quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

OS 13 CARGOS QUE ESTARÃO EM ALTA EM 2013


AS CONSULTORIAS FESA E MICHAEL PAGE APONTAM QUAIS PROFISSIONAIS AS EMPRESAS IRÃO BUSCAR NO PRÓXIMO ANO

Copa do Mundo, Olimpíada, novos produtos farmacêuticos, fundos imobiliários e ambiente em nuvem. Quem está de olho em uma recolocação em 2013, precisa prestar atenção nesses assuntos, pois eles irão demandar a maior quantidade de vagas no ano, segundo levantamentos feitos pela consultoria Fesa e Michael Page.

Dentre os 13 cargos com maior demanda no ano que vem estão os diretores e gerentes de marketing do setor de Entretenimento. “Com a Copa do Mundo e a Olimpíada, existe uma demanda crescente de profissionais ligados a esse setor. 

Também temos de considerar a melhoria do padrão de consumo da população brasileira, que hoje tem mais acesso a bens e serviços”, afirma Leonardo Ribeiro, diretor da regional do Rio de Janeiro da Fesa. 

Segundo ele, foram criadas novas casas de shows, concessões do governo para arenas, eventos em estádios de futebol e uma série de novidades que impulsionam a indústria de Entretenimento. 

“Esse crescimento [do setor de Entretenimento] com o aumento do poder aquisitivo do brasileiro aumentaram a concorrência”, disse Ribeiro.


Entrevista de emprego vagas trabalho (Foto: Shutter Stock)
SE VOCÊ TEM PERFIL PARA ALGUM DOS CARGOS, 
FIQUE DE OLHO NAS VAGAS (FOTO: SHUTTER STOCK)
Os grandes eventos esportivos também vão gerar demanda para os gerentes de contratos de obras pesadas, segundo a consultoria Michael Page. A análise é de que os investimentos previstos para 2012 não foram executados. 

A média salarial paga a esse profissional está entre R$ 16 mil e R$ 31 mil mensais. Belo Horizonte é a região em que o cargo terá maior demanda.

Os engenheiros e gerentes de orçamentos de infraestrutura também ganharão bastante espaço com esses acontecimentos esportivos, com salário que pode chegar a até R$ 16 mil em São Paulo.

Já o mercado de óleo e gás continuará no foco por conta das mudanças ocorridas na Petrobras. “Muitos contratos ficaram retidos e em 2013 devem ser retomados”, disse Ribeiro. Haverá, portanto, uma grande demanda para diretores de operação. Ele frisou que o pré-sal reforça ainda mais essa busca do mercado por esses profissionais.

Os gerentes de operações no setor logístico terão alto grau de importância, principalmente no Rio de Janeiro, com uma média salarial entre R$ 8 mil e R$ 18 mil mensais.

A indústria farmacêutica será outro setor quente no próximo ano. As duas consultorias apontam que as empresas estarão à procura de gerentes de assuntos regulatórios do setor farmacêutico. “As companhias precisam saber se um produto é eficaz, seguro e estável para ser aprovado pela ANVISA”, afirma Ribeiro. 

Já a Michael Page destaca que houve um grande aumento do número de empresas ingressando no mercado nacional e latino americano tornando esse profissional peça estratégica para garantir a comercialização dos produtos, processo que pode levar até dois anos. 

A média salarial desse profissional é de R$ 10 mil a R$ 18 mil mensais, segundo a Michael Page. Vale destacar que a média está de acordo com o mercado paulistano.

Os gerentes de vendas ou novos negócios estarão em evidência em 2013, principalmente no interior de São Paulo, destaca a Michael Page. Segundo análise da consultoria, eles serão responsáveis por executar projetos de investimentos e startups. Será buscado um perfil de profissional voltado à prospecção comercial mais agressiva aliada com uma inteligência de mercado.

Há ainda uma grande demanda para gerentes de Private Equity, que anualmente podem ganhar até R$ 600 mil no ano, com benefícios. 

Segundo a Michael Page, essa indústria tem crescido nos últimos tempos como uma alternativa de investimento e captação de recursos com eventos de liquidez que vêm ocorrendo no mercado. Haverá busca por profissionais que saibam gerir esses investimentos, tenham profundo conhecimento de vários mercados e sejam analíticos.

No mercado de tecnologia os produtos ligados à nuvem farão com que as empresas procurem mais profissionais especializados nas vendas desses materiais. 

A Fesa indica que os diretores e gerentes de vendas e pós-vendas de soluções de tecnologia em ambiente em nuvem terão bastante emprego no próximo ano. A Michael Page reforça essa demanda no Rio de Janeiro e aponta que esses gerentes podem ganhar até R$ 25 mil por mês.

Com a computação em nuvem, a mobilidade também se fortalece e beneficia os desenvolvedores de aplicações móveis e gerenciamento de dispositivos. 

O mercado está aquecidíssimo. A venda de tablets mais que triplicou no Brasil, segundo a consultoria IDC. Até o fim deste ano devem ser vendidos 2,6 milhões de aparelhos no país. Bom para quem está preparado para desenvolver para esses equipamentos.

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Gift Cards começam a ganhar popularidade no Brasil


Consumidor começa a quebrar barreira cultural e investir nos cartões na hora de presentear. Marcas utilizam o produto como forma de gerar fidelização e experimentação

Por Leticia Muniz, do Mundo do Marketing

leticia.muniz@mundodomarketing.com.br

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Largamente difundidos nos Estados Unidos, os Gift Cards vêm ganhando popularidade no Brasil. Os cartões são uma opção para quem quer presentear, mas tem medo de errar ou prefere deixar a outra pessoa livre na hora de escolher o seu próprio presente. Marcas como a Camicado e O Boticário investem na modalidade de compra e esperam por um crescimento constante desta forma de vender.

