terça-feira, 30 de agosto de 2011

7 dicas para ter bom humor em apresentações








São Paulo - Quer se dar bem em uma apresentação no trabalho? Fique atento às comédias de stand up.


Essas apresentações trazem uma valiosa lição para quem, rotineiramente, precisa encarar uma plateia no ambiente corporativo: o humor é uma excelente estratégia para cativar o público – mesmo em períodos de duradouros “monólogos”.


“Nosso pensamento trabalha em uma velocidade quatro vezes mais rápida do que as palavras”, afirma Reinaldo Polito, especialista em oratória e professor da Universidade de São Paulo. “Em média, uma pessoa perde o foco da atenção a cada seis minutos”.

Nesse intervalo de tempo, você precisa trazê-lo de volta à realidade da palestra. É aí que o humor pode entrar em cena. Evidentemente que, se a apresentação tiver uma hora, você não irá contar 10 piadas apenas para seguir o ritmo da desatenção da plateia.

Na medida certa, o bom humor pode liberar a resistência dos ouvintes e torná-los mais receptivos aos seus argumentos. Além disso, em alguns contextos, como em uma reunião com a diretoria da empresa, ao se materializar em observações sutis e levemente irônicas a presença de espírito pode ser uma demonstração da sua própria inteligência e um elogio à inteligência da plateia, segudo o especialista.

Mas essa estratégia requer limites também. Confira as dicas de Reinaldo Polito para usar o bom humor na medida certa durante as apresentações no trabalho:

1. Não aposte tudo no início

Sob a justificativa de “quebrar o gelo”, há quem logo nos primeiros segundos da apresentação esboce alguma piada clássica. Se você é adepto dessa prática, sinal vermelho. Essa estratégia pode levar a um cenário de auto sabotagem perversa.

No início da apresentação, os níveis de adrenalina tendem a estar mais altos e a insegurança ficar latente. Por conta disso, se a reação da plateia à brincadeira for frustrante logo de cara, todas as suas estratégias para cativá-la podem ficar comprometidas.

“Se a piada não tiver graça, você ficará desestabilizado”, diz Polito. Prefira deixar as piadas mais clássicas para o meio da apresentação, quando sua segurança já estiver consolidada.

2. Use o contexto

Por conta desse fator, o especialista aconselha que o ideal é deixar as piadas prontas de lado e recorrer a fatos engraçados do contexto da apresentação.

Recentemente, Polito aproveitou um fato anterior à palestra para pincelar com bom humor sua apresentação. “Contei para a plateia que minha esposa não tinha acreditado que eu daria duas palestras naquele dia e pedi para que eles deixassem eu tirar uma foto do auditório para provar para ela”, diz.

“Eram cerca de 800 pessoas e eu pedi para que eles se ajuntassem porque todos não estavam cabendo na foto”. No segundo seguinte, todos estavam às gargalhadas.

Se as 800 pessoas presentes não tivessem rido, Polito seguiria a palestra sem culpas já que, ao contrário de piadas que miram e até exigem risadas, comentários ou brincadeiras relacionadas ao contexto da apresentação devem ser feitas sem esse tipo de obrigação.

3. Atenção para a fronteira com o vulgar


“Imagine que existe uma linha separando humor e vulgaridade. Quanto mais perto dessa linha, mais humorado”, explica Polito. “Mas você também começa a se aproximar da vulgaridade”

Cuidado para não se empolgar além da conta e fazer da sua apresentação uma verdadeira apresentação de stand up. Mas os exageros com os comentários engraçados não são apenas quantitativos.

Dependendo das circunstâncias, afirma o especialista, isso pode colocar sua reputação em xeque. Então, desacelere. Por mais divertidas e cativantes que sejam as investidas em comentários próximos a esse limite, o ideal é manter uma distância que mantenha sua imagem profissional em segurança.

4. Leve em conta a cultura do público


Não dá também para fazer uma apresentação sem analisar, em minúcias, as características da plateia. A piada pode até fazer sucesso na mesa de bar, mas nem sempre (ou quase nunca) terá a mesma acolhida com o conselho de administração da sua empresa, por exemplo.

Mais: diferenças geográficas e culturais também pesam como termômetro para o humor. Em março deste ano, o presidente mundial do Burger King, o brasileiro Bernardo Hees, foi ‘vaiado’ pelas mulheres britânicas exatamente por escorregar neste ponto.

Em uma palestra na Universidade de Chicago (EUA), ele comentou que as britânicas não eram tão atraentes. A mídia do Reino Unido repercutiu o comentário.

Horas depois, o departamento de causas femininas do centro acadêmico da Universidade de Warwick publicou a seguinte nota: “Se ele enxerga as mulheres como uma distração em potencial na academia, como ele as vê no ambiente de trabalho?”

5. Seja claro nas expressões

Após terminar um comentário engraçado, não é necessário se justificar com a clássica frase: “Foi brincadeira” ou a variante “brincadeirinha”. De acordo com o especialista, o caminho é aguçar o teor das suas expressões corporais para deixar claro de que se trata de uma brincadeira.

“Tem que fazer uma careta, afinar a voz ou mostrar um gesto mais espetacular”, explica Polito.

A audiência precisa ter certeza de que você não está falando sério. Segundo o especialista, o ideal é intensificar isso quanto menor o nível de instrução da plateia. Aqui, o mestre do humor Charlie Chaplin e sua maneira caricata de provocar risos pode ser uma boa inspiração - mas com limites, claro.

Agora, se um oponente (daqueles que curtem puxar o tapete e colocar você em uma fria) estiver na plateia, hiperbolize essa postura. Você não pode dar brechas para que ele solte o verbo contra você apenas porque fingiu não entender que era apenas uma estratégia de presença de espírito.

6. Treine, treine e treine

“Piada tem que ser contextualizada. Ela tem que ter timing”, diz Polito. E, por isso, não cabe abrir a apresentação no trabalho sem treinar antes cada detalhe do seu discurso – inclusive os espirituosos.

O especialista explica que vale testar as piadas ou comentários engraçados com outras pessoas antes da apresentação. Se não der certo com elas (se elas não acharem graça), lime esse ponto do seu discurso.

