terça-feira, 18 de outubro de 2011

Como criar uma landing page eficiente

As páginas de destino são essenciais para informar e cativar o usuário. Um conteúdo bem feito aumenta as chances de conversão.
Autor : Ticiana Sim



 
A tarefa de aprender a construir o seu próprio site é feita muito mais fácil com a grande quantidade de recursos disponíveis online. Não importa se você tem um site de comércio eletrônico ou está querendo criar um blog, o objetivo principal é você construir o seu próprio site e atrair visitantes, e para quem decidir criar uma loja online, em última análise, é para aumentar as vendas. 
 
Uma ótima maneira de aumentar números de visitantes é criar uma página de destino, logo eles poderão usufruir do seu site e dos seus serviços. Para criar um site grátis para esse “pouso” não é um processo difícil, e fica mais simples seguindo algumas regras básicas:

O que é uma Página de Destino?

Primeiro de tudo, precisamos definir exatamente o que é uma página de destino. A página de destino é uma página que está especificamente aí para as pessoas aterrissarem. Poderia ser uma homepage ou algo que foi concebido exclusivamente para as pessoa. Basta você definir o que lhe parece melhor e mais atraente para você. A página de destino é essencialmente um discurso de vendas personalizado, que lhe dá a oportunidade para oferecer uma página que melhor vende tudo o que você está vendendo. A eficácia da página de destino pode ter um papel enorme no que você está tentando alcançar, por isso é importante você saber a verdade, como , por exemplo, nem sempre você vai ter uma melhor chance de vender seu produto.

O que colocar na sua página de destino

Saber o que colocar na sua página de destino dará uma ajuda enorme para aumentar as conversões. Simplesmente fazer a sua página inicial como sendo a página de destino é suficiente. Levando e deixando as pessoas em sua página inicial é permitir o visitante encontrar todas as informações visitando uma única página, sem ir a nenhuma página adiante. Você precisa deixar o o visitante colher as informações e detalhes que você quer que eles vejam. Veja como:

Adapte bem o seu site grátis


Saber onde o visitante está vindo lhe ajudará a determinar o que colocar e adaptar a página de destino para obter os resultados desejados. Com a melhor jogada você aumenta a chance do visitante se identificar e navegar mais no seu site e assim você já ganhará com uma provável conversão. De qualquer lugar onde você esteja controlando de onde o tráfego está vindo, você deve personalizar a página de destino para melhor atender o visitante. Torne o conteúdo específico e relevante para o visitante e saiba sempre de onde o tráfego está vindo e o que seria melhor envolvê-los.

Mantenha Simples


Você deve fazer o objeto da página de destino o mais claro possível. Se você decidiu criar um blog grátis, então você deverá criar uma página de destino para obter assinaturas. A página de destino para este tipo de site precisaria ser focada sobre os benefícios de se inscrever com o processo real como, por exemplo, o quão fácil é inscrever-se. Não pode bombardeá-los com tanta informação. Você tem que resistir à tentação de tentar incluir todos os detalhes que você consig. Mantenha as informaçõe apenas no que for essencial e com o foco de como seria melhor vender seu produto.

Headline / Título da Página


Coloque um bom título na sua página de destino. Você precisa de título em letras grandes e agradáveis que prendam a atenção e convide-os a ler o resto da informação na página da aterrissagem. Também é uma boa ter um subtítulo que vámanter os visitantes interessados ​​e proporcionar um bom fluxo para o site que contenha a informação que realmente está vendendo os benefícios da página de destino.

O que evitar

Como mencionado anteriormente, é imperativo que se resista à tentação de jogar muita informação ao visitante. Mantenha as informações e propósito focados e fornecer aos poucos algumas outras informações. Isto significa: audio que inicia automaticamente quando acessam a página (isso sim pode transformar muitos um visitante off) e ter demasiados links. Lembre-se sempre que o visitante se apega ao seu site nos primeiros segundos, então trate de ficar focado no trabalho e aumente as chances do visitante permanecer focado e você conseguir o que você deseja alcançar além da página de destino- esta é uma ferramenta essencial para quem quer construir um site grátis.
 

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

As lições de Steve Jobs para o sucesso profissional e pessoal



64% dos e-mails são entregues no Brasil

Pesquisa aponta falhas na entregabilidade que causa prejuízo aos remetentes comerciais

Apenas 64% dos e-mails que trafegam no Brasil são entregues nas caixas de entrada. Mais ainda, 25% das mensagens enviadas no País são direcionadas para as pastas de spam ou lixo eletrônico e 11% simplesmente são perdidas. É o que aponta o "Estudo Comparativo Global de Entregabilidade de E-mail, Primeiro Semestre de 2011", realizado pela Return Path. 
 

