta de terceiros.

A implantação do projeto também propiciou outros benefícios ao DLBCA, como a redução de custos em torno de 40%, a partir do compartilhamento de documentos com clientes e parceiros através do Google Docs e a centralização de todas as ferramentas através de um único painel gerencial. De acordo com o diretor de TI, a ideia é incorporar gradativamente todas as soluções do Google Apps a todas as áreas do escritório, iniciado com o Gmail e em seguida às ferramentas Calendário, Google Docs, Gtalk e o Google Sites.

Para Maurício Fernandes, presidente da Dedalus, o que mais chamou atenção no projeto foi a melhora na eficiência dos serviços de mensageria do DLBCA, com o aumento da capacidade de armazenamento e compartilhamento das informações críticas de negócios. “Outro destaque importante foi a migração para o novo ambiente Google Apps, incluindo treinamento com os colaboradores, e o tempo de mudança para o novo servidor, que levou apenas duas horas”


Minicom promete investir R$ 40 milhões em cidades digitais

 



O Ministério das Comunicações vai selecionar 80 municípios de até 50 mil habitantes para um projeto-piloto de cidades digitais, no qual serão investidos diretamente pelo governo federal R$ 40 milhões na construção das redes metropolitanas de fibras ópticas. 

O foco central é munir as prefeituras de infraestrutura de redes para a administração – ou seja, interligar os órgãos públicos. Mas de antemão fica prevista a oferta de, no mínimo, um ponto de acesso público gratuito. 

“Não queríamos simplesmente repassar os recursos. Vamos fazer um piloto, não vamos começar com muita ambição, mas de forma que estejamos seguros que vai funcionar e atingir os objetivos”, afirmou Paulo Bernardo. 

Apesar do calendário próximo ao das eleições municipais – as cidades escolhidas devem ser apresentadas até o fim de julho – o ministro descarta qualquer relação. “É um número pequeno de municípios, com uma seleção equilibrada para beneficiar o maior número de estados”, disse. 

A seleção das cidades que receberão as redes exigirá a apresentação de projetos, mas eles serão simplificados, pelas próprias limitações dos pequenos municípios. O ponto mais importante é o modelo de sustentabilidade do serviço – como custear a manutenção e os links. 

“Estamos pensando em um modelo de serviço público para que possam fazer a manutenção da rede”, disse a secretária de Inclusão Digital do Minicom, Lygia Pupato. “Uma combinação de serviço público e também para ser vendido”, completou Bernardo. 

Além disso, as cidades escolhidas deverão estar situadas onde possam ser atendidas por backbones já existentes, notadamente o da Telebras, mas também de outras operadoras. 

Na prática, o governo federal vai financiar as redes de fibras, que serão doadas aos municípios. As prefeituras, então, poderão assumir diretamente o custeio ou autorizar a prestação do serviço por terceiros. 

Nesse caso, a capacidade extra – depois de atendidos os pontos públicos – poderá ser comercializada, o que permitiria a continuidade dos acessos e a manutenção da rede sem custos para as cidades. 

O desenho inicial prevê uma garantia mínima de capacidade, equivalente a 4Mbps em cada um, até o máximo de 30, dos pontos públicos de acesso – órgãos públicos e “hotspot”, como uma “praça digital” ou, provavelmente, um telecentro. 

Engenharia

O projeto de implantação das cidades digitais consiste na licitação de uma empresa para atuar como integradora e, com os recursos disponibilizados pelo Minicom, construir redes Metro Ethernet em todos os municípios escolhidos. 

Os equipamentos de rede serão tratados em conjunto, por um pregão de registro de preços. A ideia é que esses preços valham também para cidades não selecionadas, mas que possam aderir à ata e comprá-los com recursos do BNDES. 

“Para isso precisamos ainda de autorização da Fazenda e do Conselho Monetário Nacional, mas não acredito que haverá problemas, devido aos pequenos montantes envolvidos”, arrisca Paulo Bernardo. 

Em média, na conta do Minicom, cada rede municipal custaria R$ 500 mil. Mas já existem exemplos concretos com valores até menores – caso da gaúcha Lagoa dos Três Cantos, cujo projeto Lagoa Digital tem custo total de R$ 312 mil.

Riachuelo utiliza geomarketing para dobrar número de lojas no Brasil


Planejamento estratégico fez com que a rede passasse de 77 para 145 pontos de venda em seis anos. Modelo também auxiliou na estratégia de relacionamento com o público e nos setores financeiro e comercial

Por Letícia Alasse, do Mundo do Marketing
leticia@mundodomarketing.com.br



A Riachuelo apostou no geomarketing e dobrou o número de pontos de venda no Brasil em seis anos. A varejista realizou um mapeamento das regiões brasileiras onde poderia encontrar o seu público-alvo e identificar potencial de mercado. Como resultado, a marca do Grupo Guararapes passou de 77 lojas em 2005 para 145 no fim de 2011, somando, no total, 366,4 mil metros quadrados de área de vendas.

O projeto inicial tinha o desafio de, em 10 anos, igualar o número de unidades abertas em 60 anos de história da companhia. Por meio da sobreposição de mapas temáticos, o processo propõe que as empresas selecionem características favoráveis e o software busca os recursos de cada ambiente, apoiado em base de dados de instituições de pesquisa, como o IBGE.

“Cada empresa utiliza esta solução de acordo com as suas demandas. A Riachuelo usa para identificar se a compra do terreno e os investimentos se adequam ao potencial de venda daquela região. Diversos padrões podem ainda serem somados com os parâmetros de cada empresa”, declara Ronaldo Oliveira, Diretor da Pitney Bowes Software Brasil, em entrevista ao Mundo do Marketing, empresa responsável pelo geomarketing da varejista.