A loja de artigos para casa Camicado oferece os cartões-presente há três meses em seu portfólio de produtos. Trata-se de um plástico que pode ser carregado pelo consumidor com qualquer valor a

sua escolha entre R$ 30,00 e R$ 1.000,00. A sugestão de oferecer o produto veio dos próprios clientes que muitas vezes pediam os gift cards nas lojas e no site da rede.

A ideia foi ampliar o leque para consumidores que ficam indecisos na hora de fazer uma compra. “Por mais que tentemos agradar nosso cliente, sempre tem aquele que fica em dúvida na hora de escolher o presente. Por isso, e depois de vários pedidos, decidimos disponibilizar o cartão”, explica Alexandre Medeiros, Gerente Financeiro da Camicado, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Cartão como opção para quem não quer errar
Na loja há dois tipos de consumidores: aquele que chega indeciso e não sabe o que comprar e o que vai ao estabelecimento em busca do gift card. O que não há dúvida, no entanto, é sobre a mudança na forma de pensar do brasileiro, que já não vê uma barreira tão grande em dar um cartão ou vale como presente.

Para divulgar o produto, a Camicado vem investindo em ações de Marketing no site e dentro das lojas físicas. “Também trabalhamos muito para lembrar aos nossos colaboradores para que eles não se esqueçam de oferecer aos clientes essa opção. Atuamos muito fortemente nas datas comemorativas. Ainda não temos dados compilados sobre estes três meses, mas podemos afirmar que a procura por este produto só vem crescendo e ainda deve crescer mais para o próximo ano”, conta Alexandre Medeiros.

Outra empresa que oferece a opção é a rede O Boticário, que disponibiliza os gift cards como uma forma de dar comodidade aos seus clientes. Nos últimos quatro anos, as vendas do produto nas lojas cresceram 70%. O plástico pode ser carregado de acordo com a vontade do comprador, com valores múltiplos de 10 entre R$ 30,00 e R$ 500,00. Como diferencial, a marca incorporou no cartão a fragrância de suas lojas, com uma combinação dos cheiros de cremes, loções e itens de perfumaria.

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Produto cada vez mais aceito
Também no ramo dos gift cards, o Peela oferece cartões com opções voltadas para a diversão e entretenimento. A empresa conta com a parceria de diversos varejistas e está presente em mais de 150 pontos de venda no Brasil. Apostando no crescimento deste mercado, o Peela pretende emitir 1,1 milhões de cartões em 2013, chegando a 450 marcas parceiras e alcançando um faturamento de cerca de R$ 60 milhões.

O produto vem sendo cada vez mais aceito pelos brasileiros. “É uma quebra de barreira. As pessoas estão mudando aquela visão de que é ruim entregar um cartão no lugar do presente. A aceitação está crescendo a medida em que crescem os pontos de venda e o mix de produtos”, comenta Eduardo Almeida, Sócio-Fundador do Peela, em entrevista ao portal.

Muito mais de uma opção prática de presente, os gift cards podem ser usados pelas marcas como uma ferramenta de Marketing, relacionamento e fidelização. Isso por que, na maior parte dos casos, o consumidor que recebe o plástico não gasta apenas o valor que foi destinado, já que é difícil acertar no valor do presente a ser escolhido.

Outra questão é a forma de as empresas estimularem a visitação nos seus pontos de venda e aumentarem o ticket médio. “O presente em si faz com que esse vínculo seja menor. Os gift cards trazem quesitos que, se bem trabalhados, agregam muito para as marcas. 

É também importante lembrar que os vales deixam as sensações e as lembranças, aquilo que chamamos de dádivas de marca. 

O que precisa é apenas uma mudança cultural para que o brasileiro passe a assimilar melhor este produto e as marcas possam usufruir de todo o valor agregado que há neste processo”, afirma Marina Pechilvanis, Sócia-Diretora da Umbigo do Mundo, especialista no assunto e colunista do Mundo do Marketing.

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Facebook lança serviços para vagas de emprego



São Paulo - O Facebook lançou o aplicativo Social Jobs Partnership, que pretende conectar os usuários da rede com vagas de emprego de recrutadoras. Com isso, a empresa estreia um serviço para rivalizar com o LinkedIn e explorar uma área nova.

Feito em parceria com sites de recrutamento como Monster.com, BranchOut e Jobvite, a ferramenta tem como objetivo conectar “grandes trabalhos” com “grandes candidatos”.

Para a estreia, o Facebook disponibilizou mais de 1,7 milhão de anúncios de empregos – a maior parte nos Estados Unidos. 

O aplicativo é intuitivo e os usuários devem procurar um emprego pelo setor de atuação da empresa, palavra-chave e localização. Desta forma, é possível filtrar os resultados por cada um dos parceiros citados acima. 

O serviço pode se tornar uma ameaça ao LinkedIn. 

Contudo, o site Mashable afirma que, para isso realmente acontecer, o Facebook deve fazer mais do que listagens de sites agregados. 

Os investidores do LinkedIn, no entanto, já estão preocupados – as ações da empresa cairam imediatamente após o anúncio do Facebook. O Social Jobs pode ser acessado neste link.

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Facebook atinge 600 milhões de usuários mobile (e 1 bilhão ativos mensalmente)

Ricardo de Paula
Ainda mais impressionante que chegar a 1 bilhão de usuários ativos é saber que 600 milhões usam o Facebook por meio de aparelhos móveis.


Isso só comprova a importância dessas plataformas, sendo de conhecimento geral que a experiência mobile no Facebook ainda deixa muito a desejar em relação ao desktop.