7. Não banque o comediante

Agora, se na vida real (longe dos holofotes das apresentações corporativas) você é pouco espirituoso, não vale mudar água para o vinho apenas porque está no centro das atenções. Você precisa ser autêntico e natural durante cada segundo do seu discurso.

De acordo com o especialista, apesar de ser uma ferramenta, o humor durante as apresentações não é um mandamento. E se usado de maneira hiperbólica, pode até virar um deslize épico.

“Não é uma obrigação. Cada um tem que usar o que tem de melhor”, diz Polito.
 
 

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Comment Mixer


CRM social ajuda as empresas nas redes sociais

A pequena empresa pode e deve utilizar redes sociais como termômetro e canal direto com seu consumidor. É só ter a estratégia, a filosofia e a ferramenta. 
 

Por José Jarbas

Algumas empresas no Brasil têm receio sobre como e quando agir nas redes sociais.
 
A verdade é uma só: ou você age ou remedia as consequências. E remediar, neste caso, pode custar bem caro. Segundo uma pesquisa realizada pelo IBOPE Zogby, o prejuízo anual causado pelo mau atendimento chega a U$ 338.5 bilhões nos principais países do mundo. E o valor médio do prejuízo com cada relação de negócio perdida nos EUA é de US$ 289.

E o que o mau atendimento tem a ver com o CRM social? Tudo. O mau atendimento leva à má reputação nas redes sociais e o CRM social é a estratégia de gerenciamento da relação de uma empresa com seus consumidores nestas redes. Se quiser saber mais sobre o CRM e o consumidor social e entender as principais diferenças com o CRM tradicional, este infográfico ilustra bem o conceito.

As mídias sociais são levadas pela comunidade e elas são orgânicas. Os consumidores não irão esperar pela sua ação nas redes sociais para depois difundirem ideias, reclamações ou elogios sobre sua companhia. Eles irão fazer, mesmo sem sua permissão ou conhecimento. E em tempos de redes sociais, um call center mal treinado, um site mal feito ou um funcionário no PDV mal humorado podem ser o estopim para milhares de consumidores com uma impressão negativa e às vezes distorcidas de todo o seu negócio.

Vale lembrar: no Brasil 60 % da população está nas redes sociais e cada brasileiro tem, em média, 273 contatos nestas redes. Faça a matemática da força que um post sobre sua marca/produto pode ter.

A boa notícia é que sua empresa pode e deve utilizar as redes sociais como um termômetro e como um canal direto com seu consumidor. Para tanto, é necessário ter a estratégia e a filosofia do CRM social implementadas e utilizar a ferramenta adequada.

Com isso, a menor suspeita de insatisfação com a marca ou produto pode ser localizada e iniciado então um plano para reverter a situação, sanar o problema e melhorar aquele ponto negativo.

Na EX Design utilizamos o eCRM123. Um software web brasileiro simples e fácil de operar. Ele permite monitorar via gráficos diversos canais de redes sociais e ainda interagir com ele em um mesmo ambiente via cloud computing.

Se sua empresa ainda não tem algo parecido, precisa ter, pois monitoramento é uma das chaves do CRM Social. O objetivo deste tipo de ferramenta é facilitar a interação da empresa com os diversos canais de redes sociais. Ao integrar um software como este em seu website, e-mail marketing, SAC, rede social e PDV por exemplo, cria-se um ambiente propício e amigável para que o consumidor interaja imediatamente com a empresa na menor necessidade.

Porém, não basta apenas ter a ferramenta adequada. A empresa toda (não apenas um departamento) deve estar engajada e alinhada para receber a interação dos consumidores e tomar medidas quase que imediatas, uma das premissas do CRM social.

A Coca Cola Company, por exemplo, tem uma página web intitulada Os princípios online das mídias sociais, com a qual, de maneira transparente, tenta explicitar seu comprometimento total com as redes sociais.

Por fim, devemos aceitar que a comunicação não é mais só B2C. Também é C2C e C2P (Customer to Prospect). Então por meio do CRM social façamos o B2C proporcionar um ambiente favorável às boas indicações no C2C (customer to customer) para não queimar o C2P.

Fonte: [Webinsider]

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

36% perdem tempo na internet, diz pesquisa

Por Elisa Tozzi de Você S/A



MOTIVAÇÃO EM BAIXA

40% PROCURAM UM NOVO EMPREGO DURANTE O EXPEDIENTE.

20% ESTÃO INFELIZES COM O TRABALHO E NÃO SE CONCENTRAM.

18% GANHAM MAL E ENROLAM.

A falta de significado no trabalho pode desmotivar os profissionais e fazer com que adiem ao máximo a realização de tarefas. Quem não se sente realizado não se concentra e usa mal o tempo. Os gestores devem tentar ajudar esses funcionários e mapear se estão no setor errado, por exemplo.

QUANTO TEMPO VOCÊ USA LENDO, RESPONDENDO E CLASSIFICANDO E-MAILS?

1 hora > 32%

2 horas > 24%

3 horas > 11%

O tempo gasto para administrar e-mails varia de acordo com a atividade de cada um.

Mas, na média, um profissional que separa de 45 minutos a 1h15 consegue fazer essa tarefa com tranquilidade.

Christian aconselha: "Tenha um bom filtro anti-spam, veja suas mensagens apenas a cada 2 horas, escreva pouco e objetivamente e coloque como meta manter sua caixa de entrada limpa".

VOCÊ DEIXA TUDO PARA A ÚLTIMA HORA?

57 % DIZEM QUE ÀS VEZES DEIXAM TRABALHO PARA DEPOIS.

12 % AFIRMAM QUE SEMPRE PRORROGAM OS DEVERES.

35 % REVELAM QUE NUNCA ADIAM AS TAREFAS

Deixar para resolver os assuntos no último minuto pode ser visto como uma característica cultural do brasileiro.

Uma pesquisa desenvolvida pela consultoria Triad PS, com 1 502 respostas, mostra que apenas 28% dos americanos admitem procrastinar - o verbo é este mesmo -, na linguagem popular, empurrar com a barriga.
 
MEU CHEFE NÃO USA BEM O TEMPO PORQUE...

36% reclamam que o gestor não sabe se planejar.

