quinta-feira, 28 de outubro de 2010

As 16 regras da Social Media Optimization (SMO)

 
As 5 regras que, em 2006, foram definidas por Rohit, ainda são válidas e podem ser resumidas da seguinte forma:
1Aumento dos conteúdos ‘linkados’ em seu site posts, documentos, vídeos, etc. Aqueles contendo as informações relevantes ao seu nicho.
2Permitir que os usuários ‘compartilhem’ facilmente o nosso conteúdo nas redes sociais: Adicione botões de social bookmarking para compartilhar no Orkut, Facebook, Twitter, etc.
3Corresponder aos Links recebidos: verificar de vez em quando quem nos linkou e linkar de volta a partir do nosso conteúdo, é uma boa prática segundo Rohit para favorecer o crescimento de links de entrada.
4Ajude o seu conteúdo para “viajar” na internet: mais uma vez, se você tiver conteúdo de qualidade compartilhe-o através de seu perfil do Twitter, página do Facebook, canal do YouTube.
5Incentivar a co-criação de conteúdo: permite a utilização do seu conteúdo através de canais como o YouTube e feeds RSS para que outros possam usá-lo e gerarem links para o seu site. 

Regras 6 e 7 adicionadas por Jeremiah Owyang
6Seja uma fonte útil para os usuários, mesmo que não seja diretamente: Dê valor aos seus usuários, incluindo links para páginas ou informações que possam ajudá-los com seus objetivos e finalidades.  Desta forma, o seu site se torna o ponto de referência para uma comunidade específica. ”Isso reforça a conceito SMO”? Se as pessoas “linkam” à sua página e os “marca” como útil isso irá melhorar a sua visibilidade social.
7Recompensa seus usuários fiéis: Esses usuários serão boas influências ou porta-vozes da página. Encontre maneiras de “recompensa-los” um brinde, um curso ou um livro.  Isto pode não ser SMO, por si só, mas ajuda a melhorar a fidelidade de sua comunidade para o seu site.

Regras 8,9,10 e 11 adicionadas por Cameron Olthuis
 
8Participe: Junte-se à conversa. Internet está se tornando uma rua de mão dupla para “conversar” com a sua comunidade e assim levar as pessoas a falarem de você.  Participe e faça sua mensagem se espalhar o mais longe e mais rápido.
9Saiba como chegar ao seu público: Se você não conhece o seu público, você está em apuros. Nós queremos que todos usem o nosso produto, mas seja realista. Haverá sempre um público específico que vai achar interessante e outros não. Preocupe-se em agradar que realmente está interessado.
10 – Criar conteúdo: Existem certos conteúdos que se espalham socialmente de forma natural, não importando de qual nicho você é ou como seus produtos são vendidos, há um tipo de conteúdo que funciona. Talvez fazer as pessoas rirem, escrever artigos ou cases, ou oferecer aplicativo que seja útil. Procure pesquisar que tipo de conteúdo irá funcionar com você.
11 – Seja autêntico: Uma comunidade não recompensa aqueles que são falsas.
Regras 12 e 13 adicionadas por Loren Baker 
 
12 – Não esqueça suas raízes, seja humilde: Se você se tornar um “BLOGSTAR” ou a página recebe um tráfego impressionante, não deixe que isso suba a cabeça. Lembre-se daqueles que o ajudaram a estar lá. A manutenção dessa relação será positiva para todos os envolvidos.
13 – Não tenha medo de tentar coisas novas, manter a sua nova proposta: Internet como um fenômeno social se transforma a cada minuto. Esteja consciente das novas ferramentas, produtos e desafios.
Regras 14,15 e 16 adicionadas por Lee Odden 
 
14 – Desenvolver uma estratégia SMO: definir os objetivos e definir metas. Tenha plena consciência do que você deseja alcançar, como resultado dessas táticas. Pode ser a reputação, vendas, influência, credibilidade, tráfego, page views, etc.
15 – Escolha a sua táctica sabiamente: Esteja ciente de que as ações têm mais impacto sobre a busca de seus objetivos.
16Faça do SMO parte do seu processo de melhores práticas: busque maneiras de incorporar as táticas de SMO a seu processo de trabalho, documente-os e os distribua para todos os envolvidos. Comece com o mais fácil (incluir links para outros sites) e evolua a partir daí.
A Otimização de Mídias Sociais “tornou-se uma ferramenta de marketing bem sucedida por uma razão simples”. Ela funciona. Diferentes comunidades online como Twitter e Facebook têm explodido com perfis para todos os gostos, desde alunos do ensino médio que fala sobre suas bandas favoritas, a um a campanha publicitária.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Especialistas apontam cinco tendências em tecnologia para 2011