A pesquisa indica que a entregabilidade de e-mail ainda causa prejuízos aos remetentes de e-mails comerciais em todo mundo, com apenas 81% de todos e-mails permitidos chegando na caixa de entrada.
A entregabilidade varia para cada região, mas a pesquisa da Return Path aponta para três fatores chaves: a crença no mito das taxas de rejeição, a falta de monitoramento e acompanhamento das falhas de entrega e a resistência à implementação das melhores práticas. O estudo também analisa questões de B2B e o impacto que novos filtros representam sobre a entrega nas caixas de entrada.

As razões pelas falhas na entrega são: os remetentes continuam a acreditar no "mito das taxas de rejeição", ou seja todo e-mail que não foi rejeitado foi entregue. Isto não é o caso. Os remetentes são somente notificados quando seu email é enviado para um endereço errado e não se foi direcionado para a pasta de lixo ou spam. Outro motivo é usar apenas o faturamento ou a taxa de resposta como métricas para a entregabilidade. E também muitos remetentes ainda resistem à implementação das melhores práticas que tornam a entregabilidade do e-mail mais factível e mais consistente.


A entregabilidade na América do Norte é a melhor, globalmente, com 86% dos e-mails ingressando na caixa de entrada. O Canadá mostra uma taxa desproporcional entre os e-mails que são simplesmente perdidos (12,2%) e aqueles entregues na pasta de spam ou lixo eletrônico (2,56%). Nos Estados Unidos percebe-se um equilíbrio maior entre as mensagens que são perdidas, de 5,9%, e as que são entregues nas pastas de spam ou lixo eletrônico, de 7,56%.

Na Europa, no primeiro semestre de 2011, aproximadamente um em cada seis e-mails legítimos (16,5%) nunca chegam na caixas de entrada dos assinantes. Além disso, mais de um em cada dez e-mails comerciais (10,4%) são completamente perdidos, bloqueados por provedores antes de alcançar a caixa desejada. Em comparação, a Europa está 3 pontos percentuais (83,5%) atrás das taxas de entrega da América do Norte (86,5%).

Na América Central e na América Latina, a entregabilidade de e-mail continua a ser um grande obstáculo, com apenas 62% (somente 6 em cada 10 emails) chegando na caixa de entrada. Os 38% restantes são rejeitados pelos provedores (21%) ou colocados nas pastas de lixo eletrônico ou spam (17%).
O cenário é particularmente problemático no Brasil. Com 25% de todos os e-mails permitidos sendo entregues nas pastas de spam ou lixo eletrônico e um em cada dez emails perdidos (11%), apenas 64% dos e-mails são entregues nas caixas de entrada brasileiras. Em comparação com a média global de 81%, o Brasil mostra uma clara e inadiável necessidade de melhorar a sua entregabilidade.
 

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Social media e a ditadura da felicidade

Pela lente da social media, a vida se transformou numa edição distorcida positivamente de si mesma.

Por Michel Lent Schwartzman

Uma certa coisa vinha me incomodando recentemente. Rodeado de Flickrs, Facebooks e depois Instagrams, me batia uma certa angústia depois de ficar passeando um tanto pelas vidas dos meu social friends. Eu ali, olhando aquilo tudo e me sentindo meio estranho, talvez até meio deprê. Esse contato bacana com tanta gente e eu me sentindo assim. Mas por quê?

Falta de ‘amigos’?


Acho que não. Eu na verdade venho gerenciando e tentando diminuir a quantidade de contatos que tenho nestes pontos todos. Gerenciar social friends virou a necessidade mais recente, não é mesmo? Google+ querendo se diferenciar por melhores ferramentas pra organizar seus ‘amigos’.

Falta de ver os amigos pessoalmente?

Também não acho que seja o caso. Para aqueles amigos que moram longe e não dá pra ver, acompanhamos a vida um do outro, ao menos um pouquinho, pelas redes. Os que estão perto, combinamos um monte pelas redes e temos até nos visto até mais do que antes. (Sem falar que essa história de vida virtual e real separadas faz cada vez menos sentido, mas isso é assunto para outro texto.)

Excesso de informação?