Para comemorar a marca de 1 bilhão de usuários, a rede social lançou a campanha publicitária intitulada ‘The Things That Connect Us’, que será focada em 13 países: EUA, França, Reino Unido, Itália, Alemanha, Espanha, Brasil, México, Índia, Filipinas, Indonésia, Rússia e Japão.

De acordo com informações divulgadas pelo próprio Facebook, os usuários já realizaram mais de 1.13 trilhões de “Likes” desde a criação do recurso, em fevereiro de 2009, mais de 140 bilhões de amizades foram feitas e cerca de 219 bilhões de fotos foram compartilhadas na rede social.

Se fosse um país, o Facebook seria o terceiro maior do mundo, atrás da China (1,34 bilhão) e da Índia (1,21 bilhão), e à frente dos Estados Unidos (314,5 milhões).

A idade média dos usuários da rede social é de 22 anos, e os cinco países com maior número de usuários são Brasil, Índia, Indonésia, México e Estados Unidos.

Fonte: www.midiassociais.net

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Publicidade não é o final da comunicação, mas o início da conversa

Marc Gobé, especialista em branding, fala sobre os desejos da nova geração e afirma que os consumidores querem ir além da relação meramente comercial com as marcas
Por Bruno Garcia, do Mundo do Marketing 


Um anúncio não é o melhor caminho para criar conexão emocional entre as marcas e seus consumidores. Marc Gobé, fundador da Emotional Branding e autor do livro A Emoção das Marcas, acredita que a publicidade tradicional passa por um momento de transformação. 

Se antes ela representava a ponta final da comunicação com o público, hoje ela indica apenas o início da conversação.

Uma das teses defendidas por Marc Gobé é que as pessoas não querem ter uma relação exclusivamente transacional com as empresas. Elas querem, mais do que comprar produtos e serviços, adquirir experiências e compartilhar valores. 

 “O que precisamos é que as marcas façam este link da publicidade para o conteúdo e para outras mídias. Os anúncios não são o final da comunicação. Na realidade, eles são apenas o início do diálogo com o público. 

As marcas precisam entender que o caminho é migrar as pessoas a partir da publicidade para outras plataformas onde elas possam ampliar esta conversa com seus públicos e engajá-los”, explica o pesquisador em entrevista ao Mundo do Marketing. 

Marc Gobé esteve em São Paulo para a palestra Branding Trends (tendências do branding), realizada no dia 3 de setembro durante o Seminário Marketing 2.0. O especialista falou sobre marcas, conexão emocional e sobre o novo perfil do consumidor. 

“Muitas organizações consideram as pessoas como simples máquinas que realizam compras. Mas não é isso que o novo consumidor deseja. Mais que uma relação de consumo, este novo público considera as marcas como parte importante de suas vidas”, analisa. Leia a entrevista: 

Mundo do Marketing: Você sempre coloca que as pessoas amam as marcas, mas as marcas não amam as pessoas. O que exatamente você quer dizer com isso?
Marc Gobé: Quando elas compram uma marca, desejam que esta empresa participe das suas vidas. As marcas dizem muito sobre o que nós somos. Isso é muito poderoso, pois envolve nossa emoção. Muitas organizações consideram as pessoas como simples máquinas que realizam compras. Mas não é isso que o novo consumidor deseja. 

 Mais que uma relação de consumo, este novo público considera as marcas como parte importante de suas vidas. Então precisamos humanizar as marcas e não apenas considerar que elas realizem transações meramente comerciais com a sociedade. O consumidor não quer ser tratado exclusivamente pelo aspecto transacional. Ele quer ser mais que consumidor. As marcas precisam ir além da relação comercial.

Mundo do Marketing: E o que uma empresa pode fazer para que sua marca ame as pessoas de volta?
Marc Gobé: As marcas precisam entender que o mundo mudou. E o poder social mudou de lado. Quando falamos das diferentes gerações, percebemos que por conta das mídias sociais, as pessoas possuem poder sobre as marcas. São elas que elegem as marcas, falam sobre as empresas, compartilham com os seus amigos e redes de contato. 

As marcas que estão engajando nas mídias sociais, participando das conversas que acontecem o tempo todo, têm maiores chances. As empresas precisam fazer isso, não há outro caminho. É como ir para uma festa. Se você vai a uma festa e conhece pessoas que ficam tentando te vender alguma coisa, naturalmente você se afasta. Quando entramos em uma conversa, não queremos que alguém nos venda algo. 

Queremos compartilhar informações e valores. As pessoas esperam que as marcas compartilhem produtos, mas esperam também que as marcas compartilhem valores. 

 As marcas precisam estar próximas do seu público, participando realmente das conversas, engajando e compartilhando. As empresas precisam estar mais focadas em como ajudar as pessoas a terem uma vida melhor e construir um mundo melhor.

Mundo do Marketing: Você poderia citar alguns exemplos de marcas que estão fazendo um bom trabalho neste sentido?
Marc Gobé: Acho que a Apple faz um bom trabalho. As pessoas amam a Apple porque ela está sempre compartilhando a sua visão de futuro. De repente você não precisa mais de um GPS, você usa o seu Iphone para isso. E assim temos infinitos exemplos de aplicações que ajudam as pessoas no seu dia a dia. 

A Apple amplia o mundo das pessoas e as ajuda a viver de uma maneira melhor. Estou querendo dizer que as marcas não devem ver a venda de produtos como o ponto final da relação com o consumidor. Este na verdade é o primeiro passo da conversa. A questão do engajamento e de ser socialmente relevante também é muito importante neste processo.

Mundo do Marketing: Então o caminho é apostar no Marketing de conteúdo?
Marc Gobé: O conteúdo é criado para as pessoas. Sempre foi assim. As empresas criavam conteúdo para as pessoas. 