David Cuen - BBC 
Tendências da tecnologia
 
A consolidação dos vídeos sob demanda na internet e a possibilidade de pagamento, por parte de empresas pelas informações contidas em páginas pessoais de sites de relacionamento estão entre as cinco principais tendências em tecnologia para 2011, segundo um relatório divulgado nesta semana por uma organização norte-americana.
As outras três grandes tendências citadas pelo relatório, publicado anualmente pela Associação dos Consumidores de Produtos Eletrônicos (CEA, na sigla em inglês), são o uso de tecnologia verde, de aplicativos para smartphones e de banda larga móvel e 4G.
Outros temas quentes no setor atualmente - como os tablets (como o iPad), a tecnologia em 3D e os livros eletrônicos - não ganharam o mesmo destaque na relação divulgada pela CEA.
"A indústria tecnológica está sempre mudando, evoluindo e inovando", disse, Gary Shapiro, presidente da CEA. Para Shapiro, as ideias citadas no relatório estão "revolucionando nossas vidas e tendo impacto no mercado".
Segundo o documento, a vida atualmente está tão ligada à tecnologia que é difícil determinar se a tecnologia está nos guiando ou se é o contrário.
"A cada nova geração que usa a tecnologia de forma rotineira desde muito cedo, esta relação será cada vez mais próxima, fazendo que, no futuro, ambas as partes sejam invisíveis", afirma o relatório.
Tecnologia e privacidade
Sean Murphy, analista da CEA, alerta que as companhias que queiram utilizar informações pessoais colocadas online (em sites de relacionamento, por exemplo), deverão pagar por estas informações.
Murphy afirma, no entanto, que "a exploração de dados chegou para ficar. Há muito dinheiro em jogo para imaginar o contrário".
Frente aos problemas que o tema da privacidade gerou em sites como o Facebook, Murphy diz que o assunto continuará em alta em 2011, mas com a possibilidade de gerar ambições econômicas entre os usuários.
"As companhias vão usar este modelo, pois (o uso destes dados pessoais) se converte em uma transação na qual o consumidor autoriza o uso de suas informações como parte de um acordo de negócios", afirmou.
A organização de defesa de consumidores americana Consumers Watchdog disse à BBC que a ideia é positiva e acrescenta que, atualmente, as empresas "olham por cima do seu ombro quando você está online e você não tem ideia de que suas informações estão sendo compartilhadas".
Futuro do vídeo
De acordo com o relatório da CEA, 2011 será o ano da consolidação da tendência do vídeo sob demanda do usuário. Isto significa, segundo a associação, que "os consumidores vão se relacionar mais com programas, conteúdos e shows individuais do que com os canais ou agregadores que os transmitem".
O documento da CEA afirma ainda que os usuários vão "descobrir o conteúdo de forma proativa, vão recomendá-lo e assisti-lo em seu próprio tempo e no dispositivo de sua preferência, e não através de uma programação predeterminada".
A associação americana destaca também em seu relatório anual uma mudança de atitude no consumidor de vídeo, que tem origem na chegada do HD, a alta definição. Os usuários que assistem vídeos na internet, segundo a CEA, passaram do estágio em que assistiam apenas vídeos curtos para assistir programas de televisão ou filmes pela web.
Neste sentido, a CEA afirma que empresas como Apple, Google ou Amazon estão na vanguarda com os produtos que estão lançando para que, por meio de aplicativos, o conteúdo em vídeo possa ser visto na TV ou em dispositivos portáteis.
Banda larga móvel e 4G
O relatório da CEA dá como certa que a era dos smartphones já chegou, mas afirma também que em 2011 a conectividade com a internet por meio dos celulares começará a ser uma tendência importante.
A lógica é que mais pessoas serão atraídas para o mercado dos novos aparelhos e as pessoas vão começar a se desfazer dos cabos, dando preferência a tecnologia sem fios.
A introdução das redes de telefonia 4G, uma versão mais rápida que a 3G, também poderá fazer com que alguns usuários abandonem as conexões tradicionais de internet para conectar todos seus aparelhos de casa através da rede de celular.
A associação americana afirma que a porcentagem que fará esta mudança ainda será pequena, levando em conta que a infraestrutura poderia não atender as necessidades de internautas que gostam de jogos online ou transmitir muitos vídeos.
Mas, a CEA espera que, para 2016, uma grande porcentagem de pessoas adote a tecnologia 4G e a banda larga móvel em casa.
Tecnologia verde
A tecnologia será mais verde em 2011, segundo a Associação dos Consumidores de Produtos Eletrônicos.
A analista da associação, Jessica Booth, acredita que o preço alto da energia, a crise econômica e o apoio do governo dos Estados Unidos a inovações tecnológicas, trarão uma avalanche de criatividade "verde" na indústria.
"A tecnologia verde dá aos consumidores uma solução para sua voracidade energética frente a uma crise econômica e de recursos", afirmou.
A analista acredita que existirão mais opções de produtos ecológicos no mercado, pois as condições implicam que, pela primeira vez, a tendência "verde" também é um negócio.
Futuro dos aplicativos
Os aplicativos nos telefones inteligentes estão mudando a indústria e criando um novo modelo na internet. E a CEA acredita que esta tendência vai continuar crescendo em 2011.
Atualmente existem mais de 400 mil aplicativos disponíveis para vários celulares, em uma série de sistemas operacionais. E a vantagem é que estes aplicativos transformam um simples telefone celular em um videogame ou uma revista.
E, para repetir o sucesso em outros dispositivos, como televisores, os aplicativos terão que repetir esta fórmula, de conseguir transformar aparelhos em algo mais.
"O futuro dos aplicativos continuará gerando impacto e definindo a indústria da tecnologia de consumo", conclui a CEA.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Empresas revelam aversão às Redes Sociais

:: Ana Paula Lobo :: Convergência Digital :: Estudo realizado com 560 empresas em todo o mundo apura que 85% consideram como de alto risco à Segurança da Informação, o uso das redes sociais no ambiente corporativo. 
Há ainda uma cautela excessiva com a adoção de novas tecnologias, especialmente, em função de a maior parte delas não terem uma política adequada para a gestão de risco. E não são só as redes sociais que assustam. O uso das plataformas móveis também é um pesadelo para os gestores - 81% temem perda do controle sobre os dados.

O levantamento, conduzido pela IBM, batizado de IT Risk, foi apresentado no 19º CNASI - Congresso Latino Americano de Auditoria de TI, Segurança da Informação e Governança, realizado na capital paulista. O estudo mostra que há muito por fazer na área de segurança de TI.

"As empresas permanecem atuando muito mais de forma reativa do que proativa na área. Fato é que Segurança ainda é enxergada como um custo e não como um investimento. Por isso, a aversão às novas tecnologias", detalha Eduardo Abreu, especialista da IBM Brasil na área de segurança e responsável pela divulgação do material.

Não à toa, entre as 560 empresas pesquisadas, inclusive com a participação de corporações brasileiras, a Segurança de TI aparece, hoje, como o principal risco a ser enfrentado no dia-a-dia da operação - 78%, superando inclusive as falhas de hardware e software que despontam com 63%.

E o levantamento constata um dado ainda mais preocupante. Apesar de ser o principal tópico na lista de 'perigos imediatos' apenas 22% se consideram preparadas para enfrentar uma situação de risco na área de Segurança da Informação. No caso de falhas de hardware e software o percentual não é muito diferente - 23%.

"Fato é que a maior parte das empresas não possui uma estratégia para gestão de risco apesar de estarem, sim, preocupadas com Segurança da Informação, com ataques e perda de dados. A maioria não possui um departamento específico para Risco, ficando o controle sob o guarda-chuva e a percepção da TI, o que nem sempre é o ideal. Essa é uma área que precisa estar alinhada ao negócio, à estratégia da corporação", observa Eduardo Abreu.

A aversão às novas tecnologias nada mais é do que o temor de enfrentar mudanças no processo de gestão de risco, acrescenta ainda o especialista da IBM Brasil. "Como não há uma estratégia efetiva, o melhor é proibir, é resistir à novos processos. Mas essa é uma política equivocada. Proibir não é a saída, mas sim estruturar ações próativas de controle. O mundo ainda é muito reativo em segurança", completa.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Tanto se fala em Mídia Social, mas você conhece sua origem?

O que são as Mídias Sociais? Várias pessoas têm respondido esta pergunta, todas as definições têm em comum um grupo de palavras chave:
  • Usuário, emissor, cliente, audiência.
  • Compartilhar, conversar, atuar, opinar, comunicar, intercambiar, publicar, participar, conectar, gerar, fluir, escutar.
  • Conteúdo, mensagem, informação, experiências, conversações, relações sociais, textos, fotos, vídeos.
  • Tecnologia, Ferramentas, aplicações, espaços de comunicação, plataformas de publicação.
Quaisquer destas combinações definem o que são as Mídias Sociais e podemos resumir em: Usuários compartilhando informação = Mídia Sociais
Origem do Termo
Em 1997 foi criada uma página web para conectar pessoas chamada Six Degrees. Este inovador site que surgiu para conectar as pessoas (networking) e seguiu os seguintes princípios das Mídias Sociais:
  • Perfil de usuários
  • Listas de amigos
  • Compartilhar amigos com os demais
Este site foi retirado do ar três anos depois porque os usuários estavam incomodados por estar compartilhando suas informações com pessoas estranhas, o site também não estava online o tempo todo devido a dificuldades técnicas e o resto das pessoas não entendiam seu funcionamento.
A pesar de seu fim o Six Degrees ajudou a estabelecer as principais características dos sites de Mídia Social que mais tarde seriam usados por milhares de redes. Depois do Six Degrees foi questão de tempo para começar a surgir várias redes com o mesmo proposito.
Um site do mesmo estilo do Six Degrees surgiu em 2002 o Friendster, ganhou popularidade entre vários coletivos ativos na Rede e a partir dai começou a revolução na web , surgiram várias redes, Myspace, Linkedin, Orkut, Facebook, Twitter, Xing, Netlog entre outras.
Sem sombra de dúvidas as Mídias Sociais deixaram de ser uma moda e estão se consolidando dentro das estratégias de grandes Marcas, como espaço para desenvolver uma estratégia de comunicação.
As empresas seguirão desconfiando do potencial das Redes sociais e as pessoas seguiram sobre dimensionando sua influência para melhorar suas carreiras profissionais.” Alfonso Alcantara.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Por que as crianças são melhores negociadores? Aprenda com elas

Você já reparou como as crianças conseguem o que elas querem? Vamos apresentar as 5 principais habilidades observadas no comportamento das crianças em "situações" de negociação do dia a dia.