Sim, pode ser. O grande vilão, a info-obesidade, a falha do filtro, o dia só tem 24 horas e todas aquelas coisas que a gente vê ou fala em palestras. Mas acho também que não…

Então o que seria? Qual o motivo dessa angústia?

Há algum tempo venho brincando e dizendo que olhar o Instagram é como olhar a revista Caras, só que melhor. São todos nossos amigos e todos estão lindos, felizes e sorridentes, em lugares incríveis e com fotos muito mais bonitas por causa dos filtros maravilhosos do programa que transformam qualquer instantânea lavada numa foto espetacular.

A partir dessa observação é que a coisa começou a clicar.

Londres, Paris, Grécia, Roma, Cannes, San Francisco, Disney. Buenos Aires. Egito, Morro Dois Irmãos, Búzios, passeios de veleiro, andar de balão, madrugada no Rock in Rio, checkin naquele restaurante incrível que acabou de abrir, checkin em todos aqueles restaurantes incríveis.

Uma festa incrível, modelos incríveis, óculos incríveis, roupas incríveis, filhos incríveis, almoço de família maravilhoso, o cachorro mais fofo do mundo, o gato dormindo ao sol, sorrisos, muito sorrisos, felicidade, muita felicidade.

Está aí a minha angústia.

Toda essa felicidade, toda essa coisa incrível e linda, todos esses lugares maravilhosos, ainda mais belos e ‘instagramados’ era o que estava me deixando angustiado.

Mas o que estaria acontecendo comigo? Recalque? Inveja disso tudo? Por que isso me deixaria angustiado e não feliz? Não seria legal ver essa felicidade toda dos meus amigos?

Se a vida fosse assim o tempo todo, seria legal sim. Mas vista pela lente da social media, a vida se transformou numa edição distorcida positivamente de si mesma e é isso que vem me incomodando.

Quando foi que você viu uma foto de alguém de pijama no Facebook? Não uma foto sexy, de pijama sexy. Uma foto sem graça, mal iluminada de alguém de pijama velho? Um vídeo de 5 minutos de alguém passando fio dental e escovando os dentes sem nenhuma mensagem ou sacadinha? 
Uma discussão realmente sem importância de um casal? Uma foto sem filtro de uma caixa de sabão em pó? Um checkin na escola de alguém que foi deixar o filho de manhã na escola? Alguém dizendo que comeu pão de forma com margarina no café? Comemorando que está indo de ônibus trabalhar naquele dia? Foto da oficina mecânica onde o carro foi fazer uma revisão regular?

Na edição da vida em que transformamos a social media, não há espaço para o comum, o mundano, o regular, o cotidiano, ou se quisermos radicalizar, para a ‘vida’ como ela realmente é: às vezes boa, às vezes ruim, às vezes péssima, outras fantástica.

A vida vista pela social media é feliz, linda e instagramada em lugares incríveis, 98% do tempo (nos outros 2% estamos xingando no Twitter). Só mostramos aquilo que gostamos demais, os momentos demais, as comidas demais, através de fotos demais com os filtros mais bacanas. É basicamente uma edição bacana da realidade que deixa de fora justamente tudo o que não é lindo e incrível.

E como não acompanhamos isso tudo com um disclaimer na cabeça que diz “Os fatos e fotos aqui apresentados representam apenas o lado bacana da vida das pessoas, mas todo mundo tem seus bons e maus momentos”, a gente facilmente acaba por achar que a vida de todo mundo é 100% perfeita, menos a nossa, e isso certamente é motivo pra qualquer um se angustiar demais.

Porque não importa o quão bacana seja a sua vida, ou o que você tenha feito de legal num determinado dia. Nada do que você fez, tem ou é poderá nunca se comparar com todo esse mundo perfeito, incrível, de gente feliz e lugares extraordinários que é o coletivo de informações que chegam dos nossos social friends.

É preciso se dar conta que todo mundo tem o seu lado normal mas que simplesmente prefere não mostrar porque considera que não tem graça. E com razão, afinal qual é a graça de publicar um vídeo de alguém passando fio dental?

Talvez o Facebook e, principalmente, o Instragram realmente devessem colocar o disclaimer. Certamente ajudaria a diminuir essa angústia.

‘Desencana’ você vai dizer. ‘Você é que está estressado demais.’

Aham, pode ser.

Fonte: [Webinsider]
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Michel Lent SchwartzmanMichel Lent Schwartzman (michel@lent.com.br) é publicitário e especialista em mídias interativas.

