sábado, 17 de julho de 2010

O cuidado na utilização das redes sociais

A empresa precisa ter uma política de monitoramento das redes sociais e relações públicas muito clara e proativa.
30 de outubro de 1938. O mundo foi invadido por marcianos, após a notícia de que uma nave não identificada e em chamas caiu em uma fazenda em New Jersey, nos Estados Unidos. Pelo menos isso era o que dizia o rádio, em uma série de boletins sucessivos, incluindo entrevistas com testemunhas e autoridades policiais.
Junho de 2010. Uma campanha de proteção ambiental toma de sopetão a internet. Ou seria o novo single de Lady Gaga? “CalabocaGalvão” chega ao topo dos Trends Topics ( assuntos mais populares) do Twitter e durante uma semana foi o tema do dia – pelo menos na internet – no Brasil e exterior.
72 anos separam duas das maiores pegadinhas que o mundo já viu. Ou, se preferir, dois dos maiores cases de marketing viral.
A primeira foi perpetrada pelo gênio de Orson Welles ao dramatizar, via rádio, a obra Guerra dos Mundos, de H.G.Welles.


A coisa foi tão séria e gerou tamanho pânico na população que até suicídos foram registrados na data.
Já em 2010, um país inteiro riu com uma piada local, que tomou proporções globais ao se alastrar como um rastilho de pólvora. Mas não há registro de suicídios, nem confirmação do autor.
Mas o ponto a ressaltar na pegadinha de 2010 é a credibilidade do Twitter em ações de comunicação. Ficou claro que é simples – o que não quer dizer que seja fácil – fazer spam no Twitter e tornar popular o mais banal dos assuntos. Isso coloca em cheque diversos “cases”que tenho visto por aí.
Por outro lado, talvez já tendo identificado este problema, correm rumores de que o Twitter está considerando vender espaço nos Trend Topics, a preço de ouro, claro. Ou seja, institucionalizar e rentabilizar o spam.
Esta prática remete às origens do marketing de busca, quando era possível pagar para estar bem posicinado na página de resultados de busca. Rapidamente, porém, ficou claro que a prática privilegiava grandes anunciantes, que tinham dinheiro para garantir esta posição.
Ao popularizar o modelo de leilão – criado por Bill Gross, no GoTo.com e posteriormente renomeado Overture – e incluir uma caixa-preta chamada Quality Score para tirar o foco do “quem-tem-mais-dinheiro-fica-em-primeiro”, o Google criou o negócio mais rentável da última década e revolucionou a publicidade mundial com seus links patrocinados.
Mas voltando aos dois exemplos: em 1938 o acesso a informação era obviamente mais limitado e confirmar a veracidade de um acontecimento era bem complicado. Mas hoje, a globalização nos faz pensar que todos tem o mesmo nível de conhecimento e acesso a informação muito rapidamente, o que tornaria impossível uma pegadinha como essa.
Ledo engano. Justamente por se espalhar como um vírus, o contágio é muito mais rápido, o que acaba por dificultar a confirmação do fato como sendo verídico.
Pense nisso e veja como se encaixa na estratégia de marketing e comunicação da sua empresa. Há uma necessidade premente de uma política de monitoramento das redes sociais e relações públicas muito clara e proativa. Somente assim você vai estar preparado para as pegadinhas envolvendo seu produto ou serviço. Por Marcelo Sant'Lago 

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Alerta: só três em cada dez empresas estão prontas para as redes sociais

Pesquisa do Yankee Group revela que consumidor quer interagir com as empresas via mídia social; aversão pode colocar negócio em risco.

 
A maioria dos consumidores quer interagir com as empresas por meio de redes sociais como Facebook e  Twitter, mas apenas 30% das companhias estão preparadas, de acordo com uma pesquisa.
Cerca de 70% dos consumidores buscam informação e comunicação por redes sociais, mas as empresas falham em suas tentativas de ingressar nessas redes e colocam a si mesmas em risco, alerta o Yankee Group, uma empresa de análises de mercado que produziu uma pesquisa para a Siemens Enterprise Communications, uma empresa de software corporativo.
O relatório, feito com base em entrevistas realizadas com 750 americanos entre março e abril de 2010, também revelou que a satisfação dos consumidores com suas interações comerciais em redes sociais ficou em 65%.
"As mídias sociais estão mudando o modo como negócios, clientes e empregados interagem, e isso cria oportunidades significativas para que contact centers e empresas aumentem a integração dessas ferramentas em seus processos de negócio", afirmou Zeus Kerravala, vice-presidente sênior do Yankee Group, em comunicado.
"À medida que a integração da mídia social evolui dentro do contact center e nos sistemas de colaboração e comunicações unificadas, as empresas podem melhorar sua interação com os consumidores e causar um impacto positivo na produtividade e no envolvimento dos empregados", disse Kerravala.
(Sharon Gaudin)