É comum em cursos e consultorias que aprimoram técnicas de negociação, as pessoas mencionarem como as crianças alcançam com grande êxito aquilo que desejam. As crianças são negociadores natos e a forma como conduzem a negociação é uma ilustração fantástica de como o processo pode ser simples se for bem feito. Nós, como adultos, temos uma tendência a complicar as coisas e a desenvolver hábitos contrários e muitas vezes negativos.

Ao longo destes anos relacionei características simples que identifico nas crianças como eficientes negociadoras, e algumas dicas que farão a todos lembrarem da infância.

I. Crianças fazem muitas perguntas. Nós já chegamos? Onde estamos? Para aonde vamos? Não estou dizendo que você deve agir assim em um processo de negociação, por exemplo, mas várias vezes, com receio de tornarmo-nos repetitivos evitamos insistir em perguntas.

As crianças, contudo, não tem receios e fazem várias perguntas quando elas querem saber sobre tudo. Nós adultos imaginamos que fazendo perguntas, podemos passar para o outro lado a sensação de que não estamos bem preparados.

Por exemplo, em situações de negócios, às vezes ouvimos que quando não temos familiaridade sobre um determinado assunto o mais óbvio seria perguntarmos do que se trata, correto? Então, porque não perguntamos? Faça mais perguntas! Prepare várias questões antes de se reunir com pessoas envolvidas naquele tema ou negociação.

II. As crianças sabem o que querem e perguntam insistentemente sempre. Pense nisso: Se uma criança quer um sorvete, o que ela vai pedir? Se uma criança deseja ir ao parque, o que nós ouviremos? Isso parece simples demais, mas é incomum este tipo de conduta por parte de adultos quando negociam.

Nós escondemos, omitimos e camuflamos o que queremos da outra parte como se fossemos dar um golpe. Muitas vezes isso acontece por uma avaliação inicial superestimada ou pelo medo que temos da rejeição. Ai o mais comum é julgarmos que o outro lado pode adivinhar o que queremos. Se você não pergunta o que precisa, raramente consegue o que deseja. Seja realista, corajoso e honesto – pergunte o que você quer saber! Isso é tão simples que até as crianças de 5 anos colocam em prática.

III. As crianças não aceitam um "não" como resposta. Se você tem crianças pequenas em casa, tente por uma semana contar o número de vezes que você fala "NÃO" para seu filho (ex.: não a um sorvete antes do jantar, não para brincar com um objeto cortante) e guarde o número de vezes em que a criança recebe o primeiro "NÃO" e desiste daquele tema. As crianças parecem receber o primeiro "NÃO" como apenas o início da negociação e não o fim como nós adultos estamos habituados.

IV. Crianças são persistentes. Elas são insistentes em seus questionamentos – se algo não é respondido ou não as deixa satisfeitas, elas certamente irão perguntar novamente. Mesmo se respondida à pergunta inicial, ela volta com um "como" ou "por que". Crianças persistem nas propostas e perguntam "por que não" e geralmente estão atentas às respostas. Assegure-se de que suas perguntas sejam respondidas, e pense em reformular o que você está propondo, assim você otimiza o resultado daquilo que está oferecendo.

V. As crianças entendem sanções. É incrível como as crianças treinam seus pais a responder as sanções. Tente lembrar de quantas situações você já viu os pais recuarem e se enterrarem como um avestruz por terem sido dobrados pelos filhos? Não estou sugerindo que da próxima vez que for contrariado, você se jogue no chão, grite e esperneie. Também não estamos sugerindo que você entre na sala girando o cinto como ameaça.

Por outro lado, nos acordos comerciais observamos com frequência certa resistência ao se considerar o uso de sanções. As crianças são muito boas para descobrir quando o castigo mencionado é um blefe de seus pais. Por exemplo: "se você fizer isso mais uma vez nós vamos voltar pra casa".

Se uma ameaça é colocada em cena e nunca em prática, ela perde a força e você a credibilidade.

Esteja preparado para explorar sansões, mas tenha cautela, pois elas devem ser utilizadas com ponderação e avaliando as consequências, e não as apresente a não ser que esteja pronto para aplicá-las.

Ok, e agora o que faço? Muitos destes comportamentos ineficazes que temos como adultos, foram incorporados e desenvolvidos através do nosso conhecimento e não podem ser mudados da noite para o dia. Para a obtenção de bons acordos e condução de negociações com resultados efetivos é essencial desenvolver habilidades e conhecimentos de forma prática, não apenas entender ou dominar a teoria.

Fonte: Portal Administradores.com por José Roberto Ribeiro do Valle

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

5 coisas que você precisa saber sobre o Facebook Groups

Ferramenta permite adicionar qualquer um dos seus amigos a um grupo para compartilhar fotos, opiniões e documentos de texto.
Ian Paul


Você seria capaz de adicionar seus amigos a um Facebook Group sem a permissão deles? Essa é a pergunta que alguns críticos estão fazendo após blogueiros serem adicionados a um grupo sem o devido consentimento. Para os desinformados, o novo recurso permite adicionar qualquer um dos seus amigos, compartilhando conteúdos privados como fotos, opiniões, eventos e documentos de texto. 
Tudo começou quando Michael Arrington, do site TechCrunch, e o empresário Jason Calacanis foram adicionados a um novo grupo chamado NAMBLA - uma abreviação para North American Man/Boy Love Association. Arrington depois adicionou o próprio CEO do Facebook, Mark Zuckerberg.  
Embora o NAMBLA tenha sido claramente uma piada, Calacanis não achou engraçado e enviou um e-mail para Zuckerberg, também postado em seu blog, alegando que as pessoas devem ter a possibilidade de aceitar ou não a participação em um grupo.
Não seria melhor se os grupos fossem direcionados, não automaticamente, mas sim apenas àqueles que concordem em participar? Claro que outros recursos são muito piores. Ele não é tão ruim quanto revelar a localização de alguém sem permissão ou o fato de expor os dados dos seus amigos a terceiros. 
No entanto, embora Group seja valioso, também poderá se tornar um problema. 
Abaixo, 5 coisas que você precisa saber sobre o nova ferramenta.
Apenas amigos
O site supõe que seus verdadeiros amigos não usarão esse nova ferramenta de forma maliciosa para adicionar usuários a grupos constrangedores, de acordo com Search Engine Land. Mas, se você tem 1000 amigos no Facebook, e só conhece realmente metade deles, as chances de você ser incluso em grupo no qual você não quer participar são muito altas.
Isso pode expor o usuário a links maliciosos de sites de phishing, como também a diversos tipos de malware. O que não é nenhuma novidade, já que as pessoas que você conhece, provavelmente, já colocavam em risco a sua segurança muito antes do Groups aparecer.
Brincadeiras
Todo mundo provavelmente sabe que alguns acharão engraçado adicionar um usuário a um grupo com um título um tanto controverso. Mas, acredito que essas brincadeiras morrerão rapidamente. Se um de seus amigos não parar com esse tipo de piada, não importa, você sempre tem a opção de cancelar sua participação, utilizando a ferramenta unsubscribing. Na verdade, o recurso é mais poderoso do que você pode imaginar.
Quando Arrington adicionou Zuckerberg ao NAMBLA, o CEO do Facebook escolheu não continuar no grupo. Como também bloqueou Arrington de adicioná-lo para qualquer outro.
Isso pode parecer um pouco exagerado, mas mostra que a rede social quer que você faça escolhas prudentes. Novamente, porém, é fundamental reiterar que é mais importante que haja a opção de participar ou não. 
Controle a multidão
Qualquer pessoa pode acrescentar seus amigos, o que poderá ser um problema pela quantidade de usuários dentro de um mesmo grupo. No entanto, o administrador têm o poder de excluir membros e, até mesmo, de banir de forma permanente, caso queira.
Ao iniciar um novo grupo é possível estabelecer regras com os demais membros, principalmente, para reduzir o tamanho e os excessos.
Excesso de notificações
Muitos críticos estão reclamando que os e-mails de notificação sobre novo grupo podem rapidamente lotar a caixa de entrada de uma pessoa. Por padrão, você receberá um e-mail a cada ação tomada em um grupo. Para mudar isso, clique em "Editar Notificações" ou "Editar Configurações" no canto superior direito. Quando a janela pop-up aparecer desmarque a caixa relacionada ao recebimento de notificações por e-mail. 
Ainda existem bugs
Em meus testes, o novo recurso apresentou alguns comportamentos estranhos. Ao incluir novos integrantes em um grupo, por exemplo, apareceram diversas mensagens de erro. 
Também tive dificuldades para criar novos documentos de texto. 
No entanto, esses problemas podem estar ocorrendo porque a nova funcionalidade não foi realmente lançada para a minha conta.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Aplicativos sociais alavancam novos negócios


