sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Comunicador instantâneo para o Twitter? Experimente!

Versão está em fase de testes e possui limite de downloads. Serviço permite conversar com os contatos do Twitter e acompanhar tudo o que está sendo postado por eles


Se você é um desses que acredita que os 140 caracteres do Twitter não são suficientes para conversar com seus amigos, fique de olho em uma novidade para o serviço de microblog: comunicador instantâneo.

Mas, qual é a vantagem de ter um aplicativo se você ainda vai ficar preso aos 140 caracteres? É aí que está a grande novidade. O app não limita o que você escreve, mesmo que utilize a conta do Twitter para estabelecer as conversas instantâneas.

Chamado de "Twee.li", o serviço é muito parecido com o Windows Live Messenger. É possível visualizar quem está online para conversar através de mensagens instantâneas, além de receber as atualizações de seus contatos no Twitter através de uma janelinha no topo da tela.

A área principal do comunicador é uma espécie de timeline e mostra seus contatos e o último tweet de cada um deles.

Por ser uma versão de testes, há alguns bugs, como o fato de que nem todos os seus contatos aparecem e as mensagens da timeline demoram para ser atualizadas. No entanto, as janelinhas que aparecem com os tweets novos conseguem ser mais rápidas que muitos programas atuais para o Twitter, como é o caso do Twhril. Também é possível postar tweets através da caixa de diálogo no topo do serviço mas, neste caso, há o limite de 140 caracteres.

No mais, a principal funcionalidade da ferramenta (a comunicação instantânea) é rápida e satisfatória. Mas ao contrário do Messenger, não é possível enviar mensagens aos contatos quando eles aparecerem como offline.

A versão de testes está disponível para 10 mil downloads no site oficial da ferramenta. É necessário ter o Adobe Air instalado no computador e, caso não tenha, o próprio serviço solicita a instalação.

A sustentável leveza de um clique

Nossas redes aumentam na exata proporção da nossa incapacidade de interface presencial.
Por Fernand Alphen
O problema da humanidade é o descarte. Como somos animais muito inteligentes, a gente começou a substituir “fisicalidades” por virtualidades etéreas. Do óbvio ao menos evidente.
Por exemplo, trocamos as cartas, os cadernos, as canetas, pelos correios eletrônicos. Trocamos os livros, as enciclopédias, pelas bibliotecas virtuais. Tudo muito simples de armazenar e num clique, a gente pode descartar tudo que já precisou de um suporte físico para existir.
Um mero apagão pode apagar obras que se propagaram por séculos, que levaram anos para serem escritas e compostas. Descarte econômico, sem vestígio nem efeito colateral.
Mas também estamos substituindo outras insustentabilidades. Por exemplo, as relações humanas. Nossas redes aumentam na exata proporção da nossa incapacidade de interface presencial.
Quanto mais gente conhecemos, menos podemos e também queremos presença, toque, intercâmbio físico. Trocamos smiles que querem dizer beijo, choro, raiva e alegria. Simples, econômico e, acima de tudo, maravilhosamente descartável.
Na Montanha Mágica, Hans Castorp passa 30 páginas para ter coragem de dizer bom-dia para uma moça que, como ele, se trata no sanatório. Mas ele não consegue muito mais do que um sorriso. Um sorriso que durou semanas. Que trampo, coitado!
Se ele tivesse o Facebook da moça, eles já estariam namorando na primeira linha. Na obra, não rola nada entre os dois. Se fosse no Skype, eles teriam transado na primeira ligação. Hans teria tido muitas outras namoradas, teria distribuído milhões de beijos e, acima de tudo, teria maravilhosamente descartado todas, num clique.
Viva o mundo descartável. 

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Mandic faz campanha 100% on-line para se eleger deputado federal

Depois de inserir a internet no Brasil, empreendedor investe na inclusão digital
As eleições estão chegando e não há um(a) candidato(a) que se destaque por uma proposta diferenciada efetivamente. Porém, Mandic, candidato a deputado federal em São Paulo, está desenvolvendo uma estratégia 100% baseada na internet
net, ferramenta impulsionada pelo empresário na década de 1990.
O carro-chefe de sua campanha é promover a inclusão digital oferecendo acesso à internet para toda a sociedade por meio de “infovias” e do programa “Brasil Aceso”, voltado para escolas públicas, praças e comunidades. Já é praxe em época de eleições a distribuição de santinhos impressos. Daí surgiu mais uma oportunidade para que o candidato inovasse usando os meios digitais.
O Santinho Eletrônico Inteligente é um aplicativo para iPhone disponível na Apple Store que mostra o menor caminho até o Comitê Eleitoral do candidato e o endereço do cartório eleitoral em que o eleitor deverá votar. De 1990 até hoje, Mandic se manteve fiel ao meio digital e pretende ser eleito com um investimento de R$ 400 mil.
Proposta interativa
Para reafirmar a sua proposta, Aleksandar Mandic criou um site onde os internautas podem acompanhar em tempo real o que acontece no Comitê. No espaço, os visitantes podem deixar sugestões, dar opiniões sobre as propostas apresentadas, tudo de forma interativa. “Na minha campanha eu misturo tudo. Não falo só de política. A internet é um meio onde eu posso atingir milhares de pessoas enquanto colocar 500 pessoas para te ouvir num palanque é muito difícil”, avalia Mandic, em entrevista ao Mundo do Marketing.
Não há como citar a internet sem mencionar as redes sociais. Por isso, o candidato também está presente 24h por dia neste ambiente a fim de trocar ideias e ouvir a opinião dos internautas. Tamanha busca por interatividade com o público pode dar certo como por tudo a perder em um único click.
“Usar só a internet como meio de campanha para eleger um prefeito é difícil porque ele precisa de, pelo menos, metade dos votos da cidade, que não está na internet. Já para eleger um Deputado, eu acho que dá sim”, afirma Mandic.
Além da web
Mesmo 100% focado nas estratégias on-line, Mandic também realiza palestras. Mas, engana-se quem acha que as suas explanações são recheadas de temas políticos. “Uso o meu discurso profissional, de empreendedor”, conta. Na contramão das empresas que usam as redes sociais para resolver problemas de consumidores ou se aproximar dos potenciais clientes, Mandic surpreende. “Eu procuro no Twitter quem não está satisfeito com o meu concorrente e trago o eleitor para o meu lado”, ensina.
Outro meio para dar destaque a sua candidatura é um painel instalado em sua casa. Além da ajuda da internet, o candidato a deputado federal pelo DEM perdeu concorrentes importantes por motivos de falecimento. “Meus principais adversários morreram. Primeiro foi o Clodovil, depois o Enéas e por último o Pinote. Agora meu objetivo é verificar quem me atrapalha dos que restaram. Posso dizer que hoje sou o mais conhecido dos desconhecidos candidatos”, ressalta Mandic.
Tanta dedicação e paixão pelo meio on-line faz com que o candidato já planeje outras funcionalidades para os eleitores. “Quero criar o voto eletrônico, ou o e-voto”, sonha. Eleito ou não, Mandic já pode ser eleito uma espécie de embaixador da web no Brasil e não por isso define a internet como o mote principal de sua campanha. “A estratégia principal é usar o bom senso”, completa.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Tom Peters: Gentileza é grátis e dá lucro!