Hoje, porém, o conteúdo é criado pelas pessoas. Quando olhamos o que o consumidor faz na internet, percebemos claramente esta mudança. As marcas precisam adaptar o seu conteúdo e as suas estratégias a esta nova realidade. 

Mundo do Marketing: As companhias ainda gastam a maior parte de suas verbas com publicidade. Você acredita que este é o melhor caminho para criar conexão entre marcas e as pessoas? É justifcável o que as empresas gastam com publicidade e anúncios?
Marc Gobé: Acredito que vivemos na era da conversação e do compartilhamento. Esta é a realidade. Acho que os anúncios têm a sua importância. O que precisamos é que as marcas façam este link da publicidade para o conteúdo e para outras mídias. Os anúncios não são o final da comunicação. 

Na realidade, eles são apenas o início do diálogo com o público. As marcas precisam entender que o caminho é migrar as pessoas a partir da publicidade para outras plataformas onde elas possam ampliar esta conversa com seus públicos e engajá-los. A publicidade tradicional tem a oportunidade de se tornar bem mais poderosa se levar as pessoas a viverem experiências. A publicidade não é o fim, mas o início da conversa.

Mundo do Marketing: Parece que as empresas são muito fortes e ativas para comunicar uma marca, seus produtos e serviços, mas falham quando chega o momento de criar a experiência. Qual é o caminho para transformar uma marca intocável e distante em uma marca que pode ser tocada e experimentada pelos consumidores?
Marc Gobé: Acho que um projeto que toda marca deve ter é sobre conhecer quem ela é e o que ela aparenta e transmite ao público. Se olharmos o Google, percebemos que eles mudam a marca e a reformulam toda semana, através dos doodles. Eles entenderam que a marca é mais que a identidade visual, e eles não podem controlar isso. 

O Google é forte pelos seus valores e pelo quanto de inspiração que ela traz à vida das pessoas. Viajei pelo mundo estudando branding e percebi que as marcas ainda não entendem como o consumidor quer participar da conversa e como ele pode ser engajado. Provavelmente, o melhor exemplo de marca que engaja é o Google. Eles possuem uma incrível habilidade para estar na vida das pessoas e ajudá-las a melhorar. Eles estão presentes nas nossas vidas.

Mundo do Marketing: Você alerta que as marcas que não souberem dialogar e não criarem a conexão emocional com seus consumidores, podem morrer. Isso se refere a um futuro próximo ou ainda distante?
Marc Gobé: Acho que já existe um forte entendimento das empresas sobre branding, sobre a personalidade das marcas, sobre a conexão emocional entre elas e o estilo de vida das pessoas. Mas ainda precisamos reforçar que as pessoas não compram produtos, elas compram valores. 

O que as interessa em uma marca não é a linha de produtos, mas os valores. As gerações mais jovens estão muito mais interessadas no impacto que cada empresa causa na sociedade e como esta participa da vida das pessoas do que nas características dos produtos em si. Os mais jovens não querem ter uma relação meramente transacional com as organizações. Eles querem ver como as marcas participam do ambiente que as cerca. Querem que as marcas mostrem que estão fazendo algo de bom por eles e pela sociedade. Esta é uma mudança fundamental. 

As pessoas demandam marcas mais receptivas, abertas e transparentes. As pessoas querem ver significado na marcas, querem se identificar com elas. Esta identificação fará com que as pessoas gastem mais tempo e mais dinheiro com produtos cujo valores elas compartilham e acreditam. Existe uma mudança de significado em curso. As empresas precisam estar atentas a isso.

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Como fazer sua empresa aparecer na internet


Antes de começar a fazer milhares de perfis do seu negócio nas redes sociais, entenda o que o cliente espera de você
Priscila Zuini, de 

Stock.xchng
Cédula de 50 reais e teclado de computador
Online: ter uma estratégia na hora de colocar sua marca na rede é primordial




























São Paulo – Os empreendedores de hoje já não cogitam ficar longe da internet. Ter uma página do seu negócio, que seja apenas com contato e endereço, é prática quase obrigatória. 

O próximo passo, para muitos, é partir para as redes sociais. “Basicamente, o que acontece com uma pequena empresa é que ela não sabe por onde começar”, diz Gustavo Braun, fundador da agência de marketing João Digital.

Para evitar este problema, os especialistas no assunto definem regras claras que são antes de explorar a web. 

“Você precisa de um objetivo claro do que será feito. Sem isso, você não sabe o que falar, não tem estratégia e não sabe medir se está valendo a pena”, explica Braun. 

Com o seu objetivo em mente, é hora de fazer sua empresa aparecer e se destacar na web.

1. Organize-se

Navegar pelo Facebook ou Twitter o dia todo pode parecer interessante e até divertido. Mas isto só vale para sua página pessoal. Quem for responsável pelo perfil da empresa nas redes precisa agir com profissionalismo.

“Não pode ser feito na bagunça, tem que ser programado. Existe uma melhor hora para postar e também o conteúdo correto. Tem que ter uma burocracia para se organizar”, sugere Braun.

Além disso, saiba coletar e interpretar os dados de sua atuação nas redes. “Saiba quais são as plataformas, como medir, prazos e senhas. Tenha tudo muito claro. Tem que ter uma burocracia para se organizar”, explica.

2. Não copie os outros

A cada semana, um novo fenômeno viral faz sucesso na internet. Quase todo mundo se pergunta por que não pensou naquilo antes.

Depois da hora, no entanto, tudo que for muito parecido deixa de ter apelo com os usuários. 

“Se você fizer a mesma coisa que a concorrência, o consumidor não tem por que te seguir. Tem que ser diferente. Não repita fórmulas”, ensina Braun.

