terça-feira, 30 de novembro de 2010

As seis maiores inovações dos navegadores em 2010

A guerra dos browsers esquentou este ano. Veja o que de melhor aconteceu neste acirrado mercado.

 


A guerra dos navegadores mudou. Nos últimos dois anos, quatro dos cinco maiores browsers melhoraram a ponto de a escolha do usuário ser mais uma questão política ou de gosto. “Eu odeio a Microsoft e jamais usarei o Internet Explorer”, dizem alguns.
Os aplicativos podem até substituí-los em um futuro não tão distante – como especularam Chris Anderson e Michael Wolff, na revista Wired de setembro – mas, por ora, os navegadores continuam como o software mais importante de nossa rotina na Internet. Certo também é que à medida que a Google e suas ferramentas se tornam cada vez mais difundidas, aquela linha que separa o online do offline fica cada vez mais tênue.
Portanto, é bom verificar que 2010 foi um bom ano para as inovações dos navegadores. A seguir, uma lista com as cinco maiores, que merecem a devida atenção dos internautas. Se você não estiver tirando proveito de nenhuma delas, bem, este é o momento para atualizar-se.
Tab Candy – o organizador de abas do Firefox
A rigor, esse recurso ainda não foi finalizado, mas, já que em julho uma prévia foi lançada, é importante citá-lo. O Tab Candy pretende ajudar os internautas a reduzir o caos em que muitos se perdem devido às inúmeras abas abertas. Em vez de organizá-las em uma barra, os usuários podem abrir uma nova janela e inseri-las em grupos (trabalho, compras, redes sociais), que podem ser acessados com um clique.
Reader – o leitor do Safari 5
A última versão do navegador da Apple, o Safari, disponível tanto para Mac quanto para Windows, conta com um novo recurso chamado Reader. Ele permite que o usuário leia um artigo, por exemplo, livre da poluição visual que o cerca, inclusive os anúncios. Melhor ainda, quando ele aparece, pode-se visualizar a notícia inteira sem ter que clicar para ir à próxima página. Ah, e o Safari 5 é outro passou a aceitar extensões e temas.
RockMelt – o navegador para redes sociais
Com o Facebook, Twitter ou o LinkedIn ocupando cada vez mais do nosso tempo online, não é surpresa o lançamento de um navegador focado justamente nesse portais. Escrevi sobre o RockMelt há algumas semanas: é um browser baseado no Chromium, o projeto open source no qual o software da Google, o Chrome, também se baseia.
O Flock, que usa o código do Firefox, é outra opção. Ele permite que os usuários compartilhem os favoritos com seus contatos e possui um editor de texto que facilita a postagem em blogs, como o Blogger ou o TypePad.
A ascensão do HTML5
Pensar em padrões e formatos para a Internet pode ser uma tarefa monótona, mas com o HTML5 a coisa muda de figura. Se você acessa a Web a mais de uma semana, sabe como cada conteúdo é visto de uma maneira diferente dependendo do navegador que é utilizado. Alguns inclusive, como o Flash, só podem ser exibidos por determinados softwares e, por vezes, é necessária a instalação de um plug-in.
Com o HTML5, porém, o usuário pode esquecer o problema com os padrões, e a necessidade de plug-ins, se não eliminada, ao menos será reduzida. Deixá-los de lado, além de deixar a Web mais homogênea, também torna os browsers mais estáveis, pois não é raro ver os plug-ins travando.
Internet Explorer 9
Goste ou não da companhia, a Microsoft resolveu finalmente investir em seu navegador depois de anos estagnada. O Internet Explorer 9 ainda está em versão de testes – beta – mas é muito melhor que seu antecessor. Infelizmente, no entanto, ele não roda no Windows XP.
O IE ganhou nova interface, que lembra o visual limpo do Chrome, mas não é só isso. O suporte ao HTML5 foi aprimorado, e a aceleração por hardware, que usa a placa de vídeo para acelerar o carregamento de sites pesados, foi adicionada. A Microsoft também promete maior segurança e velocidade de inicialização.
A sincronização do ChromeEm sua quarta versão, o navegador da Google já permitia a sincronização de favoritos entre as várias máquinas do usuário. Não satisfeita, a empresa lançou neste ano o Chrome 6 e, com ele, o recurso foi aprimorado: se antes só os favoritos tiravam proveito da ferramenta, desta vez, as preferências de navegação, o preenchimento automático e mesmo as extensões e temas também passaram a ser suportados. 
É simples: basta inserir seu Google ID - o mesmo usado no Gmail, YouTube ou Orkut - no Chrome de cada computador e pronto, a sincronização é ativada.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Redes Sociais: o que não são