21% afirmam que o líder gera urgências na equipe.

21% dizem que o chefe perde tempo com bobagens.

Um gestor que não sabe administrar bem o tempo prejudica a equipe e a empresa. "Chefes desorganizados criam equipes desorganizadas, mesmo que seus subordinados sejam disciplinados", diz Luciano.

As empresas têm uma saída para evitar o problema: instalar bons medidores de produtividade.

"A perda de tempo é um sintoma de algo maior: a queda de competitividade", diz Villela da Matta, presidente da Sociedade Brasileira de Coaching.

ALMOÇO E ESTICADINHA

59 % DOS PROFISSIONAIS EXCEDEM O TEMPO QUE TÊM PARA ALMOÇAR.

A esticadinha no almoço só é perdoável se os minutos a mais forem ajudá-lo a voltar para o escritório com a produtividade em alta. "Muita gente fica sonolenta logo depois da refeição e precisa de um tempo a mais para voltar e se concentrar de fato", diz Christian.

INTERNET É VILÃ

36% perdem tempo por causa da internet.

21% se atrapalham ao navegar sem rumo pela rede.

21% ficam desconcentrados por causa de comunicadores online.

O excesso de informação disponível na internet atrapalha a concentração.

Determine horários para navegar, faça uma lista com os sites relacionados ao seu trabalho e saiba o que você precisa procurar na rede.

"Estabeleça um foco ao usar a internet. Isso ajuda a manter a produtividade", diz Luciano, da FranklinCovey Brasil

MEUS COLEGAS ME ATRAPALHAM:

RECLAMAM 11% DAQUELES QUE PREFEREM TRANSFERIR O PROBLEMA PARA O COLEGA DE BAIA

Essa questão pode ser resolvida com diálogo. Primeiro, tenha algumas conversas francas com seu colega tagarela. "Se não adiantar, leve o problema para o chefe. Ele tem autoridade para tratar do assunto", diz Vera.

QUANTO TEMPO VOCÊ GASTA FAZENDO POLÍTICA?

30 % NÃO "PERDEM" TEMPO COM ISSO.

23 % DIZEM DEDICAR MEIA HORA À ATIVIDADE.

Reservar algum tempo para fazer política positiva, conversando, por exemplo, com a equipe de TI, pode ser extremamente útil quando você tem problema com sistemas no seu computador ou está desenvolvendo um projeto que depende da interação com ela. Ou, então, usar o tempo para fazer marketing pessoal e networking é importante.

"Convidar seus contatos para um café de meia hora no meio da tarde pode render bons frutos, como novas ideias para antigos problemas", diz Vera.

DESCONTRAÇÃO NO MEIO DO EXPEDIENTE

41 % repassam piadas por e-mail.
 
26 % trocam links de vídeos do YouTube.

A prática pode até ajudar a relaxar num momento de estresse. De acordo com uma pesquisa da Universidade de Melbourne, na Austrália, assistir a vídeos no YouTube ajuda a reorganizar a mente entre uma tarefa e outra. Mas, claro, parcimônia é essencial: "Cada um deve aprender a dividir bem seu tempo. E, se rir por uns minutos faz bem, não há problemas", diz Luciano.

SEXO NO TRABALHO

11 % veem pornografia no escritório.

2 % praticam sexo virtual no expediente.

Quem acessa pornografia ou faz sexo virtual no escritório está cometendo um gravíssimo erro de carreira, sem mencionar o lado ético do comportamento e outras questões que deveriam ser objeto de uma terapia. "Se alguém for pego nessa situação, a demissão certamente vai acontecer", diz Vera.

MOTIVAÇÃO EM BAIXA

40% PROCURAM UM NOVO EMPREGO DURANTE O EXPEDIENTE.

20% ESTÃO INFELIZES COM O TRABALHO E NÃO SE CONCENTRAM.

18% GANHAM MAL E ENROLAM.

A falta de significado no trabalho pode desmotivar os profissionais e fazer com que adiem ao máximo a realização de tarefas. Quem não se sente realizado não se concentra e usa mal o tempo. Os gestores devem tentar ajudar esses funcionários e mapear se estão no setor errado, por exemplo.

QUANTO TEMPO VOCÊ USA LENDO, RESPONDENDO E CLASSIFICANDO E-MAILS?

1 hora > 32%

2 horas > 24%

3 horas > 11%
 
O tempo gasto para administrar e-mails varia de acordo com a atividade de cada um.

Mas, na média, um profissional que separa de 45 minutos a 1h15 consegue fazer essa tarefa com tranquilidade.

Christian aconselha:

"Tenha um bom filtro anti-spam, veja suas mensagens apenas a cada 2 horas, escreva pouco e objetivamente e coloque como meta manter sua caixa de entrada limpa".
 
VOCÊ DEIXA TUDO PARA A ÚLTIMA HORA?

57 % DIZEM QUE ÀS VEZES DEIXAM TRABALHO PARA DEPOIS.

12 % AFIRMAM QUE SEMPRE PRORROGAM OS DEVERES.
 
35 % REVELAM QUE NUNCA ADIAM AS TAREFAS

Deixar para resolver os assuntos no último minuto pode ser visto como uma característica cultural do brasileiro. Uma pesquisa desenvolvida pela consultoria Triad PS, com 1 502 respostas, mostra que apenas 28% dos americanos admitem procrastinar - o verbo é este mesmo -, na linguagem popular, empurrar com a barriga.

MEU CHEFE NÃO USA BEM O TEMPO PORQUE...

36% reclamam que o gestor não sabe se planejar.

21% afirmam que o líder gera urgências na equipe.

21% dizem que o chefe perde tempo com bobagens.

Um gestor que não sabe administrar bem o tempo prejudica a equipe e a empresa. "Chefes desorganizados criam equipes desorganizadas, mesmo que seus subordinados sejam disciplinados", diz Luciano.

As empresas têm uma saída para evitar o problema: instalar bons medidores de produtividade.

"A perda de tempo é um sintoma de algo maior: a queda de competitividade", diz Villela da Matta, presidente da Sociedade Brasileira de Coaching.