Facebook e Magazine Luiza apostam na rede social para promover vendas

Para o vice-presidente do Facebook para a América Latina, Alexandre Hohagen, nós já chegamos à terceira fase da Internet. 

Se na primeira tínhamos de buscar exaustivamente as informações que precisávamos e, na segunda, estas praticamente nos eram entregues graças aos mecanismos de busca e seus algoritmos, agora a web passou a ser social. Confiamos, afinal, mais nas pessoas do que em estatísticas.

“Queremos que as pessoas mantenham na Internet o comportamento social que têm na vida real”, disse na última quinta-feira (29/09), durante o Digital Age – evento de marketing digital, promovido pela Now!Digital Business. “Quando precisava de uma indicação de restaurante, filme, mecânico, o que eu fazia? Ligava para um amigo – em quem eu confiava – e pedia uma dica. A diferença é que passamos a usar a rede para isso”.

Segundo o executivo, as ferramentas mudam, os indivíduos, nem tanto – exibiu, em seguida, um vídeo para provar seu ponto (veja abaixo). As empresas precisam entender o momento pelo qual passamos e rever seus métodos. O principal, alerta, é que elas não podem mais pensar que são o centro da interação; esse lugar pertence ao cliente.
A indústria de games, por exemplo, percebeu isso. Os consoles possuem plataformas online onde o usuário se identifica antes de desafiar outro. “As pessoas passaram a ficar mais tempo jogando por saber quem está do outro lado”, afirmou. Também por isso, as companhias do gênero passaram a investir nas redes sociais – o número de consumidores nelas, afinal, é bem maior do que os que adquiriram um Playstation 3 ou um Xbox 360.

“Poucos conhecidos me tinham no ICQ, pois não sabiam quem estava por trás daquele apelido. Com o Facebook é diferente: eles sabem quem sou eu, do que gosto, onde estive. Crias-se uma identidade”. Nos games casuais – sucesso nas mídias sociais – você joga contra uma pessoa em vez de enfrentar um usuário.

O e-commerce é outra área que está se mexendo. Hohagen citou a Amazon, que sincronizou a sua base de dados com a do FB. Quando o aniversário de um amigo estiver próximo, o site envia sugestões de presente coerentes com os produtos que este usuário costuma comprar na loja. Além disso, é simples compartilhar as compras feitas ou visadas nas redes sociais, de modo que os contatos podem opinar e replicar, espalhando a mercadoria.

A marca Levi’s, por sua vez, adicionou recentemente o recurso de “curtir” em sua página. Graças a essa medida, de acordo com o executivo, o tráfego na última Cyber Monday – data em que o varejo americano costuma oferecer generosos descontos – superou em 50% o do ano anterior.

“O ato de comprar também é social. Se o negócio for ajustado tendo isso em mente, o usuário passará mais tempo no portal, o engajamento aumentará, assim como a conversão do simples interesse em vendas”.


Magazine Você
Após a apresentação de Hohagen, foi a vez do diretor de marketing da Magazine Luiza, Frederico Trajano, falar. Sua empresa lançou há cerca de um mês uma iniciativa inédita em se tratando de social commerce. Trata-se da experiência de levar o modelo de venda porta a porta – popularizado pelas marcas de cosméticos – para as redes sociais.

“Serão milhões de consumidores vendendo para milhões de conhecidos. Ninguém, afinal, conhece tão bem seus amigos quanto você”, afirmou Trajano

Chamado de Magazine Você, funciona da seguinte maneira: o usuário cadastra-se no site e instala o aplicativo no Orkut ou no Facebook. O programa criará uma espécie de loja virtual em seu perfil. Em seguida, ele poderá escolher até 60 produtos, entre os milhares oferecidos pela empresa, para comercializar. A cada transação que fechar a partir de sua conta, o internauta receberá uma percentagem sobre o preço da mercadoria – entre 2,5% e 4,5% – sendo que a Magazine se responsabilizará pela entrega e pela cobrança do valor acordado.

“Você sempre ajudou seus amigos a escolher o produto certo e nunca recebeu nada com isso. Agora poderá passar a ganhar”.

Segundo o diretor, o objetivo é aproveitar as vantagens que as redes sociais oferecem. Elas potencializam o boca a boca, expandem o alcance e contribuem para uma melhor segmentação. Também há a questão de popularizar a marca. “Há 60 milhões de brasileiros no Orkut e no Facebook. Se sua marca tem 50 mil fãs, isso não é nada”, disse.