Sua estratégia deve ser real, relevante e diferente. “Os cara geniais do marketing seguem esse tripé. 

Tem que experimentar e tentar. Vai investindo devagar e de forma estável”, sugere.

3. Tenha paciência

A internet pode dar a falsa sensação de que tudo acontece muito rápido. De um dia para o outro, seu perfil pode ter milhares de seguidores. Mas isso vale a pena? “Esses resultados rápidos são furadas. 

É mais interessante ter 5 mil seguidores e que boa parte fale com você do que ter centenas de milhares que são inativos e não vão servir para nada”, afirma.

Por isso, construir uma presença online exige dedicação e paciência. “O mundo não foi feito de uma hora para a outra. Tudo pode dar errado muitas vezes até começar a dar certo. Aprenda com seus erros e siga em frente”, sugere.

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

COMO POSICIONAR SUA EMPRESA NO GOOGLE PLACES

Muitas vezes me perguntam: Como minha empresa pode aparecer nos resultados do Google Places para determinadas pesquisas?

O engraçado é perguntar isso, “de passagem”, mais de 40% das buscas tem um foco local, ainda há muitas empresas que não incluiram a busca local dentro de seus esforços de SEO para obter tráfego qualificado em seus sites.

A busca local tornou-se cada vez mais importante devido à sua presença nos resultados de busca universal. Estes resultados do Google que não se restringem aos 10 sites mais relevantes relacionados com os termos de pesquisa, mas também mostram fotos, notícias … e, no caso de estar relacionado a um, serviço de criação, negócios, etc. ”Locais”, os resultados também são mostrados através do serviço Google Maps.

Como aparecer lá … Para aqueles que estão começando, compartilhado algumas dicas práticas para otimizar a presença no Google:

1. Registre sua empresa no Google Places

O primeiro é assumir o controle de sua presença no Google Maps. Desta forma, você pode garantir que as informações sobre o seu negócio estão corretas e você tem a possibilidade de otimizá-las.

Pode ser que a sua empresa já tem uma presença, mesmo que você não tenha criado (o que pode acontecer, porque o Google Maps é bases de dados potêncial, como sites de páginas amarelas, diretórios locais, etc.) Mas a melhor coisa é a inserção manual afim de evitar erros de posicionamento.

Da mesma forma, ao se inscrever no Google Places você vai transmitir mais “confiança” para o Google, que é um fator relacionado ao posicionamento, devido à grande quantidade de spam existente.
Campos Obrigatórios:
Empresa/Organização:
Endereço Principal:
Bairro: 
Cidade:
Estado:
CEP:
Telefone Principal:
Categorias: *As categorias podem ser selecionadas durante o processo.
Descrição:

Abaixo, os outros campos que você pode especificar sobre o negócio:
Endereço de Email
Horário de Funcionamento
Opções de Pagamento
Detalhes Opcionais – Ex: Estacionamento, Marcas Oferecidas
2 -. Descrição completa do contéudo

É muito importante entrar o máximo de informação possível sobre o nosso negócio, bom e preciso uma breve descrição, incluindo fotografias e vídeos. Horário de funcionamento para o dia, métodos de pagamento, se há Wi-Fi, se há estacionamento. Quanto mais completo o perfil, melhor.

3. Você deve ter uma presença física (escritório, instalações, etc) Na área geográfica para a qual você quer posicionar

Ao inscrever-se no o Google Places é necessário indicar a localização física do negócio. Se você tem um restaurante em Vitoria e uma em Vila velha, você terá que criar dois e colocá-los na direção onde estão nessas cidades.

4. Use palavras-chave relevantes no título de seu negócio

Ao registrar sua empresa no Google Places for Business use os termos relevantes e título descritivo para o qual você quer ser encontrado. O título, por sua vez, deve ser conciso e atraente para o usuário.

5. Categorizar seu negócio corretamente

O Google Places permite que você escolha até 5 categorias que estão relacionadas ao seu negócio.

6. Opiniões sobre o seu negócio

Um dos fatores tomados como referência é o volume de opiniões que foram feitas em seu negócio no Google Maps, uma vez que indica que é “popular”. Embora a natureza das opiniões (que são positivas ou negativas) afeta a proporção de cliques que você recebe, elas não tem efeito sobre o ranking.

7. Use a página de contato do seu site como um URL para se inscrever no Google Places

Após o registro em cada uma de suas empresas cadastradas no Google Places, digite a URL da página de contato e não a página da home, embora esta opção pode parecer mais atraente e relevante.

Isto é especialmente recomendado quando você tem vários locais, neste caso, o melhor é criar uma página de contato específica para cada local dentro do site, que mostra informações sobre o endereço e telefone do local específico.

A página de contato é uma “página de destino” adequada para a presença criada no Google Maps porque esses dados locais (endereço, telefone, etc.) Tem maior relevância.
8. UTILIZAR GEO TAGS no SEU SITE

As geotags ajudam os mecanismos de busca a encontrar seu site no mapa e isto pode te ajudar nas buscas locais. As geotags são uma combinação de latitude e longitude de sua cidade. Para encontrar a latitude ea longitude de sua cidade, pode visitar :http://mygeoposition.com/ e lá você pode calcular os dados geográficos para a sua cidade ou região.

A aplicação das indicações geográficas não é difícil. Aqui está um exemplo de um site que estaria localizado No Espirito Santo:
Latitude: -20.265519 (20° 15′ 55.87” S)
Longitude: -40.420328 (40° 25′ 13.18” W)






Basta adicionar o código acima dentro das tags HEAD de seu site ou blog (modificá-las para sua conveniência).
9. DIRETÓRIOS LOCAIS E PÁGINAS AMARELAS NO SEU PAÍS

Envie seu site para diretórios locais e páginas amarelas, isso vai ajudar de duas maneiras. Em primeiro lugar, direcionar o tráfego local para o seu site. Em segundo lugar, também lhe dará alguns backlinks relevantes e isso pode melhorar a sua autoridade nos mecanismos de busca para buscas locais.