ALMOÇO E ESTICADINHA
 
59 % DOS PROFISSIONAIS EXCEDEM O TEMPO QUE TÊM PARA ALMOÇAR.
 
A esticadinha no almoço só é perdoável se os minutos a mais forem ajudá-lo a voltar para o escritório com a produtividade em alta. "Muita gente fica sonolenta logo depois da refeição e precisa de um tempo a mais para voltar e se concentrar de fato", diz Christian.
 
INTERNET É VILÃ

36% perdem tempo por causa da internet.

21% se atrapalham ao navegar sem rumo pela rede.
21% ficam desconcentrados por causa de comunicadores online.

O excesso de informação disponível na internet atrapalha a concentração. Determine horários para navegar, faça uma lista com os sites relacionados ao seu trabalho e saiba o que você precisa procurar na rede.

"Estabeleça um foco ao usar a internet. Isso ajuda a manter a produtividade", diz Luciano, da FranklinCovey Brasil.

MEUS COLEGAS ME ATRAPALHAM:
 
RECLAMAM 11% DAQUELES QUE PREFEREM TRANSFERIR O PROBLEMA PARA O COLEGA AO LADO

Essa questão pode ser resolvida com diálogo. Primeiro, tenha algumas conversas francas com seu colega tagarela. "Se não adiantar, leve o problema para o chefe. Ele tem autoridade para tratar do assunto", diz Vera.

QUANTO TEMPO VOCÊ GASTA FAZENDO POLÍTICA?

30 % NÃO "PERDEM" TEMPO COM ISSO.

23 % DIZEM DEDICAR MEIA HORA À ATIVIDADE.

Reservar algum tempo para fazer política positiva, conversando, por exemplo, com a equipe de TI, pode ser extremamente útil quando você tem problema com sistemas no seu computador ou está desenvolvendo um projeto que depende da interação com ela.

Ou, então, usar o tempo para fazer marketing pessoal e networking é importante. "Convidar seus contatos para um café de meia hora no meio da tarde pode render bons frutos, como novas ideias para antigos problemas", diz Vera.

DESCONTRAÇÃO NO MEIO DO EXPEDIENTE
 
41 % repassam piadas por e-mail.

26 % trocam links de vídeos do YouTube.

A prática pode até ajudar a relaxar num momento de estresse. De acordo com uma pesquisa da Universidade de Melbourne, na Austrália, assistir a vídeos no YouTube ajuda a reorganizar a mente entre uma tarefa e outra. Mas, claro, parcimônia é essencial: "Cada um deve aprender a dividir bem seu tempo. E, se rir por uns minutos faz bem, não há problemas", diz Luciano.

SEXO NO TRABALHO
 
11 % veem pornografia no escritório.

2 % praticam sexo virtual no expediente.

Quem acessa pornografia ou faz sexo virtual no escritório está cometendo um gravíssimo erro de carreira, sem mencionar o lado ético do comportamento e outras questões que deveriam ser objeto de uma terapia. "Se alguém for pego nessa situação, a demissão certamente vai acontecer", diz Vera.



































































































































terça-feira, 16 de agosto de 2011

Popularização da sustentabilidade: o novo desafio da propaganda brasileira

Com o objetivo de difundir o conceito de sustentabilidade no âmbito das agências de comunicação e colaborar para que elas pensem no negócio tendo em vista os impactos socioambientais, a ABAP (Associação Brasileira de Agências de Publicidade) em parceria com a Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM/SP), colocou no ar o site:



Por meio do portal, as agências de publicidade e seus clientes, fornecedores e parceiros poderão fazer sugestões e críticas sobre as práticas sustentáveis. Dentre as questões que contribuirão na auto-avaliação das agências estão o monitoramento de energia, processos de produção e melhorias no ambiente de trabalho, incorporação de princípios éticos e se há campanhas voluntárias para comunidades do entorno das agências.

“Os indicadores auxiliam a enxergar com clareza como são as práticas atuais das agências e como elas poderão ser aperfeiçoadas nas relações com colaboradores, fornecedores e clientes, além de colaborar numa melhor avaliação dos impactos do produto da agência, na sociedade”, afirma Luiz Lara, presidente da ABAP.

Segundo Lara, todos os indicadores foram testados em agências que se voluntariaram para colaborar com o trabalho em todas as regiões do país. A idéia não é estabelecer um ranking, mas disponibilizar às agências uma ferramenta para que se autoavalie e possa confrontar seus resultados com a média do setor, visando sua própria evolução.

Lara explica que a segunda fase do projeto será composta por uma rodada técnica, que acontecerá em agosto, envolvendo representantes da cadeia produtiva da comunicação, governo e sociedade civil. “A partir desta análise, delinearemos os indicadores e eles passarão a ser utilizados como uma ferramenta que tornará a publicidade ainda mais sustentável”, garante. Os indicadores estarão disponíveis no formato de uma cartilha que será disponibilizada, para o público interessado, no site da ABAP.

De acordo com o presidente da ABAP, pretende-se também incentivar as agências a disseminarem práticas sustentáveis nas mensagens publicitárias, colaborando com a educação da população para o tema. “Isso ocorreu, no passado, com o creme dental e pode acontecer, hoje, em relação à preservação ambiental e ao respeito à diversidade”, diz Lara. “Afinal foi a propaganda que ensinou os brasileiros a escovarem os dentes e a mostrar a importância deste bom hábito para a saúde.”

Segundo ele, as propagandas têm o mérito de trazer para o cotidiano as questões, como as socioambientais e éticas, que estão em pauta na sociedade. “Vivemos na Era da comunicação e do conhecimento, e uma das missões da propaganda moderna é traduzir numa linguagem simples esse conceito de sustentabilidade, mostrando que ele está por trás dos hábitos diários das pessoas”, diz Lara.

“A iniciativa ajudará a mostrar o valor social da propaganda.”

http://www.indicadorsustentavelabap.com.br/
ABAP- A Associação Brasileira de Agências de Publicidade (Abap) defende e divulga os interesses de agências brasileiras associadas à indústria de comunicação. Está presente em todos os Estados do País e é a maior organização do setor na América Latina.

Suas associadas são responsáveis por cerca de 80% do investimento publicitário em mídia no Brasil, movimentando um universo de 3.200 profissionais e 4.100 clientes.

