SÃO PAULO – Analistas da consultoria ABI Research disseram o que fariam em 2010 no papel de CEOs de empresas de tecnologia.
Se estivesse na liderança da Nokia, o diretor de Telemática e Navegação da ABI Research Dominique Bonte, ofereceria navegação por GPS gratuita em todos meus celulares. “Isso traria um salto na venda de smartphones e reforçando sua liderança de mercado, além de aumentar o uso da plataforma Ovi”, comenta.
O vice-presidente da consultoria, Stuart Carlaw, tomaria decisões diferentes se estivesse à frente da Nokia. Investiria em design e desistiria da meta de chegar a 300 milhões de usuários da plataforma Ovi em 2012. “É preciso ver esse número no contexto: o Facebook tem 140 milhões de usuários. Eu economizaria esse dinheiro gasto na Ovi e investiria em pesquisa e desenvolvimento”, diz.
Na liderança da Cisco, o diretor da área de máquina-a-máquina da consultoria, Sam Lucero, aceleraria a entrada da empresa no setor de automação doméstica e gerenciamento de energia doméstica. Na opinião dele, é uma área que deve crescer muito nos próximos anos.
A HP deveria adquirir a empresa pouco conhecida Brightcom, na visão do diretor da área de Saúde, Stan Schatt, para superar a ressacada causada pela aquisição da Tandberg pela Cisco. Isso deixaria a HP à frente da Cisco em integração de voz, vídeo e dados em telepresença e videoconferência.
A Apple deveria em 2010 resolver o problema da bateria do iPhone, insuficiente para efetuar tarefas de baixar aplicações e usar o 3G e Wi-Fi, observa Jake Saunders, vice-presidente de previsões da ABI Research. Na pele do CEO da RIM, Saunders melhoraria o porfolio de aplicativos da App World.
Philip Solis, diretor de conectividade sem fio da ABI Research, não deixaria de investir em WiMAX se fosse CEO da Huawei, Motorola, Samsung e ZTE. “No curto prazo, haverá oportunidades para o WiMax, o LTE é um investimento de longo prazo.”