A Ebay tem 14 mil funcionários, a Amazon 20 mil e a Craiglist tem apenas 30. Quantas pessoas você precisa: 10 mil ou 30? Pense nisso cada vez que tiver que executar alguma coisa, alertou Tom Peters, ao analisar com cuidado a situação de pressão que vivem os gestores em função da concorrência. 
 
 
“A situação de vocês é perigosa. E essas situações exigem estratégias extremas e não estratégias medíocres”, declarou, defendendo que serviço hoje é uma transação, uma experiência, e uma forma de engajamento sustentável. “No Starbucks, por exemplo, os clientes querem uma experiência e um pouquinho de café”. Mas como subir na escala de valor agregado?
Peters enfatiza que você pode fazer uma tonelada com matéria-prima, mas o interessante é ter uma proposta de valor agregado diferente. “Toda empresa deveria ter um diretor de experiência”, aconselha, defendendo que a coisa mais dura e duradoura são os relacionamentos, os nossos clientes, por isso a importância da execução com Excelência. “Execução são as pessoas. Se você executar bem, já ganhou dos outros. Sou louco por execução”, declarou.
Gentileza = negócios repetidos = lucro
Peters foi enfático ao afirmar que você só ganha dinheiro na segunda, na terceira vez que serve alguém.
“Generais heróicos ganham batalhas, generais políticos ganham guerras”, afirmou e fez o paralelo para as empresas, afirmando que estas são iniciativas vitais, alegres e inovadoras que pretendem aumentar o potencial humano. Para ele, as empresas só existem por um único motivo: para prestar serviços. E isso vale para uma igreja, um hospital, uma loja e para todo mundo. "O caminho para a maximização do lucro é uma atitude decente".
Loja feia com atitude feia não tem sucesso, loja linda e atitude horrível, não vai a lugar algum também. “Invista 20% do orçamento do capital e invista em pessoas, mesmo que você não possa fotografar um funcionário, como você faria com o investimento em um prédio ou máquina. Faca a coisa direito e você serve o cliente melhor em qualquer circunstancia”.
Peters citou o exemplo de Dave Liniger, que é o fundador da empresa imobiliária do mundo real, a RE / MAX. Ele diz: "A pessoa que compra a casa com o último cliente não é o principal cliente. A pessoa que é o meu principal cliente é a pessoa que trabalha com/para mim, que está servindo o cliente. Nós somos uma vida de sucesso da empresa. Meu negócio é fazer as pessoas que trabalham para mim ter sucesso como seres humanos, e transformar suas vidas em uma forma valiosa e útil. Somos uma companhia de sucesso de vida. Minha obrigação é servir os meus agentes que servem os clientes”.
Satisfação e retenção
Para Tom Peters, as simples cortesias são a base da satisfação e retenção de clientes e funcionários.
Como líder, você precisa dedicar a sua carreira para o desenvolvimento de 100% das pessoas no seu cargo. “Você saberá que está tendo sucesso quando puder ver que eles estão comprometidos com a excelência em tudo que fazem”.
Peters questionou: “Qual é a diferença entre uma Cia de teatro e um departamento de TI? As pessoas têm a mesma importância”, afirmou. Para ele, business é dar algo compensador para a vida das pessoas. Caso contrário, não vale a pena, uma vez que as pessoas são a marca.“Sem lucro não dá para ter talento. O lucro é uma conseqüência do talento”, finalizou.
A pesquisa da Associates Press Ganey que consultou 139.380 ex-pacientes de 225 hospitais em "satisfação do paciente", mostrou os 15 mais poderosos determinantes da referida satisfação do paciente. Nem uma única das 15 principais fontes de satisfação dos pacientes tinha a ver com a evolução da saúde do paciente. Todos os 15, com efeito, estavam relacionados à qualidade da interação do paciente com a satisfação pessoal dos funcionários do hospital e entre os membros da equipe.
Ouvir os pacientes ou responder as suas perguntas não custa nada. Poderia argumentar-se que pacientes negativos e interações alienantes, sendo insensível às suas necessidades, ou limitar o seu sentido de controle pode ser muito caro.
Desta experiência, Peters listou as seguintes lições:
1 - A qualidade das interações positivas pode ser mais memorável do que o problema.
2 - Funcionários felizes, clientes satisfeitos.
3 – Fazer a coisa certa gera qualidade.
4 – A gentileza é de graça e dá lucro.

Economia da Atenção

Estamos todos atordoados com o overflow de informação e vivemos a Economia da Atenção: consequência da saturação dos meios e democratização das ferramentas de publicação. 
Crianças tomando remédio nas escolas porque não conseguem manter a atenção por períodos mínimos gerando problemas de comportamento: descompasso entre o método de ensino e os dias de hoje. Ecossistema midiático molda a maneira como programamos nosso cérebro o que explicaria a forma diferente de pensar das gerações: largamente documentado. Capacidade de ser multitarefa e se adaptar a tantas atividades paralelas: uma questão de tempo, algo que as novas gerações vão conseguir fazer.
Bem… não é exatamente assim que pensa Nicholas Carr e não é o que ele defende em seu novo livro, ‘The Shallows, What the Internet is Doing to our Brains‘, onde pondera que na realidade a internet está reprogramando nossos circuitos neurais de uma forma emburrecedora, efetivamente tirando a nossa capacidade de concentração por longos períodos e que, da forma que o conteúdo da Web está disposto (dividido entre tantos estímulos), estaríamos efetivamente nos emburrecendo enquanto humanidade.
A entrevista com ele publicada hoje no caderno Link do Estadão dá uma boa idéia da sua visão e do que ele pensa que esteja efetivamente acontecendo. Vejam que Carr não é um cara que pode ser considerado retrógrado ou reacionário. Ao contrário, ele é um consagrado autor de tecnologia e escreve sobre o assunto há anos.
Sem ainda ter lido o livro dele, os argumentos me parecem muito relevantes e acredito que ele está certo em boa parte do que diz, ao menos com relação ao que foi publicado nesta matéria (reproduzida abaixo).



terça-feira, 24 de agosto de 2010

O Skype está pronto para os negócios?