Estas são algumas dicas que você pode usar para deixar seu blog/site/empresa bem posicionado em determinada busca local, espero que tenham gostado.

Com essas dicas básicas você pode criar uma presença otimizada no Google Places e iniciar o processo de posicionamento em busca local.

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Mais de 80% das PMEs estão insatisfeitas com seus sites, aponta estudo








Pesquisa de opinião promovida pela BaseKit com pequenos e médios empreendedores mostra que apenas 16% deles se orgulham de suas páginas na Internet


Um levantamento promovido pela BaseKit – empresa de criação de sites com 500 pequenas e médias empresas revelou que 84% delas estão insatisfeitas com sua presença na Internet. 

Embora reconheçam a importância desse canal para os negócios, apenas uma em cada seis PMEs considera que têm um bom site, e 25% delas admitem ter inveja das páginas de seus concorrentes.

A pesquisa mostrou também que 11% dos empreendedores entrevistados reconhecem que seus sites utilizam tecnologia ultrapassada e descrevem sua atuação online como “pobre” ou “vergonhosa”. 

Para mudar esse quadro, boa parte dos empresários entende a importância do design e do uso de softwares avançados. Mais de 70% dos participantes do estudo acreditam que ter um site bem desenhado e funcional é importante para a sua reputação quando se trata de atrair novos clientes.

No entanto, com relação ao investimento em tecnologia, mais da metade das PMEs consultadas afirma que tem dificuldades para acompanhar as evoluções tecnológicas, principalmente quanto à adaptação de conteúdos para e-commerce, celulares e tablets. 

Atualmente, apenas 25% das empresas são capazes de processar transações on-line e apenas 9% têm sites compatíveis com dispositivos móveis.

Ao comentar sobre as mudanças que fariam em suas páginas na Internet, 32% dos entrevistados têm a intenção de aprimorar o design e 17% afirmam que gostariam de alterar e atualizar o conteúdo de seus sites pessoalmente. 

Uma parcela de 16% dos empreendedores consultados apostaria em hospedagem mais barata, enquanto outros 16% investiriam em sistemas de análise de dados mais avançados e 7%, em melhores serviços de assistência técnica.

Consciente da importância de ter uma presença on-line profissional, a BaseKit oferece soluções para que empresas de pequeno e médio porte deem um salto no universo online e mantenham sites com a melhor relação custo-benefício. 

A companhia de origem britânica oferece uma série de modelos e sugestões de estruturas de fácil operação e navegabilidade, que são compatíveis com celulares, tablets e computadores tradicionais.

De acordo com Simon Best, fundador da BaseKit, muitas empresas de pequeno porte sabem que os sites são uma janela para o mundo, no entanto, boa parte delas não acreditam que suas páginas na Internet representam corretamente seus negócios. 

“Muitas PMEs têm dificuldades em acompanhar as últimas tendências tecnológicas e têm medo de se tornarem ‘dinossauros digitais’. Para ajudá-las a evitar isso, a BaseKit oferece soluções que as deixam a par das novidades sem a necessidade de aprender linguagens de programação ou códigos. 

Tudo isso para que esses pequenos e médios empresários também tenham sites modernos e que gerem mais volume para os seus negócios”.

Metodologia

O estudo sobre a percepção das PMEs quanto aos seus websites foi realizado pela BaseKit em parceria com a Opinium Research, consultoria britânica especializada em pesquisas, em abril de 2012. 

A amostra inclui 500 proprietários de empresas com menos de 49 funcionários.

Sobre a BaseKit

Fundada em 2009, na Inglaterra, a BaseKit nasceu com a visão de revolucionar o web design e proporcionar às pessoas uma forma inteligente e rápida para criar sites. 

Com ferramentas e planos de uso, o internauta pode criar sites e publicá-los diretamente de seu navegador, sem a necessidade de baixar ou instalar softwares. 

Todos eles são projetados para serem compatíveis com dispositivos móveis e PCs tradicionais. Atualmente, a empresa trabalha com mais de 50 webhosts do mundo, empresas de telecomunicações e provedores de tecnologia. Além da atuação na Europa, ela se expandiu para o Brasil, México e Índia.

No mês passado, foi lançado o Centro de Aprendizagem da BaseKit para auxiliar proprietários de pequenas e médias empresas a se manterem atualizados em relação a inovações tecnológicas e práticas da indústria. 

O centro apresenta aconselhamento gratuito e guias on-line redigidos por profissionais especializados, para ajudar estes empreendedores a utilizar a internet a seu favor. Os artigos estão disponíveis em www.basekit.com.br.

Conheça nossa página no Facebook em http://www.facebook.com/BasekitBrasil

Nota: Release enviado pela comunicação da BaseKit

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Como serão o mercado e as aplicações das imagens de satélites?

Por Alexandre Scussel
A incorporação de imagens  de  satélites  em  ferramentas  de  análise geográfica já se tornou uma necessidade. Observar a Terra de “cima” contribui para a resolução de vários problemas, e as possibilidades  de aplicações deste tipo de tecnologia continuam crescendo.
Mas o que o futuro reserva para as imagens de satélites? 

Quais as novos modelos de negócios, aplicações e cenários futuros? 

Como escolher o melhor sensor/resolução para cada tipo de aplicação?

Para responder a questões como estas, o MundoGEO#Connect LatinAmerica 2013 convida a comunidade a colaborar na solução de alguns desafios que se impõem ao setor geoespacial. 