25 dicas para se dar bem na carreira

Quem pensa que contatar pessoas somente em redes sociais ou distribuir cartões corporativos são garantias para um bom networking, está enganado! Veja dicas para um networking de qualidade 
Você sabia que 70% das contratações são resultados de um bom networking? Foi exatamente o que apontou o estudo feito pela Right Management, consultoria organizacional especializada em gestão de talentos e carreira. O estudo revelou que manter uma rede de relacionamento pode fazer a diferença no momento de realizar novos negócios e, principalmente, procurar um emprego.

A justificativa para isso se deve a confiança que uma indicação proporciona para alguma determinada oportunidade. A crescente necessidade das empresas em acertar na escolha dos profissionais que vão integrar suas equipes facilita as indicações, pois, quando um profissional vem indicado, ganha, de certa forma, a "chancela" de outro profissional sobre sua capacidade.

Mas, embora muito se fale sobre networking é comum encontrar pessoas que não sabem exatamente como por em prática o seu, ou como exatamente funciona isso.

Segundo Carmem Velloso, consultora de gestão de carreiras da Right Management, "o networking se traduz na troca de informações que podem acontecer em qualquer ambiente, seja no trabalho, no curso de idiomas ou em uma roda de amigos".

Para a jornalista e especialista em marketing Clarice Pereira, da LINK Portal da Comunicação é importante que essa troca de informações aconteça de maneira informal e a pessoa esteja disposta tanto a "doar" quanto a "receber". "Converse, troque ideias, se apresente, explique os seus objetivos e tenha certeza que a pessoa que está recebendo as informações compreendeu seus objetivos e a sua atuação profissional" explica Clarisse.

Cultivar o Networking

Uma dica apontada pela consultora da Right, Carmem Velloso, é dar continuidade ao relacionamento após a troca de informações. Cultivar o networking, ainda que o profissional esteja empregado, é uma alternativa para estar bem informado, além de transmitir suas reais habilidades para outras pessoas, assim como seus interesses.

Mesmo com a correria do dia a dia e o acumulo de tarefas, os profissionais acabaram criando novos hábitos para a troca de informações. A internet pode ser um meio de contato com novas pessoas, as redes sociais provam isso. Porém, se achar que adicionar simplesmente contatos sem nenhum critério aumenta seu poder de relacionar-se no mundo analógico, você pode sofrer alguma decepção.

Por isso, é importante que o profissional não negligencie os encontros pessoais. "Usar a tecnologia e a disseminação das redes sociais é importante sem dúvida, mas o contato presencial continua sendo a melhor maneira de aplicar o networking. Reserve um horário para rever àquela pessoa que não encontra há algum tempo" aconselha Carmem Velloso.

A especialista Clarisse Pereira revela também que não é de bom grado procurar as pessoas apenas quando precisa de um favor. "Ao invés de passar uma imagem positiva, a atitude pode causar uma impressão contrária", avalia. "Ganhar a confiança do outro leva tempo e investimento pessoal", acredita. Por isso fica difícil cultivar um relacionamento verdadeiro com centenas e milhares de pessoas simultaneamente. Nesses casos, as relações serão superficiais e no momento necessário, esses contatos não se motivarão por sua causa.

Quantidade não é qualidade

Vale lembrar que quantidade não é sinônimo de qualidade e este conceito pode ser aplicado aos sites de relacionamento. Segundo Carmem Velloso, na lista de contatos deve constar pessoas com as quais exista uma relação de troca de informação. "Construa boas histórias com as pessoas, essa é a melhor receita para gerar boas memórias sobre você.", afirma à executiva.

Reuniões, palestras, cursos, eventos, conferências, atividades de lazer, entre outras formas de aproximação, são algumas formas para se construir relacionamentos duradouros.