Ligações gratuitas ou de baixo custo e videoconferência é música para os ouvidos das empresas, mas ausência de funções pode ser um entrave
por Paul Korzeniowski | InformationWeek EUA



Grátis, grátis, grátis. Essa tem sido a promessa de muitas novas tecnologias de internet. E grátis foi a palavra escolhida pelo Skype para atrair clientes para seus serviços de chamadas de voz sobre IP (VoIP). Recentemente, a empresa vem focando na expansão para alcançar o mundo corporativo. E assim surgiu a questão: será que pequenas e médias empresas devem dar uma olhada nesses serviços? Sim, mas com alguma atenção.  O Skype é um aplicativo de telefonia proprietário que permite que o usuário faça ligações via internet. Inicialmente, o ele era usado como meio de comunicação online, entre PCs, mas foi aperfeiçoado, gradualmente, para rodar em diferentes sistemas.
"O serviços do Skype são muito populares na Europa", disse Ken Agress, diretor de pesquisas do Grupo Burton, uma divisão do Gartner. A empresa de VoIP, com sede em Luxemburgo, ficou famosa oferecendo ligações internacionais por preços muito baixos. Na verdade, seus usuários são responsáveis por 12% das ligações internacionais - durante os horários de pico, mais de 20 milhões de usuários do Skype estão online.
Recentemente, a empresa tem voltado seu foco para o mercado corporativo. "O Skype fez um bom trabalho criando sua base de clientes, mas agora precisa gerar margens mais altas e se tornar mais rentável", disse Jon Arnold, diretor da J. Arnold & Associates.
O que deve ser considerado
As empresas tendem a achar que esse serviço tem funções atraentes. É simples de usar: basicamente, a pessoa faz o download do software, instala e já pode realizar ligações. Não custa nada: em maio, a empresa provedora do serviço anunciou preços de planos que chegavam a custar US$ 0,01 por minuto. Além disso, a operadora tem expandido o portfólio da oferta: em janeiro, a empresa deu um passo na área de videoconferência.
No entanto, são muitas as potenciais desvantagens. O fato de ser uma tecnologia proprietária pode afastar alguns usuários. É necessário baixar o software e instalá-lo no computador, o que pode levantar questões de segurança. "As empresas precisam estar cientes de que o Skype pode ser usado para enchê-los de spams", apontou Agress.
Inicialmente, o serviço funcionava apenas entre clientes Skype, mas a fornecedora aperfeiçoou o produto a fim de permitir que seus usuários liguem para qualquer telefone. Algumas empresas, entretanto, temendo spams e malwares, bloquearam todas as chamadas via Skype, no firewall, o que limitou a habilidade da empresa em conversar com consumidores e clientes.
Como muitos serviços baseados em internet, o Skype pode sofrer interrupções. Em janeiro de 2010, a indisponibilidade chegou a 3,5 horas. Em agosto de 2007, caiu por 36 horas. Mesmo que a empresa alegue trabalhar nos problemas, garantir que o serviço fique 100% no ar é difícil. O fato de as ligações serem realizadas via internet aumenta a possibilidade de problemas de confiabilidade. Diferente da antiga rede de telefonia, em que as conexões ponta-a-ponta são garantidas, as ligações seguem as conexões de internet sempre que há banda disponível.  Se as chamadas forem feitas durante os horários de pico, podem ocorrer problemas como latência, interrupções ou até queda na ligação.
Fornecedores terceirizados entram no jogo
O serviço básico não pode suprir algumas necessidades corporativas, mas os consumidores podem se virar sem certas funções. Por exemplo, o Skype não suporta ligações de emergência, como para polícia ou bombeiros.
Em alguns casos, as funções necessárias podem estar disponíveis por uma taxa extra do Skype. O usuário pode pagar, por exemplo, um extra pelo identificador de chamadas. Em outros casos, as empresas podem precisar de um terceiro serviço para suprir mais necessidades. O Pamela Systems oferece registro automático de ligações, secretária eletrônica para chamadas de voz e vídeo, resposta automática via chat (caso a pessoa não esteja disponível), gerenciador de caixa de mensagens e encaminhamento de arquivos de áudio via e-mails.
Como já foi dito, o Skype começou, recentemente, a oferecer serviços de videoconferência e algumas empresas podem querer gravar tais sessões. O HotRecorder, que também funciona com o Google Talk e outros clientes de mensagem instantânea, permite a adição de texto aos arquivos gravados. Uma seleção de sons, como risadas ou aplausos, também pode ser inserida no vídeo.
Proveitoso, mas não milagroso
No geral, observadores dizem que o Skype pode ser útil, mas não auxilia, de fato, pequenas e médias empresas. "O Skype não é robusto o bastante para ser usado por uma empresa para suprir todas as suas necessidades de voz", concluiu Arnold, da J. Arnold & Associates. "No entanto, pode servir como um bom complemento - digamos que para ligações internacionais mais baratas - para os serviços de voz já existentes na empresa." 
Fonte: www.financialweb.com.br 







segunda-feira, 23 de agosto de 2010

“Todo empresário deveria fazer seu próprio plano de negócios e não contratar alguém para isso”, afirma professor da Babson College

Segundo Andrew Zacharakis, fazer um plano de negócios por conta própria é um processo de conhecimento dos bastidores da empresa

Por Rafael Farias Teixeira 

Com ampla experiência como investidor anjo e venture capitalist, Andrew Zacharakis – que prefere ser chamado de Zach – está no mercado há mais de 20 anos ajudando empresários a começar seus negócios. Autor de cinco livros, dois deles traduzidos para o português (“Planos de Negócios que dão certo” e “Como conseguir investimentos para o seu negócio”), Zach é também professor da Babson College, centro de ensino de empreendedorismo mais respeitado do mundo.


Durante sua visita ao Brasil neste mês para ministrar a oficina “Envisioning the future: the power of business planning” (Antevendo o futuro: o poder de planejar um negócio) e moderar o painel “How to build teams to foster growth” (Como criar equipes que promovem crescimento), ambos promovidos pela Endeavor, maior ONG de empreendedorismo do país, Zach conversou com Pequenas Empresas & Grandes Negócios e falou sobre o que acha importante na hora de produzir um plano negócios.


Qual é o erro mais comum ao fazer um plano de negócios?

Acho que o maior problema é que os empreendedores não pesquisam diretamente com seus clientes e consumidores em potencial e acabam confiando apenas no conhecimento que eles já possuem. É preciso entender o que esse público quer e precisa e isso geralmente leva tempo e dinheiro.

Para quais aspectos de um plano de negócios um empreendedor deveria dar mais atenção?

É um longo processo e muitas coisas deveriam ser levadas em consideração. Eu me preocupo menos com o plano em si e mais com o processo de planejar, de conhecer o negócio. E isso envolve muita conversa, com mentores e pessoas que podem dar um retorno sobre seu planejamento. Conversar também com pessoas que estão familiarizadas com seus concorrentes é importante.

Nesse processo, é melhor contratar alguém para fazer o plano de negócios?

Eu acho que todos deveriam fazer seu plano de negócios por conta própria. O processo de construir um plano de negócios é de aprendizado. Se você contrata alguém, está deixando esse papel para outra pessoa. Fazendo por conta própria você entende muito melhor os bastidores de um produto que será seu.

Como fazer para achar potenciais investidores?