Fonte: Redação revistafator.com.br







quarta-feira, 10 de agosto de 2011

A internet na era da holografia


Por que mídias sociais no ambiente corporativo

As redes sociais e as ferramentas de colaboração corporativa são excelentes para propagar valores e aumentar a competitividade. Mas não são projetos simples para os gestores.

Por Daniel Mendes

 
A atuação nas redes sociais é uma tendência no mundo empresarial. Marcar presença e monitorar os ambientes sociais da internet, como os atuais Facebook, Youtube e Twitter, é o caminho tomado por muitas empresas para propagar valores e aumentar as vantagens competitivas.

Na implantação de um novo processo de comunicação empresarial, deve-se provar sua eficácia e principalmente o retorno sobre o investimento, o famoso ROI. Esse convencimento é baseado sempre em fatos, números, cases e explicações racionais, para assegurar a eficácia e mostrar que vale mesmo a pena esse esforço.

Esse projeto exige muita coragem por parte dos gestores e profissionais envolvidos, uma vez que é sempre complexo medir os riscos e o ROI nas mídias sociais. O objetivo a ser alcançado é o de estreitar o relacionamento com o cliente e o retorno muitas vezes é o engajamento dos consumidores, portanto muito mais ligado à imagem da marca e a lembrança e fixação da marca, em detrimento ao objetivo de venda imediato, mais almejado no processo de marketing tradicional.

Então surgem algumas questões:
Como convencer a alta gerência e departamentos a investir em algo “novo” que, apesar dos fartos números de participantes, não pode ser aferido em forma de lucro imediato?
Como defender uma mídia que depende mais da resposta do público e menos da atuação e eficácia das campanhas?

As dúvidas surgem, pois as mídias sociais muitas vezes são analisadas pela ótica das mídias tradicionais, assim como todo processo de comunicação com os consumidores. No passado isso se provava com números, gráficos e principalmente com o conforto obtido por meio da sensação de controle. Ao se contratar uma boa agência, realizar pesquisas de mercado e criar anúncios interessantes e impactantes nas mídias de massa, havia certa garantia de sucesso, ou ao menos, uma boa margem positiva.

Com o advento das mídias sociais, o processo de comunicação inverteu-se drasticamente. Esse processo foi gradual, com a internet – primeiro com os sites, com os comunicadores real time (ICQ, MSN Messenger, Skype, Google Talk), salas de bate-papo e blogs e agora com as redes sociais. Até as empresas mais antenadas adotaram tardiamente essa nova realidade e demoraram a alcançar seus consumidores.

Nesse novo universo, é sempre o consumidor quem dita as regras. São ambientes que não podem ser controlados como as mídias tradicionais, mas mesmo assim é importante e vital para as empresas envolverem-se nesse processo. O sucesso nessas novas mídias deve-se principalmente aos relacionamentos travados entre empresas e consumidores, resposta rápida para as reclamações desses consumidores e relação de sinceridade e transparência. E, sejamos claros, do bom desempenho dos produtos, serviços e do atendimento servido pelas empresas.

Não há espaço para se esconder atrás de gráficos, de números, de grandes agências ou grandes ideias de publicitários. Tem mais valor a empresa franca, ágil, bem humorada e principalmente que dá valor à opinião do cliente e se propõe a mudar.

As empresas que já têm a cultura de colaboração e uma estrutura menos hierárquica em seu DNA, tendem a se adaptar mais rápido ao novo paradigma proposto pelas mídias sociais. Já são mais abertas às opiniões e mais propensas à inovação. Arriscam mais para ter um posicionamento marcante. Essas são propícias a ser bem mais sucedidas e alinhadas ao público consumidor.

Mais uma vez a teoria de Charles Darwin se aplica: “Não sobrevive a mais forte das espécies, nem a mais inteligente, e sim a mais responsiva às mudanças”. No futuro, sobreviverão no mercado competitivo as empresas que se adaptarem aos processos e relacionamentos travados nas redes sociais ou nas futuras plataformas de mídias sociais.

Insistir em manter a comunicação unilateral, impôr valores e meias verdades é passo certo para o fracasso. É preciso sair da zona de conforto e investir nas mídias sociais, para assim aumentar cada vez mais a competitividade. Afinal, os usuários mais recorrentes das mídias sociais de hoje serão os consumidores de amanhã.

Fonte: [Webinsider]

terça-feira, 9 de agosto de 2011

O mal estar das organizações: tensão e mudança

Toda instituição luta para não mudar, pois o corpo quer sobreviver. Porém, precisa atender a demanda da sociedade para a qual ela foi criada, que é mutante. 
 
Por Carlos Nepomuceno
 


 
Quanto menos influência e pressão social sobre dada organização, mais ela tenderá a se acomodar e passar a pensar mais em seus privilégios.
Nepô

Há um certo ciclo dos seres humanos que precisamos entender, para pensar o futuro das organizações com a chegada da rede digital.

Precisamos, antes, compreender o papel das organizações na sociedade, a tensão em cumprir esse papel e como administrar a vida daqueles dependentes dela internamente.

Há uma tensão constante no ar, entre o mundo lá fora que quer mudança na organização e o de dentro que não quer. O primeiro ponto é imaginar: toda sociedade humana precisa de um setor produtivo.

O setor produtivo cumpre o papel de resolver nossos problemas de sobrevivência. E, quanto mais os resolvem com eficácia, mais geram valor social.

(Separo a ideia de gerar lucro, de valor social, pois são duas coisas diferentes. Um banco pode gerar muito lucro, mas pode não gerar tanto valor social, por exemplo, ou mesmo uma indústria de cigarro. Esse conceito estará cada vez mais em voga num capitalismo digital.)

O ser humano é um eterno escravo da produção para poder resolver seus problemas, independente do sistema econômico.

(E falo de todos, do dono ao mais humilde dos empregados, com relações diferentes de escravidão, obviamente).

Se ninguém trabalhar todos morrem de fome, de frio, de sede. Precisamos, assim, colaborar com o coletivo para que a máquina ande e, dependendo da época, receba em troca algo para poder continuar a existir.