Vejam dicas das duas consultoras para construir um networking adequado e se dar bem na carreira:

1) Estabeleça um link de relacionamento (um assunto em comum) com o outro contato;
2) Cuide para ser uma pessoa interessante. Isso inclui ler, ir ao teatro, cinema, estar bem-informada, etc.
3) Tenha em mente quais são as suas habilidades e competências;
4) Planeje antes de fazer o contato e o faça de maneira personalizada;
5) Conduza a conversa;
6) Saiba se expressar e seja claro para garantir que a pessoa esteja recebendo a informação corretamente.
7) Certifique-se de que a pessoa entendeu as suas intenções;
8) Seja você mesmo;
9) Partilhe idéias e convide o interlocutor para opinar sobre elas;
10) No primeiro contato por telefone, pergunte da disponibilidade do ouvinte em falar com você naquele momento. Caso a pessoa esteja ocupada, ligue novamente. Há pessoas que esquecem de retornar a ligação;
11) Mantenha o canal aberto para novos contatos;
12) No caso da busca por uma oportunidade de trabalho, tenha controle das pessoas com quem conversou; quando e o que foi dito;
13) Cuide da história que você está construindo;
14) Mantenha atualizada sua rede de contatos;
15) Planejar é fundamental;
16) Saiba quais os eventos que acontecem sobre o tema, e se possível, esteja presente;
17) Estude o assunto para não cometer gafes;
18) Não fale mal dos outros;
19) Quando abordar uma determinado assunto, seja claro e natural;
20) No caso de precisar de um favor, perceba se a pessoa entendeu suas intenções;
21) Marque presença junto à sua rede de relacionamentos;
22) Avalie se o novo contato vai lhe acrescentar algo, lembre-se que a relação é de troca;
23) Tenha à mão seus cartões pessoais;
24) Entenda um pouco de tudo e não se restrinja apenas à sua área profissional;
25) A sua dica!

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Reputação em tempos de redes sociais

Empresária fala como a forma de trabalho começou a mudar na mesma proporção que os riscos de imagem e de reputação começaram a aumentar

