terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Marcas falando sozinhas nas redes sociais

Muitas empresas montam perfis em redes sociais mas não conseguem produzir conteúdo atraente e nem engajamento.




Uma das palavras da moda é engajamento. Este é o primeiro desafio para qualquer marca depois que ela entra na web, principalmente nas redes sociais.

Criar perfis institucionais e ficar atualizando com notícias ou dando “bom dia” é fácil; o difícil é fazer com que as pessoas comecem a te seguir e respondam ou “curtam” o que você está falando.

Se você prestar atenção, a maioria das marcas tem perfis atualizados com posts constantes, mas várias estão falando sozinhas. Às vezes aparece alguém para dar um curtir em um post, mas na maioria dos exemplos isto é muito raro.

Faça o teste: tire um tempo e analise as timelines de alguns perfis institucionais no Facebook.

Tirando alguns poucos exemplos, como marcas reconhecidas nacionalmente ou os cases de social media, a maioria dos perfis apresentará um monte de posts com poucos likes/respostas. E se você observar ainda quem interagiu nestes conteúdos, geralmente é a mesma pessoa (que é da agência ou do marketing da empresa).

O mesmo também acontece no Twitter – são vários os exemplos de promoções de RT com ótimos prêmios que não passaram dos seus 30/40 participantes (sendo uns 10 ou 20 participantes da agência, do marketing da empresa ou amigos).

Isto é comum no mercado – várias empresas entraram nas redes, mas poucas estão conseguindo se relacionar de verdade com seus clientes.

O remédio para esta situação não é simples, pois a cada dia o mercado digital fica mais complexo. Diversas variáveis afetam o sucesso de uma presença digital, mas a falta de entretenimento e aquela “chatura” na geração dos posts é uma constante naquelas presenças de pouco resultado.

Ninguém se relaciona com nada chato e para falar a verdade, se você observar, as últimas peças de comunicação com as quais você mais se relacionou foram coisas divertidas ligadas a entretenimento.

As pessoas se engajam mais fácil com filmes, músicas ou games do que com informações e conteúdos institucionais, por isto as empresas devem ser mais divertidas se querem parar de falar sozinhas nas redes.

Exemplos para isto não faltam; há perfis de empresas que parecem ser gerenciados por verdadeiros comediantes, mas mesmo assim apresentam bons resultados de engajamento, conseguindo aliar a diversão com suas ofertas e divulgação de produtos.

No próximo texto vamos falar um pouco sobre a aplicação de entretenimento para engajamento, com alguns exemplos.