Investidores como venture capitalists só investem em quem eles conhecem, então uma boa oportunidade é tentar encontrá-los em eventos e redes sociais. Se você mandar um plano de negócios para alguém que não conhece, provavelmente será rejeitado imediatamente. E vale lembrar que venture capitalists geralmente não investem em negócios que ainda estão começando, mas sim naqueles que estão crescendo de forma rápida.

Se você precisa de alguma inspiração ou dicas para começar a pensar no seu plano de negócios aqui vão algumas ferramentas on-line que podem ajudar.


- Template para um plano de negócios da revista Inc.:
aqui você encontra um formulário padrão com espaços em branco para você preencher e dar os primeiros passos rumo à inauguração de seu negócio.

- Software gratuito para confecção de Plano de Negócios do Sebrae:
dá um passo a passo para montar o seu plano e ainda explica a importância de construir um. 

sábado, 21 de agosto de 2010

Debate eleitoral via web

Depois do sucesso de audiência do debate eleitoral via web com os candidatos à presidência, mesmo as empresas mais resistentes verão como necessário o investimento em comunicação online.
Por Michele Vilarinho Patrici


Nem as eleições e nem a Internet serão mais os mesmos após o primeiro debate dos candidatos à Presidência da República brasileira transmitido pela web.
O debate foi acessado mais de 1,4 milhão de vezes e superou a transmissão pela televisão, com um detalhe importante: na internet é possível contabilizar, com precisão, quantas pessoas estavam conectadas. Não é o caso da TV, que pode estar ligada, mas com o sofá vazio….ou porque o telespectador foi beber água ou porque foi dominado pelo cansaço e adormeceu.
O momento é histórico tanto para o Brasil, quanto para a Internet. Mesmo quem não acompanhou online, ficou sabendo. Pois o assunto foi o mais comentado do Twitter mundial.
Digamos que é um momento de reconhecimento da magnitude dessa rede. As pessoas estão conectadas e não há mais como desprezar isso. É fato!
No mercado, isso muda muita coisa. Mesmo as empresas mais resistentes terão que perceber que o investimento na sua marca virtual é necessária. Não é mais uma questão de parecer “moderna”, mas de entender que as pessoas estão online.
Esse reconhecimento faz com que os profissionais da área se atualizem, se informem, se mexam! Porque a tendência é expandir cada vez mais e quem não se aperfeiçoar vai estar parado nesse mercado que ainda tem tanto para ser explorado.
Após o debate, o governo está falando em investir mais em banda larga. Com eira e beira, a Internet já tem um futuro traçado. E quem não estiver conectado, vai estar autista. [Webinsider]

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

BUSK: nova rede social brasileira vai além das buscas

A filosofia é simples: busque conteúdo através de seus amigos, e busque amigos através de seu conteúdo
 
 
Helder Araujo (Webcitizen) e João Paulo Cavalcanti (Box 1824) acabam de lançar no melhor estilo startup uma rede social de notícias que reúne as funções de busca e mapeamento de conhecimentos.  
Basicamente, a prerrogativa por trás do Busk consiste na indagação ‘E se você seguisse o que as pessoas estão lendo?’. A ferramenta é baseada em três pilares: buscar, colecionar e compartilhar conhecimento, proporcionando uma experiência inédita em cada uma delas.

A Busca – O Busk não procura por páginas e sim por notícias. Os resultados da pesquisa são gerados por ordem cronológica e a sua visualização se dá na íntegra e de maneira automática, incluindo textos, fotos, vídeos e infográficos. Além disso, há uma curadoria dos sites, blogs e mídias especializadas que integram o banco de dados da plataforma para evitar resultados distorcidos ou equivocados.

A Coleção - Se gostar dos resultados, o usuário pode ‘assinar o conteúdo’, ou seja, salvar o artigo de seu interesse e obter assim um “mapa de consumo de notícias”, de acordo com as palavras-chaves que utilizou para descrever as fontes consultadas. Este mapa pode ser público ou privado, como todas as ações dentro da plataforma. Porém, ao torná-lo público, o usuário permite que seus amigos ou visitantes tenham acesso ao mesmo conhecimento que ele acumulou e ainda descubram afinidades e interesses em comum.

A Troca - Ao seguir ou ser seguido no Busk, o usuário pode compartilhar as notícias que salva dentro da própria rede ou em outros canais, como e-mail, Twitter, Facebook e Orkut. Fazendo comparações e identificando características em comum, ele pode municiar livremente as buscas dos outros, bem como eleger seus experts em determinados assuntos.

Uma rede social de aprendizado. Essa é a característica predominante do Busk, que já possui 200 milhões de artigos em vinte idiomas. A cada dia são inseridas 150 mil novas notícias e a proposta é agregar uma nova funcionalidade a cada mês.

“Mais de 75% do nosso conhecimento não vem da sala de aula e sim do aprendizado informal. A Internet deixou isto evidente e vivemos neste momento em que a educação formal está em crise, ao mesmo tempo que o processo informal causa uma certa angústia nas pessoas. Certamente, o excesso de informação é um componente impactante nesse contexto, mas, por outro lado, também não há, ou pelo menos não havia, uma forma simples de busca, gestão e troca de conhecimentos. Foi pensando nisso que desenvolvemos o Busk”, conta Helder Araujo.

Segundo ele, o Brasil sempre foi um ‘early adopter’ — bastante receptivo a novas tecnologias — e conseguiu aumentar em massa o acesso a algumas novas ferramentas na web, como o Orkut e o Twitter, por exemplo. Com o Busk, ele acredita que finalmente produzimos de fato algo relevante nessa área para fora.

Especialista em Facebook diz como as pequenas empresas podem tirar proveito da rede social

Clara Shih, autora do livro “The Facebook Era”, conversou com participantes do Digital Age 2.0 sobre novas tendências na rede social, o seu futuro e explica porque algumas empresas deveriam ficar de fora de todo esse burburinho

Por Rafael Farias Teixeira

  Divulgação

Clara Shih, CEO da Hearsay Labs e autora do livro “The Facebook Era”, é uma grande entusiasta do Facebook e toda sua gama de utilidades. Escolhida como uma das mulheres mais influentes em tecnologia em 2010 pela revista americana Fast Company, Clara participou no dia (18) do Digital Age 2.0, conferência internacional sobre comunicação e marketing na era digital, e falou sobre algumas tendências verificadas nos Estados Unidos. Uma delas é o uso, por parte das pequenas empresas, de páginas do Facebook como seus próprios websites , o que acaba acontecendo por escassez de recursos financeiros e humanos dos empreendimentos. Dentre os benefícios dessa tendência, a facilidade na interação com os consumidores e uma maior eficiência na divulgação da empresa, em detrimento de uma home page pouco atualizada.

A palestrante ressaltou também os benefícios de anunciar no Facebook, que oferece ferramentas para identificar exatamente o público-alvo de cada produto ou serviço, o que ela chamou de hypertargeted social marketing, em que basta selecionar as características de seu consumidor (sexo, idade, etc) para alcançá-lo.

