terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Empresas investem seus negócios nas redes sociais

No Primeira Edição Online, de Alagoas, as mídias sociais como importante canal de vendas para seus produtos foi um dos destaques. 
 
 
 
 
"A Magazine Luiza, por exemplo, anunciou no último dia 26, que pretende abrir mais de 10 mil lojas nas redes sociais. De olho nessa tendência, pequenas empresas também começam a apostar no chamado social commerce", diz a publicação.

Segundo o veículo, o eiBOW é um dos novos negócios que pretendem surfar nessa onda. Lançada em novembro de 2011, a plataforma pretende ajudar o consumidor a personalizar suas compras e divulgar suas preferências aos amigos, com ajuda das redes sociais.

O site permite aos usuários a criação de eventos como, por exemplo, aniversários, chá de fraldas, casamentos e amigo secreto. A lista de produtos favoritos é divulgada pelas redes sociais.

A empresa carioca E-Like, criada também no segundo semestre de 2011, tem estratégia semelhante. 
 
Com um aplicativo chamado Meu Shopping, que roda no Facebook, a empresa divulga os produtos de marcas como Enoteca Fasano, Richard's, Maria Bonita Extra, Salinas, Cantão e Hope Lingerie.

O consumidor só precisa "curtir" a página no Facebook e escolher o produto. Toda venda é feita pela própria rede social e a E-Like, assim como o eiBOW, recebe uma comissão das empresas.

Mas embora o social commerce seja uma tendência irreversível, as empresas que decidirem vender seus produtos nas mídias sociais precisam tomar o cuidado de não importunar os consumidores com suas ofertas, avisam os especialistas. 
 
As marcas que, por oferecerem informações relevantes, cultivaram fãs e seguidores nas redes devem ser cautelosas ao usar suas páginas como canal de vendas, sob o risco de perder credibilidade.

Fonte: Primeira Edição Online - AL

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

SEO Social - A influência da Mídia Social no SEO

SEO é sobre marketing. É ter certeza que as pessoas que querem comprar o que você tem que vender. ‘Social’ é a nova propaganda boca a boca. 
Quando as pessoas falam, o Google ouve e sorri para aqueles que estão falando. Marketing social é uma estratégia, não uma ferramenta, e…  
---SEO & media sociais são o “molho secreto” do marketing online.



Por que gastar centenas ou talvez milhares de dólares todos os meses em publicidade? Você sabe que as pessoas estão pesquisando suas compras on-line e ouvindo seus amigos falarem no Twitter, facebook, Google +.

Se seu site não possui um bom desempenho no resultado de buscas e as pessoas não estão falando sobre você… você está perdendo as pessoas que estão procurando por você.

SMO, Social Media Optimization ou SEO Social é um termo que geralmente se refere a um conjunto de ações realizadas nos meios de comunicação social com um objetivo específico de atrair visitantes ao site/blog e posicionar perfis sociais em mecanismos de busca.

E com a mudança no algoritmo do Google as relações sociais passaram a ter mais e mais importância nos resultados de pesquisa, vejamos o porque:

O Google panda incorpora inteligência artificial (raciocínio antes de classificar e posicionar) e consegue identificar quando alguém ou um grupo de pessoas tentam criar links para aumentar o SEO ou popularidade de uma URL.

Aqui estão algumas variáveis-chave do SEO que foram aprimorados através da implementação do novo algoritmo da Google, o Google Panda.

Experiência do Usuário (número de visitantes únicos)
 
Relevância / consistência de sites e páginas internas

 
Palavras-chave e tempo de permanência

 
Taxa de rejeição (Escala de 1-100% quanto menos, melhor posição social)

 
Número de pagviews

 
Socialização Conteúdo (número de compartilhamento de conteúdo)

 
Ortografia e da escrita da qualidade

 
Espontaneidade e a qualidade dos links

 
Links temáticos (congruentes para o conteúdo)

 
Design e velocidade de carregamento


A Otimização de Mídias Sociais “tornou-se uma ferramenta de marketing bem sucedida por uma razão simples”. E de fato FUNCIONA.