Executivo da agência Cappuccino Digital conta em entrevista, como este mercado pode ser um potencializador do fator social, capaz de alavancar e divulgar marcas. Confira!

O aumento do uso das redes sociais tem trazido novas oportunidades de negócios no mercado de aplicativos - um dos nichos que as empresas têm apostado para fortalecer a marca e atingir seu público. De acordo com Vitor Elman, diretor de criação da Cappuccino Digital, agência de comunicação, este nicho de mercado pode ser um potencializador do fator social, capaz de alavancar e divulgar marcas. “O Brasil é um pais social, onde as mídias sociais fazem muito sucesso. Cerca de 85% dos internautas estão em redes sociais.

Para Elman, apesar do potencial dos Aplicativos Sociais, o investimento das empresas nessa forma de comunicação ainda é tímido. “Ele acontece em conjunto com campanhas online e em sua maioria por grandes marcas que já entenderam a importância da comunicação digital em suas estratégias e já tem porcentagens maiores de 8% para internet”, explica. Segundo o executivo, vale lembrar que não adianta criar um bom aplicativo sem divulgá-lo, “seria como fazer a festa e não convidar ninguém. Por isso o cross media também é muito importante”, completa.

Existem formatos acessíveis de divulgação dentro das próprias redes, como Facebook ou Orkut, com possibilidade de formatos de CPC. Ou seja, a empresa paga apenas pelo clique em seu anuncio. Outro fator muito importante de um aplicativo social, segundo Elman, é a característica de 'cauda longa', “ele continua em ação mesmo ao fim de uma campanha, sempre acumulando mais usuários”.

O diretor de criação adverte que os aplicativos sociais são instrumentos geradores de assunto e entretenimento ‘entre pessoas’. “Ao se associar a um aplicativo de sucesso ou criar um aplicativo próprio, a marca passa a fazer parte da rede do consumidor. Ela está presente em suas conversas com seus amigos, em seu mural, enfim na vida social dos usuários”, completa. Seja por meio de entretenimento ou um serviço, todas as interações dos usuários compartilhadas e essa experiência deixa de ser de um consumidor com a marca, para ser coletiva, da rede social.

“Temos começado a ter mais encomendas de aplicativos, uma vez que custos e métricas começam a ser desmistificados. Os custos começam a ficar mais acessíveis e as empresas percebem que podem ter métricas de mensuração muito mais exatas. Além de todas as métricas de um google analytics, por exemplo, temos outras como número de pessoas que curtiram e discutiram o aplicativo, interações, compartilhamento etc”, explica o diretor.

Hoje, o investimento por marcas em aplicativos sociais pode se dar de várias maneiras, segundo o diretor da Cappuccino. “Pode ser por meio da criação de um aplicativo próprio, normalmente atrelado a uma campanha ou se manifestar por meio da inserção da marca em aplicativos de sucesso que já possuem uma grande audiência”, afirma. Nesse segundo caso, a inserção pode ser pela marca proporcionando ao usuário um beneficio no aplicativo, tal como dar moedas virtuais que podem ser trocadas no aplicativo.

A Cappuccino Digital tem uma parceria com a Community Factory, empresa japonesa com foco de atuação em aplicativos para redes sociais. O primeiro projeto da agência foi o aplicativo “Chute a Tosse”, realizado para o medicamento Mucosolvan, da Boehringer Ingelheim, aplicados ao Orkut e Facebook. “A ação conquistou o publico rapidamente. Em menos de um mês já tínhamos mais de 3.000 usuários ativos.”, completa Vitor.

Em entrevista ao portal HSM, Vitor Elman conta com mais detalhes como explorar este mercado para reforçar a marca e gerar novos negócios.
HSM Online - Como podemos definir hoje o mercado de aplicativos sociais no mundo e no Brasil?
Vitor Elman - Hoje, podemos definir como um mercado em plena evolução. Já saímos de um estado de seed e estamos em rumo a colher os frutos. No mundo, existe uma diferença grande entre países, como no Japão onde os aplicativos sociais já passaram pelo que estamos passando. Hoje, o Japão está migrando para o mobile (incrivelmente mais forte do que no Brasil) com empresas como a Mobage, uma rede social mobile que fatura mais de US$ 1 bilhão. Nos Estados Unidos, vemos fenômenos como a Zynga, que recentemente recebeu investimento "secreto" do Google de US$ 100 milhões, já preparando o Google Games. Quando analisamos o lado do investimento de marcas nesses recursos, vemos que também nos EUA, Londres e Japão essa estratégia vem ganhando força rapidamente. Marcas que já injetaram o DNA digital em suas veias, utilizam essa estratégia em todos os seus planos, seja desenvolvendo aplicativos sociais como uma forma de engajarem seus consumidores, seja se aproveitando de aplicativos de grande sucesso para impactar essa grande audiência. Nesse último caso, as estratégias podem ser desde um simples patrocínio com exposição da marca, até uma experiência mais forte com a marca - como dar moedas em troca de alguma tarefa para a marca, "gifts" especiais no aplicativo (roupas para personagens, elementos que diferenciam e ajudam na "reputação digital" do usuário) etc.
Já no Brasil, ainda temos um mercado em plena expansão, sendo que vemos grandes players de fora se interessando por esse público. Temos mais de 40 milhões de usuários no Orkut, por exemplo, ávidos por novos aplicativos que potencializem sua experiência. Foi o caso do Colheita Feliz que já conta com 17 milhões de usuários ativos. Em relação às marcas, elas começam a se dar conta do potencial de branding, engajamento e relacionamento contido nessa nova maneira de se comunicar.
HSM Online - O que podemos chamar de "bom" aplicativo para uma empresa desenvolver? Você poderia citar alguns cases de sucesso e também de fracasso?
Vitor Elman - O "bom" aplicativo para a empresa desenvolver, no caso de um aplicativo com um objetivo de comunicação de uma marca, é o que melhor preencher os requisitos do público e objetivo. Não existem ainda regras nesse mercado, portanto ainda é um mercado de inovação onde apostar é uma necessidade.
O melhor termômetro é pensar no comportamento das pessoas nas redes sociais e como conciliar da melhor maneira sua mensagem com a necessidade desse público. Por exemplo, eles estão nas redes para se conectar, então como podemos criar aplicativos que ajudem as pessoas a se conectar?
Um bom case foi o da Doritos, que criou o Doritos Lovers para divulgar seu produto Sweet Chili. Ele usa a mesma premissa do famoso BuddyPoke!, um dos precursores dos aplicativos sociais, onde os personagens representam o usuário e eles podem se conectar com outros usuários, seus amigos, para fazer coisas engraçadas como dar choque etc.
Outro case de sucesso na China, foi o Juice Garden. A maior empresa de comida e refrigerante da China, a COFCO, precisava lançar o suco de fruta chamado Lohas (baseado em sustentabilidade e saúde) em Beijing. Seu público são os executivos que passam horas e horas trabalhando em seus escritórios e muito tempo online.
Eles tiveram um insight ótimo, aproveitaram que seu público tinha uma grande falta de contato com a natureza e trouxeram seu produto para uma natureza virtual, um jogo social de muito sucesso na China chamado Garden. Lá, eles distribuíram sementes que ao serem plantadas davam arvores de frutas. Quando as frutas são colhidas, podem se transformar em sucos, os quais podem ser dados a amigos. Além disso, tiveram ainda uma ação onde o suco podia ser trocado por sucos reais. Como resultado da campanha, tiveram um aumento de 30% nas vendas, 9.7 milhões de pessoas baixaram seus "gifts" e 186 milhões de garrafas virtuais foram criadas.