Por enquanto, o Magazine Você só está disponível para funcionários, mas Trajano prometeu que, em breve, todos usuários poderão usá-lo. “O e-commerce é a maior revolução do comércio desde o fim do escambo e o surgimento da moeda. Quem não se adaptar a essa nova realidade irá falir”, concluiu.

Fonte: IDG Now

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Brasil lança primeira rede social privada com finalidade pública

Rede Nossa São Paulo

O Brasil é o primeiro país do mundo a ganhar uma rede social focada em cidadania, o “Myfuncity-Cidades Sustentáveis”. 
 
 
A plataforma, lançada nesta quarta-feira,possibilitará gestão pública por meio da tecnologia digital das redes sociais, permitindo que os cidadãos avaliem a qualidade das cidades a partir de 12 indicadores relacionados ao trânsito, segurança, meio ambiente, bem-estar, saúde e educação. Depois do Brasil, o Myfuncity será lançado nos Estados Unidos e na Europa. Em todos os países, a ferramenta conta com o apoio do Facebook.

Qualquer cidadão poderá avaliar, basta ter acesso à internet, por meio do Facebook e Orkut, ou nas versões para Iphone e Ipad, baixando gratuitamente pela Apple App Store. No Facebook e no Orkut, o Myfuncity também permitirá interação entre os usuários, possibilitando convidar amigos, enviar mensagens e comentários, curtir e enviar fotos. Também será possível fazer check-ins, opinando sobre as regiões da cidade e, simultaneamente, ter acesso aos dados postados no Facebook, no Orkut e no Twitter. Em um segundo momento, serão disponibilizadas versões para Android, Blacberry e outros.

Para o presidente do Myfuncity, Mauro Motoryn, as redes sociais ampliam o poder de cada cidadão de colaborar com a transformação da sua cidade. “A internet tem um poder transformacional para as grandes e pequenas causas, pois conecta milhares de cidadãos que compartilham opiniões e sugestões e que querem contribuir eficazmente para mudar a cidade onde moram”, afirma Motoryn.

A Plataforma – Até o final do primeiro semestre de 2012, o Myfuncity pretende reunir cerca de 10 milhões de usuários no Brasil e 50 milhões de usuários no mundo. A nova rede social parte do conceito “civic engagement”, forma de participação política e cívica a partir de blogs, sites e redes sociais ou outros meios que a internet propicie. O “civic engagement” possibilita que um cidadão ativo participe na vida da comunidade, a fim de ajudar a moldar o futuro de determinada região. “É uma plataforma capaz de nortear, através da colaboração dos usuários, as ações para tornar a cidade um lugar melhor de se viver”, afirma Mauro Motoryn, presidente do Myfuncity.

Cada um dos indicadores do Myfuncity será classificado pelo usuário numa escala de 0 a 10. Um banco de dados abrigará essas opiniões, com um mapa preciso sobre a satisfação da população quanto aos serviços públicos que uma determinada cidade ou região oferece.

Parcerias – No Brasil, o “Myfuncity-Cidades Sustentáveis” já nasce com a parceria estratégica de mais de 700 entidades, por meio da Rede Nossa São Paulo, Rede Brasileira por Cidades Justas e Sustentáveis, Cidade Escola Aprendiz, Catraca Livre e Museu da Pessoa.

Apartidária e inter-religiosa, a Rede Nossa São Paulo, que reúne 700 organizações, tem por missão mobilizar diversos segmentos da sociedade para, em parceria com instituições públicas e privadas, construir e se comprometer com uma agenda e um conjunto de metas, articular e promover ações, visando a uma cidade de São Paulo justa e sustentável.

A parceria estratégica com a Rede Nossa São Paulo, por exemplo, vai permitir que os dados do “Myfuncity-Cidades Sustentáveis” sejam avaliados, processados e disponibilizados para os gestores públicos, a sociedade e a mídia a acompanharem, dia a dia, as sugestões e reclamações da população.

A Rede terá acesso aos dados do Myfuncity para incentivar os políticos a promoverem uma gestão pública voltada para o desenvolvimento justo e sustentável nas cidades. “Só teremos cidades sustentáveis com qualidade de vida para todos se tivermos a participação permanente dos cidadãos”, afirma Oded Grajew, coordenador geral da Rede Nossa São Paulo.