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Estratégia de inovação é o fator decisivo para o sucesso de qualquer empreendimento

A inovação é o grande trunfo de empresas como Apple, Whirlpool e a brasileira Natura, que figuram nos rankings de inovação do Brasil e do mundo

JOUBERT LIMA

Rogério Martins, da Whirlpool - empresa que está entre as mais inovadores do País incentiva funcionários de todos os setores a ‘pensar diferente’ e mantém banco de ideias
Rogério Martins, da Whirlpool - empresa que está entre as mais inovadores do País 
incentiva funcionários de todos os setores a ‘pensar diferente’ e mantém banco de 
ideias (Divulgação)

Rogério Martins, da Whirlpool - empresa que está entre as mais inovadores do País incentiva funcionários de todos os setores a ‘pensar diferente’ e mantém banco de ideias

Rogério Martins, da Whirlpool - empresa que está entre as mais inovadores do País incentiva funcionários de todos os setores a ‘pensar diferente’ e mantém banco de ideias (Divulgação)

O grande desafio - comum a empresas de todos os portes, de todos os ramos, e em qualquer país - é a inovação. E na área de tecnologia, as respostas a esse desafio definem quem vive e quem morre. A inovação é o grande trunfo de empresas como Apple, Whirlpool e a brasileira Natura, que figuram nos rankings de inovação do Brasil e do mundo. Especialistas consultados por A CRÍTICA mostram o caminho das pedras para inovar e crescer em 2012.

O cientista, empresário e professor da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), Manuel Cardoso ensina que inovação é o resultado de se pensar diferente sobre o que se faz atualmente. “É buscar novos conceitos para fundamentar formas diferentes de agir”, comenta.

Para Cardoso, a inovação tem como base a gestão do conhecimento, das informações já disponíveis. Primeiro, é preciso conhecer bem os fundamentos do que se quer inovar para não se prender a “porquês”, quem se prende muito ao porquê das coisas, dificilmente conseguirá inovar. “Outra coisa importante é saber questionar esses porquês. Muitas respostas surgem a partir daí”, ensina o cientista.

O caso whirlpool

Toda grande corporação que se preze precisa ter a inovação como item fundamental do planejamento estratégico. Nesse cenário, a Whirlpool é um caso emblemático. A empresa - que atua no Brasil com as marcas Brastemp, Consul e KitchenAid - mantém uma cultura de inovação que é referência mundial.

“É um dos diferenciais da empresa, a inovação faz parte da estratégia. É um dos pilares. Não acontece de forma esporádica. Para nós, inovação é oferecer soluções únicas que entreguem benefícios claros e que deem retorno aos acionistas”, diz o vice-presidente de desenvolvimento de produtos, Rogério Martins.
 
De acordo com o executivo, o modus operandi da companhia para fazer inovação segue cinco passos: diversidade com inclusão; captação e desenvolvimento de talentos; processos; metas e método (veja ao lado). Como resultado, a empresa lança mais de 200 produtos por ano, foi eleita pelo Best Innovator como a empresa mais inovadora do Brasil em 2010, e ficou na segunda colocação no ranking do ano passado.

Parte da estratégia da Whirlpool consiste em estimular os funcionários a procurar soluções e compartilhar suas ideias. Só em 2011, 2.700 ideias inovadoras serviram como base para a criação de conceitos e produtos que já estão nas lojas. São produtos como o fogão Brastemp Gourmand, que tem opção de assado a vapor; o refrigerador Brastemp Inverse Viva, que consome 25% menos energia, e as lava-louças fabricadas em Manaus que têm baixo consumo de água.

O modo como as empresas encaram o desafio da inovação é, fundamentalmente, o que vai definir se o posicionamento da companhia será de sucesso, como o da Apple - que dita os rumos da tecnologia -, ou como o da Kodak, que não conseguiu se reinventar e acaba de pedir concordata.

André Martins - pres. do JLIDE

Acredito fortemente que só com o avanço da capacidade empreendedora, aliada à capacidade de inovação, o Brasil entrará, nos próximos anos, no círculo virtuoso de que sempre falamos. Mas o que é empreender com inovação? Em minha opinião, é ter a capacidade de apostar em novas ideias, sejam elas para a criação de um novo produto, um novo mercado ou uma nova forma de gestão.