Clara também comentou como algumas empresas acabam se apressando e, por fim, fracassando nas redes sociais. “Negócios de todos os tamanhos pulam etapas de organização de estratégias e vão direto para as redes sociais e depois acabam desistindo por falta de planejamento”, afirma.

E, por último, fez às vezes de oráculo, prevendo uma nova funcionalidade para o Facebook. “Isso ainda não aconteceu, mas quando o Facebook estender sua camada de identidade para sites de busca será algo muito poderoso. Nós iremos fazer pesquisas e nossos resultados serão hierarquizados pelas nossas redes de contatos. Poderemos saber o que nossos amigos andaram comprando, por exemplo, e tomar decisões a partir disso. Pra mim este será o futuro”.

Abaixo, a entrevista que Clara concedeu a Pequenas Empresas & Grandes Negócios.

Você comentou que pequenas empresas americanas utilizam as páginas do Facebook como seus próprios websites. Mas como usar essa página como complemento de um site?
As empresas usam essas páginas para fazer o que normalmente não faziam com seus clientes. Primeiro, se relacionar e interagir com eles, enviando, por exemplo, mensagens de “feliz aniversário”, cultivando esse relacionamento. Outra possibilidade é atrair visitas para o seu site, já que a página tem um ótimo posicionamento nos sistemas de busca, além de muitos usuários. E, por último, é uma ótima ferramenta para testar novas campanhas publicitárias, saber como seu público vai reagir e, assim, receber feedbacks.

É possível fazer networking por meio do Facebook e interagir com pessoas que podem ser importantes para o seu empreendimento?
Depende muito da cultura do país e de como as pessoas vão aceitar o convite de um completo estranho. A melhor forma é fazer pesquisas por meio de páginas de empresas, talvez conhecidos de conhecidos. Mas melhor do que tentar fazer conexões aleatórias, é complementar o networking pessoal com o Facebook.

Há diferenças em como pequenas e grandes empresas devem interagir no Facebook?
Há muitas diferenças e semelhanças. Uma semelhança é que os dois tipos de negócio devem usar o marketing hupertargeted, usando as ferramentas da rede social para escolher exatamente o público que quer atingir e se comunicar com ele. Uma grande diferença é a disparidade de recursos investidos nessa área. Uma grande empresa provavelmente poderá ter uma equipe trabalhando nesse sentido, enquanto nas pequenas empresas, muitas vezes é o próprio dono que faz esse papel.

Como saber quais recursos usar no Facebook para divulgar sua marca? A melhor forma é contratar alguém?
Mesmo que você acabe contratando alguém, você ainda precisa aprender sobre a rede navegando por conta própria. Muitas pessoas estão se intitulando como “especialistas em redes sociais” e você pode investir muito dinheiro nesse tipo de serviço sem ver qualquer resultado. Se você utilizar o Facebook como consumidor entenderá melhor sua realidade e poderá exigir algum resultado.

Toda empresa precisa participar de todas as redes sociais?
Antes você precisa analisar em qual, ou quais delas, seu público-alvo está presente. Invista naquelas onde seus possíveis consumidores estão, em vez de se desgastar com muitas sem nenhum retorno. E para algumas empresas não vale a pena estar presente em nenhuma delas. É o caso de negócios relacionados à saúde. Ninguém vai querer saber se você está se tratando de uma doença em um determinado local.

Ou saber que você frequenta uma determinada clínica de desintoxicação...
Exatamente. Ninguém vai se tornar fã de uma doença. Não faz sentido. 
Fonte: www.revistapegn.globo.com 

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Mídias Sociais são o destino de 3/4 dos consumidores on-line

A popularidade das mídias sociais é inegável – três das marcas online mais populares são relacionadas com a mídia social (Facebook, YouTube e Wikipedia) hoje o mundo gasta mais de 110 bilhões de minutos nas redes sociais e  blogs. Isso equivale a 22 por cento de todo o tempo on-line ou um em cada quatro minutos e meio. Pela primeira vez, redes sociais e blogs são visitado por três quartos dos consumidores mundiais que estão online, o número de pessoas que visitam estes sites aumentou 24% em relação ao ano passado. Em média, as pessoas gastam 66% mais tempo nesses sites que há um ano, quase seis horas em abril de 2010 versus 3 horas, 31 minutos no ano passado.
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O Brasil não só está no topo da lista de equipes favoritas para ganhar este ano a Copa do Mundo, mas também no topo das paradas com o maior percentual (86%) dos consumidores visitando redes sociais. A popularidade das redes sociais no Brasil é devido ao fenômeno Orkut, que apareceu pela primeira vez em 2004. Os usuários australianos, em média, passam mais tempo em sites de redes sociais, com uma média de 7 horas e 19 minutos, em abril, seguido pelo E.U.A e a Itália, com cerca de seis horas e meia cada.
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O alcance do Facebook é mais amplo na Itália, conquistando dois terços da audiência ativa em abril de 2010, tornando o site relativamente mais popular na Itália do que nos três principais mercados de língua Inglesa. Austrália, E.U.A e Reino Unido vem em seguida, com mais de 60% dos consumidores online ativos visitando o site. Em contraste, os japoneses têm menos apetite para o Facebook, com o alcance e o tempo gasto significativamente menor do que em qualquer dos outros países monitorados. Ameba, que oferece uma plataforma de micro-blogging semelhante ao Twitter, é a rede social mais popular no Japão, visitado por 38% das pessoas online, enquanto o Facebook fica com o 40º lugar. 
Fonte: Nielsen


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quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Google compra Jambool: É o começo da batalha entre as redes sociais

Com a aquisição, gigante buscas entra no mesmo mercado que o Facebook Credits, plataforma própria do Facebook para moeda virtual.

 
Ao confirmar a compra da empresa Jambool, a Google deu um novo passo em direção à batalha contra o Facebook.  Com a mais nova aquisição, a gigante de buscas adquire também a plataforma Social Gold que gerencia pagamentos de itens virtuais. O serviço concorre com o Facebook Credits, plataforma própria do Facebook para moeda virtual.
Facebook Credits x Jambool
O CEO da Jambool, Vikas Gupta, criticou recentemente o Facebook Credits em uma entrevista ao site Inside Games Social.
Gupta listou muitos problemas, como a pesada a taxa por transação (de até 30%), as falhas de implementação (até 2% das pessoas gastam dinheiro em jogos sociais, índice que, segundo diz, deveria estar mais perto dos 50% ou 60%), e suas semelhanças com cartões de crédito pré-pago - que, avalia, tiveram sucesso "limitado".
Os jogos sociais deram início a uma indústria multibilionária. A Zynga, desenvolvedora do Farmville, vale mais de 4 bilhões de dólares. Estimativas recentes afirmam que os jogos sociais recolherão mais de 1 bilhão de dólares em receita este ano.
Um estudo realizado pela Jambool durante quatro meses destacou que:
  • 7% dos usuários que compram bens virtuais voltam a fazê-lo depois de quatro meses. Ainda assim, a grande maioria das pessoas nunca realizou uma compra através de um jogo;
  • Os jogos com melhor desempenho social podem fazer com que 41% dos usuários repitam uma compra;
  • A média de gasto em jogos sociais entre os norte-americanos foi de 74 dólares, enquanto a média do jogador asiático foi de 30 dólares;
  • Usuários da América Latina gastam uma média de 300 dólares em um período de quatro meses.
No entanto, o Google manteve silêncio sobre a aquisição da Jambool e até o momento tem sido evasiva sobre sua nova rede social. 
Às compras Somente neste ano a Google já comprou 18 empresas, muitas das quais com potenciais serviços para sua comentada rede social, chamada de Google Me. 
Anteriormente, a companhia comprou a Slide por uma quantia entre 180 milhões de dólares e 230 milhões de dólares. A Slide é uma empresa de mídia que desenvolve jogos, widgets e aplicativos projetados especificamente para meios de comunicação social. Além disso, são responsáveis por aplicativos no Facebook, como o SuperPoke. 
Também foram investidos entre 100 milhões de dólares e 200 milhões de dólares na Zynga, a empresa responsável por aplicativos como o Farmville e pelo Mafia Wars, entre outros.
(Brennon Slattery)