Myfuncity – A plataforma nasceu do Movimento Mais Feliz, um movimento apartidário, não governamental e não-assistencialista focado em comunicação e articulação de projetos sociais. A principal característica é que serão gerados relatórios de dados diferenciados para cada região, seja no Brasil ou em qualquer cidade do mundo que tenha suporte ao Google Maps.

O cidadão poderá conferir as avaliações em um raio de um quilômetro da região em que se encontra através de celulares e poderá conferir as avaliações de qualquer região do mundo na web, ou da região onde se encontra, por meio de um smartphone. O aplicativo reuniu todos os “features” já utilizados por redes sociais, mas com foco no interesse público. “Trabalharemos em API aberta, junto ao Creative Commons, possibilitando um constante aprimoramento tecnológico”, explica Mauro Motoryn.

Case Nova York – A prefeitura de Nova York aliou tecnologia e serviços públicos e criou o NYC311, projeto que faz todo o atendimento das questões relacionadas à cidade em uma grande rede social construída pela administração pública. Com ela é possível que a prefeitura escute, responda e dê dicas sobre qualquer tema relacionado à cidade, a seus moradores. O NYC311 está presente no Skype, no Twitter, em aplicativos para iPhone, pode ser acessado pelo computador, pelo telefone.
 

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Steve Jobs deixa legado também no mundo da sustentabilidade



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Postado em Ciência e Tecnologia
por Redação EcoD

Na noite desta quarta-feira, 5 de outubro, o mundo se comoveu com a notícia da morte do fundador da Apple, Steve Jobs. Dono de uma personalidade marcante e revolucionária, Jobs mudou a forma de consumir produtos eletrônicos e deixou uma legião de fãs inconsoláveis. 
Seus produtos se tornaram objetos de desejo e estimularam o consumismo, mas também mostraram como as tecnologias podem ser eficientes e estimular causas nobres.

Em 2006, um estudo divulgado pela ONG Greenpeace alertou que os laptops da companhia continham substâncias tóxicas perigosas à saúde. O que se viu depois disso foi uma série de melhorias nos equipamentos da Apple em busca de reduzir os danos à saúde dos consumidores e do planeta.

Em 2007, Steve Jobs chegou a escrever uma carta aberta ao público em que admitia as falhas da empresa nessa área e determinava a remoção de materiais químicos perigosos dos seus produtos. Três anos depois, um novo dado da ONG apontou que os produtos da empresa de Steve Jobs foram considerados “livres de substâncias danosas”.

Dos 2.6 pontos (dentre 10 possíveis) obtidos no primeiro relatório, a nota da Apple já subiu para 4.9 – o que ainda não é bom, destaca o Greenpeace. Apesar de elogiar a atuação da empresa no que diz respeito à redução do uso de substâncias tóxicas, a ONG alerta que a empresa ainda precisa se posicionar publicamente quanto à tentativa de proibição de alguns materiais químicos em alguns países e quais os seus planos com relação a isso.

MacBook Pro e iPad

Uma das maiores ferramentas da Apple na luta por se tornar uma empresas mais sustentável é o MacBook Pro. Lançado em 2008, o laptop de Steve Jobs é comercializado com o slogan de “o mais ecológico da história”. Altamente eficiente, a máquina consome apenas um terço da energia de uma lâmpada quando ligado. Além disso, não possui mercúrio, PVC nem arsênico na sua composição e é manufaturado em monobloco, o que facilita que as peças do computador sejam reutilizadas quando o equipamento for descartado.

O último lançamento de Jobs, o iPad, também é livre de uma série de produtos tóxicos, como arsênico, poluente BRF, mercúrio e PVC, possui alumínio e vidro na sua composição, o que o torna potencialmente reciclável, e possui alta eficiência energética - a bateria do produto pode aguentar 10 horas de vídeo e até um mês em stand-by (tempo realmente surpreendente).

Aplicativos e leitura digital

Com a popularização dos aparelhos vendidos por Jobs, aumentou também o número de leitores de e-book, ou livros digitais. Com o iPad, ficou mais fácil e confortável ler livros, jornais, revistas e documentos sem precisam usar uma única folha de papel.

Além dos livros, na loja virtual da Apple é possível encontrar milhares de aplicativos que podem ser usados em iPads, iPhones e iPods – muitos dos quais trazem a sustentabilidade como tema principal.

Assim, seja para descobrir se aquele produto no supermercado é produzido de forma responsável, para se atualizar das novidades do mundo da sustentabilidade ou apenas para se divertir enquanto joga um game que alerta para os danos causados pela produção de gadgets ao redor mundo, os aplicativos do iTunes já se tornaram uma ferramenta a favor da conscientização dos consumidores.