Inovar é apostar para ter êxito, mas não depender do êxito para apostar. Pode parecer paradoxal, mas não é. Só inova quem corre riscos e, ao arriscar-se, o empreendedor deve assumir a possibilidade de que nem tudo o que foi planejado se concretize. Para ser inovador, em qualquer cenário, é necessário haver aprendizado. Essa é a diferença que “faz toda diferença”.
 

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

SOPA: muitos apagam; milhares aderem

Cadê o Google?
FOTO: Reprodução


Google, Wikipedia, Reddit, Wordpress, Mozilla, Twitpic e outros milhares de sites aderiram ao protesto contra os projetos de lei antipirataria dos Estados Unidos, o SOPA (Stop Online Piracy Act) e o PIPA (Protect IP Act).

Nem todos suspenderam suas atividades, como fora ameaçado, mas boa parte dos principais domínios visitados no mundo trazem posts que explicam à audiência por que são contra as regulamentações que tramitam no Congresso do país.

O Google local, por exemplo, cobriu seu logo com um Doodle censurado e divulgou dados para afirmar que milhões de americanos se opõem às ideias porque elas censurariam a internet e desacelerariam o crescimento econômico.

A gigante de buscas ainda promove uma petição online para que os internautas entrem em contato com os congressistas para dizer que são contra os projetos.

Há um site dedicado exclusivamente ao movimento, o Strike Against SOPA & PIPA, que convida todos a entrarem no "maior protesto online da história" também por meio de uma petição.

Já a Wikipedia ficará fora do ar durante 24 horas. Ao acessar a página, o internauta encontra uma mensagem sombria: "Imagine um mundo sem livre conhecimento."

A Mozilla fez diferente: quem usa o navegador da companhia, o Firefox, verá sua página inicial preta e um aviso de greve, com o logo do browser cortado por uma faixa que diz "abaixo a censura" - a mesma coisa fez o Twitpic, mais popular serviço de fotos do Twitter.

O popular serviço de blogs Wordpress também está apagado. O site até divulgou um vídeo para contar como os projetos tendem a mudar a internet.
 



PROTECT IP / SOPA Breaks The Internet from Fight for the Future on Vimeo.

O uso das redes sociais como serviço de atendimento ao consumidor


Professor de CRM na ESPM fala sobre as preferências do cliente em manifestar feedbacks nos sites de relacionamento
Nos dias de hoje, o consumidor quer cada vez mais agilidade no serviço de atendimento oferecido pelas empresas com as quais se relaciona, seja para tirar dúvidas, fazer reclamação ou dar uma sugestão.

Os fatores que potencializaram esse imediatismo – destacando apenas alguns – são o acesso a produtos e serviços antes inacessíveis, o cotidiano repleto de tarefas e a falta de tempo.

Para atender a essa necessidade, as redes sociais parecem que foram feitas sob medida. Em primeiro lugar, porque atualmente nove em cada dez internautas brasileiros fazem parte de redes sociais como Facebook e Twitter – são cerca de 40 milhões de pessoas contando sobre suas vidas e trocando informações diariamente.

Em segundo lugar, porque a manifestação na rede social permite que o internauta dê início ao diálogo na hora e local em que bem entender sem ter que esperar um segundo sequer – o que será um monólogo, caso a empresa não dê um retorno rápido.

Como em outros canais (e-mail e carta, por exemplo), o serviço de atendimento ao consumidor oferecido não tem a agilidade necessária para a interação imediata exigida pelo consumidor, cada vez mais ele tem recorrido à rede social da qual faz parte.

No contato telefônico, por exemplo, é como se ele tivesse que se desconectar de sua navegação via desktop, notebook, smartphone ou tablet, recorrendo ao telefone e explicando o seu problema – muitas vezes, mais de uma vez – e aguardando minutos intermináveis para, só então, ter sua dúvida esclarecida ou problema resolvido. Um verdadeiro transtorno!

Já nas redes sociais é diferente: o consumidor, além de fazer o comentário negativo ou positivo na hora em que bem entender, pode compartilhar a sua opinião, conseguindo o apoio, consolo e até o incentivo de seus seguidores.

Há casos nos quais o poder de disseminação de informações de um usuário de rede social é enorme por conta de seu grande número de seguidores. Sem contar as inúmeras possibilidades multimídia como a postagem de vídeos, fotos e gravações em áudio para ilustrar e enriquecer a manifestação.