HSM Online - Quais os tipos de aplicativos que as empresas tem mais procurado?
Vitor Elman - Não existe um tipo específico de aplicativo que as empresas procuram. O que elas procuram são as melhores soluções para se relacionar e engajar seu público. Tudo depende muito do público e do tema a ser trabalhado. Por exemplo, fizemos um jogo social para um remédio para tosse. Não é muito usual certo? Mas foi um sucesso, justamente porque a tosse é um momento chato em que a pessoa se sente privada de fazer várias coisas, de mau humor.
O jogo "Chute a Tosse" que criamos junto com nosso parceiro japonês Community Factory, veio trazer um momento gostoso e de prazer para se vingar da tosse. Ele é um "light game" que, de acordo com uma pesquisa feita pela Massive constatou: a familiaridade com a marca cresceu 64%, a avaliação da marca aumentou 37%, o desejo de compra aumentou 41% e a lembrança do anúncio aumentou 41%.
Além desses, um grande diferencial de um aplicativo social é a sua característica de cauda longa. Uma campanha tem um prazo determinado, mas aplicativos sociais continuam potencializando aquela mensagem e atingindo novos usuários constantemente devido ao alto fator de spread contido em sua essência.
HSM Online - Quanto custa em média o investimento para as empresas?
Vitor Elman - O investimento realmente pode variar muito. Eu diria que ele começa em média de R$ 30K e não tem limite. Pois um aplicativo pode ter uma produção altíssima, com vídeo, 3D etc. Veja o caso do aplicativo Media Monster Wars para o Sony Vaio no Facebook (http://apps.facebook.com/mediamonsterwars/). Ele avalia sua "reputação digital" no Facebook e cria um monstro tão forte ou fraco quanto ela. Então você pode desafiar seus amigos para ver quem é o mais social! O jogo é todo em 3D e conta com uma produção caríssima que envolve ainda a participação de Justin Timberlake, seu último rival quando você achar que já está pronto.

HSM Online – Falando um pouco sobre as métricas, como se mede e qual seria um resultado satisfatório?
Vitor Elman - Existem várias métricas disponíveis para aplicativos sociais que somam as já existentes para sites como Google Analytics (número de visitas, pageviews, tempo de permanência, bounce etc) somadas as métricas de uma rede social como o Facebook (quantas pessoas "curtiram" o aplicativo, quantos compartilhamentos tivemos, sexo dos usuários etc). Um resultado satisfatório varia de acordo com seu objetivo e as métricas também devem ser utilizadas de acordo com ele. Também tem o fator investimento.
Mas pense, se você tiver três mil pessoas interagindo com sua marca por dois minutos, espalhando para seu network e ainda recebendo suas informações em seus murais ao curtirem o aplicativo, não é nada mal não é? Quando falamos de aplicativos feitos por empresas como produtos (como o Farmville) aí 1 milhão de usuários únicos normalmente é o mínimo para que o investimento continue e cresça.
HSM Online - Gostaria que você falasse um pouco mais sobre as tendências para 2011 no mercado de aplicativos.
Vitor Elman - Acredito que em 2011 continuaremos crescendo e muito neste mercado. O Facebook deve superar o Orkut aumentando ainda mais o mercado de aplicativos devido a sua política mais aberta. Não acredito que já migremos para redes sociais mobiles como no Japão, mas os primeiros sinais devem surgir para o segundo semestre com o constante aumento do uso de celular pelos brasileiros. O investimento em publicidade online que cresceu mais ou menos 30% esse ano, deve crescer ainda mais, e isso também contribuirá para o aumento do mercado de aplicativos.

6 erros no Facebook e no Twitter que podem custar seu emprego

Zelosas por sua imagem e segurança, as empresas estão cada vez mais de olho no que funcionários e candidatos publicam nas redes sociais.

 
Travis Megale está feliz com seu emprego. Usuário habitual do Facebook, ele sabe como usar o site de forma apropriada e o que não dizer nem publicar. Infelizmente, muitos usuários do Facebook não pensam assim – e as demissões causadas por comportamento inadequado na rede social parecem ganhar cada vez mais manchetes.
Uma pesquisa recente da empresa de segurança de e-mail Proofpoint revelou que 7% das organizações já demitiram um empregado por causa de sua atividade em sites de mídia social. Outros 20% disseram que, por causa das redes sociais, empregados tiveram de ser advertidos. São estatísticas como essas que inspirou Megale a criar um grupo no Facebook, intitulado “Fired because of Facebook” (demitido por causa do Facebook).
“Sou professor de High School (equivalente ao Ensino Médio brasileiro) e, por isso, tenho de ter consciência sobre o que publico. Criei o grupo como um sinal de advertência para meus colegas”, disse Megale. “Pessoas com que trabalhei no passado fizeram comentários e publicaram fotos que facilmente poderiam ter causado minha demissão caso tivessem sido vistos pelas pessoas erradas. Minha esperança é que esta página ajude algumas pessoas a evitar erros no Facebook que, embora tolos, possam vir a ter um alto custo.”