Emoções e experiências

Para muitos, mais que um simples empresário ou criador, Jobs ficará marcado como um homem que compreendeu que para conectar pessoas a qualquer coisa é preciso mexer com as emoções e experiências. Para o comediante britânico Stephen John Fry, Jobs compreendia que, como seres humanos, nossa primeira relação com qualquer coisa é a emocional.

Essa sensibilidade deveria ser incorporada a outras iniciativas, como as que lutam por causas nobres, opina o fotógrafo e escritor nova-iorquino, Matthew McDermott. “Em primeiro lugar somos seres emocionais. Mas ainda assim, quando falamos sobre clima, energia, biodiversidade, muitas vezes tentamos apelar para a razão, para o intelectual. Isso não funciona”, defendeu em um artigo publicado no site Treehugger.

“Cultivar o amor, a compaixão, todo vínculo emocional importante que Jobs aplicava tão bem no campo da tecnologia. Aplicar isso ao ambientalismo, seja em escala global ou local, aos sinais exteriores de uma baixa emissão de carbono, ao eco-friendly, e à sustentabilidade ecológica e social vai aparecer naturalmente”, concluiu.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Slideshare SEO: Seus slides no topo da busca

Atualmente existem vários lugares para publicar conteúdo na web e, provavelmente você quer que o seu conteúdo esteja bem posicionado nos mecanismos de busca. 
 
Um lugar que pode ser benéfico, em termos de ranking nos mecanismos de busca, é o Slideshare. net .

Como qualquer mídia social, se você é um networker ativo no Slideshare comentando, favoritando, juntando-se grupos e linkando para slideshows, a possibilidade de aumentar a sua visibilidade de seu slideshow e backlinks é bem maior.

Se você é como eu, você tem meia dúzia de apresentações do Powerpoint no seu computador que não estão fazendo nenhum trabalho para você.Carregue-as para Slideshare!

A imagem abaixo mostra o porquê otimizar as apresentações para Slideshare:


 
As apresentações do Slideshare são muito sociáveis ​​- você pode compartilhar essa apresentação de slides via Twitter, Facebook, Linkedin, Google +,Wordpress ou e-mail.

Apresentações são incorporáveis ​​– faça o upload de apresentações para Slideshare e depois incorpore-as em seu blog. O legal é que outras pessoas também podem incorporá-las em seus sites e assim espalhar o seu conteúdo.
As apresentações compartilhadas são razoavelmente bem classificadas se tiverem uma quantidade boa de views.

O Slideshare tem um sistema de promoter – isto gera mais vistas as suas apresentações.

As apresentações do Slideshare tem a capacidade de ter links clicáveis ​​- isso é ótimo porque você pode conduzir as pessoas para seu blog através de seu slideshow.

Dicas para Otimizar o Slideshare:

Use a palavra-chave no título: O título de seu slideshow será a tag título da página. Como não há muito espaço para texto na página, aperfeiçoar o título é de suma importância.

Use palavras-chave no resumo: Você tem um pequeno local para escrever um resumo – escreva algo informativo e que seja otimizado para os visitantes e os motores de busca.

Use tags: eu não tenho certeza quanto ao papel das tags no SEO, mas elas vão certamente ajudar outros usuários Slideshare a encontrar o seu conteúdo na busca do serviço.

Use texto grande na apresentação de slides: Apesar de seu texto pode parecer muito legível ao visualizar a sua apresentação na tela do computador, tenha em mente que o slideshow será muito menor, uma vez publicado no Slideshare. Embora os usuários possam baixar a apresentação, eles devem ser capazes de lê-lo facilmente no formato menor.

Assim que começar um brainstorming, você provavelmente vai começar a pensar em todos os tipos de razões para usar o Slideshare para entregar conteúdo. A coisa agradável sobre Slideshare é que uma vez que o conteúdo é publicado, parece ser indexado rapidamente pelos mecanismos de busca.

[Artigo montado a partir dos posts do: SEO Social e doTinyAction]
 
 
 

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Aprovado aplicativo móvel para diabetes


 


O DiabetesManager, da WellDoc, baixou o nível de glicose de sangue em recentes experimentos aleatórios, mas não afetou sintomas clínicos
 
Um sistema de orientação, baseado em telefone celular, pode ajudar diabéticos a alcançarem uma significativa redução no nível de glicose no sangue, de acordo com um estudo publicado recentemente. 
 