Uma sociedade será mais justa ou menos justa, conforme haja distribuição das riquezas produzidas e com a possibilidade de cada um desenvolver o seu talento especial. Deve haver uma distribuição equânime do trabalho.

Eis a utopia humana.
Produzir para existir

Isso, entretanto, independe do tipo de sistema político e econômico, pois sem produção não há civilização. É, portanto, uma condicionante da espécie. Assim, a forma como sobrevivemos, ou hoje, como trabalhamos, é algo vital.

Como passamos a depender do local onde conseguimos gerar valor individualmente, isso nos faz, naturalmente, querer que – quando chegarmos a um determinado lugar – esse seja preservado de ataques hostis.

Há, assim, uma tensão interessante.

Toda instituição luta para não mudar, pois o corpo quer sobreviver. Porém, precisa atender a demanda da sociedade para a qual ela foi criada, e essa é, muitas vezes, mutante:
De um lado, a organização precisa gerar valor para a sociedade para cumprir o seu papel.
E, ao mesmo tempo, deve resolver o problema de quem dela tem o seu sustento, do acionista ao funcionário menos graduado.

Assim, há uma tendência humana natural para preservar o espaço no qual se trabalha, que resolve seus problemas de sobrevivência. Então são colocados muros de proteção, barreiras para proteger ao máximo o espaço de qualquer coisa geradora de instabilidade.

E o setor produtivo – esse se apodera do poder para continuar com a produção – gera uma sociedade mais conservadora, espelhada em seu projeto político-produtivo. Ou seja, são os interesses dos detentores do poder.

Isso não é do agora, mas, a meu ver, de sempre. As organizações são, portanto, antes de tudo, um espaço onde os que ali trabalham tornam-se seus protetores – e os que dela precisam, seus cobradores.
Uns, de dentro, teoricamente, lutam para não mudar;
E os de fora querem que ela gere valor para resolver da melhor forma possível os problemas para os quais foram criadas.

Nota-se: isso ocorre tanto em instituições públicas como privadas. É mais evidente nas públicas, pois essas têm um colaborador mais permanente.

Esse tipo de tendência cria uma busca pela preservação cada vez maior, pois vai se constituindo um corpo ao longo dos anos e esse vai criando formas de se proteger e mecanismos para se aproveitar ao máximo de benefícios.

Quanto menos tiver influência e pressão social sobre esse corpo, mais ele tenderá a se acomodar e passar a pensar mais em seus privilégios. Normalmente, em detrimento do seu papel social de solução de problemas. Isso deixa de ser o principal e passa a ser o secundário. Ocorre também em empresas privadas.
As organizações se perderam na sua própria estabilidade

Veja: a Microsoft se burocratizou, cresceu muito e perdeu o ritmo de inovação dos concorrentes. Suas ações estão congeladas há mais de uma década em 25 dólares. Ao passo que a Apple saltou de 17 dólares, a partir de setembro de 2004 para 320 dólares. E o Google de 105 dólares para 486 no mesmo período (Dados da Info – 305, nas bancas).

A defesa interna pela não mudança gera gradativa perda de musculatura para mudar, uma constante não adaptação às mudanças externas e, na continuidade, uma decadência, marcada claramente, por uma perda contínua de valor social, pois cada vez mais, ao longo do tempo, menos atende aos interesses para os quais foi criada.

Assim: Toda empresa é a solução criativa para uma angústia gerada por um problema - Duailibi & Simonsen;

Uma empresa sem perfil inovador, não acompanha e perde valor. Ou é derrubada por um concorrente, no caso privado; ou sofre uma mudança radical com a chegada de novos governantes eleitos para solucionar problemas desse tipo, reformulando o setor público, vide privatizações, terceirizações, etc.

(Que, a despeito da luta política, representam a procura por solucionar problemas e ir para outro patamar de novos problemas, num eterno ciclo.)

Um político, por exemplo, usa uma instituição pública para seu benefício: as forças de dentro se afastam de seu objetivo principal. Assim como governantes que sucateiam instituições públicas, retiram meritocracia e verbas. Também temos os empregados. Esses lutam por salário, mas não por melhor qualidade de atendimento na sua prática cotidiana.

As empresas privadas se caracterizam, na maior parte atualmente, por uma procura do lucro a qualquer custo (vou chamar de lucro tóxico), a despeito do respeito pelos clientes e colaboradores. Práticas não aceitas pela sociedade criam uma desconfiança social ao longo do tempo. Por isso os consumidores optam por concorrentes mais coerentes com seus desejos, possibilidades e necessidades.

Se há um lado saudável em preservar a instituição, pois assim caminha a humanidade para se proteger, tal movimento quando exagerado, cria uma organização cada vez mais voltada para resolver os seus próprios problemas e de quem nela trabalha e menos para cumprir sua função social. Ou seja, passa a ser um problema e não uma solucionadora do mesmo.
Evoluir para manter o valor

Tais situações são administradas por meio de uma taxa de mutação mais alta ou mais baixa dependendo da organização. Isso é algo, assim, a ser gerenciado para se chegar a um equilíbrio. Não há jeito, saída, momento no qual isso se resolve. É a gestão permanente da tradição saudável versus a tradição tóxica. Da inovação pelo modismo vazio versus a inovação pela necessidade da sociedade.

Isso tudo sofre um impacto radical quando o consumidor/cidadão recebe de mão beijada uma revolução da informação, pois a balança da não mudança se desequilibra. E passamos todos a operar em outro tipo de tensão entre as partes.

A regra do jogo dependia fortemente de quem apitava. Se muda o regulador – a mídia – muda-se todo o cenário. Vai além de um novo jogo, mas outro campeonato, em alguns casos, outro tipo de esporte!
As forças conservadoras das corporações perdem força e passam a estar diante da necessidade imperiosa da mudança, porque o ambiente está mudando, os concorrentes, idem.

(Se isso não é totalmente visível em todos os setores, é por que tudo caminha como uma onda. Começaram os setores de tecnologia, de mídia e se espalha por todos os outros da sociedade. É esperar para alguém bater na porta.)

Por quê?

Está caindo a ficha para cada vez mais gente: grande parte da manutenção tradicionalista das organizações se dava e ainda se dá (cada vez menos) em torno do controle da comunicação, da informação e da relação entre os consumidores.