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Um olhar moderado sobre o eye-tracking – 23 lições e 1 alerta

O artigo “Scientific Web Design: 23 Actionable Lessons from Eye-Tracking Studies”, escrito por Christina Laun traz um compilado do Eye Track III, estudo realizado pelo The Poynter Institute em parceria com a Eyetools Inc. e o Estlow Center for Journalism and New Media. Em 2003 esse time de pesquisadores fez com que 46 pessoas (homens e mulheres entre 19 e 60 anos) olhassem para 10 diferentes publicações online, entre elas o The New York Times, o The Wall Street Journal e o MSNBC.
AS LIÇÕES
1. Por incrível que pareça os textos atraem mais o olhar do que gráficos e imagens
2. A leitura da página é bem ocidental, começando invariavelmente no canto esquerdo superior
3. Essa mesma leitura que começa no canto esquerdo é continuada na forma de “F”
4. Banners são simplesmente ignorados
5. Fontes mais sofisticadas também são ignoradas justamente por remeterem a publicidade
6. Mostre números escritos como números: “6” ao invés de “seis”
7. O tamanho das fontes influencia no comportamento da leitura: enquanto as maiores fazem com que o usuário ESCANEIE o texto, as menores fazem com que ele LEIA o texto
8. Utilize subtítulos apenas se eles forem relevantes e especialmente se contiverem palavras-chave importantes sobre o texto
9. As pessoas geralmente apenas escaneiam as áreas mais baixas da tela. Evite textos complexos e massudos nessas áreas
10. Parágrafos curtos têm um melhor desempenho que os longos
11. Textos em duas ou três colunas tendem a ser ignorados
12. Banners apresentam melhores resultados se posicionados nas áreas superior e esquerda da tela
13. A publicidade localizada próxima ao melhor conteúdo da página leva vantagem
14. Publicidade em texto tem mais visibilidade do que a gráfica
15. Imagens maiores chamam mais atenção, mas é importante que elas façam parte da notícia e sejam um complemento da história
16. As imagens devem ser simples. Evite fotos com muitos elementos e todo aquele rococó que mostra como você é fera no Photoshop. O uso de pessoas reais também tem melhor desempenho do que o uso de modelos (talvez por também remeterem a publicidade)
17. Os usuários são ávidos por manchetes – desobstrua o caminho para que ele chegue com facilidade até elas
18. Os usuários perdem bastante tempo olhando botões e menus; e a navegação não é definitivamente o conteúdo mais importantes da página. Isso reforça a importância de uma organização simples e eficiente
19. Listas (como essa) fazem sucesso simplesmente porque são mais fáceis e agradáveis de ler
20. Grandes blocos de texto são evitados – utilize parágrafos pequenos, imagens e marcadores (bullet points)
21. Elementos de formatação ajudam a leitura: faça uso do negrito, do itálico e da CAIXA-ALTA, entre outros recursos
22. É bom que a página tenha respiros (espaços em branco)
23. Menus no topo da página têm melhor desempenho
O ALERTA
Uma lista e tanto, não? Mas acho importante que o arquiteto de informação tenha um olhar moderado sobre a mesma. É importante voltar à metodologiasite: os portais de conteúdo. Ricardo Figueira, vice-presidente de Criação da AgênciaClick, reforça o alerta: “Imagine se a gente fizesse um eye-track do usuário vendo filme no computador, jogando um game online, conversando num chat, montando um produto ou ainda vendo álbum de fotos picantes… Cada experiência inspirada por uma arquitetura demanda uma pré-disposição diferente do usuário”. do Eye Track III e se ater ao fato de que essas “lições” se referem a um tipo de
Também tenho uma visão particular sobre o termo “desempenho” no eye-tracking. Ele sinaliza o que é mais VISTO, mas não o que é mais CLICADO no site. No que diz respeito a publicidade e ao layout da tela, o estudo nos dá um verdadeiro um puxão de orelha: precisamos ser mais inteligentes e criativos. Uma boa campanha com certeza vai burlar as “regras do olhar” e seduzir usuários para o clímax do banner: o clique. Não acontece o mesmo quando vemos aquele gato (ou gatinha) na multidão? E imagine como seria chato se toda a internet seguisse a mesma experiência proposta pelo eye-tracking? Já temos reclamações suficientes de que os portais são todos iguais.
Algumas ferramentas gratuitas, como o Crazy Egg, permitem um estudo mais simplificado com a geração heatmaps a partir do “mouse-tracking” do usuário.

Empresas brasileiras são líderes em uso de redes sociais para contratar

Estudo da Robert Half apontou que 21% das companhias nacionais analisam o perfil online dos candidatos em redes sociais.


As empresas brasileiras lideram o uso da internet em processos seletivos de novos funcionários. Uma pesquisa da consultoria em recrutamento Robert Half, divulgada na sexta-feira (13/8), indicou que 21% das companhias nacionais analisam o perfil online dos candidatos em redes sociais
Em segundo lugar no ranking está a Espanha, com índice de 18%,  seguidas por Itália e Holanda, empatadas com 13%. No entanto, em países como Bélgica, com apenas 5%, e República Tcheca, com 1%, o uso das mídias sociais ainda é inferior às demais nações.
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Foram entrevistados 2.819 mil executivos de 13 países. 
 
Redes sociais se destacam em processos de seleção
O cadastro em redes sociais como Twitter, Facebook e Linkedln, também foi destaque em uma recente pesquisa divulgada pela JobVite, empresa fabricante de software de recrutamento. 
De acordo com os resultados obtidos, as empregadoras preferem usar sites de redes sociais para o recrutamento, por considerarem um método de publicidade e um uma ação barata e fácil. Além disso, um terço dos entrevistadores sempre verifica o perfil dos candidatos nestas plataformas.
Ainda segundo a Jobvite, o investimento nos tradicionais métodos de seleção está diminuindo, com 36% dos entrevistados planejando gastar menos com anúncio de vagas. Enquanto 38% gastará menos com empresas tercerizadas de contratação.
Ao todo foram entrevistados 825 prossionais de RH e apenas 3% deles são clientes da Jobvite.