No entanto, o assistente não ajudou a apresentar melhorias em outras medições ou sintomas.

Em um estudo realizado durante um ano, pesquisadores do departamento de epidemiologia e saúde pública da faculdade de medicina da Universidade de Maryland, em Baltimore, concluiu que pacientes que tiveram acesso ao sistema móvel para orientação de tratamento e comportamento foram capazes de reduzir a hemoglobina glicosilada (A1c) – medida do controle de glicose no sangue em longo prazo – com mais eficiência do que os pacientes que têm acompanhamento médico esporádico ou que se cuidam sozinhos. Os resultados foram independentes do nível de A1c no inicio do estudo.
A equipe de pesquisadores, com o apoio da WellDoc, desenvolvedora de aplicativos para gerenciamento de doenças; da CareFirst BlueCross BlueShield, seguradora de saúde de Maryland; da LifeScan, fabricante de aparelhos médicos; e da Sprint, empresa de telecomunicações, relatou as descobertas em um artigo publicado na edição de Setembro do jornal Diabetes Care.

“Pelo o que sabemos, esse foi o primeiro estudo de grupo aleatório para a intervenção de orientação móvel para tratamento de diabetes, conduzido em uma comunidade por mais de um ano. Poucos estudos anteriores de intervenções para tratamento de diabetes com comunicação eletrônica ou móvel foram aleatórios, incluíram um grupo controlado ou duraram um ano”, escreveu um epidemiologista de Maryland.

Os pesquisadores acompanharam 163 pacientes com diabetes tipo 2, em 26 clínicas de Maryland, durante um ano. Todos com planos de saúde comerciais. Os pacientes foram divididos em quatro grupos: um grupo de controle com tratamento tradicional, em consultório; um grupo com o assistente da WellDoc e acesso a um portal seguro na web por onde poderiam se comunicar com os médicos; um grupo com o sistema da WellDoc em que os médicos poderiam acessar os dados enviados pelo paciente; e um grupo em que o médicos tinham suporte para decisões clínicas que ligavam dados aos padrões de cuidados e diretrizes de cuidados baseadas em evidências.

Todos os pacientes receberam o medidor de glicose One Touch Ultra 2, da LifeScan. Pacientes de três grupos receberam, também, telefones celulares com plano de dados e o software móvel de gerenciamento de diabetes da WellDoc, que entregou mais 1.000 mensagens de auto-gerenciamento, conforme especificado por um algoritmo que considera fatores como nível de glicose no sangue, medicamentos e consumo de carboidratos. O portal na web incluía registro pessoal de saúde pra relatar informações relacionadas ao tratamento de diabetes, como resultados de exames.
Os pacientes podiam se comunicar, por telefone ou via portal, com especialistas em diabetes, que atuaram como “gerente de caso virtual”, mas foram encorajados a optar por mensagens eletrônicas. Os pacientes receberam um “plano de ação”, pelo portal, a cada dois meses e meio, que os ajudavam no autogerenciamento e serviam como resumos clínicos antes das visitas ao médico.

Os pesquisadores concluíram que grupo em que os médicos tinham acesso ao suporte de decisões clínicas viu o nível de A1c cair 1.9 pontos percentuais, enquanto pacientes no grupo de controle tiveram redução mediana, de apenas 0.7 pontos. De acordo com o estudo, o grupo de controle só teve alguma melhora porque tinha a educação apropriada. A equipe de Maryland citou pesquisas anteriores que mostraram que 55% das pessoas com diabetes tipo 2 recebem orientação e educação sobre a doença, e que apenas 16% seguem as recomendações médicas de regimes auto-gerenciados.

No entanto, não houver qualquer mudança “convincente” em outros indicadores de controle de diabetes, incluindo visão embaçada, dores, depressão e pressão arterial preocupante. Os pesquisadores recomendam que estudos de acompanhamento analisem como tecnologias móveis podem afetar comportamento relacionado à aderência aos medicamentos, atividades físicas e comunicação entre médico e paciente.

“Podem ser mecanismos importantes para explicar as mudanças na hemoglobina glicosilada, mas não foram analises primárias ou secundárias planejadas nesse estudo. Estudos futuros para saúde móvel devem considerar a caracterização mais específica do comportamento de pacientes e prestadores de serviços para suportar as mudanças nos parâmetros clínicos”, alega o artigo.