Esses aceitam uma empresa com pouco valor por falta de opção dos concorrentes, por falta de informação, por falta de articulação entre os pares para reclamar e mudar o quadro e por falta de comunicação para poder dizer o que realmente pensa e sente.

O cliente sempre teve razão, se essa fosse a mesma do acionista, certo?

A balança da não mudança para as forças tradicionalistas começa a ter que mudar. E é esse o dilema da atual sociedade.

As organizações atuais são tradicionalistas, mas perderam a sua arma principal: a dominação da sociedade para que aceite esse conservadorismo, via mídia vertical com o controle quase absoluto das fontes relevantes. E é nessa roda da mudança que as organizações precisam entrar, pois surgem concorrentes mais rápidos, mais ágeis, com um corpo menos tradicionalista e esses ampliam o fosso entre a inovação e a conservação.

São empresas aliadas aos interesses dos clientes. Conseguem administrar a tensão de dentro e fora de forma mais interessante, via redes sociais produtivas.

O que impedia a mudança se rompeu. As possibilidades de informação, comunicação, relação e de geração de novos negócios mudaram radicalmente de patamar, gerando um novo consumidor.

Faltava-nos clareza de perceber o quanto o nosso mundo era o nosso mundo por causa do controle que se tinha da circulação de ideias, da comunicação e relação entre as pessoas. E o espaço diminuto para novos projetos acontecerem, dentro desse novo ambiente.

É isso que se coloca como um grande cenário irreversível, força motriz das organizações para o futuro digital em rede, muito mais mutante e veloz.

(Por mais que todo o corpo interno das organizações não queira e resista.)

É, sem dúvida, a maior mudança organizacional, desde que o capitalismo foi fundado há quase 500 anos. É a chegada de um capitalismo digital, combatente do lucro tóxico do capitalismo analógico, hoje completamente decadente. E esse vai criar outra forma de equilíbrio mais dinâmica entre a tensão do mal estar das organizações.
 

Fonte: [Webinsider]

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

20 dicas de como fazer um networking vencedor

Quem pensa que contatar pessoas somente em redes sociais ou distribuir cartões corporativos são garantias para um bom networking, está redondamente enganado

Por Fábio Bandeira de Mello, Revista Administradores

 
É verdade, caro leitor. O termo network virou moda e está até bem banalizado. Frases como "Você precisa fazer um bom networking" ecoam entre os quatros cantos do mundo corporativo e dentro das empresas de qualquer porte. Mas isso não parece ser à toa.

Você sabia que 70% das contratações são resultados de um bom networking? Foi o que apontou um estudo elaborado recentemente pela Right Management, consultoria especializada em gestão de talentos e carreira. A pesquisa revelou que manter uma rede de relacionamento pode fazer a diferença na conquista de novos negócios e na procura por um emprego.

Porém, embora muito se fale sobre o tema, é comum encontrar pessoas que não sabem exatamente como por em prática seu network, ou como exatamente funciona isso. Não é suficiente apenas marcar encontros e trocar cartões para formar uma boa rede de contatos. É preciso estabelecer relações e compartilhar interesses e informações com outras pessoas.

"O networking surge não só como uma ferramenta extra nos negócios, mas sim como um talento diferencial de relacionamento", afirma Paulo Monteiro, diretor de vendas e operações de DealerNet. "Atualmente, não basta ter uma boa empresa e um bom discurso de apresentação de oferta, é preciso relacionar-se muito bem para atingir os objetivos", complementa.

Na prática, a maioria das pessoas só se dá conta da importância de sua rede de relacionamento – ou do quanto a negligenciaram – quando mais precisam, seja em um novo emprego ou no fechamento de algum negócio. É nessa escolha de momento que muitos erram. Especialistas são unânimes em rejeitar a ideia de pensar em network apenas quando se necessita de ajuda. E, pode ter certeza, há uma grande diferença entre uma relação interesseira e uma relação resultante de interesses.

O economista Eduardo Lago entendeu isso na pele. "Quando estava tudo bem, bom emprego, bom salário, vivia no meu 'mundinho fechado', mal me relacionava com as pessoas. Só que a mudança de diretoria – e a consequente demissão que sofri – fizeram com que eu procurasse aquelas pessoas que evitava no passado", relata Eduardo. Passados cinco anos do ocorrido e devidamente empregado, ele revela ter aprendido a lição. "Agora eu vejo que era um completo antissocial. Aprender a me relacionar mais com as pessoas não só me ajudou profissionalmente, mas também no meu comportamento como ser humano", destaca o economista.

Ponto de largada


O primeiro passo para um bom networking é fazer uma lista das pessoas que você conhece e avaliar qual é o seu nível de proximidade com elas, tanto do ponto de vista profissional quanto do pessoal. Lembre-se: é necessário investir tempo para cultivar as relações. Quando você tem uma rede de relacionamento forte, não precisa ser o "bam bam bam" em tudo. Possivelmente conhecerá alguém que poderá auxiliá-lo no assunto sem problemas.

Outro fator importante é frequentar novos lugares onde possa conhecer pessoas diferentes. Ir sempre aos mesmos eventos todos os anos vira mesmice e limita o alcance do seu grupo de contatos. Tenha em mente que congressos, palestras e reuniões com clientes não são os únicos lugares para trabalhar seu network. Bons relacionamentos profissionais podem ser construídos em uma mesa de bar, parques e em atividades de lazer.

Presencial e web

A tecnologia é também uma grande aliada na hora de gerenciar os contatos. Devido à correria do dia a dia e ao acúmulo de tarefas, redes como Linkedin, Facebook e até mesmo o MSN, são excelentes ferramentas para estabelecer uma troca de informações e interesses. Porém, adicionar contatos sem nenhum critério e se expressar inadequadamente não aumentarão seu poder de relacionamento.

"A internet e as redes sociais podem transmitir a sensação de informalidade. Mas é preciso prezar pelo bom senso, ética e saber bem a diferença existente entre a liberdade e a libertinagem", explica o palestrante comportamental Dalmir Sant'Anna. Para ele, "o respeito com sua base de contatos é essencial, não devendo enviar mensagens improdutivas, sem fundamentação e, principalmente, que possam gerar algum desvio da sua conduta ou imagem".