A era “Jack Welch” e a ideia de lucro a qualquer custo, que dominaram o mercado nos últimos 25 anos, podem estar chegando ao fim. A crise econômica reviveu o velho debate sobre se as empresas deveriam se concentrar mais em seus acionistas, seus clientes ou seus funcionários. Com isso, a forma de trabalho começou a mudar na mesma proporção que os riscos de imagem e de reputação começaram a aumentar. Agora, com as redes sociais e com as comunidades na Internet, todos os públicos que se relacionam com as empresas passaram a ter uma voz ainda mais ativa, a opinar, criticar, dizer o que realmente pensam e a influenciar outras pessoas com sua visão.
O conceito de reputação é maior do que todo o relacionamento com o mercado. Transcende as áreas de marketing e de relacionamento com investidores. Mesmo sendo um tema volátil, tem poder para impactar e definir o futuro das companhias. Muitas vezes de forma dolorosa, descobre-se que não existe nada mais difícil de construir, nem mais fácil de destruir do que a reputação corporativa. Um deslize, apenas, é o suficiente para um confronto com a opinião pública, para perda de credibilidade ou até mesmo para uma desvalorização financeira sem precedentes.
Com milhões de seguidores e uma capacidade de mobilização sem precedentes, as redes sociais estão criando uma revolução e uma nova relação entre cliente/opinião pública/empresas. Mesmo não querendo, o mercado corporativo vai ser obrigado a pensar, planejar e aprender a trabalhar diferente. Muitos ainda fecham seus olhos para a questão, argumentando que o movimento é restrito aos Estados Unidos e que o brasileiro não tem computador e nem perfil para isso. Ledo engano. Apesar de seu povo adorar o contato pessoal, o Brasil aderiu rapidamente às redes sociais e é um dos países que mais as utiliza: são 4h27min por dia nas redes. Além disso, temos por aqui 50,6% dos usuários de Orkut do mundo e mais de 4 milhões de brasileiros no Facebook.
Se antes os desafios como globalização, competitividade acirrada e busca incessante por lucro pareciam enormes, hoje não são os únicos motivos de preocupação. A falta de controle da reputação corporativa é o tema do momento. A preocupação não é mais apenas centrada em acionistas e investidores, pois qualquer pessoa, mesmo não sendo um cliente, pode fazer um julgamento de juízo de uma empresa, criar movimentos desfavoráveis a um determinado produto ou simplesmente criticar de forma maldosa.
Parece fácil criar boa imagem e reputação diferenciada. Num primeiro momento pode surgir a percepção de que basta ter uma boa verba de marketing. Mas esse processo nunca foi fácil e está cada vez mais difícil. Por isso, temas importantes como comunicação, transparência, ética, confiança, honestidade, preocupação social e ambiental começaram a fazer parte da agenda executiva e tornou-se motivo de destaque - e, por que não, de sucesso - dos principais CEOs do mundo.
Os líderes diferenciados da atualidade já descobriram que lucro faz parte dos itens básicos de ‘obrigação’, mas os demais temas são resultado de um trabalho contínuo. Quanto mais bem preparados eles forem para gerenciar o intangível, mais destaque terão em suas áreas e com a sociedade como um todo. Descobriram também que o que torna suas empresas únicas é a oferta de produtos e serviços inéditos, únicos e com alto valor agregado. De novo, com algo intangível, que torne a experiência de seus clientes única.
Steve Jobs que o diga. Brilhante, sempre teve ideias inovadoras e desenvolveu produtos diferenciados. Mas seu destaque mundial, sem precedentes na indústria, deve-se à combinação desses fatores a uma habilidade única de mobilizar outras pessoas para temas de seu interesse. Foi assim na época da faculdade, quando não podia mais frequentar o campus, mas continuava indo às aulas que o interessavam graças ao apoio de diversos amigos que infringiam as leis do local para hospedá-lo em seus quartos, com um colchonete debaixo do braço. E continua sendo assim em todos os últimos lançamentos da Apple. Mesmo tímido, criou uma fórmula para lançar seus novos ‘gadgets’ e repete há anos sempre o mesmo formato em todos os eventos. Os invejosos vão além, comentando que a receita prevê, inclusive, o uso da mesma roupa.
Maldades à parte, o fato é que os avanços do mercado só acontecem quando as empresas se sentem ameaçadas. Por medo de multa, atendem aos clientes rapidamente em seus call centers, não divulgam projeções ou números antes de seus balanços públicos para não prejudicar o valor de suas empresas na bolsa. Por medo da crise, repensam seus gastos. Por medo do governo, não destroem mais áreas verdes. E assim vai.
Pós-crise, as companhias estão redescobrindo que o preço da ação em um determinado dia é uma diretriz imprecisa para o valor em longo prazo para o acionista. A obsessão pelos acionistas mudou. Ela começou em 1976 quando os economistas Michael Jensen e William Meckling publicaram o artigo “Teoria da Empresa, Comportamento Gerencial, Custos do Agente e Estrutura da Propriedade”, questionando proprietários de empresas e inspirando um movimento, aparentemente irresistível, para que os profissionais se concentrassem apenas no valor dos acionistas.
Isso mudou. Economistas e sociólogos estão comprovando a força de fatores externos e o poder de opinião e de mobilização de clientes, funcionários, fornecedores, credores, comunidades, ambientalistas, representantes do governo, enfim, da sociedade como um todo. Líderes mundiais, como Pail Polman, que no ano passado se tornou o cabeça da Unilever, fazem coro: “Não trabalho para o acionista. Para ser honesto, trabalho para o consumidor, para o cliente”.
Mas quantos conseguem? Poucos. A razão é simples. Reputação é algo intangível e apenas um pequeno grupo de líderes empresariais consegue dedicar atenção especial a isso. Talvez porque foram instruídos durante toda a carreira a só pensar em números. Talvez porque estão mal assessorados. 
Como já dizia Adam Smith, pai do liberalismo econômico, “a ética deve vir antes da riqueza”. Demoramos mais de 200 anos para ver o mercado atento a este pensamento, mas com as redes sociais apenas um minuto será o suficiente para mudar a trajetória de nossas empresas para sempre.
Angélica Consiglio (Sócia-diretora da Planin, empresa de comunicação empresarial e membro do board mundial do Worldcom Public Relations Group, a maior rede independente de empresas de comunicação e relações públicas do mundo - angelica@planin.com)
Fonte: HSM Global

quarta-feira, 14 de julho de 2010

O bom e velho blog ainda tem espaço na era do Twitter e das redes sociais?

Com a evolução da própria internet e da sua forma de uso, surgiram novos recursos mais interativos, como as mídias e redes sociais, culminando no Twitter 

Os blogs surgiram há alguns anos como uma forma revolucionária de interagir na internet. Em vez de sites complexos e complicados, cheios de recursos visuais e que exigiam diversos técnicos para o seu desenvolvimento e atualização, você mesmo podia criar um blog na hora, de graça, e falar de suas preferências, opiniões e pontos de vista a qualquer momento. De certa forma, os blogs deram início à verdadeira democratização da web, no sentido de permitir que qualquer pessoa com acesso à rede pudesse se expressar publicamente com liberdade. 
Com a evolução da própria internet e da sua forma de uso, surgiram novos recursos mais interativos, como as mídias e redes sociais, culminando no Twitter. A ascensão destas novas formas interativas reduziu a notoriedade dos blogs, mas não a sua importância, principalmente para as empresas.