O evento vai acontecer de 18 a 20 de junho em São Paulo (SP) e já conta com um novo site exclusivo sobre o encontro.

Entre os destaques desta nova plataforma está uma área dedicada aos “desafios” que o evento propõe, baseados no tema “Novas ideias, grandes soluções”. 

A partir das ideias recebidas de toda a comunidade de geotecnologia, serão elaborados os conteúdos dos cursos, seminários e fóruns.

Para participar e colaborar na formatação do MundoGEO#Connect LatinAmerica 2013, acesse o site do evento:

clique em “Envie sua Ideia” e escolha o desafio que deseja responder. 

Também é possível acessar a página exclusiva do desafio “Imagens de Satélite”, e deixar sua opinião.


Global Basemap Como serão o mercado e as aplicações das imagens de satélites?
Fonte: www.mundogeo.com

Spoleto dá receita de boa propaganda na web


Escrito por  Ticiana Werneck
Spoleto dá receita de boa propaganda na web
Vídeo independente, que faz crítica bem humorada da rede de alimentação, divulga uma das ações de marketing mais inovadoras da internet brasileira
Há poucas semanas começou a viralizar pela internet um vídeo intitulado “Fast Food”, uma crítica engraçada a modelos de lanchonete como a Spoleto. 

Protagonizado pelo humorista Fabio Porchat, o vídeo mostra um atendente impaciente diante de uma consumidora indecisiva. 

Acontece que o vídeo chegou até a alta direção da rede Spoleto, e em vez de processo ou notificação judicial, a produtora do tal filme, a Porta dos Fundos (que tem entre os representantes Antonio Tabet, do Kibe Loco), recebeu um telefonema amistoso convidando para um “chope no Baixo Gávea”, local da boemia carioca.


O desfecho do papo é algo surpreendente. Com a mística do “faça do limão uma limonada”, a Spoleto não só pediu para que o nome do vídeo fosse substituído por “Spoleto” (já assistido por 551 mil pessoas), como patrocinou o canal da produtora no You Tube e encomendou uma continuação – que foi devidamente filmada na unidade de Copacabana, Zona Sul do Rio de Janeiro.

Ao entrar na brincadeira, a Spoleto vira parceira do consumidor na missão pela elevação do padrão de atendimento – ao final do segundo vídeo, inclusive, essa mensagem fica explícita. 

A estratégia é valer-se da oportunidade para ativar o SAC da empresa e tornar a experiência uma eficiente ferramenta de treinamento. O novo filme apresenta um Fábio Porchat em diferentes situações de atendimento, em que demonstra impaciência, e em treinamento no restaurante, onde tenta melhorar sua postura com uma cliente muito indecisa. 

O diretor de marketing e franquia do Spoleto, Antonio Moreira Leite, afirma em release: “Nos esforçamos para oferecer um bom atendimento nesse ambiente de conveniência e rapidez, e não queremos que os clientes se sintam tão pressionados como mostra de forma bem humorada o filme”, explica. 

Uma supersacada! Os dois vídeos você confere abaixo.
 Parte 1
Parte 2
Última modificação em Qui, 30 de Agosto de 2012 
Fonte: www.portalvarejo.com.br

terça-feira, 28 de agosto de 2012

O Consumo de Mídia por meio dos Smartphones [Infográfico]




É interessante perceber o quanto a mídia através dos dispositivos mobile estão crescendo de maneira astronômica. 

Um estudo da ComScore revelou dados bem interessantes sobre o consumo de mídia através, principalmente, dos aplicativos e levantou algumas porcentagens sobre os apps mais utilizados para o Android e iOS. Isso explica bem do por quê de a Apple ter lançado seu próprio serviço de Mapas, não? E o Yahoo, então? 

Pouco popular aqui no Brasil, a estatística mostra que o serviço, na verdade, ainda é muito forte pelo mundo afora. O infográfico feito pelo TechTudo é de junho deste ano e pode ajudar nos argumentos dos defensores do mercado mobile :)

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

15 tecnologias que ainda estaremos usando em 2030

Muitos leitores provavelmente recordam a época em que os anos 2000 ainda levariam duas ou mais décadas para chegar e, assim, estavam cercados de expectativas e especulações. Teríamos carros voadores, mordomos-robô e comidas em cápsula, como os Jetsons?

Doze anos depois, os anos 2000 ainda não mostraram tudo o que as crianças da década de 1970 sonhavam em ver. Levando em conta os avanços inegavelmente surpreendentes da tecnologia nos últimos anos sem, contudo, tirar os pés do chão, o colunista Avram Piltch, do site LaptopMag.com, montou uma lista com 15 tecnologias que ainda estaremos usando em 2030.


15 – TECLADOS QWERTY
Criado em 1878 para evitar que as pessoas teclassem muito rápido na máquina de escrever (os leitores mais jovens talvez não conheçam esse drama), o layout QWERTYreina soberano nos computadores, celulares e tablets do mundo ocidental, mesmo quando falamos em teclados virtuais.
Além disso, a transcrição de voz, uma das principais alternativas ao teclado, ainda não vingou totalmente, mesmo porque falamos de um jeito e escrevemos de outro. “Até que a escrita controlada pela mente ganhe o mundo, digitar ainda será o método mais preciso de escrever e editar texto”, opina Piltch.
14 – COMPUTADORES DE MESA