Processo de reestrutura
Em cinco anos, os executivos da Riachuelo decidiram focar toda atenção na estratégia, analisando as informações que o processo poderia oferecer. Com detalhes do perfil do público no entorno, a empresa tinha que decidir como abrir uma loja que não roubasse os clientes de outro ponto de venda da marca e entender o comportamento dos consumidores da região.

“Enxergávamos uma forte demanda reprimida, mas tínhamos também um grande desafio. Como todo varejista, percebemos que as nossas decisões deviam ser acertadas e baseadas no conhecimento sobre expansão do negócio. Precisávamos criar uma metodologia mais robusta, que sustentasse o conhecimento que a companhia já tinha”, conta Eduardo Mônaco, Gerente de Business Intelligence da Riachuelo, em entrevista ao portal.

Um dos principais objetivos da rede era desenvolver uma metodologia própria, que funcionasse com um diferencial competitivo. Apesar de usar a ferramenta de uma terceira empresa, os executivos pretendiam dominar a avaliação dos investimentos. Após aprimorar o método, a Riachuelo conseguiu criar uma distribuição de lojas nas cinco regiões brasileiras, sendo os últimos mercados abertos em Tocantins e no Acre, e também reformular outros pontos de gestão. 


Relacionamento com o consumidor
Durante o processo de expansão, a Riachuelo teve que investir em outros setores da companhia para gerir seu crescimento. Unindo diferentes departamentos na reestruturação, a empresa conseguiu dar suporte às decisões de áreas como relacionamento com os clientes, pesquisa de mercado, análise de promoções e categoria de produtos, além de ações de Marketing, estrutura de loja e crédito e cobrança.

“A diferença é que criamos uma metodologia de decisão. Se antes agíamos por meio do intuitivo e qualitativo, aprimoramos para um método quantitativo de análises, mais objetivo. Conforme a empresa cresce, temos que criar novos mecanismos, indicadores e formas de gerenciamento”, diz Marcos Tadeu, Gerente de Expansão da Riachuelo, em entrevista ao portal.

A inteligência utilizada para expansão territorial também auxiliou no contato com os clientes e na escolha de ofertas de produtos. Com a ferramenta, a rede tem informações sobre quantas pessoas moram em cada domicílio a cinco quilômetros das lojas, se existem mais homens ou mulheres, idosos ou crianças e traça uma estratégia para dialogar com eles.

Atualmente, a Riachuelo identifica possíveis consumidores na região, além de antigos clientes que não utilizam mais o cartão, e envia convites para que conheçam ou voltem à loja, entre outras ações de Marketing Direto. 

Na hora de realizar uma promoção, ao invés de apenas colocar os catálogos em frente às lojas, a marca também os manda para a casa de alguns clientes selecionados e calcula o retorno da ação.

Decisões segmentadas
Com o número de informações de cada região, a empresa consegue tomar decisões cada vez mais segmentadas e assertivas. Nestes cinco anos de trabalho, a Riachuelo fechou apenas uma loja no centro de João Pessoa e abriu outra próxima ao local, mas dentro de um shopping. Existem diferenças no retorno de investimento de cada região. 

Apesar de não divulgar o faturamento de cada ponto de venda, a companhia admite que algumas têm um desempenho bastante alto, enquanto outras registram vendas mais baixas. Todas, no entanto, estão dentro do limite estipulado, de acordo com os estudos realizados em cada região.

“Temos verbas regionais de Marketing. Com as informações enriquecidas de cada bairro e região, podemos sugerir para os gerentes locais ações a serem realizadas, baseado nas características do público em cada espaço”, conta Mônaco, da Riachuelo.

Apesar de ter dados detalhados de cada ponto de venda, a Riachuelo preza por não fazer grandes diferenciações nas lojas. Voltada para um público de todos os gêneros, idades e classes sociais, com o conceito “Moda ao alcance de todos”, a marca estuda ainda projetos de ações distintas em cada espaço. As ações de relacionamento mais focadas, entretanto, já contabilizam um retorno de investimento por volta de 30% a 40%.


Gerenciamento de investimentos
Além do departamento de expansão, relacionamento e cálculo de investimento em promoções, a Riachuelo também consegui promover melhorias na área comercial, mediante ao processo de demarcação de preços e do entendimento do consumidor com as linhas de produtos. 

Já no departamento financeiro, os executivos diminuíram a inadimplência, com o suporte para a concessão de crédito para os clientes. Atualmente, o setor conta com 19,3 milhões de usuários do cartão Private Label Riachuelo, contra os 7.980 mil de 2005.

“Hoje, o nosso processo é muito maduro e deixaremos os números e a realidade nos dizerem quais as nossas pré-condições. Os dados refletirão nas nossas contas o aumento de renda em cada região”, explica Tadeu. Para este ano, a empresa planeja inaugurar mais pontos de venda, com número ainda indeterminado, em novas cidades e em mercados onde já está presente, tanto na rua quanto em shoppings.

“O valor de usar uma ferramenta deste tipo para as empresas é a redução de custos, atingindo de forma mais fácil e ágil o cliente alvo da sua estratégia. Conseguimos obter, na verdade, de forma mais flexível e sucinta, as informações importantes em relação à georreferência e também em respeito ao comportamento de cada cliente para a tomada de decisão”, completa Oliveira, da Pitney Bowes.