Outro fator importante é entender que, no network, quantidade não significa qualidade e não importa se os contatos foram estabelecidos presencialmente ou via web. Essa constatação foi feita em 2010 por cientistas da Universidade de Oxford, comandada pelo antropólogo inglês Robin Dunbar, ao realizarem uma detalhada análise sobre o tráfego de sites de relacionamento. O estudo apontou que uma pessoa interage, no período de um ano, com, no máximo, 150 contatos, independente da origem dessas relações – ou seja, pessoais ou on-line.

A pesquisa reforça a teoria de Robin Dunbar, que ficou conhecido nos anos 90. Para ele, o cérebro humano é capaz de estabelecer círculos de amizade com no máximo 150 pessoas. Então, cuidado na hora de apertar o botão "adicionar" em suas redes sociais. Lembre-se que é melhor ter 100 amigos conhecidos no Linkedln, com quem você verdadeiramente se relacione, do que ter 800 pessoas com as quais você nem troca um "oi".

Top 20


Com a ajuda de especialistas, preparamos um guia com 20 dicas para que você prepare um network vitorioso.

1) Saiba se expressar e seja claro para garantir que a pessoa esteja recebendo a informação correta;

2) Planeje antes de fazer o contato e o faça de maneira personalizada;

3) Cuide-se para ser uma pessoa interessante. Isso inclui ler, ir ao teatro, cinema, estar bem-informada, etc;

4) Estabeleça um link de relacionamento (um assunto em comum) com o outro contato;

5) Seja você mesmo e pratique seu network diariamente, de maneira natural;

6) Partilhe ideias e convide o interlocutor para opinar sobre elas;

7) Cuide da história que você está construindo;

8) Aproveite os momentos em que as coisas caminham bem para desenvolver relacionamentos e cultivá-los;

9) Reserve um horário para rever aquelas pessoas que não você encontra há algum tempo;

10) Não é de bom tom procurar seus contatos apenas quando precisa de um favor;

11) Não fale mal dos outros;

12) No caso de necessitar de um favor, perceba se a pessoa entendeu suas intenções;

13) Avalie se o novo contato vai lhe acrescentar algo. Lembre-se de que a relação é de troca;

14) Tenha à mão seus cartões pessoais;

15) Trate seu network como uma irmandade, em que existe fidelidade e ajuda mútua;

16) Respeite as regras básicas da ética corporativa: não use seu network para roubar outros contatos, clientes e ideias ou espalhar boatos sobre a concorrência;

17) Respeite a diversidade humana e compreenda que cada pessoa tem a sua maneira de pensar, agir e falar;

18) Entenda um pouco de tudo e não se restrinja apenas a sua área profissional;

19) Tenha em mente quais são as suas habilidades e competências;

20) Mantenha-se sempre aberto a novos contatos.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Google cria site para reserva de hotéis





São Paulo — O Google acaba de colocar no ar uma versão ainda experimental do Hotel Finder, seu serviço de reserva de hotéis. O site permite pesquisar hotéis numa determinada área, obter informações sobre eles e, por meio de outros sites, fazer as reservas.



O Hotel Finder está funcionando, por enquanto, apenas para reservas de hotéis nos Estados Unidos. O usuário indica o nome da cidade e a data em que quer se hospedar e o Google inicia uma busca, listando os hotéis com vagas disponíveis. Controles deslizantes permitem filtrar os resultados por faixa de preço, valor atual em relação ao preço médio do hotel, número de estrelas e nota dada pelos usuários.


Hotéis no mapa


Até aí, o serviço não é muito diferente de outros como Decolar.com, Hotéis.com e Expedia. O que diferencia o Google Hotel Finder de outros serviços do gênero é, principalmente, a maneira como os resultados são apresentados. Para começar, os hotéis podem ser vistos numa lista já com as informações básicas ou sobre o mapa da cidade.

Neste último caso, o usuário usa o mouse para delimitar um ou mais polígonos, definindo as áreas da cidade onde os hotéis devem ser pesquisados. Há, também, uma opção permite destacar, no mapa, as áreas mais procuradas pelos viajantes. A pessoa ainda pode montar uma lista mais curta, selecionando os hotéis que lhe parecem mais interessantes.

Clicando-se sobre o nome de um dos hotéis, o Hotel Finder exibe informações detalhadas sobre ele, assim como uma coleção de fotos. As teclas J e K permitem avançar e recuar na lista rapidamente.

Assim, não é necessário ficar abrindo novas janelas do browser para ver os detalhes sobre cada hotel.

O site lista comentários sobre o hotel feitos por usuários do Google. Links para mais comentários remetem a sites como Trip Advisor, Bookings.com e Travelpod. No alto da tela aparecem o preço da diária e um percentual que indica como ele se compara com o preço médio, ao longo do ano, para aquele hotel. Assim, pode-se saber se a diária está sendo oferecida com desconto ou acréscimo em relação ao seu preço típico.

Um botão com a inscrição Book (Reservar) mostra preço da diária do hotel em vários sites de reservas que são anunciantes do Google com os respectivos links. Get a Room, Hotel Club, Priceline, Travelocity e Booking.com são alguns deles. O Google informa tanto o preço básico como o total com as taxas, que costumam fazer bastante diferença nos Estados Unidos. Um último link leva ao site do próprio hotel, mas sem o preço. Alguns hotéis são listados sem o preço e sem link para reserva. São aqueles que foram encontrados pelo mecanismo de busca, mas que não são atendidos pelos sites de reserva que anunciam no Google.

Google x Bing

Além de competir com os sites especializados em viagens, o novo serviço parece ser uma resposta à rival Microsoft. O buscador Bing já inclui serviços de busca não só de hotéis mas também de voos, algo que o Google ainda não possui. Mas um serviço de reserva de voos certamente está nos planos da empresa de Mountain View. Em abril, ela anunciou que estava adquirindo a ITA Software, companhia especializada em aplicativos de gerenciamento de voos para companhias aéreas e agências de viagens. Tudo indica que o Google Flight Finder vem aí. É só uma questão de tempo.