Se por outro lado entendemos que as empresas ainda estão se estruturando no atendimento dessa demanda, relativamente nova, o crescimento exponencial das redes sociais nos últimos anos converge com o acesso da população aos computadores e à banda larga.

Mesmo assim, algumas empresas têm demonstrado pioneirismo ao contratar consultorias especializadas, implementar softwares de monitoramento e montar equipes especialmente dedicadas ao relacionamento com o consumidor via redes sociais.

Nesses casos, fica evidente que a preocupação com o cliente e o cuidado com as suas manifestações são um elemento que está no DNA da empresa e isso é o que promoverá a busca constante dessa organização em preservar o relacionamento, zelar pela reputação de sua marca e proporcionar uma boa experiência ao cliente, seja qual for o canal de contato. 

Márcio Ribeiro da Fonseca é professor de CRM na graduação em Comunicação da ESPM – SP.
Fonte: www.hsm.com.br

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Pequenas empresas nas redes sociais: a hora é agora!



 








O ponto básico é a presença. Estar nas redes sociais é fácil, mas manter presença digital profissional é para poucos. 

 
Pequenas empresas podem usufruir desse meio para a criação e o estabelecimento de uma presença construída através de um conteúdo de qualidade
Usuários não querem mais propaganda direta, querem conteúdo, e isso qualquer pequena empresa com gestão séria nas redes sociais é capaz de produzir. Seja no gerenciamento desses canais ou no simples uso estratégico de hashtags, a hora é agora.

Já citei anteriormente os 4 pilares básicos que devem nortear uma pequena empresa ao entrar nas redes sociais. Agora vamos falar um pouco de como esse cenário está favorável, principalmente para pequenos empreendedores.

Dizer com total convicção que se trata da melhor forma de se relacionar com seus clientes pode ser um pouco arriscado, mas sem dúvida tem sido uma das mais eficientes maneiras de estar próximo aos consumidores. Um estudo realizado pela KMPG aponta que cerca de 70% das grandes empresas participam das redes sociais, seja na criação de perfis ou no monitoramento da imagem da empresa.


Quem lidera a lista é a China, com quase 80% das grandes empresas usando tais ferramentas. O Brasil vem em quarto acompanhando a média, com 68,1% de empresas de grande porte nesse meio. O que isso nos ensina? Mais do que nunca a hora é agora para pequenas e médias empresas adentrarem esse universo.

Basicamente, podemos listar 8 fatores para motivar sua empresa usar as redes sociais hoje. São ações de curto, médio e longo prazo, que podem ser exercidas por empresas dos maios variados segmentos. Podemos traduzir como possibilidades ímpares. Confiram:

Estar lado a lado com grandes empresas;
Custos mais acessíveis para pequenos empreendedores;
Ótima ferramenta para construir reputação;
Possibilidade de se descobrir nichos dentro de nichos;
Aproveitar a demanda da classe C entrando na web;
Aproveitar o consumo hiperlocal através de geolocalização;
Já começar como uma marca humana;
Crie histórias (conteúdo) e fortalecer sua marca.

Os 3 últimos itens são fundamentais para as pequenas empresas. O hiperlocal já é algo real. É possível mapear consumidores e descobrir tendências de consumo regionais (nicho do nicho), focando seu negócio e o direcionando para um rumo ainda mais certeiro. Outro fator que deve ser considerado é a classe C que já chega em um mercado onde banda larga, smartphones, computadores potentes e redes sociais são termos absolutamente comuns. Aproveite e caminhe junto a esse novo público.


Um outro ponto que tende a favor das pequenas empresas que querem entrar nas redes sociais é o fator da humanização. Marcas grandes estão passando pelo processo de "humanizar" a empresa, ação delicada e que deve ser muito bem planejada. Pequenas empresas que ainda não entraram nesse mercado podem exercer desde o início uma presença mais humana, ganhando tempo e espaço em relação aos concorrentes "tradicionais" que lá já habitam. Mas cuidado: humanizar é diferente de falta de profissionalismo.

Esses são os fatores básicos. Fique atento porque serão publicados novos posts sobre pequenas empresas nas redes sociais ao decorrer desse ano. 

Por Cleyton Carlos Torres, jornalista e blogueiro.