Consumidores elegem seus canais preferidos de relalcionamento

E-Consulting Corp. apresenta o resultado de seu último estudo, realizado entre Abril e Junho de 2010, que aponta os canais de relacionamento preferidos pelos consumidores. O levantamento aborda clientes e consumidores (563) de empresas (84) de diversos setores (varejo, bancos, cartões de crédito, telefonia, indústria, bens de consumo, farmacêutico, etc) e analisa grande parte dos canais de interação disponibilizados por essas empresas aos seus clientes, como Call Center, Websites, Quiosques, Redes Sociais, Catálogos, dentre outros.
O “contato humano” nos canais Lojas e Call Center, com 35% e 28% da preferência respectivamente, é visto como importante, já que atendem simultaneamente a três fatores fundamentais: qualidade das interações, consistência no atendimento - informações e serviços prestados - e diferenciação\personalização do atendimento - em função do perfil do consumidor.
A terceira colocação, e também com pontuação de destaque, são os Websites, onde os consumidores estão sempre em contato para obter informações como promoções e condições comerciais. 
Apesar das empresas e consumidores estarem cada vez mais inseridos na Era 2.0, a categoria Correio/Catálogo, com 7% da preferência, está com vantagem sobre as categorias Redes Sociais, E-mail e Web Chat, que, na relação direta com a empresa (e não sobre a empresa) ainda compõem 3% cada na tabela (ou seja, na soma já representam 9%). O canal Mobile, que ainda não é citado neste estudo, deve crescer significativamente na pesquisa do ano que vem. 
Daniel Domeneghetti, sócio-fundador da E-Consulting e coordenador do projeto, explica as mudanças esperadas no ranking para o próximo ano. “No estudo do ano que vem, esperamos que as mídias sociais – redes e comunidades – atinjam percentuais somados de perto de 15% de preferência, uma vez que mais de 80% dos usuários brasileiros de Internet interagem em Social Media”. 
Os dados apresentados contemplam todas as etapas do Customer Life Cycle – Ciclo de Vida do Cliente - Atração, Conversão, Atendimento, Cross Sell, Fidelização e Retenção. Abaixo o resultado completo do estudo:
tabelim

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

21 sinais de que você está sendo consumido pela tecnologia

O smartphone já lhe parece lento? Chateia-se quando o vizinho bloqueia o WiFi? Passar uns dias no mato parece um pesadelo? Atenção aos alertas.
 
 
 
Vivemos num tempo de geeks. por gadgets e pela Internet que já esperamos que tudo seja automatizado, digitalizado e personalizado – além de já termos nos acostumado a obter respostas num deslizar de dedo.
A tecnologia reconfigurou nossos cérebros, alterou nossas expectativas e, para ser franco, fez com que todos nós ficássemos um tanto esquisitos. Quer saber se isso já aconteceu com você? Basta conferir 21 sinais de alerta.
Você sabe que está sendo consumido pela tecnologia quando...
1::Você já não reclama da lentidão, dos bugs e dos travamentos de seu PC. Em vez disso, você reclama da lentidão, dos bugs e dos travamentos de seu smartphone. E agora você faz isso assim, na fila do supermercado.
2::Você assume automaticamente que toda tela é sensível ao toque, mas precisa tocá-la para ter certeza. Isso explica porque não o deixam mais chegar perto das seções de eletrônicos.
3::Alguém conquista o título de Prefeito do restaurante por quilo no Foursquare primeiro que você, e isso o deixa deprimido por uma semana. Não se preocupe, você ainda é o Rei do quiosque de pão de queijo. Com recheio ou sem, Vossa Majestade?
4::Você esperou ansiosamente e gastou centenas de dólares em seu novo iPhone, só para matar tempo usando o aparelho para simular flatulências. E pensa que ainda poderia ser pior: e se não fosse simulação?
5::Nada mais é rápido o suficiente para você. Caixas eletrônicos, controles remotos de TV, fornos de microondas – tudo agora padece de algum tipo de retardo. Mas você acredita que apertar os botões compulsivamente enquanto invoca algum tipo de santo ajuda – mesmo - a alterar o andamento do universo.
6::Você não consegue mais ir a uma reunião de amigos ou sair para jantar sem esconder seu BlackBerry sob a mesa e responder secretamente aos e-mails. Pior: você nem se importa com o que outras pessoas pensam sobre o que, afinal, você estaria fazendo com as mãos debaixo da mesa.
7::Sua ideia de vida rudimentar é ficar uma semana sem usar seu TiVo ou outro gravador digital de vídeo. Essas coisas que interrompem o programa que você está assistindo? Seu nome é “comercial”. Sim, são chatos, mas não matam ninguém.
8::O Wi-Fi a bordo do voo que você tomou é uma tartaruga, e você já pensa em saltar de paraquedas sobre o hot spot mais próximo para que possa se conectar. Você sabe dos riscos, mas será melhor que assistir a “Crepúsculo: Eclipse” na cabine do avião.
9::O YouTube já não consegue entregar tantos vídeos de gatos cantando ópera como você queria. Se o engenheiro Scotty (de Jornada nas Estrelas) não puder consertar, ninguém poderá.
10::Alguém corta seu carro no trânsito e, na mesma hora, você apalpa o volante de seu carro em busca do botão “Não curti”. A boa notícia: você pode não ter polegares para clicar, mas conta com dois dedos médios.
11::Você entra no Pandora e encontra “canais” que não lembrava ter criado. A estação Lady Gaga/Madonna até faz algum sentido, mas e esse mashup Disney/Slayer? Hora de voltar para o Ambien.
12::Você considera seriamente a compra de um Ford Fiesta com Sync só para ler seus tweets enquanto dirige. Mas paciência: sabemos que o pessoal do Twitter já trabalha em um implante cerebral. Em breve tudo que estiver na pequenina mente de Ashton Kutcher também estará na sua.
13::Você precisa encontrar um apartamento maior porque sua HDTV precisa de mais espaço. Ela também já cansou de seus roncos e exige quartos separados.
14::Seus vizinhos de longa data avisam que estão de mudança, e você fica realmente furioso porque agora terá de encontrar outra conexão WiFi aberta para “pegar emprestado”. Sem contar que eles deixavam as cortinas abertas à noite.
15::Você sempre cuida meticulosamente de seu jardim e da fachada de sua casa, só para o caso de o carro do Google Street View passar na sua rua. Eles certamente vão gostar da atenção recebida, mas esses anões de gesso com a cara de Sergey Brin e Larry Page vão além da conta.
16::Sua câmera digital de 6 megapixels não tem mais resolução suficiente para você. Ei, você não é o cara? Então por que não consegue fazer autorretratos no espelho do banheiro e ampliá-los para ocupar toda a parede da sala?
17::Você passa tempo mexendo em seu iPad esperando pelo acontecimento de algo mágico, revolucionário e revelador. Se isso não ocorrer, não culpe a Apple; você provavelmente está segurando o aparelho de forma errada.
18::Você fica falando para todo mundo que comprou um celular com Android porque não achava justo assinar um contrato de dois anos com certa operadora móvel. Mas sua motivação real é outra: o Android Market não proíbe apps de conteúdo adulto. Não se preocupe, não contaremos a ninguém.
19::Você veste um casaco com capuz num esquema 24/7, não importa a temperatura, e recusa-se a tirá-lo com medo que alguém descubra a insígnia satânica do lado de dentro. Mais: você tem 26 anos, é um milionário no papel e estão fazendo filmes sobre você. Isso só pode significar uma coisa: você deve estar fazendo algo extraordinário.
20::Você ficou deprimido porque Megan Fox ignorou seu pedido de amizade. Tudo bem. Ela não era a Megan real e sim um cara de 180 quilos vestido de mulher. Mas pense: se nem um cara de 180 quilos vestido de mulher não quer sua amizade virtual, talvez você tenha sérios problemas.
21::Seu chefe está ameaçando demiti-lo, a Receita Federal está lhe procurando, sua companheira ou companheiro quer “discutir a relação”, sua mãe está vindo lhe visitar, e tudo que você quer nessa hora é “um app que lide com tudo isso”. Sinto dizer, amigo, mas isso não existe – ainda.
Fonte: www.idgnow.uol.com.br