O papel de gerar burburinho (buzz) e espalhar rapidamente uma idéia, slogan ou conceito (viral) foram assumidos por sites como Twitter, Facebook e Orkut, mais ágeis e dinâmicos (como ficou comprovado no impressionante fenômeno recente do "Cala a boca Galvão"), assim como novas redes sociais que surgem a cada dia, como o FormSpring. Porém os blogs continuam sendo imbatíveis em três aspectos:

· Canal de informação: dizer aos clientes o que você está fazendo e descobrir o que eles estão pensando.
· Canal de relacionamentos: construir uma base sólida de experiências positivas com seus clientes, que os converta de meros consumidores de antes em fãs da sua empresa e de seus produtos.
· Gestão do conhecimento: disponibilizar o conhecimento de sua empresa para as pessoas.

Mas é preciso ter consciência de que o blog é apenas um meio. Assim como o Twitter, não vai gerar resultados sendo usado apenas como mais um canal de propaganda da empresa.

A força do blog está na interação com os clientes e na possibilidade da empresa transmitir seus valores prioridades. O retorno direto não é medido em vendas, mas no grau de relacionamento que a empresa consegue estabelecer com seus clientes. Quanto mais forte esse relacionamento, maior a fidelidade aos seus produtos e serviços e, aí sim, maiores as possibilidades de venda. Algumas formas de exercitar este diálogo são:

· Fortalecer o relacionamento – O blog é um excelente canal para ouvir o que consumidores e clientes têm a dizer sobre os seus produtos e serviços, como fazem uso deles e quais as sugestões para melhorá-los.
· Reagir a eventos negativos à empresa – Blogs funcionam como um serviço de atendimento ao cliente, respondendo rapidamente às dúvidas e reclamações. Servem também como uma forma de monitorar o que falam da sua empresa e da sua marca na internet, fornecendo feedback sobre suas ações de comunicação e marketing.
· Influenciar os formadores de opinião – Um blog pode ser a melhor forma para chamar a atenção e influenciar os chamados "formadores de opinião" (especialistas, jornalistas, artistas, etc.) cujas preferências e escolhas influenciam diversas outras.

Na prática, tomemos como exemplo um hotel. Ele pode usar o seu blog para ouvir as sugestões dos clientes em relação ao atendimento ou serviço de quarto, mostrar as melhorias que está fazendo e avisar os clientes sobre novos pacotes e promoções. Ao mesmo tempo, atender as queixas e eventuais reclamações e mostrar as medidas que está tomando para resolvê-las.

Para atrair os formadores de opinião, no caso publicações especializadas em turismo, divulgar depoimentos de clientes satisfeitos ou das atrações diferenciadas da sua cidade ou região.

Cabe destacar também que o uso dos blogs não exclui a atuação nas redes e mídias sociais. Enquanto o Twitter é imediato e focado em ações rápidas, o blog é ágil e mantém o relacionamento aberto. Atuando juntas, se complementam e criam sinergia capaz de aumentar o raio de ação das suas ações de marketing digital. 
Fonte: Portal Adminstradores
Silvio Tanabe é consultor de marketing digital da Magoweb 

Dicas Para o Fracasso em Mídias Sociais

Dicas para evitar o fracasso em redes 
sociaisParece incrível, mas muita gente, apesar dos vários artigos orientando sobre uma boa estratégia de atuação em mídias sociais, ainda comete erros primários. Por isso, já que ao que parece existem mais masoquistas do que imaginávamos, resolvemos publicar essa cartilha para o mais completo e retumbante Fracasso em Redes Sociais. Garantimos que o resultado é garantido.


Não se preocupe com o conteúdo  – Coloque qualquer coisa no ar. É de graça e portanto a questão da qualidade do conteúdo não é tão importante assim. Se der para encher lingüiça melhor ainda, o pessoal vai achar que deu muito trabalho e vai valorizar. Forma? Que diabos é isso!!!

