Integração entre empresas e ICTs nos EUA aponta novos caminhos para o desenvolvimento científico
Empreender significa, segundo o Houaiss, “decidir realizar uma tarefa difícil e trabalhosa, pôr em execução”. Em visita ao SkySong, centro de inovação vinculado à Universidade Estadual do Arizona, e ao Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), os ganhadores do Programa Mineiro de Empreendedorismo na Pós-graduação vivenciaram a transformação desse conceito em prática.
Autores do projeto “Nanotecnologia magnética aplicada à indústria de combustíveis”, os estudantes da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Aluir Dias Purceno, Juliana Lott Carvalho e Felipe Tadeu Fiorini Gomide, acompanhados pelo orientador, o professor do Departamento de Química Rochel Montenegro Lago, conheceram as instituições norte-americanas no início de fevereiro. O grupo de visitantes incluía, ainda, o presidente e sócio-fundador do Grupo Instituto Inovação, Paulo Renato Macedo Cabral, e a gerente de projetos de Cultura Organizacional e Educação para Inovação da Inventta, Renata Guimarães Horta.
Autores do projeto “Nanotecnologia magnética aplicada à indústria de combustíveis”, os estudantes da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Aluir Dias Purceno, Juliana Lott Carvalho e Felipe Tadeu Fiorini Gomide, acompanhados pelo orientador, o professor do Departamento de Química Rochel Montenegro Lago, conheceram as instituições norte-americanas no início de fevereiro. O grupo de visitantes incluía, ainda, o presidente e sócio-fundador do Grupo Instituto Inovação, Paulo Renato Macedo Cabral, e a gerente de projetos de Cultura Organizacional e Educação para Inovação da Inventta, Renata Guimarães Horta.
Centro de Tecnologia SkySong, da Universidade Estadual do Arizona
“Para os integrantes do SkySong, assim como para os profissionais do MIT, inovação é uma questão multidisciplinar, desenvolvida em uma comunidade. Suas iniciativas de P&D são fundamentadas em temas de pesquisa, que reúnem sob um mesmo objeto de estudo pesquisadores de diferentes áreas do conhecimento”, explica Paulo Renato. É o que o grupo pôde observar no Media Lab, laboratório do MIT onde designers, artistas, engenheiros e cientistas trabalham conjuntamente em projetos que abrangem desde a neuroengenharia até carros futuristas, passando pela forma como as crianças aprendem.
“Para os integrantes do SkySong, assim como para os profissionais do MIT, inovação é uma questão multidisciplinar, desenvolvida em uma comunidade. Suas iniciativas de P&D são fundamentadas em temas de pesquisa, que reúnem sob um mesmo objeto de estudo pesquisadores de diferentes áreas do conhecimento”, explica Paulo Renato. É o que o grupo pôde observar no Media Lab, laboratório do MIT onde designers, artistas, engenheiros e cientistas trabalham conjuntamente em projetos que abrangem desde a neuroengenharia até carros futuristas, passando pela forma como as crianças aprendem.
Ganhadores do Programa Mineiro de Empreendedorismo na
Pós-graduação visitaram ICTs nos EUA
Segundo ele, trata-se de um modelo de trabalho completamente diferente do brasileiro, que adota uma perspectiva departamental. Ou seja, cujos projetos são elaborados com foco restrito a um único campo, separando, por exemplo, a física da bioquímica, da medicina etc.
Nesse sentido, o presidente do Grupo Instituto Inovação acredita que a experiência proporcionada pelo Programa Mineiro pode ajudar a promover uma mudança cultural. “Conhecer essa outra realidade permite aos participantes lançar novos olhares para as iniciativas inovadoras e empreendedoras, bem como multiplicar essa transformação no país”, avalia.
Segundo ele, trata-se de um modelo de trabalho completamente diferente do brasileiro, que adota uma perspectiva departamental. Ou seja, cujos projetos são elaborados com foco restrito a um único campo, separando, por exemplo, a física da bioquímica, da medicina etc.
Nesse sentido, o presidente do Grupo Instituto Inovação acredita que a experiência proporcionada pelo Programa Mineiro pode ajudar a promover uma mudança cultural. “Conhecer essa outra realidade permite aos participantes lançar novos olhares para as iniciativas inovadoras e empreendedoras, bem como multiplicar essa transformação no país”, avalia.
Renata Horta durante visita ao MIT
Renata Horta chama atenção para outra peculiaridade das instituições norte-americanas: a forte integração entre empresas, centros de inovação e universidades. “Esses espaços fomentam a consolidação de redes globais, que ampliam o potencial de criação de novas ideias. É preciso que as organizações brasileiras também estejam abertas para associações dessa natureza e trabalhem com uma visão de longo prazo, sem exigir exclusivamente resultados imediatos.”
Obstáculos ao empreendedorismo
Entre os principais desafios para as empresas que desejam empreender em território nacional estão a dificuldade de registrar patentes e a complexidade das regras de certificação de determinados produtos, como soluções em biotecnologia. Outro fator determinante é a rigidez do marco regulatório da inovação.
Paulo Renato Cabral indica diferenças entre os modelos
brasileiro e norte-americano
Contudo, Paulo Renato acredita que o principal entrave é a cultura organizacional. “Frequentemente, os gestores não estão dispostos a correr os riscos e a realizar os investimentos inerentes à inovação, preferindo seguir a lógica da melhoria contínua. Para muitos, a solução poderia surgir de parcerias com universidades, reduzindo, por exemplo, os custos para implantação de uma estrutura de pesquisa.”
De acordo com Renata Horta é exatamente nesse ponto que o papel do empreendedor é diferencial. “É ele quem lidera a quebra de paradigmas e a implantação de novas ideias, somando sua visão de oportunidade e identificando potenciais de mercado de um produto inovador”, destaca.
Opine sobre a realidade brasileira
Contudo, Paulo Renato acredita que o principal entrave é a cultura organizacional. “Frequentemente, os gestores não estão dispostos a correr os riscos e a realizar os investimentos inerentes à inovação, preferindo seguir a lógica da melhoria contínua. Para muitos, a solução poderia surgir de parcerias com universidades, reduzindo, por exemplo, os custos para implantação de uma estrutura de pesquisa.”
De acordo com Renata Horta é exatamente nesse ponto que o papel do empreendedor é diferencial. “É ele quem lidera a quebra de paradigmas e a implantação de novas ideias, somando sua visão de oportunidade e identificando potenciais de mercado de um produto inovador”, destaca.
Opine sobre a realidade brasileira
Diante de uma realidade em que inovação se traduz em competitividade, as empresas brasileiras têm se mostrado aptas a empreender? Elas reconhecem o potencial das parcerias com instituições de pesquisa e universidades para promover a inovação?
Mais informações acesse: Radar Inovação
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