sexta-feira, 20 de agosto de 2010

BUSK: nova rede social brasileira vai além das buscas

A filosofia é simples: busque conteúdo através de seus amigos, e busque amigos através de seu conteúdo
 
 
Helder Araujo (Webcitizen) e João Paulo Cavalcanti (Box 1824) acabam de lançar no melhor estilo startup uma rede social de notícias que reúne as funções de busca e mapeamento de conhecimentos.  
Basicamente, a prerrogativa por trás do Busk consiste na indagação ‘E se você seguisse o que as pessoas estão lendo?’. A ferramenta é baseada em três pilares: buscar, colecionar e compartilhar conhecimento, proporcionando uma experiência inédita em cada uma delas.

A Busca – O Busk não procura por páginas e sim por notícias. Os resultados da pesquisa são gerados por ordem cronológica e a sua visualização se dá na íntegra e de maneira automática, incluindo textos, fotos, vídeos e infográficos. Além disso, há uma curadoria dos sites, blogs e mídias especializadas que integram o banco de dados da plataforma para evitar resultados distorcidos ou equivocados.

A Coleção - Se gostar dos resultados, o usuário pode ‘assinar o conteúdo’, ou seja, salvar o artigo de seu interesse e obter assim um “mapa de consumo de notícias”, de acordo com as palavras-chaves que utilizou para descrever as fontes consultadas. Este mapa pode ser público ou privado, como todas as ações dentro da plataforma. Porém, ao torná-lo público, o usuário permite que seus amigos ou visitantes tenham acesso ao mesmo conhecimento que ele acumulou e ainda descubram afinidades e interesses em comum.

A Troca - Ao seguir ou ser seguido no Busk, o usuário pode compartilhar as notícias que salva dentro da própria rede ou em outros canais, como e-mail, Twitter, Facebook e Orkut. Fazendo comparações e identificando características em comum, ele pode municiar livremente as buscas dos outros, bem como eleger seus experts em determinados assuntos.

Uma rede social de aprendizado. Essa é a característica predominante do Busk, que já possui 200 milhões de artigos em vinte idiomas. A cada dia são inseridas 150 mil novas notícias e a proposta é agregar uma nova funcionalidade a cada mês.

“Mais de 75% do nosso conhecimento não vem da sala de aula e sim do aprendizado informal. A Internet deixou isto evidente e vivemos neste momento em que a educação formal está em crise, ao mesmo tempo que o processo informal causa uma certa angústia nas pessoas. Certamente, o excesso de informação é um componente impactante nesse contexto, mas, por outro lado, também não há, ou pelo menos não havia, uma forma simples de busca, gestão e troca de conhecimentos. Foi pensando nisso que desenvolvemos o Busk”, conta Helder Araujo.

Segundo ele, o Brasil sempre foi um ‘early adopter’ — bastante receptivo a novas tecnologias — e conseguiu aumentar em massa o acesso a algumas novas ferramentas na web, como o Orkut e o Twitter, por exemplo. Com o Busk, ele acredita que finalmente produzimos de fato algo relevante nessa área para fora.