Atualize quando puder  – Essa coisa de ficar atualizando perfil e comentários não é tão importante assim. Afinal de contas quem quiser saber mesmo alguma coisa vais ter que ficar acessando todo dia e quando você decidir colocar alguma coisa nova todo mundo vai saber. Sem stress com isso.

Não se preocupe com detalhes  – Se não deu para criar um avatar ou customizar as cores do seu perfil ou página pessoal em uma determinada rede, não se preocupe. Você é super querido(a) e conhecido(a) e essa coisa de associar identidade visual é besteira do pessoal de marketing. Pensando bem, o passarinho do Twitter tem tudo a ver com a sua empresa não acha?

Não se preocupe em inovar - Em time que está ganhando não se mexe já dizia o seu avô. Se está indo bem, pra que ficar melhor? Não fique inventando coisa para não correr o risco de errar. Tá funcionando assim não tá. Arrumar idéia pra que? Faça tudo como todo mundo faz, não se arrisque com novas idéias.

Não leve desaforo para casa – Se reclamarem de algum produto ou serviço da sua empresa, não deixe barato, quebre o barraco com o chato. Se for no Twitter melhor ainda, todo mundo vai poder ver que você tem razão em tempo real. Seus seguidores vai adorar o barraco.

Como gerar negócios pelas redes sociais

Como ganhar dinheiro com as 
redes sociaisNas redes sociais, cada clique é importante porque os acessos valem dinheiro e dinheiro é oportunidade – para você, para o seu público e para o anunciante. Não participe de todas as redes, tenha foco e monte uma estratégia. Os canais de interatividade abriram portas para negócios em todos os segmentos de mercado. Ganhar dinheiro através das redes de relacionamento  é mais uma das oportunidades nas práticas digitais.
Um ambiente que leva metade do nosso desprendimento de tempo ou, às vezes, todo nosso tempo de trabalho, já envolve lucro  e consolidação para empresas e investidores. São oportunidades variadas e que podem contribuir para crescimento financeiro  e até mesmo se apresentar como único meio de renda para muitos. No entanto, não é tão fácil como parece. Muitas pessoas não enxergam as oportunidades e outras até enxergam, mas não sabem como mantê-las. É preciso dedicação e estudo na hora de investir no negócio.Participar de todas as redes sociais é um grande erro. Você precisa ter foco.
Quando nos apresentamos em uma rede de relacionamento, devemos estar preparados para atender nosso público alvo. É preciso olhar para onde estão nossos clientes e saber em quais redes sociais nossas estratégias serão mais bem adequadas e compreendidas. A busca neste negócio é por cliques. Devemos ser clicados para sermos vistos, para vendermos e sermos lembrados. Para construir um negócio sólido, aproveitando as oportunidades criadas, temos que trabalhar de forma consistente visando solucionar as necessidades de quem está nos buscando.
Blogs e Blogueiros
Quem trabalha com blogs, por exemplo, ou gostaria de criar um e a partir disso ganhar dinheiro através anúncios, deve primeiramente ter o desejo natural de levar informação. Ou seja, apresentar conteúdo relevante tanto para o anunciante quanto para o consumidor, pois com o tempo conquistará popularidade e credibilidade junto ao público pretendido. Cliques no blog equivalem a dinheiro para os blogueiros. Ao mesmo tempo, vale dinheiro e exposição da marca para os anunciantes. Cada vez mais empresas apostam nesse tipo de campanha de marketing digital para firmar presença na lembrança de seus públicos. Já existem ótimos cursos sobre criação de blogs que você pode fazer para participar deste segmento.
A aproximação das empresas com as idéias, interesses e desejos dos consumidores, torna a ligação de cada cliente com a marca ou o produto mais forte. Se posicionar estrategicamente também é um passo muito importante nesse investimento. Estar no lugar certo, na hora certa e sermos vistos pelas pessoas certas. Não vale oferecer pão para padeiro e nem creme de pentear para carecas. Então nada melhor que um bom planejamento estratégico para obter sucesso no investimento e manter a concorrência.
Para quem deseja ser reconhecido nacionalmente, uma das alternativas é recorrer a grandes verbas e investimentos altos em mídia e canais  tradicionais. Ou então optar por blogs e veículos alternativos que aumentam o alcance da campanha,  potencializando verbas, exposição e atingindo visibilidade por segmentação.
Em outras palavras, investir especificamente nos seus alvos através de diversos canais em âmbito nacional com menor concorrência e maior tempo de exposição. São campanhas segmentadas com foco no público específico.