sexta-feira, 16 de setembro de 2011

03 tópicos essenciais do e-mail marketing

Elaborar uma campanha de email marketing é um processo complexo e instigador, que vai muito além do layout da mensagem ou do envio para um grupo específico de destinatários. 
 
O sucesso da ação depende de alguns requisitos nem sempre conhecidos pelas empresas e que, quando bem trabalhados, podem trazer resultados bastante consistentes. Veja quais são os três principais desafios de uma campanha de email marketing, e saiba como superá-los para criar ações mais assertivas.

1. Gestão inteligente da base de contatos

Esqueça o envio massivo de mensagens e os mailings com milhões de destinatários. O barato pode – e, na maior parte das vezes, vai – sair (muito) caro. A gestão inteligente da base de contatos é fator primordial para o sucesso de qualquer ação de email marketing.

E quando se trata de gestão inteligente de email marketing, os principais fatores são: opt-in, opt-in e opt-in. Ou seja: nem pensar em fazer contato com quem não demonstrou qualquer intenção de receber suas mensagens. Nesse caso, o cliente precisa estar no comando da ação, e apenas receber os conteúdos pelos quais tenha demonstrado algum interesse.

As empresas que desejarem dar um passo além podem partir para o double opt-in. Nesse caso, após o cadastramento inicial, o usuário novamente confirma por email, seu desejo de receber as mensagens de email marketing e autoriza – ou não – o compartilhamento de seus dados com parceiros da empresa.

Constituir uma base double opt-in consome tempo e recursos, mas gera resultados muito mais consistentes e duradouros do que o envio em massa para uma lista irregular, adquirida a preços módicos no mercado paralelo. Com uma base double opt-in, elimina-se o risco de enviar mensagens para e-mails inválidos, pois a confirmação só é possível por meio de uma caixa postal ativa; além disso, a base será constituída única e exclusivamente por pessoas que de fato desejam receber as mensagens de email marketing em questão, o que tende a reduzir o opt-out e aumentar a assertividades das ações.

2. Adesão às boas práticas de email marketing

O respeito é a regra número um para estabelecer vínculos duradouros com os clientes. Assim, deixar o consumidor a vontade para decidir é essencial para estabelecer uma boa relação.

Portanto, para obter os melhores resultados, é indispensável aderir às boas práticas de email marketing. Isso inclui assegurar à base o direito ao opt-out, deixando sempre aberta a possibilidade de não mais receber as mensagens de email marketing, se o cliente assim o desejar. Caso esta possibilidade não exista, as mensagens de email marketing involuntariamente se transformação em spam, e o usuário tende a ignorar qualquer oferta encaminhada pelo remetente.

Longe de representar uma desvantagem, a opção de opt-out reforça o compromisso da empresa em respeitar as preferências dos usuários, contribuindo para a criação de uma imagem positiva e o estabelecimento de uma relação mais sólida. Também em atenção ao cliente, aliás, é necessário criar uma política de privacidade que possa ser acessada a partir da mensagem de email marketing e, evidentemente, fazer valer todos os compromissos que foram pactuados nesse documento.

3. Produção de conteúdo relevante, que parta para a ação

Uma mensagem sobre as novidades de uma badalada churrascaria no Rio de Janeiro será irrelevante para quem mora em Belém. O anúncio de uma grande oferta de artigos esportivos provocará desdém aos sedentários de plantão. Uma newsletter sobre os últimos lançamentos do mercado literário será apagada sem piedade por quem não gosta de ler.

Em resumo: enviar para quem não quer receber significa atirar automaticamente as campanhas de email marketing ao lixo. Além de uma linguagem objetiva e um design atraente, as mensagens de email marketing precisam apresentar um conteúdo relevante, personalizado conforme as características e preferências de cada destinatário. Isso exige um grande empenho por parte das empresas em conhecer bem seus consumidores, saber quem são, onde vivem, em que faixa de renda se situam, pelo que se interessam etc. e também em fazer um uso estratégico dessas informações.

No entanto, cabe destacar que irrelevante será o conteúdo que, mesmo adequado às características de um usuário específico, não proporcionar interatividade ou, em bom português, não “chamar para a ação”. Afinal, as mensagens de email marketing têm como meta maior a conversão – seja sob a forma de uma compra, de uma resposta ou de uma adesão – e o seu conteúdo precisa estar formatado de forma a contribuir com isso.

Uma campanha de email marketing não pode, portanto, ceder ao apelo fácil da passividade. Pelo contrário. Os usuários precisam ser instigados a interagir e a participar. Isso, certamente, resultará em maiores taxas de clique e melhores resultados para a ação.