terça-feira, 6 de setembro de 2011

Empresas criam suas próprias redes sociais

Por muito tempo as empresas entendiam que “comunicação interna” ou “comunicação corporativa” era um memorando, um fax, uma página no mural ou um e-mail enviado pelo presidente da empresa para todo o corpo de empregado, sem direito a réplica. 
 
 
Mas as redes sociais mudaram radicalmente essa visão de mundo e agora algumas empresas já começam a perceber que a comunicação interna envolve ao menos dois interlocutores: a empresa e os empregados.

“Infelizmente, muitas empresas ainda enxergam as redes sociais como uma ameaça à produtividade, pois ao acessar Youtube e Facebook o empregado, na visão de muitos gestores de pessoas, estaria 'perdendo tempo', 'deixando de trabalhar' ou simplesmente 'vagabundando'. Mas a comunicação colaborativa que as redes proporcionam tem ajudado muitas empresas a encontrar clientes, soluções para problemas e talentos e muitas empresas já descobriram que podem fazer tudo melhor por meio das redes sociais”, explica Delano Lins, Country Manager da Saba no Brasil, empresa que desenvolveu uma plataforma de gestão de pessoas que integra redes sociais internas, externas e até processos de aprendizagem e formação de pessoas.

De acordo com Lins, é cada vez maior o número de empresas que aposta na criação de redes sociais internas, integradas às redes sociais externas, o que permite o uso dessas ferramentas de comunicação de modo mais focado:
“No entanto, criar uma rede social restrita a uma empresa, ainda que ela seja grande, não é muito entusiasmante, uma vez que as pessoas vão se sentir limitadas ao mesmo universo onde atuam todos os dias. Esse tem sido um erro comum”, alerta Lins.

A solução para esse problema tem sido dada por plataformas de sistemas de gestão que integram várias empresas em uma mesma rede de relacionamento, colaboração e negócios. Um exemplo é a Saba Social Learning, uma plataforma de aprendizagem colaborativa à distância, que já reúne mais de 2.000 empresas em todo o mundo, inclusive no Brasil:

“A Saba Social Learning foi criada a partir da premissa de que boa parte do conhecimento que adquirimos na vida não vem dos processos formais, como a escola, por exemplo, mas informais, como aprendizado 'on the job', ou seja, quando um colega nos ensina o que devemos fazer. A criação de redes sociais que reúnem diversas empresas permite que essa ferramenta seja mais focada nos negócios”, assinala o Presidente da SABA, que no Brasil tem clientes como Petrobras, Embratel, Banco Itaú, Governo do Estado de Minas Gerais, entre outros.


A Saba Social Learning, a critério de cada empresa usuária, pode fazer conexões com as redes sociais que todos conhecem e usam como Facebook, Youtube e Twitter, permitindo que as empresas usem conhecimentos postados nessas redes para suas atividades diárias de educação, formação e qualificação:

“O que as empresas precisam compreender é que há na Internet um vasto conhecimento já produzido, pronto, que pode ser rapidamente usado em processos de aprendizado interno, a custo zero. Além disso, quando integramos 2.000 empresas ou mais em uma mesma rede, surgem oportunidades de todo o tipo como negócios colaborativos, compartilhamento de fornecedores, redução de custos em compras e uma infinidade de outras oportunidades que vão se apresentando apenas em função dos relacionamentos que as pessoas vão construindo”, explica Lins.

Outro exemplo importante da eficácia dessas redes sociais internas-externas é que elas ajudam as empresas a encontrar talentos, um problema cada vez mais dramático para muitas empresas brasileiras, especialmente em segmentos como os de tecnologia da informação:

“Contatos levam a contatos que levam a contatos. É possível oferecer vagas a um custo muito baixo nessas redes, contando com a boa vontade da rede para a sua divulgação. Todo mundo quer ajudar alguém e as redes sociais têm essa premissa essencial, ou seja, foram construída para ajudar as pessoas a alcançarem seus objetivos com mais facilidade”, explica Lins.

Leia mais sobre comunicação colaborativa e redes sociais internas na:

1º Conferência Internacional de Crowdsourcing no Brasil.

Fonte: www.b2bmagazine.com.br