Muitos profissionais têm tentado definir ou até mesmo decifrar o que redes sociais são para consumidores, empresas, para a sociedade como um todo. Alguns querendo lucrar com a nova tendência, dizem que é um meio de comunicação indispensável, que fará empresas faturarem, políticos ganharem eleições.
Como o ser humano tem uma mente muito negativa, e prefere ser restringido do que orientado, então explicarei o que não é rede social, para assim ter uma melhor compreensão.
Não é modismo: as redes sociais vieram pra ficar, é a única ferramenta que possibilitou com eficácia ouvir as pessoas num canal de comunicação completo, já que o  falhou com suas burocracias e equipes mal treinadas.
Através dela é possível monitorar o que dizem de você e o que dizem para você, além de ser um canal direto para o público-alvo e obter uma resposta rapidamente.
Não é ferramenta de sucesso instantâneo: empresas não vão faturar, famosos conseguirem contratos e políticos ganharem votos só por terem um perfil. Ela ajuda no trabalho, mas não o faz todo sozinho. Não se frustre, vá com calma, vai conseguir se fizer tudo certo, com competência e calma.
Não é milagre: não acredite em gurus, eles sempre são falsários, uma marca ou indivíduo com péssima reputação, só tem a perder se entrar nas redes sociais. As Redes sociais por si só não revertem insatisfações em satisfações, mas o indivíduo ou empresa sim, tudo o que for dito pelos gurus a respeito é mentira.
Não é nada como você viu antes: não há nenhum meio de comunicação tão completo como as redes sociais, que possibilite tão facilmente uma comunicação completa com o público-alvo. As redes sociais precisam de todos requisitos para uma comunicação eficaz; o emissor, a informação, o veículo de comunicação, o receptor e o retorno do receptor.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Programa impede usuário bêbado de acessar redes sociais


1 TCOX 7DKR761 Programa impede usuário bêbado de acessar redes sociais

Provavelmente você já passou por essa situação ou algum amigo seu fez isso: chegar em casa depois da balada, bêbado, e resolver twittar ou atualizar o seu status no Facebook com alguma mensagem indecorosa. Pois estes problemas acabaram!
Um grupo de segurança informática na internet criou uma nova ferramenta com a finalidade de impedir que usuários de redes sociais, como Facebook, Orkut, MySpace ou Twitter, escrevam mensagens quando estiverem bêbados, evitando arrependimentos no dia seguinte.
Partindo do princípio de que “nada bom ocorre depois da uma da manhã”, o programa da empresa Webroot, com sede no estado americano do Colorado, promete “por um fim ao pesadelo do dia seguinte, quando o usuário se arrepende do que escreveu durante a madrugada”.
Conhecida como “teste de sobriedade para redes sociais“, a ferramenta é gratuita para usuários do navegador Firefox. Ela pede que os internautas se submetam a um exame de coordenação motora antes de acessar os sites de socialização favoritos. Um dos testes exige que a pessoa mantenha o cursor do mouse no centro de um círculo em constante movimento e outro que se identifique corretamente uma série de luzes intermitentes. Se o usuário falhar, ele obviamente não poderá entrar nos sites.
Caso você ou um amigo seu necessite deste programinha, basta acessar o site oficial e baixá-lo.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

7 alertas de como nossa linguagem tem sido reformatada pela tecnologia

Para cada novidade na extensa área de TI, seja produto ou negócio, inventa-se um novo e ameaçador jargão. Quando isso vai parar?