Publicidade está prestes a voltar às ruas de São Paulo

Propaganda de volta
FOTO: Editoria de Arte/Folhapress


São Paulo se encontrará com a publicidade externa novamente, após cinco anos de proibição desse tipo de artifício. Ela virá por meio dos relógios de rua e dos abrigos de pontos de ônibus, que poderão conter anúncios.

Nesta sexta-feira, 13, de acordo com a Folha de S.Paulo, o prefeito Gilberto Kassab apresentará os detalhes da licitação do mobiliário urbano. O texto dará à iniciativa privada o direito de vender e instalar propaganda nesses lugares.

Atualmente, a cidade conta com 6,5 mil abrigos, que serão trocados por modelos que possam abrigar propagandas. Quem ganhar a licitação ficará com o direito de explorar os locais e a prefeitura ainda pode instalar mais mil abrigos.

Com os relógios é a mesma coisa: hoje são mil, quantidade que pode ser dobrada - e quem escolhe os locais é a empresa vencedora, que pode privilegiar o anunciante.

Esses possíveis novos relógios terão de ficar a uma distância de 200 metros um do outro. Além disso, as zonas sul, leste e oeste terão, no máximo, 150 aparelhos - no centro, não pode passar de 100.

Paulista tomada

São muitas variáveis, mas a avenida símbolo da metrópole pode ser tomada por uma quantidade de 96 anúncios quando as novas regras entrarem em vigor. Isso daria a média de uma propaganda a cada 27 metros.

Atualmente, a Paulista conta com 35 abrigos de ônibus e sete relógios - um a cada 300 metros. A empresa que levar a licitação pode escolher instalar mais 13 relógios e colocar publicidade em todos.

Seriam, então, 48 aparelhos, com anúncios nos dois lados - mais os que poderiam ser colocados nos abrigos de ônibus.

Somente em frente ao Conjunto Nacional estão seis abrigos e um relógio, então há oportunidade para serem instalados 14 anúncios em um único quarteirão.

Redação Adnews

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

TENDÊNCIAS SUSTENTÁVEIS PARA 2012: Cloud Computing

O Cloud Computing se revela como uma tendência em tecnologia diminuindo impactos ambientais



O termo Cloud Computing é conhecido no Brasil como computação nas nuvens, ele se refere essencialmente, à ideia de utilizarmos, em qualquer lugar e independente de plataforma, as mais variadas aplicações por meio da internet com a mesma facilidade de tê-las instaladas em nossos próprios computadores. 
 
Com ele arquivos e aplicativos não precisam mais estar instalados ou armazenados no computador do usuário ou em um servidor próximo. Esse conteúdo passa a ficar disponível nas "nuvens", isto é, na internet.

Um exemplo prático desta nova realidade é o Google Docs, serviço onde os usuários podem editar textos, fazer planilhas, elaborar apresentações de slides, armazenar arquivos, entre outros, tudo pela internet, sem necessidade de ter programas como o Microsoft Office ou OpenOffice.org instalados em suas máquinas.

Segundo dados de uma matéria da Revista Exame o cloud computing tem se revelado não só como opção econômica e segura para armazenar informações e cortar gastos operacionais, mas como uma aliada no processo de redução das emissões de carbono. 
 
Um estudo do CDP (Carbon Disclosure Project), principal plataforma de reporte de emissões adotada há mais de dez anos pelas maiores companhias do mundo, mostra que uma empresa que aposta na virtualização de servidores pode reduzir seu consumo de energia e ainda diminuir as emissões de carbono pela metade.
 
Algumas gigantes do setor, como Google e Facebook já utilizam o serviço. 
 
Até 2020, grandes companhias britânicas que utilizam a computação em nuvem poderão economizar 1,2 bilhões de libras (3,3 bilhões de reais) em energia e evitar a emissão anual de 9,2 milhões de toneladas de CO2 na atmosfera, o equivalente a retirar das ruas 4 milhões de carros de passeio.

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Perigo: redes sociais e a comunicação assimétrica

Hoje, grande parte da comunicação empresarial passa pelas mídias sociais, portanto é preciso saber administrar relacionamentos, interatividade e informações.