Contos de terror

Em um esforço para aumentar a conscientização sobre o tema, o grupo convida os membros que perderam seus empregos por causa de algo que fizeram no Facebook a contarem suas histórias. E os contos sobre mancadas no Facebook que levaram à perda de um trabalho aparecem regularmente.
Exemplos recentes postados no mural do grupo em um período de três dias incluem um membro que escreveu  “Demitido por postar ‘F*** them nuggets’ “ na página de um amigo. Eu fui gerente no McDonalds por três anos. Acabou!”
Outro membro escreveu: “Demitido por não ser ‘uma pessoa do calibre das que nós gostamos de contratar. O que você faz em sua vida pessoal reflete negativamente em nós como empresa”.
É difícil fazer com que um empregado demitido se sinta melhor com isso, mas há razões para uma organização monitorar o comportamento de um funcionário nas redes sociais e tomar atitudes contra situações que julgar problemáticas.
Quando se trata de redes sociais, as questões levantadas pelas empresas tratam frequentemente de reputação e segurança – em especial, relacionadas à imagem da marca e à segurança de seus empregados.
Quais são os comportamentos que um empregador poderia julgar prejudiciais nos perfis online de seus empregados? Eis seis erros que os usuários cometem em sites como Facebook e Twitter, e que poderiam servir de porta para o desemprego.

1 – Postar comentários negativos sobre o trabalho ou a empresa

Pode parecer óbvio, mas para muitas pessoas não é. Alguns membros do Facebook sentem a necessidade de espalhar para amigos e parentes suas opniões sobre o trabalho ou sobre seus colegas de escritório, tudo sob a impressão de que seus perfis permanecem privados.
Mas não é sempre o caso, especialmente se o usuário não soube ativar a privacidade em suas configurações, apontou Tom Eston, do site Socialmediasecurity.com. Os usuários precisam estar mais conscientes não apenas sobre as configurações de privacidade, mas sobre guardar as opiniões relacionadas ao trabalho com eles mesmos.
“Simplesmente não faça”, disse Eston. “Com frequência alguém publicará alguma coisa e depois pensará, dias depois, que talvez não devesse ter feito aquilo. Você não pode culpar a rede social por isso. As pessoas precisam assumir a responsabilidade pelo que publicam.”
Mesmo que você tenha ativado as configurações de privacidade do Facebook, lembre-se que as recentes reformulações do Facebook podem fazer com que as configurações voltem a ser públicas, tornando o conteúdo disponível para qualquer um até que o usuário vá lá e as mude.
Esse foi o caso com uma professora de Cohassett, Massachusetts (EUA), que foi demitida em agosto depois de publicar no Facebook que não imaginava trabalhar por mais um ano naquele distrito escolar. June Talvitie-Siple, que em um recado anterior havia chamado os estudantes de “sacos de germes”, não percebeu que suas configurações tinham sido tornadas públicas depois de uma mudança recente no Facebook. Ela serve como exemplo para que verifiquemos nossas configurações de privacidade com regularidade.
E há aqueles que seriam melhores se caíssem no esquecimento. Como a mulher que desabafou sobre o chefe em um post que já se tornou lenda na Internet. Infelizmente, seu chefe também era um amigo do Facebook e, por isso, podia ver facilmente seu perfil.
A mulher atualizou seu status com uma mensagem que, em português, seria como: “Eu odeio meu trabalho! Meu chefe é um total pervertido, que sempre me faz fazer trabalhos de m***a apenas para me sacanear!”.
Ao que o chefe respondeu: “Acho que você se esqueceu de que tinha me adicionado aqui” e terminou com “Não se importe de voltar aqui amanhã. E sim, é sério.”

2 – Defendendo seu empregador em uma discussão online

Embora seja o oposto da mancada número um, esta também pode ser desastrosa, mesmo que você tenha as melhores intenções.
Isso porque, mesmo que pense que o que está dizendo é correto, você não é um profissional de relações públicas, e o que você publicou pode ser errado ou até prejudicar a empresa. A gigante das redes Cisco Systems deixa claro, em sua política de mídias sociais, que os empregados não deverão se envolver em qualquer debate online sobre a empresa sem permissão específica.
“Quando um empregado vê algo negativo sobre a empresa, algumas vezes seu impulso é o de defender seu empregador, com o qual está perfeitamente satisfeito”, explicou Christopher Burgess, conselheiro sênior de segurança da Cisco. “Você não pode fazer isso com os 140 caracteres do Twitter. O que dizemos ao nosso pessoal é: deixe o pessoal de RP cuidar disso.”

3 – Comentar questões privadas da empresa em fóruns públicos

Então sua empresa está para comprar outra e há rumores sobre demissões? Guarde essa informação para si. Publicar essa informação no Facebook ou no Twitter é quase tão ruim quanto falar à imprensa sobre o assunto. Mesmo que você pense estar falando apenas para pessoas próximas, não há como saber onde a informação irá parar, disse Eston.
“Mesmo se pertencer a um contexto geral, certas informações que poderiam ser confidenciais para uma empresa nunca deveriam ser discutidas.”
Erros no Facebook e Twitter podem custar o seu emprego

4 – Mudar de identidade e fingir ser outra pessoa

Você sempre quer ser honesto sobre quem é. Retomando a regra que trata de falar sobre sua empresa, Burgess explicou que a política da Cisco também proíbe os empregados de disfarçar seu nome ou identidade para se envolver em debates sobre a empresa.
“A política estabelece claramente que o uso de um apelido (ou nome falso) é inaceitável”, disse. “Os empregados deveriam sempre deixar claro seu relacionamento com a empresa.

5 – Oferecer muita informação sobre sua vida pessoal e atividades de lazer

Eston, que costumava trabalhar com segurança em um grande banco, lembra-se de um caso em que muita informação no Twitter não apenas fez uma pessoa perder o emprego como a impediu de ser contratada.
O banco estava fazendo uma verificação de antecedentes sobre uma candidata a vaga e descobriu mais do que gostaria de saber.
“Ela tuitou sobre como esperava poder passar num teste de drogas, e a foto de seu perfil no Twitter a mostrava fumando maconha.”

6 – Publicar fotos de gosto duvidoso

Talvez o maior exemplo deste tipo de mancada seja o caso envolvendo a líder de torcida americana Caitlyn Davis. Ela foi demitida da equipe de futebol americano New England Patriots depois que fotos no Facebook a mostraram empunhando uma caneta marcadora à frente de um homem aparentemente inconsciente, cuja pele estava coberta de desenhos e pichações – entre elas, duas suásticas.
As fotos e as informações pessoais que você publica podem não ser tão ofensivas, mas provavelmente é uma boa ideia mantê-las afastadas das redes sociais, assim como os comentários sobre sua vida pessoal que poderiam levar um empregador a fazer um julgamento negativo sobre você.
Quando usa redes sociais, você quer mostrar sua melhor imagem. Da próxima vez que postar alguma coisa, pergunte a si mesmo se é algo que qualquer um possa ver.
Fonte: IDG Now

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

A controversa pirâmide em mídias sociais

Confira a ilustração de Jason Lee, publicado na Wired. A pirâmide dos meios de comunicação social  ilustra o equilíbrio saudável para uma ótima saúde em mídia social.