À medida que a tecnologia e os negócios progridem, eles reformatam nossa língua e nossa linguagem. Mas nem sempre de maneira legal, quer dizer, de uma forma que a gente goste, entenda e ache certo.
Seja por serem gramaticalmente incorretas ou por soarem de forma para lá de esquisita, algumas delas ainda por cima são repetidas em todos os cantos, o que deixa leitores, consumidores e outros seres com aquele estigma de “cara chato”.
Vamos às campeãs dessas palavras neologicas-tecnogramaticais-terrivelmente-chatas:
1. Empresas “ponto.com” – A sapataria agora tem página na web? Pronto, virou ponto.com. O padeiro usa o twitter para informar sobre a última fornada? Mesma coisa: padoca.com.
Não tem jeito. Nem todos vão entender que empresas .com são um tipo de negócio que tem cerne no ambiente da web. Portanto, é melhor se acostumar com esse termo.
2. Convergência – O que um dia teve algum significado, o de apontar um rumo que a tecnologia deve tomar nos próximos tempos, passou a ser palavra para tudo. O celular, resultado da convergência de várias tecnologias, converge mídias diferentes que, por sua vez, convergem em uma plataforma, que converge...
3. “alguma coisa” killer – O buscador novo é um Google killer, o Facebook é o Orkut killer, a mídia digital é killer das mídias tradicionais. De tanto ouvir esse termo, que descreve com sensacionalismo a morte de uma entidade antes considerada imbatível, ficamos com vontade de virar o killer killer.
4. Solução – Um programa é uma solução? Sim. Um sistema também ? Sim. Errrr, um conjunto de protocolos para transmissão de dados também é uma solução? Opa, pode apostar. Mas, se tudo é solução, onde está o problema? A solução? Se acostume com essa palavra, pois ainda vai ouvir falar muito nela.
5. A nuvem – Atenção, pessoal! As regras mudaram. Agora, tudo que estiver fora do servidor local está “na nuvem”. Gmail, Hotmail, YouTube... Tudo nuvem, certo? Errado. Quem entende do assunto e sabe que a nuvem é um conjunto de soluções que convergem para oferecer aplicativos não aguenta mais ouvir em nuvem isso ou nuvem aquilo.
6. Monetizar – Assim que alguém tem uma ideia brilhante de um novo negócio, começa a falar de que maneira tal empreitada irá “monetizar”. Aliás, sempre que alguém perguntar sobre lucro, receita, faturamento, o respondente vai usar essa palavra. Vale dissecar o cérebro do eloquente homem de negócios que não compreende que monetizar significa “juntar dinheiro”; dar retorno.
7. Sinergia – Evidentemente, a sinergia nas operações entre as empresas foi de fundamental importância. Sem essa sinergia, jamais teríamos alcançado os resultados positivos. No campo de futebol a equipe mostrou uma sinergia muito grande.
Basta! Que tal colaboração, entrosamento e entendimento, para descrever o que muitos CEOs não querem que compreendamos - ou seja, que houve combinações por baixo do pano e influência trafegando de um lado para o outro em nome da tal da sinergia.
(Robert Strohmeyer, Steve Fox, e Elsa Wenzel)
Fonte: www.idgnow.uol.com.br

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Na briga entre Google e Facebook perdemos todos

Ao anunciar semana passada a mudança na API para importação de contatos do Gmail, atingindo em cheio o Facebook, a empresa Google expôs publicamente a batalha feroz que vem sendo travada na internet pelo controle da identidade dos usuário na rede. Há quem diga que o Facebook a vem vencendo com facilidade, com o seu serviço de conexão, que faz com que automaticamente compartilhemos nosso perfil sites parceiros.
E é justamente aí que a porca torce rabo. Tal facilidade, acusa o Google, só funciona entre os parceiros do Facebook. Com todos os outros, é uma via de mão única: venha a mim e ponto. Reciprocidade zero. Se você também é um usuário do Twitter ou do Google Buzz e quer descobrir qual dos seus amigos do Facebook também usam esses serviços, o Facebook não deixará que você descubra a partir do próprio Twitter ou do próprio Buzz.
A questão é que a cartilha do venha a nós o vosso reino, controlando cada dádiva que possa dar em troca, pondo tudo para dentro de sua plataforma, limitando a saída, vem sendo praticada por todos. Inclusive para própria Google, duramente critica por isso na época do lançamento do Google Buzz.
Ninguém é melhor na sua execução que a Microsoft. Basta ver os atuais serviços Live, incluindo o novo Messenger. Parceiros, Facebook e Microsoft têm um histórico de bloqueio de seus rivais e, até agora, não foram seriamente desafiados.
De fato, Google, Microsoft, Facebook, Twitter, todos vêm se dedicando, em maior ou menor grau, à construção de ferramentas de importação e exportação para os usuários que, preto no branco, vendem uma falsa ideia de liberdade ao retirarem de nós, usuários, o controle absoluto sobre nossa identidade virtual.
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Ganhariam mais, na minha opinião, se percebessem claramente que, do ponto de vista dos usuários, rede social é troca. É diversidade. É alargamento de fronteiras. Entender esse dinâmica poderia potencializar o mercado sobre nossas identidades. Monopolizar é torná-lo menor, menos rico, menos promissor.
O Google tem motivos de sobra para cobiçar a rica mina de dados dos usuários escondidos atrás das paredes do Facebook. Que tem motivos de sobra para cobiçar os dados dos usuários do Google, do Bing, do Twitter, etc. Cabe a nós decidir deixar que conexões poderão explorar. Cada qual a sua maneira, através da oferta de serviços que agreguem valor também para os usuários, e não que retirem facilidades.