Por Marcelo Rebelo


O poder das redes sociais não pode ser mais ignorado pelo profissional responsável por administrar relacionamentos e conflitos na empresa. Quem faz as relações públicas precisa se adaptar a esse novo modelo de comunicação que pode alavancar ou destruir reputações em questão de minutos, devido à rapidez de circulação das informações por meio das mídias sociais.

O profissional de relações públicas tem a função de promover e administrar relacionamentos e, muitas vezes, mediar conflitos, valendo-se, para tanto de estratégias e programas de comunicação de acordo com as adversidades do ambiente social. Ele deve ser um especialista em construção de relacionamentos, principalmente ao atuar nas redes sociais.

Segundo o professor e pioneiro nos estudos das RPs no país, Cândido Teobaldo de Souza Andrade, os assessores de relações públicas em uma empresa, precisam ir além de unicamente informar os seus públicos, devem estabelecer com eles uma verdadeira comunhão de ideias e de atitudes, por intermédio da comunicação. 

Tal conceito é fundamental para o sucesso de qualquer empreitada nas redes sociais, pois a comunicação deve constituir-se num setor estratégico, agregando valores e facilitando, por meio dos profissionais de relações públicas, os processos interativos e as mediações.

O problema é: muitos profissionais se esquecem de como praticar uma comunicação. Várias empresas na hora de estabelecer um processo comunicacional com o público utilizam os modelos estabelecidos pelos pesquisadores James Grunning e Todd Hunt, porém, muitas vezes, valem-se do modelo equivocado para as redes sociais. 

Elas implantam o assimétrico de duas mãos, no qual a organização procura conhecer o perfil dos seus públicos e suas aspirações em relação a ela, mas não estabelece uma base de troca e de diálogo. Utiliza as informações para persuadi-los, assim os efeitos são assimétricos, beneficiando somente a organização.

É o caso da empresa que cai no erro ao achar que basta abrir uma conta no Twitter, Facebook ou Google+ e passar a postar seus interesses. Sem qualquer planejamento se esquece do preceito mais importante nas mídias sociais: a interatividade.

O resultado é catastrófico, como atesta um post no Facebook de uma prefeitura da região metropolitana de Belo Horizonte (MG). 

“A cada dia a prefeitura deixa a desejar em seu envolvimento com a sociedade civil. Se não quer interagir, responder, ela deveria excluir as suas redes sociais que só servem para fazer marketing. Que tipo de profissionais há na assessoria de comunicação desta casa?”.

Por outro lado, caso o relações públicas opte por implantar o modelo simétrico de duas mãos, também de Grunnig e Hunt e considerado o modelo comunicacional ideal, os resultados nas redes sociais serão bem satisfatórios. Nele, busca-se o equilíbrio entre os interesses das organizações e os de seus públicos. O objetivo final é o entendimento e a compreensão mútua entre as organizações e os seus públicos. É o modelo capaz de propiciar a excelência da comunicação nas redes sociais e nas organizações.

Foi o caso de um assunto muito comentado na web no final do ano passado, a resposta inusitada de um banco em sua fan page para um cliente que havia feito uma consulta de modo incomum. O correntista fez uma pergunta por meio de um poema e viu sua dúvida ser respondida da mesma forma. Menos de 48h depois da postagem mais de quatro mil pessoas haviam curtido a iniciativa no Facebook e gerado um buzz positivo nas redes sociais.

A professora e pesquisadora, Margarida Krohling Kunsch, ensina: as organizações têm de pautar-se por políticas que privilegiem o estabelecimento de canais de comunicação livres e diretos com os públicos a elas vinculados. A abertura das fontes e a transparência das ações serão fundamentais para que as organizações possam se relacionar com a sociedade e contribuir para a construção da cidadania e da responsabilidade social.

Conselho básico e valioso para todos aqueles que desejam estabelecer uma política de comunicação eficiente nas redes sociais. 

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Os e-mails desnecessários do ambiente corporativo

Grandes empresas querem reduzir a quantidade excessiva de e-mails que circula internamente e atrapalha a produtividade de seus executivos.

Será que começaremos a ver diminuir o número de e-mail dentro das empresas, em troca de uma comunicação mais ágil e menos formal? Existe alguma esperança no ar. Veja essa novela em três episódios:

Episódio 1


No início de dezembro eu li em uma matéria que Thierry Breton, o CEO da Atos Origin, uma das maiores empresas de TI da Europa, quer acabar com o uso de e-mails dentro da empresa.