Como não perder tempo com as redes sociais



:: Por Christian Barbosa
Há alguns anos, quando falávamos sobre redes sociais - ou mais especificamente o Orkut (que era a rede predominante na época) - a maioria das pessoas achava uma perda de tempo, que eram desnecessárias, coisa de adolescente ou apenas para diversão. Em pouco tempo essa percepção foi totalmente alterada.
Podemos comparar a entrada das redes sociais com a entrada do celular na vida das pessoas. No começo muita gente jurava que nunca precisaria de um celular, e que era o “fim dos tempos” ter que andar com o telefone no bolso. Hoje em dia, a grande maioria dos brasileiros não consegue mais viver sem o seu aparelho.
As redes sociais entraram para ficar na vida das pessoas e das empresas, e isso obviamente afetou o nosso tempo de alguma forma. Se usar bem essas ferramentas, você pode aproveitar dos benefícios, agora se usar mal, vai conseguir mais um ladrão de tempo para você se perder na sua rotina.
Muitas empresas me questionam se devem ou não liberar o acesso às redes sociais na empresa, e digo que deve ser proibido apenas se sua empresa revista os funcionários e proíbe a entrada de celular. Caso contrário, tem de estar liberado! Rede social é parte da vida e do tempo de todo mundo, ajuda a impulsionar muitos negócios, gera networking, contrata pessoas, busca informações, ajuda a pessoa a relaxar, a se comunicar, etc.
Na minha visão, as empresas e você precisam se preocupar como o uso consciente da ferramenta, ou do contrário, a má utilização poderá matar sua produtividade por completo. Se mesmo assim achar que deve bloquear, então use um meio termo: libere nos horários pré e pós-expediente.
Veja algumas dicas sobre como não perder tempo com as redes sociais:
• Participe de redes sociais relevantes – Você não precisa estar em 10 redes sociais, selecione as mais relevantes e que tenha o maior número de pessoas conectadas a seus objetivos. Eu participo apenas de 4 redes (atualizo pessoalmente): Twitter, Facebook, LinkedIn, Orkut, o resto não me agrega.
• Desabilite os avisos de recados e mensagens – Configure suas redes para não ficar te avisando, apitando ou enviando e-mails a cada nova mensagem ou scrap que você receber. Se você visualizar todos os avisos, vai perder um tempo que você nem imagina e o que os olhos vêem, a curiosidade não consegue controlar, não é?
• Tenha horários – Assim como no e-mail, nada de ficar com a rede aberta toda hora. Defina horário ou dias para atualizar e olhar suas redes. Costumo olhar minhas redes sempre de noite ou aos domingos. O twitter, quando estou na empresa, vejo três vezes por dia e olhe lá.
• Utilize Softwares – Existem milhares de programas que ajudam você a atualizar suas redes sociais de forma simples e integrada. Recomendo o Tweetdeck, ele integra todas as minhas redes, ou seja, basta escrever uma vez para todas as redes serem atualizadas. O Echofon para Firefox também é excelente. Para celulares existem diversos, basta dar uma pesquisada para encontrar algum com a sua cara.
• Dica para o twitter – Como o twitter está na moda, a minha dica é: siga poucas pessoas, mas com conteúdo relevante. Se você seguir muita gente não deve estar usando o twitter como fonte de conhecimento e provavelmente ele não deve estar agregando muito valor ao seu dia-a-dia, pois acaba tendo tantas mensagens que dificilmente você vai ver.
Redes Sociais é a invenção mais nerd que deu mais certo no mundo dos “pops”! Impossível viver sem, mas não se perca por causa dela, saiba usá-la com sabedoria e não jogue seu tempo no lixo!
* Christian Barbosa é especialista em administração de tempo e produtividade e fundador da Triad PS, empresa multinacional especializada em programas e consultoria na área de produtividade, colaboração e administração do 
tempo.
Fonte: IT Careers - Convergência Digital

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Brasil fica na 7ª posição no ranking mundial de domínios Web

 
 
A base mundial de domínios na internet cresceu cerca de 12,3 milhões no segundo trimestre de 2010, uma expansão de 7% em relação a 2009, afirma estudo publicado nesta quarta-feira, 06/10, pela VeriSign. No levantamento, o número de domínios com o código do Brasil subiu 5% em base anual.

De acordo com o estudo, o Brasil foi o sétimo maior registrador de novos domínios com código de país do mundo entre abril e junho. Em primeiro aparece a Alemanha, seguida por Reino Unido e China.

Sobre os nomes de domínio de primeiro nível, o segundo trimestre terminou com uma base de 196,3 milhões de domínios, ou alta de 7% (12,3 milhões de registros) sobre igual período de 2009 e 2% ante o primeiro trimestre.

A ordem dos maiores conjuntos de nomes de domínio em primeiro nível pouco se alterou no segundo trimestre. No período, os maiores conjuntos de nomes de domínio foram ".com", ".de" (Alemanha), ".net", ".uk" (Reino Unido), ".org", ".cn" (China), ".info", ".nl" (Holanda), ".eu" (União Europeia) e ".ru" (Rússia).
 

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Por que lidar com as redes sociais tem de ser privilégio só do marketing?

Os resultados deixam claro que o crescimento exponencial das redes e mídias sociais e a capacidade destas de influenciar seus participantes não são mais menosprezados, muito menos ignorados, no meio empresarial 

Por Silvio Tanabe, www.administradores.com.br

Recentemente fui convidado a conhecer a nova pesquisa da consultoria Deloitte "Mídias sociais nas empresas – O relacionamento com o mercado", realizado para determinar o grau de maturidade das organizações brasileiras em relação ao boom das mídias sociais. Das 302 empresas de diversos portes e segmentos que participaram do estudo, 70% utilizam ou monitoram mídias sociais. Destas, 38% são da área de serviços, 20% de varejo e 19% tecnologia, mídia e telecomunicações. E nada menos que 93% pretendem manter ou aumentar os seus investimentos em redes sociais.

Os resultados deixam claro que o crescimento exponencial das redes e mídias sociais e a capacidade destas de influenciar seus participantes não são mais menosprezados, muito menos ignorados, no meio empresarial. Ao contrário, um número crescente de organizações vem criando perfis de suas marcas no Orkut, Facebook, Linked In e Twitter para se relacionar com o mercado, o que é bastante saudável.

A pesquisa, porém, deixou claro outro aspecto. Embora um número significativo de empresas já desenvolvam ações concretas nas mídias sociais, por enquanto estas se limitam à promoção (83% dos pesquisadas) e ao monitoramento da marca no mercado (71%).

Esta característica acentuadamente promocional no uso das mídias sociais reflete a estrutura em que estão subordinadas dentro da organização, o marketing. Que, em muitos casos, sequer lida diretamente com o trabalho de relacionamento, delegado a agências de publicidade ou profissionais especializados. Essa forma de conduta possui duas grandes deficiências.

A primeira é a óbvia perda de oportunidades. Ao focar somente na promoção da empresa e seus produtos, perde-se a oportunidade de se explorar o potencial das mídias sociais em atividades valiosas, como suporte ao cliente, gestão do conhecimento, identificação de talentos para contratação, suporte a equipes ou inovação colaborativa para o desenvolvimento de novos produtos.

A segunda é deixar a empresa vulnerável a crises envolvendo sua imagem no mercado. Afinal, é preciso lembrar que as mídias sociais não são um veículo de propaganda e sim uma rede de relacionamentos, em que as pessoas opinam livre e fluentemente sobre o que desejarem. Não adianta, por exemplo, tentar fazer uma promoção quando há uma série de descontentes com seu produto, prontos para alardearem suas reclamações para todos na rede. Nestas situações, o marketing não ajuda e é preciso tomar outros tipos de iniciativas.

Daí a importância da empresa participar das mídias sociais não só com o marketing, mas também por meio SAC, RH e relações públicas. É possível não só identificar e aproveitar as oportunidades (analisar perfis profissionais para contratação, integrar equipes, esclarecer dúvidas e reclamações de consumidores), mas também direcionar eventuais crises às áreas responsáveis, de modo que possam responder rapidamente à situação.