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Varejo Revolução: Você Sabia?

Rede Social para arquitetos auxilia o networking

Por: Vanessa Bordin – Vogg Branded Content
No Brasil, o uso de novas tecnologias e de mídias sociais tem alcançado um número cada vez maior de público e um exemplo disso é o mais recente site criado pela revista Arquitetura e Urbanismo, o aU em rede. Lançado no início deste ano, a rede possibilita um espaço de interação entre profissionais e estudantes de arquitetura, melhorando o networking dos usuários.
A participação brasileira nesse tipo de rede é mais recente do que em países europeus, onde a publicação de projetos de arquitetura em comunidades online já acontece há mais de cinco anos. Esses espaços da internet têm como fator mais determinante a interatividade, atendendo a necessidade de cada usuário e oferecendo links para publicação de projetos e obras de forma gratuita.
Bianca Antunes
A jornalista e editora da revista Arquitetura e Urbanismo, Bianca Antunes, que idealizou o projeto do aU em rede, ressalta que o objetivo da implementação desse espaço online era “aproximar o leitor da revista a um cenário novo e conhecer os projetos de profissionais do país”, revela. Segundo Bianca, de fevereiro a maio deste ano, o site teve cerca de 50 mil acessos.
Networking
 
Nonato Veloso
O arquiteto e professor da UnB (Universidade de Brasília), Nonato Veloso, resolveu ingressar nas redes sociais para divulgar seus próprios projetos, como um edifício projetado para a UnB, chamado de A Casa do Professor, e outro mais recente, como O Mirante da Praia. “Este é um espaço moderno da internet que contribui com nosso networking e permite um grande avanço entre profissionais e estudantes, trocando explicações de projetos desenvolvidos na arquitetura”, avalia o professor.
Na opinião de Veloso, a interação com outros participantes da rede e a possibilidade de compartilhar ideias e projetos, fotos dos espaços internos e externos de uma construção tornam os sites mais ousados. “Acho muito importante este tipo de publicação, porque também abre oportunidades de conhecimentos com fornecedores e clientes. O acesso é rápido, sem custos, permitindo comentários e gerando muitas vezes um verdadeiro fórum de opiniões, entre professores e estudantes. Só traz benefícios, aproximando pessoas, ideias e opiniões”, avalia Veloso.
Abrangência da rede
O projeto aU em rede, segue as mesmas tendências do modelo utilizado internacionalmente, criando uma identidade jovem, porque além de oferecer os links gratuitos de publicação aos profissionais, abriu um campo também aos designers e estudantes.
Qualquer pessoa pode ter acesso ao site, mas para interagir com quem publica fotos e trabalhos na página é preciso se inscrever, criando uma conta com senha de acesso, que permite trocar informações com outros participantes da área ou pessoas interessadas em arquitetura e construção.
A rede aU oferece três diferentes interações aos internautas. A primeira, meu perfil, é uma seção onde podem ser publicadas informações profissionais, sites e endereços de emails pessoais. A segunda opção, portfólio, é um espaço de exposição dos trabalhos desenvolvidos pelo usuário. Neste ambiente é permitido publicar fotos e maquetes de trabalhos. E, na terceira seção chamada de olhares, podem ser criados álbuns de projetos que já tenham sido referência no país, por exemplo, convidando um profissional renomado a participar.
Billy Scatena
O arquiteto paulista Billy Scatena publicou projetos no aU em rede e, segundo ele, a iniciativa facilita o contato com novos clientes, auxilia o networking de forma rápida, eficaz e barata. “Em pouco tempo que participo da rede já recebi inúmeros comentários sobre meus projetos e solicitação de novos trabalhos. Esse projeto viabiliza a interação entre arquitetos e o mundo da construção”, avalia Scatena.
Entrevistados:
Nonato Veloso – arquiteto, professor da UnB
- Graduação: Curso de Arquitetura – Escola de Arquitetura da Universidade de Arquitetura da UFMG – 1974
- Especialização: Arquitetura do Sistema Hospitalar – Instituto de Arquitetura e Urbanismo – UnB – 1985
- Créditos completados no Curso de Mestrado em Desenho Urbano – Instituto de Arquitetura e Urbanismo – 1990
Atuação no Ensino Superior:
- Professor do Instituto de Artes da Universidade de Brasília: de 1976 a 1995
- Professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Brasília: de 1995 a 2009:
- Projeto Arquitetônico 1 e Projeto de Diplomação
E-mail: certodetalhes@yahoo.com.br

Billy Scatena – arquiteto
- Graduação em arquitetura pela Faculdade de Belas Artes de SP em 2001
- Graduação em Arquitetura e Desenho pela Universitat Internacional de Catalunya – Barcelona 2002
- Pós-graduado em Administração na Fundação Armando Álvares Penteado Faap em 2006
Email: arquitetura@billyscatena.com.br

Bianca Antunes – jornalista
- Jornalista formada pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP) em 2000.
- Mestrado em jornalismo na mesma instituição concluído em 2008, na área de investigação Teoria e Pesquisa em Comunicação/Linguagem e Produção de Sentido.
- É editora da revista AU – Arquitetura & Urbanismo, da Editora PINI, e autora de Livraria Cultura, livro da coleção Arquitetura Comentada, da Editora C4.
Email: Bianca@pini.com.br
 Jornalista responsável: Silvia Elmor – MTB 4417/18/57 – Vogg Branded Content