A alegação é aquela já conhecemos: o e-mail não é mais um meio eficiente de comunicação. Fui estudar o assunto e descobri um press-release emitido pela empresa em fevereiro de 2011.

O plano do CEO visa incentivar o uso de mensagens instantâneas pelo Facebook e em outras redes sociais e contempla o fim da troca de e-mails entre os funcionários da empresa até 2014. Algumas matérias na imprensa dizem que o objetivo poderá ser alcançado em 18 meses. Segundo informações divulgadas pela empresa ao longo do ano, a redução de e-mails já alcançou 20% nos últimos seis meses.

Breton disse que número de e-mails circulando na empresa é insustentável para o negócio. Segundo ele, os gerentes gastam entre 5 e 20 horas por semana lendo e escrevendo e-mails. E que, em 2010, os usuários receberam 200 e-mails por dia, sendo 18% spam.

O próprio Breton afirma que não enviou nenhum e-mail interno nos últimos três anos (será verdade mesmo?). Ele usa isso como argumento para que os funcionários adotem mais rapidamente as mensagens instantâneas e as mídias sociais.

A Atos não é uma empresa pequena – é uma multinacional que possui 74 mil funcionários e atua em 42 países. Em 2010, obteve a receita de 8,6 bilhões de euros.

Episódio 2


No ano passado, uma pesquisa da Salesforce.com realizada com 1 mil trabalhadores do Reino Unido, indicou que 7 em cada 10 trabalhadores reclamaram que recebem e-mails com conteúdo irrelevante ou que não têm interesse nos e-mails em que são copiados.

A pesquisa também mostrou que o uso das mídias sociais está em franca ascensão no ambiente de trabalho. 46% dos pesquisados disseram que usam mídias sociais no trabalho todos os dias. Na geração de jovens trabalhadores com 20 e poucos anos, esse número salta para 56%. Acesse o release da pesquisa.

Existem muitas pesquisas equivalentes, confirmando o que cada um de nós sente no dia a dia: recebemos uma quantidade incrível de e-mails desnecessários, sem relevância, sem critério de prioridade e de difícil gestão.

Por outro lado, as mídias sociais surgem como algo magnético para a geração mais jovem de trabalhadores, que valoriza e curte participar de tais redes, pessoal e profissionalmente. No entanto, as empresas têm sido lentas na adoção dessas novas tecnologias.

Episódio 3


A Volkswagen da Alemanha, em um embate com os sindicatos, que sempre foram muito fortes e atuantes na Europa, tomou a decisão de desativar a função de envio de e-mails para os aparelhos Blackberry fora do horário do trabalho, limitando-a para 30 minutos antes e 30 minutos depois do expediente.

Tal decisão vale somente para os 1.154 empregados sindicalizados, de seis fábricas da empresa na Europa, que recebem gratuitamente o Blackberry fornecido pela empresa. Para o restante da Volkswagen os e-mails continuam liberados.

A mensagem dos sindicatos foi clara: não é razoável que os trabalhadores fiquem acessíveis e disponíveis para o trabalho o tempo todo. Por trás disso aparecem estatísticas de doenças e perda de produtividade. Leia mais detalhes aqui e aqui.

O foco é criar uma fronteira mais clara entre o tempo pessoal e a jornada de trabalho dos funcionários da empresa. Essa é uma discussão muito atual em algumas empresas, que já começam a se pronunciar a respeito da invasão do trabalho nas 24 horas de vida de qualquer ser humano.

Essa novela de três episódio sinaliza que o problema dos e-mails está sério e gera impactos na produtividade, saúde e performance dos trabalhadores.

Isso tudo me lembra um post que escrevi a respeito de que o e-mail deve ser extinto até 2015. Para o CEO da Atos isso parece ser mais do que verdade.

Eu, de minha parte, escravo absoluto dos e-mails, que cada vez mais parecem me envolver, continuo querendo contratar um Personal E-mail Killer. Mas, por agora, ainda sonho com as ideias radicais para deter a enxurrada diária de e-mails nas empresas. A Volkswagen da Europa adotou a minha ideia número 3.

Fonte: [Webinsider]