Fabio Cipriani, consultor especializado na área e autor do livro "Blog Corporativo", vai além. Para ele, a própria liderança da organização tem de participar ativamente no planejamento e acompanhamento das ações, de modo a fortalecer o envolvimento com as mídias sociais. Uma campanha pode gerar os mais variados tipos de feedback por parte das pessoas e responder a esta demanda vai necessitar de gente preparada, defende. O envolvimento das lideranças garante maior alinhamento entre as diferentes áreas e agiliza as respostas.

Como se vê, o sucesso da empresa nas mídias e redes sociais não se limita e não deve se limitar às ações de marketing. Quanto mais a organização estiver envolvida neste empreendimento, maiores as chances de resultados realmente efetivos. O maior desafio é justamente persuadir a liderança a bancar o projeto. Mas isso é assunto para um outro artigo.

Silvio Tanabe é consultor de marketing digital da Magoweb e autor do blog Clínica de Marketing Digital (www.magoweb.com/clinicadigital)

terça-feira, 5 de outubro de 2010

James Grunig apresenta sua visão sobre tendências nas relações públicas

Por Christina Lima


Uma visão mais aprofundada das relações públicas como uma atividade que vai além da disseminação de mensagens ou da sua utilização como pura ferramenta de marketing. Sob esse ângulo, o professor e consultor norte-americano James Grunig, um dos maiores teóricos de RP no mundo, considera os relacionamentos com os públicos, aliados à comunicação, recursos estratégicos nas organizações. E ele traça o caminho para obter a excelência na área: a realização de pesquisas. “Por meio das pesquisas são dados voz e poder aos funcionários para realizar mudanças nas empresas”, afirmou o estudioso que proferiu uma masterclass no Rio de Janeiro, no dia 27 de setembro.

O evento fechado foi organizado pelo Nós da Comunicação a pedido da socióloga Maria Aparecida Ferrari, professora da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA/USP), e contou com o apoio das empresas Ampla, Casa do Cliente Comunicação 360°, Coca-Cola Brasil, Oi e Unimed-Rio.
James Grunig, ao lado de Maria Aparecida e Fábio França, é autor do livro ‘Como sobreviver em contextos vulneráveis: as Relações Públicas como estratégia de relacionamentos’ (Editora Contexto, 2009). No encontro, o norte-americano abordou, entre outros assuntos, questões relacionadas à comunicação interna, mídias sociais e comunicação em momentos de crise.

“O mais importante nas relações públicas são as pesquisas”, afirma o professor de Comunicação da Universidade de Maryland (EUA). “Departamentos de RP que pretendem assumir sua importância estratégica precisam ouvir seus públicos. Digo aos meus clientes: toda vez que vocês acham que têm um problema com seus funcionários, quase sempre é outro”, acrescentando que a mudança deve partir de cima. “Normalmente, quando os colaboradores não fazem o que os líderes esperam, é porque não estão sendo ouvidos”, ensina.

O cultivo de um bom relacionamento com o público interno é a chave para o gerenciamento eficaz da comunicação em momentos críticos. “Assim como as estruturas organizacionais afetam a comunicação, o ideal é ter um bom relacionamento com os funcionários antes para que haja, como consequência, confiança quando uma crise acontece”, explica Grunig. “A primeira medida a ser tomada em uma crise é informar seus empregados”. De acordo com o especialista, o mesmo vale para a reputação. “O valor das relações públicas vem da qualidade das relações entre as partes interessadas. Reputação é importante; mas uma boa reputação é reflexo de um bom relacionamento”, afirma. 
Além das boas relações com todas as pessoas afetadas pela crise (funcionários, comunidade etc.), Grunig listou outros princípios que servem de orientação em momentos difíceis na trajetória das organizações, como credibilidade, por exemplo. “Os advogados das empresas não gostam disso, mas nunca se deve culpar os outros e não tomar a responsabilidade sobre isso”, conta. “As relações públicas começam quando as decisões afetam as pessoas, quando há consequências”, define. Outro princípio é o da comunicação simétrica, pois, segundo Grunig, “se um acidente acontece você tem que poder contar o que aconteceu”.


A questão das mídias sociais

Entre os temas sugeridos pelos organizadores, um se destacou em número de questões: a implantação e gerenciamento pelas empresas das mídias sociais. A nomenclatura mais adequada, a impossibilidade do controle das informações na era das redes digitais e o poder nas mãos dos públicos foram alguns temas abordados.

“Não sei como chamar essa nova mídia”, admite. “O nome, realmente, não é suficiente para cobrir todas as mídias que estamos usando hoje. O termo que prefiro usar é mídia digital, que engloba blogs, Twitter e Facebook”. Para Grunig, os novos canais de mídia, além de darem poder aos públicos os torna mais complexos. “Se tenho uma doença, quero conversar com outras pessoas sobre isso nas redes. As pessoas acham que dessa forma é muito mais confiável. No passado, para comprar um carro, líamos uma revista e conversávamos com amigos. Hoje, não faço nada sem antes entrar no Google para saber o que as pessoas estão falando”.

O pesquisador comentou um receio muito comum entre os profissionais de comunicação nas empresas: a incapacidade de controlar as informações que transitam pelas redes sobre seus serviços e produtos, por exemplo. “Como controlar? Não há como”, confirma Grunig, que acrescenta: “No passado, nunca houve esse controle todo. Também era uma ilusão”.

Segundo o RP, o importante é comunicar com as pessoas e não apenas para as pessoas. “Temos que tirar vantagem dessa característica das redes. O poder está com o usuário, ele que decide o que vai ler. O comunicador deve saber que tipo de informação ele precisa”.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Composição de tweets fica mais fácil no Novo Twitter

Novidades como Auto-complete e Reply-to-All dão agilidade ao envio de mensagens, mas só podem ser aproveitadas por quem tem a interface nova.

Dois recursos há muito solicitados pelos usuários do Twitter começam a ser oferecidos aos usuários do microblog. São o Reply to All, uma forma de responder, num comando Reply, a todos os usuários citados num tweet, e o Auto-complete, que tenta adivinhar, já pelas primeiras letras, o nome do usuário que você quer mencionar.
Segundo o TechCrunch, que foi um dos primeiros sites a divulgar a novidade, os dois recursos tinham sido adiantados pelo engenheiro de software Dustin Diaz, do Twitter, a um blogueiro americano. Em 21/9, a liberação dos recursos começou a circular na Internet. No entanto, eles só funcionam para quem já recebeu a interface do Novo Twitter.
O Reply-to-All funciona quando se deseja responder a um tweet por meio do botão Reply. Na interface antiga – e que ainda é utilizada por muitos – um clique no botão Reply de um tweet fazia aparecer, na caixa What´s Happening, apenas o nome do usuário que o enviou.
No Novo Twitter, um clique no botão Reply de um tweet fará com que surja, na caixa de tweet, o nome do remetente e os nomes dos outros usuários citados da mensagem. Curiosamente, esses outros usuários já aparecem marcados – caso se deseje eliminá-los da mensagem, basta pressionar a tecla Del.
Já o Auto-complete pode ajudar a lembrar o nome de um usuário na hora de compor um tweet. Ao digitar o sinal de arroba e a primeira letra do nome, uma caixa de seleção surgirá na tela, com uma lista dos nomes iniciados com as letras digitadas. Vale lembrar que, dependendo do navegador e das configurações utilizadas, a caixa pode não aparecer.