Com o crescimento dos tablets, dos smartphones e dos notebooks, o bom e velho computador de mesa parece estar com seus dias contados. Piltch discorda dessa ideia, pois acredita que “quando é hora de trabalhar pra valer, particularmente se isso envolve multi-tarefa, o PC ainda é e sempre será o rei”. Sem tanto compromisso com a portabilidade, o computador de mesa pode se dar ao luxo de usar componentes maiores e, assim, oferecer maior poder de processamento ao usuário.
13 – ENTRADAS USB
Houve um tempo em que mouses, teclados e caixas de som tinham conectores específicos e, se você não se lembrasse disso na hora de comprar um periférico, corria o risco de levar um produto incompatível com o seu computador. Hoje, mais de quinze anos desde sua criação, as entradas USB estão em toda parte, permitindo que você conecte HDs, pen drives e teclados facilmente em sua máquina. Alternativas como o Thunderbolt, presentes em computadores da Apple, não chegam nem perto de ter a mesma presença do USB.
12 – ARMAZENAMENTO LOCAL
Certos entusiastas da “nuvem” acreditam que, algum dia, praticamente todos os nossos arquivos estarão guardados em servidores, deixando os HDs obsoletos. Será? “Mesmo quando a maioria de nós tiver banda-larga de 1 Gb, armazenamento local sempre será mais rápido e mais seguro do que um disco remoto na rede de alguém”, garante Piltch. Além disso, sempre haverá locais e situações em que a internet estará indisponível e você não terá acesso a seus próprios arquivos on-line.
11 – ARQUIVOS EM JPEG
Fotógrafos profissionais podem considerar isso uma heresia, mas o formato de imagem JPEG ainda é o mais usado, mesmo por quem possui equipamentos capazes de tirar fotos em RAW, mais pesadas e melhores de se editar. A compatibilidade praticamente universal do formato JPEG deverá garantir sua sobrevivência por muitos anos, como vem fazendo desde os anos 1990.
10 – BATERIAS DE ÍONS-LÍTIO
Elas podem se tornar cada vez mais eficientes e cada vez menores, mas dificilmente irão desaparecer, acredita Piltch. Mesmo que outras alternativas sejam criadas, devem demorar para atingir um grande público. “Afinal, baterias de íons-lítio não se tornaram comuns até o final dos anos 1990, mesmo que seu desenvolvimento tenha começado na década de 1970″.
9 – SITES EM HTML
O colunista prevê que os sites deixarão de ser divididos em páginas, e que o conteúdo será atualizado de forma dinâmica, sem que o usuário precise carregar uma nova URL a cada vez. Isso não significa, porém, a extinção da linguagem HTML, que tem sido a “língua franca” da web desde 1991.
8 – DINHEIRO EM ESPÉCIE
Embora não seja normalmente classificado como uma “tecnologia”, o dinheiro “vivo” (em cédulas ou moedas) figura na lista criada por Piltch. Carregar notas na carteira talvez pareça estranho daqui a alguns anos – mesmo hoje há quem prefira fazer todas as suas compras e pagamentos via cartão –, mas não deixará de ter vantagens: além de dispensar o envolvimento de terceiros (como bancos e outras instituições financeiras) em suas transações, também evita a exposição de dados pessoais, sendo um “grande escudo contra o roubo de identidade”.
7 – NOTEBOOKS “EM CONCHA”
Já parou para pensar como seria estranho ter um notebook que “não fecha”? O formato padrão, que de certa forma lembra uma concha de ostra (“clamshell-shape”, no original), começou a ser usado em 1982 no notebook Grid Compass 1101 e dificilmente será substituído tão cedo. “Não importa quão incríveis serão os computadores em 2082 e além, eu aposto que alguns deles terão uma tela, um teclado e uma dobradiça no meio. Por que o mundo desistiria de algo tão fundamentalmente útil?”, escreveu o jornalista Harry McCracken em artigo recente para a revista Time.
6 – WI-FI
Mesmo nos Estados Unidos, onde há alternativas viáveis de conexão sem fio, a compatibilidade com Wi-fi é preferência absoluta desde 1997. Transmissão de dados via Bluetooth, infravermelho ou 3G dificilmente irão inverter o jogo.
5 – E-MAIL
Será que, em 2030, e-mails terão o mesmo ar nostálgico que cartas? Levando em conta sua praticidade e eficiência, dificilmente será substituído por serviços de mensagens disponíveis em redes sociais. Além disso, não obriga você a entrar em uma rede específica para poder se comunicar. Você consegue imaginar um futuro em que terá de se cadastrar no Facebook para mandar uma mensagem para um de seus clientes?
4 – ENTRADAS DE ÁUDIO DE 3,5MM
Apesar da existência de fones de ouvido que podem ser conectados via Bluetooth e de headsets com conector USB, praticamente todo notebook, celular e tablet vem com uma entrada de áudio de 3,5mm. Investir em retrocompatibilidade, aponta o colunista, dificultaria uma grande mudança de padrão nas próximas décadas.
3 – IMPRESSORAS A LASER
Elas já demonstraram sua qualidade superior em relação às antigas impressoras a jato de tinta, e a cada ano se tornam mais acessíveis. Por mais que, no futuro, talvez haja pouca necessidade de se imprimir materiais, as impressoras a laser deverão ter seu lugar garantido.
2 – TVS
“Funcionalmente, poderá haver algumas diferenças entre as ‘smart TVs’ do futuro e grandes monitores externos, mas os usuários ainda vão querer uma tela designada especificamente para home theater”, aposta Piltch. Só o fato de muita gente conectar seu notebook na TV para ver filmes e seriados baixados na internet, ao invés de assistir direto no computador, já deve garantir a sobrevivência do aparelho.
1 – MICROSOFT OFFICE
Depois de uma guerra nuclear, só duas coisas irão sobreviver: baratas e o Microsoft Office. Brincadeiras à parte, o conjunto de programas da Microsoft voltados para trabalho está firme e forte desde os anos 1990, e alternativas gratuitas (como OpenOffice.org e Google Docs) não chegam a substituir o pacote Office na maioria dos computadores.
Fonte: [Live Science]